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Olá, Sou Ricardo Matheus.

Esta é a minha apresentação para angariar votos a minha re-entrada ao módulo político. Ultimamente tinha ido para o módulo militar e econômico para ampliar minha rodagem no jogo, contudo, volto ao político depois de ver novamente a nossa liberdade, independência e autonomia estatal ameaçada por uma série de eventos.

Sobre os eventos, fossem eles eventos dolosos ou culposos, não cabe a mim ficar julgando neste momento. É o momento de apresentar propostas.

Identifiquei que este evento aconteceu por diversos motivos aos quais não conseguimos prever ou antecipar, chamado por autores neo-intitucionalistas de risco moral e de seleção adversa.
Exemplos destes eventos? Risco moral é quando a índole da pessoa não se alinha ao projeto econômico. O melhor exemplo é de quando você se associa a um plano médico e após a carência você começa a utilizar o plano sem o menor pudor e sem nenhuma necessidade. Ou, enquanto período de estiagem, em detrimento de toda a população você começa a utilizar indiscriminadamente a escassa água. Frase predileta destes tipos de indivíduos: "Tô pagaaaaando!"
Para a seleção adversa, já é um pouco mais complicado. O exemplo mais bacana é o da maçã. Como saber se a maçã que você comprou não está bichada por dentro? Apenas abrindo. E por isso nós temos seguros sociais, como é o caso do Código de Defesa do Consumidor. Se estiver bichada, o comerciante tem de devolver o dinheiro ou dar outro produto em troca. Vale o mesmo para um motor de um carro na garantia, por exemplo. Exemplo prático disso na política são os congressistas e o Poder Executivo (nós que nos candidatamos!). Como saber se tudo que prometemos será cumprido? Não dá para entrar dentro de nossa cabeça e saber exatamente o que acontece.

Para resolver estes dois problemas, uma solução foi criada: TRANSPARÊNCIA.
Mas oxalá, transparência é o quê?
Meu conceito de transparência vai ao encontro de outro teoria neo-institucionalista: Assimetria de Informação.

A assimetria de informação é a única variável neo-institucionalista que conseguimos dominar tecnicamente. AS outras duas (risco moral e seleção adversa) não conseguimos pois temos de entrar dentro de algo que é impossível ou intangível - cabeça de um político por exemplo.

Desta forma, quero atacar a assimetria de informação. Ela nos dá a chance de criar oportunidades de accountability (ou responsabilização no bom português) dos atos. Através da publicidades dos atos, em formato que muitos conhecem como "transparência".
Pois bem, após este discurso teórico, na prática, o que isso seria?

Para reduzir a assimetria de informação, pretendo criar uma planilha simples e aberta no Google Drive (Publicidade e transparência) para que todos vejam os meus potenciais acertos e também aquilo que eu preciso melhorar (isso é com vocês, accountability e controle social dos meus atos).

Não vou afirmar que sou perfeito. Mas juntos podemos tomar decisões melhores que individualmente (isso é uma evolução da publicidade e accountability, chama-se OPPENESS, ou seja, abertura do governo a ouvir população sobre "como fazer melhor algo", também conhecida como teoria de Sabedoria das multidões "The wisdom of the crowds").

Esta planilha teria 4 colunas (e derivado do oppeness estou aberto a melhorá-la):
1- Votação Referente (explicando o que é minimamente)
2- Objetivo da Votação (Qual o Efeito direto disso na prática?)
3- Meu voto (publicidade da minha ação)
4- Justificativa do Voto (publicidade da minha ação baseada no accountability que recebi durante certo período e do oppeness de vossas participações)

Com estas informações acredito que podemos abrir um canal de representação onde podemos fazer críticas e sugestões.
A cada 15 dias crio um artigo de Jornal onde poderemos debater publicamente, além de estar aberto a sugestões via um Google Form derivado desta tabela.

Gostaria de saber o que vocês acham da minha filosofia de trabalho, da iniciativa de transparência e do modelo de avaliação da representação.

Antecipadamente agradeço a todos!

Atenciosamente,
Ricardo Matheus