ESTADO DAS ALIANÇAS
Duque de Saldanha
Será certamente raro ver-se uma situação destas: Sérvia e Croácia a caminho de serem apagadas. Espanha desapareceu do mapa.
Os respectivos aliados mantem-se indiferentes ou impotentes. A Polónia e Estados Unidos nada fazem para ajudar croatas ou espanhóis. Aliados de Sérvia assistem sem poder fazer grande coisa. Dirão alguns: ah, é o factor determinação dos chilenos e argentinos. Ajuda certamente, mas não explica tudo. Ou quase nada.
Um fenómeno curioso que assistimos desde o início da criação e embate entre aquilo que se adivinhava serem os dois grandes blocos político/militares da Sirius e Asteria, é que tais blocos não funcionam.
Se parecia que os países fundadores se tinham aliado por interesse e em alguns casos por amizade, a realidade veio a mostrar que as coisas evoluíram num sentido totalmente diferente. Ou que a base da sua criação nunca existiu.
Momentos houve em que a Sirius atacou forte e feio alguns países da Asteria. Em especial a Eslovénia. Ou que o Reino unido tem sido palco para invasões várias e sucessivas. Também é certo que desde o início a Asteria mostrou não ter capacidade ofensiva. Se conseguia resistir, nunca conseguiu reagir e contra-atacar. Geria e reagia em função do inimigo.
Em certo momento assistiu-se mesmo ao elaborar de uma série de NAP's entre nações que deveriam ser inimigas. Bulgária, Roménia, Servia, Ucrânia. Ou Grécia e Chipre. Ou EUA e China. E outros, que de uma forma ou outra limitavam os «danos» em zonas especificas, concentrando os locais de luta no centro da Europa.
Mas um factor foi essencial para que o cenário actual seja tão diferente e a relação de forças seja tão surpreendente, face ao que era esperado.: o acordo entre argentinos e chilenos para impedir qualquer guerra na América do Sul, levando aquelas duas potências a centrarem os seus esforços na Europa.
Assistimos hoje a uma aliança, a AURORA, que muitos apontavam como «satélite» da Sirius mas a ser na verdade líder a nível de estratégia e poder no mundo. É provavelmente a única aliança que funciona enquanto tal e aquela onde é evidente um sentido não apenas de entreajuda, mas de colaboração e missão. Até países mais pequenos como Paraguai e Irlanda tiveram uma intervenção determinante nas batalhas e ocupação de posições duradouras no centro europeu.
O ataque chileno à capital sérvia, Belgrado, foi jogada brilhante e demonstrativa do poder e resolução de um país que sabe que é ele quem determina agora o jogo. A resposta Argentina, matando a Croácia na Índia, insere-se na partilha de poder entre os dois gigantes sul-americanos.
A LETO não se tem portado mal, mas nenhum dos seus membros tem a dimensão ou força dos principais integrantes da Aurora, não se podendo fazer comparações. No entanto conseguiu alguns feitos, como auxiliar Portugal nas suas guerras face a México/Brasil e Venezuela. Ou na guerra Colombia/México e ainda libertando Israel das mãos cipriotas. À sua medida é bastante positivo.
Mas as grandes alianças, Sirius e Asteria, essas são hoje meras formalidades, ocas e sem qualquer interligação essencial entre os seus membros. Uns procuram a sobrevivência, mas quase todos estão indiferentes. São alianças actualmente irrelevantes e não deverá durar muito até que haja novas recomposições.
Comments
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Concordo com o artigo e com o Pedrito.
Na realidade o pessoal protege os seus interesses e o resto ´é letra.
Concordo. Há semanas que ando supreendido com a apatia da Sérvia. Alguns jogadores Sérvios por vezes metem na feed que "a Sérvia vai voltar em grande" e tal, mas o que é certo, é que até agora, eles perdem a maioria das batalhas. Não sei do que eles estão á esperam? Novas alianças, como dizes.....talvez!
Eu tenho uma teoria, a dinamica da comunidade de um país é mais eficaz quando esta está bem activa e isso notasse depois no dano em batalha. A mim parece-me que a comunidade deles está um pouco em hibernação. Tal como está a acontecer agora à Espanha. São ciclos!
Tal como o ciclo Argentina-Chile um dia irá acabar....
