[VOZ SOCIAL] O Sentido em Ser eRepublikano

Day 2,974, 08:12 Published in Brazil Brazil by Marx.Descartes
Dia 2,974 - eBrasil.

NOTA: É importante lembrar que caso alguma imagem esteja quebrada, basta colocar no início do endereço do link os dizereshttps://”.

Olá, eRepublicanos!

Há alguns dias estava afastado do jogo por motivos de final de ano e coisas do tipo, porém não era de minha pessoa estar desligado completamente do jogo. Pensando sobre isso e tentando dar sentido a minha existência, me deparo com a seguinte pergunta: O que estou fazendo aqui?

A resposta sem uma análise profunda, de uma forma simples sobre a questão seria a de que eu tinha como dever ajudar no governo, ao partido NERD e aos novatos para ajudar a caminhar com um rumo mais promissor. Mas mesmo com essa resposta, me senti no dever de ir mais a fundo e entender melhor o que se passa, e o ciclo volta a pergunta inicial: Por que jogo eRepublik? Por que alguém joga?


Para fazer uma análise completa, me lembrei como conheci o jogo e qual foi a minha intenção nele.
Lembrei que fui olhar aos partidos em primeiro momento e adentrei ao NERD, por sua posição política de esquerda. Logo nesse momento, como bom baby, fiz minhas burradas sem entender e fui conseguindo entender ao jogo graças aos membros do partido, em especial ao Marighella Vive.

Logo na minha primeira semana, conclui a 12ª cadeira para o congresso e fui eleito, no congresso me tornei Presidente da Casa e com o apoio do Excelentíssimo Jyuzo Okita fui entendendo como tudo funcionava. Nasceu ali, minhas primeiras amizades e o módulo de ensino que defendo até hoje: Prática com acompanhamento de um tutor.

No NERD tive a oportunidade de retribuir ao que o Okita estava me ensinando, e começamos ali - cerca de 6 meses - um projeto a longo prazo que seria para reativar o partido e trazer a sua filosofia de princípio: Diversão, Política Social e Interatividade.



Logo pude perceber o que nos mantém unidos é nossa convivência e nossas amizades criadas aqui, que cultivamos e mantemos no mundo virtual.
E além disso, todas as bobagens que fazemos a mais do que o 2-clicks que o jogo proporciona é meramente por querer manter uma relação saudável e fazer junto com aqueles que lhes são próximos algo para juntos usufruírem.

Os 2-clicks e suas funções limitadas

Digamos que 90% dos jogadores de nossa comunidade se retém a trabalhar e treinar diariamente, quem sabe talvez, dar uma lida em alguns jornais com títulos dos artigos que mais chamem atenção. Com isso, ocupem ao jogo uns míseros 10 minutos, quem sabe?

Me parece estranho e desagradável fazer a propaganda de um jogo dessa forma:

”Só clicar em 10 vezes por dia e já fez tudo o que o jogo proporciona, se lutar, umas 20 talvez.”

Já diria John Green: ”Qual o sentido de estar vivo se você nem ao menos tenta fazer algo extradiornário?”
Na verdade, da minha parte não haveria sequer animo para manter um personagem virtual ao qual se contém ao máximo de alguns cliques diários, com essa visão, tive que perceber que existe algo a mais no jogo que nós mesmo criamos. O que seria?

A imaginação é ilimitada


O que mais me engloba nesse mundo virtual, são as diversas possibilidades de tornar seus pensamentos e suas ideias em realidade. Escrever, participar, ser ativo e evoluir seu personagem virtual em um nível mais importante ao número do jogo: O Reconhecimento.

Não que com isso, tudo o que fazemos seja para sustentar o ego ou até mesmo cobrar ou se vangloriar, mas principalmente pelo bem-estar que nos proporciona saber que de alguma forma estamos fazendo algo para que outros possam ver, se inspirar e admirar.

Enfim, percebo que nada do que relatei me manteria ao jogo se não fosse a mídia.

Por que a mídia?

Hoje e sempre na minha eVida, o que mais ocupou o meu tempo foi fazendo artigos, ou aprendendo a fazer algo para melhorar-los (como imagens, podcasts, escrita, assuntos, quadros, ferramentas online, etc.) e notei que vivemos em uma comunidade publicitária. Onde o governo mantém sua atividade nas publicações oficiais, os partidos estão no mesmo sentido, a política em si vive disso.

Porém, como gosto de visionar o máximo de pontos possíveis e relatar mais de uma situação, tentarei embaçar não somente em meu ponto de vista.


Se tirássemos o módulo midiático do jogo, sobraria apenas os 2-clicks e os que investem no módulo militar, ao qual se tornou um sistema pay-to-win. Levando em conta que o eRepublik é um jogo de continuidade e que não existe uma vitória plena, teria então a necessidade de se haver guerras diárias e anularíamos a opção de farmville, pois caso contrário acabaríamos em menos de um ano com a comunidade que resta.

Não sou um amante do módulo militar, mas entendo sua importância para mantermos uma saúde governamental junto a diplomacia, porém ao meu ponto de vista, isso não nos manteria interativos e e muito menos socializáveis.



Espero que com essa análise sobre o sentido de estarmos aqui, sirva para refletir e ao mesmo tempo incentivar a mantermos o que temos. Com esse pensamento, também vi que não estou aqui por nada, e que por mais pouco que seja é um valor ao qual nos viciamos sem nos dar por conta.




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Espero que tenham gostado do artigo, até a próxima. 😛
Atenciosamente,
Marx.Descartes