Série Investimentos (Parte 2): "É o custo, estúpido!"

Day 2,963, 06:33 Published in Brazil Brazil by Jyuzo Okita


“Meu nome é Jyuzo Okita. E eu compactuo com o Paranauê”


Caros leitores da GMeBR, hoje nossa leitura trará mais algumas dicas financeiras. Mas não deixaremos de fazer as cotações e analisar os índices que indicam a saúde financeira do país. Para melhor análise, faremos também uma comparação da nossa capacidade econômica com uma nação que já foi parceira da ASTERIA, mas ainda assim é uma superpotência no eMundo por natureza e boa gestão: a eHungria. Coletamos dados do Centro Comercial para cotar armas, food e casas, assim como pegamos dados da Página Oficial do eBrasil e quanto às populações, acessamos o site egov4you.info por observar que os resultados de população são mais coerentes, mesmo com os bugs que ocasionalmente acontecem. Esperamos que apreciem a leitura deste periódico e assinem para receber mais e melhores informações.




A frase da highlight é adaptada da atribuída a James Carville, então estrategista eleitoral de Bill Clinton na campanha à presidência em 1992, onde os problemas que os EUA enfrentavam eram provocados principalmente pelas dificuldades econômicas em reerguer uma nação recém-saída da Guerra do Golfo e com as contas pendentes até onde não podia mais. Para tanto, ele cunhou a frase “É a economia, estúpido!”.

Mas e o que raios isso tem a ver com o eRepublik? Tem muita coisa a ver, como podem estar percebendo, mas temos que rever esta frase para nosso atual contexto (que será da próxima edição). Mas vamos traçando uns poucos pontos que ainda podem ser tratados nesta edição.



O que pode ser observado é uma mudança mais radical da economia quando falamos em precificação das coisas, onde quem produz vende seu produto a um preço que o mercado consumidor possa absorver, mas que também lhe propicie lucros de acordo com tempo de retorno do investimento feito. Vamos observar dois exemplos de empresas que retornam o investimento, independente de nível e mesmo que você produza como gerente: manufaturados (também chamados de FOOD, ARMAS e CASAS).

Produtos manufaturados pagam além do WT (Imposto sobre Trabalho), pagam o VAT (Imposto sobre Valor Agregado), onde produtos que foram obtidos da transformação da matéria-prima (raw), o que eleva os custos de produção do mesmo. Hoje, as taxas no eBrasil são de 4% para WT e 5% para VAT, o que geraria um total de 9% sobre o produto. Mas a conta não é bem essa, como se imagina. E temos que entender duas coisas:

1 - O WT é cobrado na hora da produção, ou seja, você paga no processo.
2 - O VAT é cobrado na hora em que o produto é vendido, ou seja, quem vende paga a taxa quando outra pessoa compra.

Agora vamos ao entendimento do custo total ATÉ A SEMANA PASSADA.



No caso de uma empresa, conforme observado acima, uma empresa de armas demanda 10 vezes mais matéria-prima do que a fábrica de alimentos, o que encarece seu processo fortemente e torna um desafio a mais adentrar nesse meio. Mas vamos pegar o exemplo da fábrica de alimentos, que fica mais fácil de entender. Mas tem uma informação útil para nós: os bônus de produção vale para os manufaturados também. Isso significa que se temos bônus de 100% em armas, vamos produzir 100% a mais de armas em nossas fábricas. Se temos bônus de 80% em food, vamos produzir 80% a mais de alimentos em nossas fábricas. Então se ligue na conta aqui em seguida.