Estão a espera que a determinação chilena acabe...
Isso é mais que obvio dah... lol
Se tiveres atento, a Sérvia está assim há semanas, a determinação do Chile está a 2x durante uma semana. Não é uma coisa de agora.
Nas outras semanas não foi atacada directamente pelo chile! !
Bom artigo.
Concordo que os dois blocos só resultavam se houvesse pequenas guerras, onde os principais paises de cada um dos dois blocso lavassem as mãos e permitissem aos seus jogadores acumular algum dano.
A verdadeé que as alianças satélites são verdadeiros corpos independentes.
Assistiremos à queda de todos os blocos e ao surgimento de outros.
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"Ou na guerra Colombia/Venezuela "
Será Colombia/México, correcto?
certo, corrigido, thanks
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Reina uma desorganização muito elevada na Sirius
Enquanto que a LETO , se tem organizado a um nível muito elevado
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Boa análise
Votado. Interessante.
Votado
Para mim, após terminar a determinação extra do evento, as coisas deverão mudar.
Talvez não muita coisa, mas certamente países como Sérvia, Croácia e até quiça Espanha (este espero que não) se deverão libertar.
Esperar e ver que estratégias por aí virão, na certeza porém que as 2 grandes e principais alianças, mais especialmente a Asteria que é quem mais me interessa, não têm a organização que se esperaria, pois muitas vezes não existe a coordenação desejada, abandonando-se batalhas só porque a 1ª e 2ª ronda correram mal, e tendo outras a darem OverKill, vá-se lá perceber porquê, talvez para a TP, porque não se vê outra explicação.
Gostei de ler
Certamente que ter 2x de Determinação ajuda em toda a equação que tentas extrapolar.
Teres um hit Q7 normal de 100k e passares a ter um hit de 200k sem gastar energia adicional desequilibra de tal forma a balança de dano numa batalha que não podes comparar o antes e depois deste evento.
Analisa as alianças daqui por 10 dias, e veremos se as situações se mantém integralmente como pensas.
V
Mais um bom artigo.
Bom trabalho.
Votado, gostei do q li
Tive "dentro" da Asteria no mês passado e garanto-vos que apesar da boa vontade de alguns jogadores da liderança da aliança aquilo não tem organização nenhuma e não tem estratégia nem liderança.
É quase constrangedor ver países na Asteria como a Grécia onde 2/3 do dano do país é contra a aliança ou países como a Hungria e a Roménia que se detestam e nem MPP têm.
Quando a Asteria tiver resolvido a questão da Hungria/ Roménia e os Gregos decidirem um lado pode ser que ganhe outra força.
Quanto à LETO o maior problema é ter demasiados países e ter governos desses países com pouca actividade.
É difícil ajudar todos, difícil fazer com que todos cumpra as ordens da aliança e difícil fazer com que os cidadãos lutem pela aliança.
Um exemplo simples é que a maior parte dos Portugueses prefere lutar pela Argentina, menos que seja a fazer overkill que por um país qualquer da LETO.
Atenção que acho isto perfeitamente normal e não acho minimamente condenável.
A grande vantagem da LETO no mês passado foi ter posto as ordens sempre nos países da aliança e não ter andado a lutar em batalhas sem sentido da Asteria, batalhas sem objectivos a médio/longo prazo.
Graças a isso tivemos congresso em 9 de 11 países e só não tivemos em todos porque os CPs de 2 países resolveram não seguir as ordens da aliança
Desde inicio que estas alianças estavam condenadas ao fracasso. Portugal deve continuar a fazer o seu trabalho diplomático, para assim construir a sua irmandade com um lote considerável de países.
Para a próxima mexida geopolítica estarei à espera de uma aliança formada por uma irmandade forte e unida, onde Portugal esteja presente. Tenho certeza de que serão também os nossos diplomatas a ajudar nessa esperada aliança.
Votado.
Ninguém ataca a Rússia?? Esses têm a mania no mundo real que ninguém que são os maiores para ninguém se meterem com eles. Aqui no jogo igual. Deve ser motivante ser jogador russo. Nada acontece, nem batalhas nem nada. Gostava de ver vários países a fazerem-lhes um ataque para eles entrarem na onda do jogo.