[Portugal Unido - Artigo Nº230] - A Opinião de Alvaro Cunhal: Politica nacional

Day 2,489, 12:03 Published in Portugal Portugal by Alvaro Cunhal

Boa tarde companheiros!


Devido a motivos da vida real, não tenho podido realizar as intervenções que acho necessárias e aquelas que eu gostaria de fazer. Mas hoje, com algum tempo, irei lançar um artigo sucinto dos assuntos mais discutidos nos últimos tempos e da minha opinião sobre o que poderia ser feito.
Durante os últimos dias, vi vários artigos que fomentaram a discussão na sociedade e que por si só já valeram a pena terem sido escritos e lançados.
É certo que cada um terá a sua opinião e depois dentro desse aspecto ainda haverá a questão de que grupo o jogador faz parte.
Foi também, uma excelente maneira de diversos jogadores completarem as missões que o nosso amigo Plato nos ofereceu, de uma forma positiva e de qualidade para a sociedade, evitando os artigos de puro spam que inundaram o nosso meio de comunicação.

Alguns dos assuntos mais discutidos nos últimos tempos, considero terem sido relacionados com o congresso, fóruns, Candidaturas a CP, Aliança de que Portugal faz parte, ordenado mínimo e taxas.

Em primeiro lugar, quero relembrar que este artigo firmará a minha opinião sobre os assuntos e não sobre a posição de outros jogadores sobre aquilo que será apresentado de seguida.
Se analisarmos as regras do congresso, volto a lembrar que já tinha feito este reparo, constatamos que as regras além de serem exteriores ao jogo, formam uma burocracia escusada e que daqui a pouco precisamos de tirar um curso em direito para as entendermos. Lembremos-nos que parte dos jogadores de eRepublik não possuem 18 anos e como tal não podemos exigir certas acções ou atitudes por parte de ninguém.
Sou favorável a um meio de comunicação, seja ele numa plataforma exterior ao jogo ou interior que consiga articular a discussão dos problemas da sociedade e do país e que seja possível discuti-las quer com os congressistas quer com toda a população.
O congresso é eleito pelo povo e serve para os representar, mas devemos limitar a discussão a 40 jogadores? Antigamente tínhamos um método de selecção de deputados em que todos corriam contra todos e no final víamos os jogadores mais votados para serem eleitos para o parlamento, actualmente não, a escolha é feita por um único jogador, o Presidente Partidário.
A meu ver a única regra que devemos impor aos congressistas é a de bom censo.
Com moderação e ponderação não tínhamos metade dos problemas institucionais presentes na politica portuguesa.
Tem existido ao longo dos últimos meses um braço de ferro entre as duas instituições nacionais, o governo e o congresso acerca das competências de cada um e da forma como são votadas as leis de acordo com o que os amigos pensam.
Uma forma que permitirá que não hajam mais desavenças a nível do orçamento, medidas e objectivos do governos, passa por ante-mão aquando da candidatura a presidentes de Portugal, as listas apresentem desde logo o orçamento, as medidas que pretendem implementar e os objectivos a que se predispõe. Tudo isto porque o governo tem o seu mandato legitimado por todos aqueles que votaram em si e tornaram a lista vencedora. Claro que para haver uma legitimidade maior, os candidatos apresentados mensalmente terão de ser vários para haver uma escolha efectiva daquele que é o Presidente e aquele que encabecei-a a lista que fica em segundo lugar que poderá ter de substituir o governo em funções se assim se justificar.

Acerca da aliança em que Portugal está inserido, a "Leto", temos visto que a população continua dividida sobre a utilidade da aliança para o nosso país e sobre o modo de como tem sido gerida.
Já afirmei a minha opinião em relação a este assunto, não vejo necessidade da nossa nação permanecer numa aliança que não nos tem respeitado e o pior de tudo é que tem insultado os nossos presidentes, note-se dos últimos dois mandatos para justificar o que apresento.
Defendo que Portugal deva manter um grupo de países com relações extremamente positivas, sendo estes os declarados aliados, como é o caso da Argentina, Colômbia e Uruguai - CUA, o caso do ATLAS e possivelmente mais alguns países que demonstrem interesse para o nosso país.
Ao sairmos de uma aliança não significa um afastamento do nosso país do panorama internacional, isso é falso, o mais verdadeiro é que quando um país faz parte de uma aliança tende para se afastar dos seus aliados e países que nutrem alguma relação, isso aconteceu na EDEN e volta a acontecer nesta aliança.
Acredito ainda numa relação de respeito com os países neutros e países inimigos, de maneira a lutarmos pelos nossos interesses e eles pelos interesses dos seus países de um modo positivo para a educação entre os povos.
Ainda de frisar que não é por assinarmos mpps que irá haver uma postura de entre ajuda como é o caso do nosso infortuno mpp com o brasil, apenas nos serviu para gastar dinheiro, não tendo as comunidades uma relação positiva nem neutra mas sim de ódio e desrespeito. Eu tenho tempo suficiente de jogo para saber que o brasil nos traiu e levou-nos a um wipe de 2 anos.

