Série Investimentos (parte final): "É a tributação na cadeia, maluco!"

Day 3,011, 06:11 Published in Brazil Brazil by Jyuzo Okita


“Meu nome é Jyuzo Okita. E minha filosofia é o Kai-Zen”


Caros leitores da GMeBR, hoje nossa leitura trará mais algumas dicas financeiras. Mas não deixaremos de fazer as cotações e analisar os índices que indicam a saúde financeira do país. Para melhor análise, faremos também uma comparação da nossa capacidade econômica com uma nação que é nossa parceira das boas e más horas e hojé é uma superpotência no eMundo por natureza e boa gestão: a eArgentina. Coletamos dados do Centro Comercial para cotar armas, food e casas, assim como pegamos dados da Página Oficial do eBrasil e quanto às populações, acessamos o site egov4you.info por observar que os resultados de população são mais coerentes, mesmo com os bugs que ocasionalmente acontecem. Esperamos que apreciem a leitura deste periódico e assinem para receber mais e melhores informações. Agradecemos também a todos que ainda assinam este jornal e podem acompanhar nossas informações. Pedimos as mais humildes desculpas por esse hiato tão grande desde a última edição, mas garantimos que os dados não deixaram de ser coletados nesse meio tempo.




A frase da highlight é adaptada da atribuída a James Carville, então estrategista eleitoral de Bill Clinton na campanha à presidência em 1992, onde os problemas que os EUA enfrentavam eram provocados principalmente pelas dificuldades econômicas em reerguer uma nação recém-saída da Guerra do Golfo e com as contas pendentes até onde não podia mais. Para tanto, ele cunhou a frase “É a economia, estúpido!”.

Mas e o que raios isso tem a ver com o eRepublik? Tem muita coisa a ver, como podem estar percebendo, mas temos que rever esta frase para nosso atual contexto. Mas vamos traçando uns poucos pontos que ainda precisam ser tratados nesta edição.



Estamos enfrentando hoje um novo ciclo de aumento dos preços das matérias-primas que pode levar a um novo processo inflacionário, provocado pelo aumento pesado da cotação do gold, que desde o fim de janeiro, teve um aumento considerável em sua cotação, saindo da faixa dos 350 para o atual valor de 414 CC/gold, um aumento médio de 18% em menos de 20 dias. Mas prometemos calcular o valor líquido obtido com a venda dos produtos manufaturados na ÚLTIMA EDIÇÃO REGULAR



O que pode ser observado é uma mudança mais radical da economia quando falamos em precificação das coisas, onde quem produz vende seu produto a um preço que o mercado consumidor possa absorver, mas que também lhe propicie lucros de acordo com tempo de retorno do investimento feito. Vamos observar dois exemplos de empresas que retornam o investimento, independente de nível e mesmo que você produza como gerente: manufaturados (também chamados de FOOD, ARMAS e CASAS).

Produtos manufaturados pagam além do WT (Imposto sobre Trabalho), pagam o VAT (Imposto sobre Valor Agregado), onde produtos que foram obtidos da transformação da matéria-prima (raw), o que eleva os custos de produção do mesmo. Hoje, as taxas no eBrasil são de 4% para WT e 5% para VAT, o que geraria um total de 9% sobre o produto. Mas a conta não é bem essa, como se imagina. E temos que entender duas coisas:

1 - O WT é cobrado na hora da produção, ou seja, você paga no processo.
2 - O VAT é cobrado na hora em que o produto é vendido, ou seja, quem vende paga a taxa quando outra pessoa compra.

Agora vamos ao entendimento do custo total ATÉ O DIA DE ONTEM, onde na edição 29 vimos que uma empresa de manufaturados não possui somente o custo de produção, mas também o custo na hora de vender. Vamos lá para a última imagem:



Hoje, se atualizarmos essa conta, nós teremos a seguinte composição de custos observados: MATÉRIA-PRIMA, TAXA DE TRABALHO, TAXA DO VAT e ficaria da seguinte forma, conforme tabela abaixo para empresas de comida e armas respectivamente.





É perceptível que em todos os produtos existe um custo de produção inerente que deve ser pago em um determinado prazo para que os retornos sejam feitos e novos investimentos possam ser aplicados, porém o setor mais complicado para lidar e ter de trabalhar par obter retorno é o de armas, uma vez que o custo de produção para os valores praticados no mercado provê apenas retorno do investimento as empresas Q6 e Q7, enquanto nas empresas de food, todas os tipos garantem retorno do investimento feito em seu distinto tempo. Quanto ao tempo de investimento, irá depender unicamente de quem produz e vende no mercado, pois este pode querer buscar lucrar o máximo e não ter consumidor ou colocar uma margem pequena demais e ver seu dinheiro investido retornar apenas a um longuíssimo prazo (acima de 1 ano RL).

Todo investimento em empresas demanda cuidados básicos para que os prejuízos não ocorram, seja pelos preços irrisórios que somente drenam recursos da empresa e leva o player a sempre andar na pindaíba, seja pelos preços exorbitantes que ninguém está disposto a pagar e encalham os estoques no comércio, seja pelo mau uso do recurso e não haver condições de progredir industrialmente para sustentar e evoluir seu personagem de forma que os resultados apareçam no prazo aceitável de 7 meses.

Finalmente finalizamos nossa pequena série sobre investimentos em empresas no eBrasil Agora, acompanhem rapidamente nossas coletas de dados no período que compreende entre 09 e 23 de Dezembro de 2015 e a análise será em cima dos acontecimentos da época. As próximas 3 edições serão mais secas para podermos atualizar e acompanhar o momento financeiro do nosso país com maior celeridade.





