The Clown - Ano 1 - N.º 69

Day 1,542, 15:38 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Durante a noite o death rider entra nas Org do Governo de ePortugal para roubar os cofres. O silêncio é absoluto e o death rider avança pelos corredores, tenso e cauteloso.
Quando entra numa sala enorme onde penetra um pouco da luz exterior do luar, olha em volta à procura do cofre do gold e dos PTE. Nisto ouve-se uma voz:
- Jesus observa-te!
Em pânico, com o coração aos saltos, o death rider cola-se à parede sem saber em que direcção fugir.
O silêncio entretanto regressa e ele chega a pensar que não passou tudo de uma partida da sua imaginação. Quando volta a dar uns passos ouve uma vez mais:
- Jesus observa-te!
Transtornado, quase em pânico e prestes a soltar uma gotinha, grita:
- Quem está aí?!
Ninguém responde. Já com os olhos mais habituados à escuridão percebe que quem falou foi um papagaio, que o olha de um canto da sala.
- Livra, que me assustaste! — queixa-se o death rider mais calmo - Foste tu que disseste que Jesus me observava?
- Sim - respondeu o papagaio.
- Como te chamas?
- Justino.
- Que nome tão estúpido para um papagaio! - desabafa o ladrão death rider, já a revirar a sala em busca do cofre - Quem foi o idiota que te deu esse nome?
- O mesmo que chamou Jesus ao pastor alemão...

O velhote Portvcalem ia pela auto-estrada a uma velocidade dentro dos limites legais, quando um carro da polícia o mandou encostar. Muito surpreendido, o velhote desce o vidro e pergunta ao guarda Judazs:
- Mas que foi que eu fiz, senhor guarda Judazs?
- Não foi o senhor, foi a sua mulher. A senhora caiu do carro há mais de 20 quilómetros!
- Graças a Deus! - respondeu o Portvcalem com grande alívio - E eu a julgar que tinha ficado surdo.

Já agora deixo-vos um desabafo. Ultimamente tenho andado em maré de azar. No outro dia digo eu à minha mulher:
- Quando vinha no autocarro vi uma nota de vinte euros no chão. Ia para apanhá-la, diz-me um tipo que ia sentado em frente: «Eu também a vi, meu caro. É metade para mim, metade para si».
- Bem Bitorino - diz ela - ainda ganhaste dez euros.
- Qual quê! A nota era minha. Eu é que a tinha deixado cair!