Alienação das FAP e criação das HEE

Day 1,957, 13:31 Published in Portugal Portugal by Citizen 99

No governo de Juve Leo (Fevereiro) houve um corte de responsabilidades do governo sobre as FAP através da transferência da gestão das FAP para ‘privados’.[1]

As FAP sempre foram privadas e de gestão privada, ou seja, como está bem explícito em [2], não é possível o Estado controlar empresas ou armazenar inventário. Portanto as organizações militares ou empresas associadas ao Estado são apenas isso, estas são dos cidadãos que as gerem e sempre serão, a menos de um acordo verbal que não tem qualquer garantia para além da palavra dos envolvidos. Não existe propriedade do Estado, apenas moeda ou ouro. Este facto é mascarado por empréstimos e retornos destes feitos de forma regular, que dão a impressão da própria organização militar e empresas serem do Estado, apesar de até a organização ser gerida pelo MoD.

O funcionamento das FAP é contudo definido por sucessivos governos (descrição das suas regras em [3]), e sob esta condição têm sido feitos sucessivos empréstimos de PTE, mas tal como foi delineado em [1] já no governo de Juve Leo se previa a sucessiva independência das FAP através de venda de inventário. De notar que as FAP empregam trabalhadores nas suas empresas a salários abaixo de mercado. [3]
Contudo, hoje em dia Juve Leo crítica o governo de GossypPT, por fazer exactamente o que propôs, vender inventário para equilibrar as contas das FAP.[4]

Mas as críticas às FAP não começaram após o seu mandato, Juve Leo já há muito que apresentava críticas de pouca eficiência das FAP, preparando caminho e justificação para a criação das HEE no seu governo. [5]
Devido à independência da gestão das FAP do que o Juve Leo entende executar mesmo sendo o Presidente, este avança com a criação das HEE.

Para a criação das HEE é necessário investimento inicial de pelo menos 400k, que a início foi proposto ser angariado através de capital social, ou seja, pedia-se a todos os portugueses para investir nas HEE e que estas iriam ter retorno (em armas). Esta solução para o problema do investimento inicial não teve sucesso, os portugueses não aderiram apesar dos retornos oferecidos.[6] É feito portanto este investimento através dos fundos do Estado [4], explicação detalhada de seguida.

O Juve Leo vê-se obrigado a retirar das FAP, ou seja, deixa de ser integrante na lista de cidadãos com empresas associadas às FAP. E com a sua empresa Q7 inaugura a HEE em conjunto com Juan Manuel Olivera (outra empresa Q7). É também mencionado por Juve Leo que existe agora uma nova empresa Q7 num outro cidadão.[4]

Juve Leo foi contacto para tentar esclarecer quem é este outro cidadão das HEE mas sem sucesso. A justificação apresentada foi que as HEE (ao contrário das FAP) são recentes e ainda não houve oportunidade de organizar essa informação e outras informações como o registo de armas, mas existe vontade de tornar as HEE mais transparentes.

Foram dados também esclarecimentos em relação às contas de Fevereiro, resultando no seguinte entendimento:

No artigo [4] são apresentadas as contas do seu governo, ignorando a criação das HEE, o orçamento apresenta um défice de cerca 300k PTE. Contudo devido ao investimento de cerca 500k PTE nas HEE este défice é agravado para 750k PTE. O défice (orçamental + investimento nas HEE) é depois balanceado ao fim de cerca 15 meses (orçamental 5 meses + investimento 10 meses). De notar que depois de terem passado estes meses o estado continuará a ter direitos sobre a rentabilidade das HEE (retorno em armas Q7 avaliadas em 50k/mês).

As armas Q7 correspondentes aos meses de Fevereiro e Março (Total: 13200) encontram-se nos armazéns de inventário das HEE (existência de mais de 7000 armas Q7 verificadas por ‘printscreen’ no armazém associado a Juve Leo). Por razões políticas e por falta de comunicação não houve qualquer coordenação entre as HEE e o governo de Março (GossypPT), sendo que Juve Leo está disposto a coordenar com o próximo governo.

Muitos acusam este governo de ter roubado estes fundos para a criação das HEE, mas reparem: qualquer pessoa com intenção de roubar iria limpar as reservas do estado nas organizações por completo, tal não aconteceu. Houve um investimento que irá ter retorno sob a palavra de Juve Leo, este é tão válido como todos os outros empréstimos que são feitos pelo estado, contudo este caracteriza-se pela sua longa duração (15 meses) e o facto de ter sido feito pelo Presidente para si próprio (um dos gestores da HEE).

Eu nunca faria tal empréstimo, com estes riscos, não acredito que haja necessidade para continuar com esta política de governação e há alternativas, a discutir em futuros artigos.

[1] FAP Gestão Privada
[2] Orçamentos dos Governos Simplificados
[3] Regras/fucionamento das FAP
[4] Contas de Fevereiro
[5] Orçamento das FAP
[6] HEE Esclarecimentos