O índice CDU está cotado a 0,3863 (+9,96😵, indicando uma continuidade no ciclo de aumentos devido ao ciclo inflacionário no setor de raw, que não é encontrada por menos de 0,07 CC. Armas Q7 chegaram a uma média de 17,2507 BRL, alta de 5,65% e de 7,59% nesta edição (abertura de 16,47 e fechamento de 17,72. Pico de 17,8😎. No entanto, o destaque vai para a oscilação de preços das armas Q3 a Q6, que chegaram a aumentar em 8% (armas Q3) durante a primeira quinzena da gestão Marighella Vive (Dez/2015) e fecharam a cotação de 0,33 CC com abertura de 0,30 CC. Armas Q6 aumentaram em 17,25% no período, com abertura de 5,97 e fechamento de 7,00 BRL.

As armas Q5 tiveram pico de 2,00 BRL no início da cotação, mas arrefeceu o preço e fechou a 1,80 BRL. Armas Q4 também entraram em fase de queda, com cotação inicial de 0,52 e fechamento a 0,38. Grande destaque vai para as armas Q2, onde o aumento foi desproporcional ao padrão, do qual saltou de 0,14 na abertura para 0,40 no fechamento da cotação, um aumento de 185,7% no período.





O índice CEU está cotado a 0,0612 (+16,79😵, mostrando que o mercado está continuando um ciclo de ajustes nos preços, indicando que a inflação está agindo com maior veemência sobre os resultados de precificação dos produtos manufaturados, no qual o preço da matéria-prima oscilou entre 0,05 e 0,06 CC, erguendo o preço de produtos mais básicos. No entanto, os demais produtos (Q2 a Q6) tiveram pequenas oscilações, mas sem alterações significativas de preço durante o período analisado.

Os alimentos Q7 tiveram o maior reajuste de preços observado para o setor, do qual a abertura em 1,21 sofreu um disparo nos últimos dias de cotação e chegou a um pico de 2,48 e fechando a 2,00 BRL, um aumento sensível de próximo a 66% no período.





O índice CHU(g) está cotado a 17,819 (-1,52😵, reflexo do ajuste de preços realizado pelo mercado de casas como reflexo de um possível posicionamento dos preços de casas ao longo do período e estabilização de preços observados pelos importadores, já que a indústria imobiliária é incipente no país. Mesmo com o processo inflacionário, devido à incapacidade de produção satisfatória de imóveis, praticamente este comércio é praticado por importação e venda no país com ágio, o que lhe desgarrou do processo inflacionário vivido no país por hora.

Casas Q1 estão com CHU a 8,820 (+2,69😵, reflexo do ajuste provocado pelo provável crescimento na busca deste tipo de imóvel para se realizar horas extras e aumentar os rendimentos de quem trabalha na industria. Destaque para as casas Q2 a Q4, que tiveram seus respectivos índices com queda suave e assim anulou as altas observadas nas casas Q1 e Q5.

Casas Q1 podem ser compradas se o seu salário extra ao dia for superior a 65,62 BRL e casas Q2 podem ser compradas se o seu salário extra ao dia for superior a 134,02 BRL (-1,25😵.





A arrecadação feita pelo governo eBrasileiro no período analisado foi de 460.953,68 BRL, queda bruta de 6.581,19 BRL (-1,41😵 em relação à última edição, gerando uma arrecadação diária média de 30.730,25 BRL no período observado e uma população residente média de 693 contas. A arrecadação per capita diária foi de 44,344 BRL, alta de 16,80%.

Motivos incluem o aumento gradual do salário médio diário, o que leva a um aumento na arrecadação quando de produção por gerentes, assim como o reajuste dos preços das matérias-primas, o que inflacionou os preços no mercado e elevaram os níveis de arrecadação do governo através do VAT, onde o NAP assinado com a Venezuela tenha salvaguardado recursos importantes, porém o custo que antes era pago por particulares, havia se tornado uma despesa pública, o que mostra tendência de promover uma capacitação das forças venezuelanas em combate direto com outras nações de porte mais próximo.



O salário médio diário está a 43,751 BRL, alta de 0,387 BRL (+0,89😵 em comparação à última edição. Esta alta mais tênue e constante implica em um redução da marcha do crescimento salarial em função da inflação como sendo o elemento-chave, pois os salários durante o período observado, tiveram um aumento de 2,16% (abertura de 43,53 e fechamento de 44,47 BRL), um ajuste construído ao longo deste ano, apresentando estabilidade no crescimento do poder aquisitivo, o que leva a demandar do mercado que o incentivo salarial já aponta como um possível meio para os resultados serem obtidos com maior rapidez e os recursos possam circular com maior eficiência. No entanto, a consolidação do crescimento ainda demanda políticas tributárias melhor definidas e otimizadas dentro do processo produtivo que o jogo pode ser explorado, como uma reforma da caduca lei de tributação nacional.

A eArgentina mantém um salário diário médio de 39,804 ARG, o que lhes garantiram uma arrecadação no período de 871.887,30 ARG a uma população média de 1970 residentes. Estaremos a analisar a Argentina com mais afinco para determinar não somente o porque dos resultados superiores, mas também para identificarmos pontos positivos que podem ser aproveitados para a comunidade eBrasileira.



Agradecemos a fidelidade e a paciência de quem esperou por esta edição, que na cronologia de produção regular, é a 30ª análise da Nova Gazeta Mercantil eBrasil. Muito obrigado a quem nos acompanhou até agora e desejamos que continuem nos acompanhando e emitindo suas opiniões sobre nossas produções técnicas e o que podemos fazer para melhorar a qualidade de nossas informações.

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