Atendendo à discussão dos últimos dias acerca do ordenado mínimo e de taxas eu sou da opinião que qualquer nação terá de atingir um mínimo de 10.000cc por dia de receita proveniente de impostos para não ser um país extremamente fraco e ser um país humilde no panorama do que pode ser a nível internacional e das acções que poderá optar a nível interno.
Obviamente que para atingirmos esta meta precisamos cumprir vários objectivos para que os impostos não se tornem asfixiantes.
Portugal pertenceu até à praticamente meio ano a um ano atrás a uma terceira linha do panorama internacional, mas acredito que caiu para uma quarta linha de relevância só não está pior porque há uma tendência geral a nível de todos os países do eRepublik e comunidades de quebra.
Para podemos alcançar o que proponho precisamos adequar os impostos e ordenado mínimo às necessidades além de aumentar o número de jogadores.
Eu compreendo que numa primeira fase poderia causar algum transtorno às unidades militares nacionais por estas não estarem adaptadas à realidade de que o páis necessita mas também não é menos verdade que já existiu um modelo do qual eu vou escrever à uns anos atrás.
Ao subirmos o ordenado mínimo, a média será mais alta e logo a partir daí o imposto sobre o trabalho será maior e poderá ser preciso rever a taxa aplicada actualmente se o objectivo dos 10k for alcançado.
Um soldado que trabalhe para uma empresa de uma unidade militar não é mais do que um jogador que trabalhe para as melhores ofertas do mercado de trabalho e portanto não tem de ser penalizado ou beneficiado por isso.
O facto de haver a possibilidade de um ordenado mínimo de 1cc faz com que a fuga aos impostos seja iminente e que o contributo para o bem comum não seja cumprido.
Atentemos que um ordenado de 1cc seja taxado a 25%, ou seja o estado iria receber em imposto 0,25cc e o trabalhador 0,75cc. Com a subida do ordenado mínimo para 10cc, o estado iria receber 2,50cc e o trabalhador 7,50cc. A diferença torna-se grande, estando o estado neste momento a obter um aumento de três vezes o valor inicial, isto com o mesmo número de contribuintes.
Desta forma a contribuição seria mais uniforme, não causaria prejuízo para quem trabalha pelo mercado de trabalho normal e o estado aumentaria as suas receitas.
As unidades militares poderiam, por exemplo, falar com o soldado para devolver o seu ordenado diariamente, semanalmente ou mensalmente, conforme fosse a politica da unidade militar em questão, não me quero alongar sobre funcionamentos de unidades militares porque não me dizem respeito algum.
O interesse do estado - bem comum - deve ser defendido do interesse das unidades militares ou de jogadores que detenham clones.
Com uma medida simples de aumento do ordenado mínimo combatemos a fraude fiscal e a fuga aos impostos.
A meu ver seria extremamente positivo e honesto que todos façamos esforços e contribuições, através desta maneira simples as receitas aumentariam de imediato sendo os contribuintes os mesmos e não seria preciso prejudicar os que já contribuem diariamente através do mercado de trabalho normal.

Aproveito desde já para relembrar que o governo português continua a comprar ouro a preços superiores aos praticados no mercado monetário e ao venderem a Portugal, estão a ajudar ao aumento das receitas ao mesmo tempo que ganham algum dinheiro diariamente ou poderão trocar ouro por ouro parado em orgs e ajudar ainda mais o país aumentando assim o lucro do procedimento.

Para me despedir irei ainda abordar duas ideias que tenho vindo a apresentar, sendo que uma delas data de mais de um ano e a outra já conta com vários meses.
Portugal não está envolvido em guerra mas mesmo assim teima em não investir na sua população. Será esse o caminho pretendido? Pelo menos o caminho que ambiciono para o meu país, não é esse e volto a explicar as minhas duas ideias.
A primeira ideia seria em vez do jogador pagar 100% do empréstimo de ouro para a aquisição dos campos de treino ou melhoramento, o jogador iria pagar apenas 50% a 75% do empréstimo. Sabendo de ante mão que os dias de promoção são de 1 a 2 e tendo noção que todo este planeamento não dá para ser feito com muita antecedência estaremos a falar de uma possibilidade de 10 a 20 golds de empréstimo ao jogador podendo ainda serem acrescentados requisitos aos actuais para ser beneficiário do empréstimo de modo a que a comunidade tenha maiores garantias que será um investimento positivo para a própria comunidade enquanto contribuintes.
A outra ideia que eu defendo é a doação de ouro, 0.19 aos novos jogadores para os apoiarmos na fase mais difícil da sua estadia no jogo justificada em diversos artigos já publicados por mim no passado em que apresentam todas as contas adequadas aos valores daquela altura. Concordo também na elaboração de requisitos que justifiquem os investimentos nesses jogadores e uma garantia de continuidade no jogo para que o investimento não seja em vão.


Neste artigo, não pretendi assumir posições politicas das quais não sejam as minhas e aproveito para usar este artigo como recandidatura a presidente do PRD.