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As eleições presidenciais realizadas ontem em ePortugal ditaram a vitória do candidato Alvaro Cunhal, apoiado pelo Partido Renovador Democrático.

A candidatura do novo CP esteve envolta em grande discussão. De um lado quem defende, como Alvaro Cunhal, a saída da LETO e da Venezuela. Do outro os que são pela manutenção da aliança e pela continuidade de ocupação dos territórios conquistados na Venezuela.

Numas eleições em que os três candidatos mais votados tiveram percentagens de votos tão próximas, exige-se ao candidato eleito prudência e sentido de estado. Optar por uma via de "ganhei, eu mando", pode levar à divisão do país e consequente colapso.

Em democracia, o congresso é, a meu ver, o local de maior representatividade da população. Assim sendo parece lógico que decisões tão importantes como sair de uma aliança ou abandonar territórios conquistados, passem pela "casa da democracia". Outra via seria a realização de um referendo, onde o povo daria voz à sua decisão.

Alvaro Cunhal está de parabéns pela sua vitória (e o parabenizamos), mas não se pode esquecer que venceu umas eleições, mas tem de continuar a viver numa democracia.

O congressita,
Herni6

Subscreve o A Magnis Maxima e fica a par das últimas da política nacional e internacional e da opinião do congressista ePortuguês Herni6