O que se idealizou, o que se criou e o que ficou

Day 2,165, 05:57 Published in Portugal Brazil by Thanatos.


Este artigo é uma pequena reflecção sobre a relação Portugal-Espanha dos últimos meses. Após uma longa guerra desigual entre ePortugal e eEspanha, em Março foi assinado o primeiro Tratado Ibérico entre ambos os países que nos custou muito do nosso orgulho.



O que se idealizou

Aquilo que foi idealizado pela equipa eleita em Março baseia-se em parte neste artigo. Rompeu-se com a politica externa que tinha sido levada a cabo nos meses anteriores (ou a falta dela) e tentou iniciar-se um novo ciclo próspero para o país em que ambos os países ibéricos colaborassem um com outro a todos os níveis.

No entanto a quase bancarrota nacional associada à inércia militar demonstrada por ePortugal nos meses imediatamente anteriores ao de Março cuja principal razão foi a longa duração de uma guerra em que tinhamos perdido a maior parte dos nossos apoios externos contra um adversário para o qual não éramos par, levou a que o primeiro Tratado Ibérico que foi renovado e renegociado posteriormente nos impusesse condições que muitos consideraram draculianas e que não é nada comparável ao que o Canadá conseguiu obter de Espanha, o que mostrou logo aí alguma má fé por parte dos nossos vizinhos que pensávamos ser possivel atenuar nos meses seguintes.



O que se criou

Com a assinatura do Tratado, tentou sempre melhorar-se as condições do mesmo nos meses seguintes, o que até foi conseguido no mês a seguir, obtivemos finalmente paz mas saímos lesados em termos de estabilidade interna por uma divisão criada entre apoiantes e não apoiantes do Tratado Ibérico (e ainda uma terceira facção de abrasileirados). Fomos insultados pelos canadianos que diziam nunca render-se a Espanha (e que ironicamente até aguentaram em guerra menos uns meses do que nós).

Aquando das renegociações do Tratado os espanhois nunca nos deram muito espaço de manobra e a única forma de ganhar algum peso nas mesmas foi assinar mpp’s com países TWO (da qual a Espanha faz parte) e ficámos a modos que presos no nosso canto não podendo ir para lado nenhum. Os cofres rechearam-se mais uma vez neste período.

Sem conseguir nada de especial das renegociações o Tratado foi terminado em Julho a fim de recuperar parte do dinheiro enviado como salvaguarda para a Polónia e iniciou-se uma coexistência pacifica com Espanha tendo-se também tentado vôos mais altos com o objectivo de tirar a atenção de Espanha, que acabaram por vir abaixo 2 meses a seguir mas que mesmo assim conseguiu gerar união interna.

Desta forma, acabámos de costas viradas tentando ignorar o cheiro uns dos outros.



O que ficou

Nos meses que se seguiram ao fim do Tratado Ibérico tentou-se resolver o problema do Norte que é o único bónus de armas de regiões core nossas e que os Espanhois cobiçam sem que estes nunca mostrassem qualquer abertura para nos emprestar regiões dele que não precisam (ex: CyL e La Rioja).

Porém há 1 mês a CoT lançou uma onda de rw’s a Espanha como já tinha feito antes a países TWO e acabou-se por libertar o Norte que sempre foi um espinho nas relações entre os dois países e acabou por se enterrar mais. Desde aí que os governos têm tentado chegar a um acordo em que ou o governo espanhol voltou atrás ou foi rejeitado por um dos congressos.

Recentemente (e já que foi publico pelo Alvaro) tinha sido alcançado um acordo em que Espanha recuperaria o Norte senão arranjassem mais nenhuma fonte de aluminio, que arranjaram em Maine. Descaradamente, tiveram a lata de declarar a mesma como estando em risco e que por isso teriam de nos tirar o Norte.

Não haverá ninguém que possa dizer que Portugal não tentou a paz visto que sempre mostrou abertura para o diálogo embora tenha sido sempre menosprezado pelos sucessivos governos espanhois.

Para dar algo que morder aos espanhois (que irão ler este artigo) deixo-vos o exemplo da Hungria-Ucrânia. É um caso semelhante ao nosso em que no lugar da Espanha, é a Hungria que desempenha o papel de gananciosa e está a ter bastante trabalho em manter a Ucrânia quieta tendo já a Ucrânia vencido várias vezes via RW. O mesmo poderá Portugal fazer a Espanha caso esta decida chatear-nos mais uma vez.

Até lá é continuar com o nosso jogo e ignorar os espanhois até eles nos virem chatear, enfraquecendo a posição espanhola internacionalmente pela via diplomática. Como disse no congresso, se eles nos quiserem comer, vão ter de nos cagar atravessados!

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Kel hug,
Absinthium