AO DOMINGO TAMBÈM HÁ POLITICA #2 BITORINO

Day 2,672, 04:03 Published in Portugal Portugal by Daniel Joaquim
O meu convidado Desta semana e o Bitorino Presidente do renovado Partido Social.

Como descobriste o eRepublik?
Se bem me recordo, descobri através de um banner publicitário noutro jogo ou num site qualquer a divulgar o eRepublik. Pareceu-me interessante e acabei por ficar.

O que te incentivou para ti para ficares no eRepublik?
Durante cerca de dois meses pouco ligava a isto. Entre num partido (o MLD do Helder Medeiros) e numa MU (as FARP do Medeiros) e fui ficando por lá. Na altura o jogo era bem diferente de agora e uma conta nova, como a minha, tinha de lutar de "igual" para igual com as contas mais velhas, não havia ainda divisões. Por isso, quando me lembrava de vir ao jogo, era basicamente para treinar, cumprir a Daily Order e votar onde me mandavam. Pouco interagia com a comunidade e só percebi que algo não batia certo quando o Helder me pediu para mudar do MLD para o PRD, porque ele tinha ganho as eleições lá e toda a gente da MU tinha de mudar para lá.
Aí comecei a questionar e a questionar-me e comecei a interagir mais com o pessoal, a ir ao irc, a conhecer melhor o jogo. Consequência: comecei a questionar demais e fui expulso das FARP, ingressando nos Pinguin Flu, graças ao Malagueta. Foi o que verdadeiramente me agarrou ao jogo. Ali havia espírito de camaradagem, explicavam-se as coisas, davam-se conselhos. Ensinaram-me algo básico: o mais rapidamente possível deveria investir o meu ouro para ter os 4 campos de treino e treinar na máxima força todos os dias (isto numa altura em que os campos só tinham um nível de evolução).
Ai comecei a viciar, a conhecer melhor o jogo, a comunidade, os trolls.

Esperas ficar ativo no eRepublik por quanto tempo?
Ui, não faço a mínima ideia. Ando cá há três anos e meio já... No último ano passei por uma fase muito complicada na minha RL da qual só agora me comecei a levantar. Eu que já andava pouco entusiasmado com o jogo, perdi ainda mais a vontade de cá vir diariamente. Pela primeira vez em dois anos e tal falhei treinos diários, deixei de completar a Daily Order... Só agora comecei a integrar-me novamente, a tomar o pulso às imensas alterações que houve ao jogo. Fiz uma reaproximação ao mundo da política, mas percebi que fui com demasiada sede ao pote e era ainda demasiado cedo para tanta "exigência" pessoal. Provavelmente vou continuar por cá mais tempo, numa posição mais discreta, mas não sei quanto tempo ao certo.

O que gostas mais de Fazer no eRepublik?
Gosto do modo político. Ou melhor, gostava da forma como há uns dois anos se fazia política. As coisas debatiam-se, havia artigos de descasca pessegueiro nos jornais, sobre o governo, os partidos, o congresso. Sobre tudo. Mas eram artigos que, na sua maioria, por mais "ódio" que mostrassem contribuíam para melhorar as coisas.
Agora houve um grupo que conseguiu moldar a mentalidade de muitos dos novatos e fazê-los acreditar que há um grupo, meio obscuro que ninguém sabe quem é, que quer controlar tudo e todos. Congresso, Governo, fóruns, partidos, MU's... Entrou-se num jogo de baixo nível político onde só o insulto e a mentira interessa (muito provavelmente vais perceber isso no seu esplendor nos comentários a este artigo).

Quais são os teus objectivos para o futuro aqui no eRepublik?
Sinceramente acho que já atingi quase tudo o que pretendia atingir no eRepublik. Fiz parte de governos, liderei partidos, liderei uma MU, fui congressista montes de vezes, fiz quase tudo. Fui até CP a tempo inteiro sem nunca ter ido a eleições.
Falta-me apenas uma medalha na colecção e é, de resto, a minha única ambição ao nível de medalhas neste jogo. A medalha de Top Fighter. Ainda me faltam 13 dias no Top 100 mundial, mas com calma hei-de lá chegar.

O que te incentivou a queres fazer parte da política de ePortugal?
Quase toda a minha eVida está ligada à política. Desde que o Rui M.Pimentel fundou o Partido Portugal, em Outubro de 2011, que estou visceralmente ligado à política. Na altura ele viu algo em mim que achou que podia ser uma mais valia para o projecto político que ele tinha. Gosto de acreditar que correspondi.
Tal como gosto de acreditar que posso fazer algo para melhorar a comunidade, contribuir com ideias, planos para melhorar o País. Agora não com a mesma paciência que há três anos, mas ainda acredito nisso. Estive ligado à criação de alguns dos planos que ainda hoje existem. Ajudei na criação do FADM, a partir de uma ideia do Lauss. Participei na criação do eRepublik para Noobs, uma ideia fabulosa da Marta Li que, infelizmente, nos eDeixou.
Agora não tenho a mesma disponibilidade de tempo e, sobretudo, paciência para as idiotices de alguns "senadores" portugueses que continuam a acreditar que o dinheiro que injectam no jogo os torna donos do mesmo. E isso reflecte-se no tempo que dedico ao módulo político, ao jogo em si.

Quais são os teus objectivos para o resto do teu mandato a frente do Partido?
Como disse atrás, o meu regresso à política foi prematuro. Em termos pessoais ainda não tenho aquela paixão e tempo que antes tinha. Por isso e porque de alguma forma alguns ficaram à espera que eu fizesse tudo, o projecto ficou um pouco adormecido. Vamos ver como será no próximo mês. Para este mês não há mais objectivos a cumprir.

Porque é para que que decidiste renascer este Partido, que eu saiba só tinha um membro?
Eu não decidi renascer o partido. O Partido Social não existia. Eu entrei no Partido Nacional Conservador, do qual chegaste a fazer parte, e que efectivamente só tinha um militante, e concorri à liderança. O elemento que cá estava era tão activo, tão activo que concorri sozinho e um voto bastou para ganhar. Nessa altura fundei o Partido Social.
E entrei num partido com um único elemento por uma razão simples: se fosse muito ambicioso, se estivesse na política só pelo poder, tinha entrado num partido do Top5 e concorria à liderança ou ficava como militante mais activo e podia ser congressista e assim.
Tinha outra alternativa que era criar um partido novo. Só que eu acho que já existiam partidos em excesso e, por isso, socorri-me da terceira hipótese: concorri a um partido pequeno já existente. Assim não criava mais partidos e até consegui que um outro desaparecesse ao convidar o seu único elemento para integrar o Partido Social. Neste momento tempos 16 partidos e, mesmo assim, são excessivos.