Como cada FRM (raw de comida) custa no mercado 0,06 CC e suponhamos ter uma fábrica de alimentos Q1, então o custo mínimo de produzir uma food Q1 é de 0,06 CC. Como temos um bônus de 80%, então fica 0,06x180 = 10,80 CC. Mas agora temos que calcular o WT de gerente, que é em cima do salário médio diário. Supondo que o salário médio no dia que produzir seja de 45,00 BRL, então vamos ter 45x0,04 = 1,80 CC. Até aí, temos um custo observável de 10,80+1,80 = 12,60 CC por fábrica. Dividindo esse valor pela produção de food Q1 que obtivemos, teremos um custo unitário de 0,07 BRL por pão. Então a ideia seria vender o pão por um preço acima de 0,07 CC. No entanto, vem o VAT e pah! Te obriga a recalcular o valor de venda de seu pão. Mas vamos lá que temos uma possível resposta.

Toda venda de food e armas hoje sofrem um desconto real de 4,76% na venda. O porquê é complicado de se explicar, mas é essa base mesmo HOJE. Considerando que você queira vender o pão Q1 a 0,08 CC. Com esse desconto no produto, sua receita será de 0,076 CC. Menos os 0,07 CC que gastou para fazer 1 pão Q1, você irá lucrar 0,006 CC. Multiplicando por 180 pães, você terá o incrível marvellouso sublime ridículo lucro de 1,12 CC POR DIA. Exatamente: vender barato não significa retorno garantido. Pode estar trocando lebre por gato.

Então, neste ponto, você deve procurar vender seu produto por um valor que seja justo, tatno para você quanto para quem consome. Mas o que eu posso considerar como justo? Valor justo é um preço no qual tanto você está disposto a vender para recuperar seu investimento em um prazo aceitável quanto o consumidor está disposto a pagar para consumir seu produto. Como calcular, ficará para a próxima edição.

Por hora, vai ser só isso, porque se não perdemos o rumo de analisar as cotações. As cotações apresentadas compreendem o período entre 24 de Novembro e 08 de Dezembro de 2015. Logo, as análises podem estar um tanto fora de pontualidade, mas ajudam a entender o processo que ocorre no mercado com relativa segurança.





O índice CDU está cotado a 0,3513 (+14,58😵, indicando uma continuidade no ciclo de aumentos devido ao ciclo inflacionário no setor de raw, que não é encontrada por menos de 0,07 CC. Armas Q7 tiveram alta média de 20,52% e 16,50% nesta edição (abertura de 14,18 e fechamento de 16,52. Pico de 19,80). No entanto, o destaque vai para a oscilação de preços das armas Q3 a Q6, que chegaram a aumentar em até 66% (armas Q3) durante a segunda quinzena da gestão Sir Greg (Nov/2015) e fecharam a cotação de 0,30 CC com abertura de 0,18 CC.

As armas Q5 tiveram escala crescente e discreta durante o período (abertura de 1,29 e fechamento de 1,70 CC) devido a inflação observada no período. Armas Q1 oscilam fortemente devido a má precificação dos produtos e armas Q2 têm queda de 17,7% no período.





O índice CEU está cotado a 0,0524 (+12,93😵, mostrando que o mercado está continuando um ciclo de ajustes nos preços, indicando que a inflação está agindo com maior veemência sobre os resultados de precificação dos produtos manufaturados, no qual o preço da matéria-prima oscilou entre 0,05 e 0,06 CC, erguendo o preço de produtos mais básicos. No entanto, os demais produtos (Q2 a Q6) tiveram pequenas oscilações, mas sem alterações significativas de preço durante o período analisado.

Os alimentos Q7 se mantiveram a cotação constante de 1,05 até o final do período analisado, quando teve reajuste discreto para 1,21 CC e assim se manteve.





O índice CHU(g) está cotado a 18,094 (estável), reflexo do ajuste de preços realizado pelo mercado de casas como reflexo de um possível posicionamento dos preços de casas ao longo do período e estabilização de preços observados pelos importadores. Mesmo com o processo inflacionário, devido à incapacidade de produção satisfatória de imóveis, praticamente este comércio é praticado por importação e venda no país com ágio, o que lhe desgarrou do processo inflacionário vivido no país por hora.

