[PCTP] - Dia 1 - Ideologia

Day 1,838, 14:45 Published in Portugal Nigeria by Juve Leo



O maoísmo ou maoismo, também chamado de Pensamento de Mao Tse Tung (em chinês: 毛澤東思想, pinyin: Máo Zédōng Sīxiǎng) e de marxismo-leninismo-maoísmo (MLM), é uma corrente do comunismo baseada nos ensinamentos de Mao Tse Tung (1893-1976). Na República Popular da China, o Pensamento de Mao Tse Tung é a doutrina oficial do Partido Comunista da China.

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DO SOCIALISMO UTÓPICO AO SOCIALISMO CIENTÍFICO

CAPÍTULO I
O SOCIALISMO UTÓPICO

O socialismo moderno é, em primeiro lugar, pelo seu conteúdo, o produto da
tomada de consciência, por de um lado, dos antagonismos de classe que
imperam na sociedade moderna entre possuidores e não possuidores,
capitalistas e operários assalariados, e, por outro lado, da anarquia que
reina na produção.

Pela sua forma teórica, porém, o socialismo começa por se apresentar
inicialmente como uma continuação, mais desenvolvida e mais
consequente, dos princípios proclamados pelos grandes pensadores
franceses do século XVIII.

Como toda a nova teoria, o socialismo, embora tenha a sua raiz nos factos
materiais económicos, teve de ligar-se, ao nascer, às ideias básicas
preexistentes.

Os grandes homens que em França iluminaram os cérebros para a
Revolução que se havia de desencadear, adoptaram uma atitude
resolutamente revolucionária.
Não reconheciam autoridade exterior de nenhuma espécie.
A religião, a concepção da natureza, a sociedade, a organização do Estado,
tudo eles submeteram à crítica mais impiedosa; tudo quanto existia devia
justificar a sua existência ante o foro da razão, ou renunciar a existir.

A tudo se aplicava como única medida a razão pensante.
Era a época em que, segundo Hegel, "o mundo girava sobre a cabeça",
primeiro no sentido em que o cérebro humano e os princípios estabelecidos
pelo seu pensamento pretendiam servir de base a toda a acção e
associação humanas e mais tarde, em sentido mais lato, que a realidade em
contradição com esses princípios fosse de facto invertida de alto a baixo.

Todas as formas anteriores de sociedade e de Estado, todas as velhas
ideias tradicionais foram atiradas ao lixo como irracionais; até então o
mundo deixara-se governar por preconceitos; todo o passado não merecia
senão comiseração e desprezo.

Só agora despontava a aurora, o reino da razão; daqui por diante a
superstição, a injustiça, o privilégio e a opressão seriam substituídos pela
verdade eterna, pela eterna justiça, pela igualdade baseada na natureza e
nos direitos inalienáveis do homem.

Sabemos hoje que esse império da razão não era mais que o império
idealizado pela burguesia; que a justiça eterna tomou corpo na justiça
burguesa; que a igualdade se reduziu à igualdade burguesa em face da lei;
que se proclamou como um dos direitos mais fundamentais do homem... a
propriedade burguesa; e que o Estado da razão, o "Contrato Social" de
Rousseau, veio ao mundo, e somente podia vir, sob a forma da República
democrática burguesa.

Os grandes pensadores do século XVIII, como todos os seus
predecessores, não podiam romper as fronteiras que a sua própria época
lhes impunha.

Porém, ao lado do antagonismo entre a nobreza feudal e a burguesia que se
erigia em representante de todo o resto da sociedade, mantinha-se de pé o
antagonismo universal entre exploradores e explorados, entre ricos ociosos
e pobres que trabalhavam.

E foi exactamente esse facto que permitiu aos representantes da burguesia
arvorarem-se em representantes, não de uma classe determinada, mas de
toda a humanidade sofredora.

Mais ainda: desde o momento em que nasceu, a burguesia trazia nas suas
entranhas a sua própria antítese, pois os capitalistas não podem existir sem
os operários assalariados, e na mesma medida em que os mestres de
ofícios das corporações medievais se convertiam em burgueses modernos,
os oficiais e os jornaleiros não agremiados transformavam-se em proletários.

E se, em termos gerais, a burguesia podia arrogar-se o direito de
representar, em suas lutas com a nobreza, além dos seus interesses, os das
diferentes classes trabalhadoras da época, ao lado de todo o movimento
burguês eclodiam movimentos independentes daquela classe que era a
precursora mais ou menos desenvolvida do proletariado moderno.
Tal foi, na época da Reforma e das guerras camponesas na Alemanha, a
tendência dos anabaptistas e de Thomas Münzer; na grande Revolução
Inglesa, a dos "levellers", e na Revolução Francesa, a de Babeuf.
Estas sublevações revolucionárias de uma classe ainda incipiente são
acompanhadas, por sua vez, pelas correspondentes manifestações teóricas:
nos séculos XVI e XVII aparecem as descrições utópicas de uma
sociedade ideal; no século XVIII, teorias já abertamente comunistas, como
as de Morelly e Mabley.

A reivindicação da igualdade não se limitava já aos direitos políticos, mas
tornava-se extensiva às condições sociais de vida de cada indivíduo; já não
se pretendia abolir os privilégios de classe, mas destruir as próprias
diferenças de classe.

Um comunismo ascético, ao modo espartano, que renunciava a todos os
gozos da vida: tal foi a primeira forma de manifestação da nova teoria.

Mais tarde vieram os três grandes socialistas utópicos: Saint-Simon, em que
a tendência burguesa continua ainda a afirmar-se, até certo ponto, ao lado
da orientação proletária; Fourier e Owen, este último, num país onde a
produção capitalista estava mais desenvolvida e sob a influência das
contradições geradas por ela, expondo de forma sistemática uma série de
medidas, em relação directa com o materialismo francês, orientadas no
sentido de abolir as diferenças de classe.

Traço comum aos três é o facto de não se considerarem como
representantes dos interesses do proletariado, que entretanto surgira como
um produto histórico.

ler artigo completo em DO SOCIALISMO UTÓPICO AO SOCIALISMO CIENTÍFICO








Com os melhores cumprimentos,

Helder Medeiros

vMOD do Governo Alvaro Cunhal de 16/Nov/2012 a 5/Dez/2012
CP de Portugal de 28/Jan/2012 a 5/Fev/2012