ESTADO DAS ALIANÇAS

Day 2,361, 08:24 Published in Portugal Portugal by Duque de Saldanha


Será certamente raro ver-se uma situação destas: Sérvia e Croácia a caminho de serem apagadas. Espanha desapareceu do mapa.

Os respectivos aliados mantem-se indiferentes ou impotentes. A Polónia e Estados Unidos nada fazem para ajudar croatas ou espanhóis. Aliados de Sérvia assistem sem poder fazer grande coisa. Dirão alguns: ah, é o factor determinação dos chilenos e argentinos. Ajuda certamente, mas não explica tudo. Ou quase nada.

Um fenómeno curioso que assistimos desde o início da criação e embate entre aquilo que se adivinhava serem os dois grandes blocos político/militares da Sirius e Asteria, é que tais blocos não funcionam.

Se parecia que os países fundadores se tinham aliado por interesse e em alguns casos por amizade, a realidade veio a mostrar que as coisas evoluíram num sentido totalmente diferente. Ou que a base da sua criação nunca existiu.
Momentos houve em que a Sirius atacou forte e feio alguns países da Asteria. Em especial a Eslovénia. Ou que o Reino unido tem sido palco para invasões várias e sucessivas. Também é certo que desde o início a Asteria mostrou não ter capacidade ofensiva. Se conseguia resistir, nunca conseguiu reagir e contra-atacar. Geria e reagia em função do inimigo.

Em certo momento assistiu-se mesmo ao elaborar de uma série de NAP's entre nações que deveriam ser inimigas. Bulgária, Roménia, Servia, Ucrânia. Ou Grécia e Chipre. Ou EUA e China. E outros, que de uma forma ou outra limitavam os «danos» em zonas especificas, concentrando os locais de luta no centro da Europa.

Mas um factor foi essencial para que o cenário actual seja tão diferente e a relação de forças seja tão surpreendente, face ao que era esperado.: o acordo entre argentinos e chilenos para impedir qualquer guerra na América do Sul, levando aquelas duas potências a centrarem os seus esforços na Europa.
Assistimos hoje a uma aliança, a AURORA, que muitos apontavam como «satélite» da Sirius mas a ser na verdade líder a nível de estratégia e poder no mundo. É provavelmente a única aliança que funciona enquanto tal e aquela onde é evidente um sentido não apenas de entreajuda, mas de colaboração e missão. Até países mais pequenos como Paraguai e Irlanda tiveram uma intervenção determinante nas batalhas e ocupação de posições duradouras no centro europeu.

O ataque chileno à capital sérvia, Belgrado, foi jogada brilhante e demonstrativa do poder e resolução de um país que sabe que é ele quem determina agora o jogo. A resposta Argentina, matando a Croácia na Índia, insere-se na partilha de poder entre os dois gigantes sul-americanos.

A LETO não se tem portado mal, mas nenhum dos seus membros tem a dimensão ou força dos principais integrantes da Aurora, não se podendo fazer comparações. No entanto conseguiu alguns feitos, como auxiliar Portugal nas suas guerras face a México/Brasil e Venezuela. Ou na guerra Colombia/México e ainda libertando Israel das mãos cipriotas. À sua medida é bastante positivo.

Mas as grandes alianças, Sirius e Asteria, essas são hoje meras formalidades, ocas e sem qualquer interligação essencial entre os seus membros. Uns procuram a sobrevivência, mas quase todos estão indiferentes. São alianças actualmente irrelevantes e não deverá durar muito até que haja novas recomposições.