Casas Q1 estão com CHU a 8,589 (+5,13😵, reflexo do ajuste provocado pelo provável crescimento na busca deste tipo de imóvel para se realizar horas extras e aumentar os rendimentos de quem trabalha na industria. Destaque para as casas Q3 a Q5, que tiveram seus respectivos índices com queda suave e assim equilibrou as altas observadas nas casas Q1 e Q2.

Casas Q1 podem ser compradas se o seu salário extra ao dia for superior a 63,91 BRL e casas Q2 podem ser compradas se o seu salário extra ao dia for superior a 135,72 BRL (-1,57😵.





A arrecadação feita pelo governo eBrasileiro no período analisado foi de 467.534,87 BRL, alta bruta de 46.075,75 BRL (+10,93😵 em relação à última edição, gerando uma arrecadação diária média de 31.168,99 BRL no período observado e uma população residente média de 821 contas. A arrecadação per capita diária foi de 37,965 BRL, alta de 57,03%.

Motivos incluem o aumento gradual do salário médio diário, o que leva a um aumento na arrecadação quando de produção por gerentes, assim como o reajuste dos preços das matérias-primas, o que inflacionou os preços no mercado e elevaram os níveis de arrecadação do governo através do VAT, mesmo que para isso o próprio governo na época não tenha estimulado a atividade produtiva e o NAP assinado com a Venezuela tenha salvaguardado recursos importantes, porém a um custo excessivamente perigoso para o momento presente.



O salário médio diário está a 43,364 BRL, alta de 1,662 BRL (+3,99😵 em comparação à última edição. Esta alta significativa e cosntante implica em consolidação da inflação como sendo o elemento-chave, pois os salários durante o período observado, tiveram um aumento de 1,33% (abertura de 42,98 e fechamento de 43,55 BRL), um ajuste construído ao longo deste ano, apresentando estabilidade no crescimento do poder aquisitivo, o que leva a demandar do mercado que o incentivo salarial já aponta como um possível meio para os resultados serem obtidos com maior rapidez e os recursos possam circular com maior eficiência. No entanto, a consolidação do crescimento ainda demanda políticas tributárias melhor definidas e otimizadas dentro do processo produtivo que o jogo pode ser explorado.

A eHungria mantém um salário diário médio de 63,781 CC (+0,26😵, o que lhes garantiram uma arrecadação no período de 1.644.269,28 HUF (-2,21😵 a uma população média de 2129 residentes. Vale ressaltar que este é o 15º AUMENTO SEGUIDO observado por este editorial na eHungria, mas que parece estar atingindo o limite de sua capacidade econômica salarial, o que leva a ainda querer trabalhar, mas investir se torna uma decisão mais criteriosa. O boom da arrecadação deve-se diretamente ao reajuste da WT de 4 para 5%, o que reforçou significativamente os cofres nacionais daquele país, mas a população ativa do mesmo foi reduzida devido à campanha contra a Grécia e Romênia durante Novembro, assim como negociações que podem levar a mudanças de conjecturas geopolíticas, o que levou à queda de arrecadação.



Hoje está cada vez mais sendo apresentado que o mercado é força motriz que eleva a capacidade não somente financeira, mas bélica de um país, onde a arrecadação de impostos neste período está tomando proporções mais importantes, que em combinação com a inflação das raws, temos um ciclo virtuoso no fortalecimento das reservas nacionais. No entanto, para estimular ainda mais a circulação de recursos no país e consequentemente acelerar a arrecadação de impostos, é preciso que uma reforma, mesmo que pontual, do fisco nacional seja feito, onde a possibilidade de afluir mais farmers oferecendo um diferencial que não seja apenas um bônus full em armas, possa ser aplicado e utilizado neste desenvolvimento.



Na próxima edição, esperamos fechar este pequeno ciclo sobre investimentos propiciado pelo GMeBR. Fiquem atentos às novas edições e o editorial deseja a todos os players, independente de quaisquer motivações que tenham, um Feliz Ano Novo e que 2016 possa ser um ano de novos rumos e expectativas a serem realizadas em prol de toda a comunidade, seja eR, seja RL. A todos, #KAI-ZEN.


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