[Bitorino] Congresso: A sua real importância para o País

Day 2,381, 04:59 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


No eRepublik existem, de uma forma mais ou menos simplista, dois órgãos máximos de gestão económica, política, social e militar de um país.
Um, eleito a partir de uma candidatura uninominal, é o Governo, cuja escolha depende da eleição de única linha programática, aquela que o CP apresenta à população aquando da sua candidatura.
O segundo órgão, mais complexo (e sobre o qual nos iremos debruçar mais neste artigo), é o congresso. Este órgão é, desde logo, mais complexo, porque a sua eleição resulta de uma escolha entre as linhas programáticas dos cinco partidos que ocupam o Top5.

Uma das principais funções, ingame, deste órgão é, por inerência de funções, o lançamento e votação de leis tão diversas como a destituição do Presidente do País, a alteração da taxa fiscal ou a aprovação de ataques militares a outros países, sobre a forma de Natural Enemy e AirStrike.

Contudo, a missão do Congresso não se esgota, nem de longe nem de perto, nas suas funções ingame. Em espaço próprio, criado para o efeito no fórum eRepublikPT, o congresso tem uma importante missão em mãos: a definição dos rumos que o País deve seguir nas várias vertentes do jogo.
Este papel, bem mais importante do que a votação de leis ingame, ganha especial relevância se for devidamente conjugado com o papel do Governo, órgão que, de forma mais lata, tem a responsabilidade de gerir o país.

Porém, pobre do Governo que, do alto da sua arrogância, julgar que pode governar sem o apoio do Congresso. É que, em condições normais (isto é, sem a existência de um wipe), dificilmente um Governo conseguirá implementar a maioria das suas medidas se não tiver o apoio do Congresso.

Imagine-se este cenário: O CP, ou o Governo, chegam ao Congresso e dizem: “Vou lançar um NE ao País Y, tratem de aprovar a proposta”.
O que aconteceria se a maioria dos 40 congressistas dissesse “Esse país ajudou-nos imenso na última invasão militar, por isso não podemos concordar com esse NE”.
Num eventual braço de ferro, o CP iria sair claramente derrotado uma vez que o mais provável era a proposta de lei ser chumbada na votação ingame

É aqui que a relação Congresso-Governo ganha especial relevância. Se é verdade que, em termos teóricos, ao Governo cabe o Poder Executivo e ao Congresso o Poder Legislativo, a verdade é que, na prática, um e outro andam de mãos dadas no Congresso.

Um presidente que queira levar a bom porto o seu mandato não poderá nunca hostilizar o Congresso nem desvalorizar o seu papel.
Olhar para o Congresso como um mero órgão de execução das vontades do Governo, não é mais do que o olhar de pequenos ditadores que se julgam acima de tudo e de todos. E este é, na verdade, meio caminho andado para o fracasso.


Naturalmente nunca o congresso pode olhar para as suas funções com a arrogância de quem se julga dono e senhor da verdade e como tendo a faca e o queijo na mão.
Seja pelo facto de ter 40 jogadores a compô-lo ou por ser o resultado dos programas eleitorais de cinco diferentes partidos políticos, a verdade é que o congresso deve potenciar a multiplicidade de opiniões e modos de pensar para trabalhar activamente em prol do fortalecimento e crescimento do país. Seja pela implementação de políticas sociais, seja pela implementação de estratégias militares e económicas.

Se é verdade que o CP precisa do Congresso para poder governar, não é menos verdade que se não houver um mínimo de harmonia entre o Governo e o Congresso, dificilmente este conseguirá também implementar, de forma eficaz, as políticas por si delineadas.

Em suma, se é verdade que o Governo - por via do CP - é o único órgão que se mantem em funções em caso de wipe prolongado, não deixa de ser também uma evidência que, em condições normais, um e outro órgão não sobrevivem de costas voltadas.

Abraços a todos!

Por Portugal.
Pelos Portugueses.


28.Maio.2014

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