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O eBrasil vive um momento de incertezas e de inquietudes, em um mundo cada vez mais caótico onde o único fator que separa a tênue linha entre aliados e oponentes são os interesses nacionais de cada país. A insegurança da população com o futuro é ainda afetada e agravada pelas atitudes vacilantes do governo brasileiro em questões envolvendo a economia e política externa...

Futuro da PANAM
Enquanto o mundo presencia a deterioração das grandes alianças e das relações internacionais (com a possibilidade de formação de alianças alternativas à Phoenix e a EDEN), o eBrasil se encontra claramente vulnerável ao tentar estabelecer uma aliança ainda com um futuro um tanto incerto.

A formalização da PANAM ainda depende da aprovação de alguns de seus membros e do estabelecimento de alguns acordos bilaterais.
Convenha-se que a precipitação da divulgação da aliança na mídia pode ter contribuído no atraso nas conclusões das negociações, esse atraso por sua vez pode indicar o quanto a aliança está organizada.

Muitos fatores não foram calculados ao se divulgar a aliança, como a condução das negociações sendo tratadas exclusivamente pelo eBrasile eEUA, ignorando outros membros, a formulação de pré-requisitos e exigências dos membros para integrar a aliança e a alongamento da burocracia na aceitação e aprovação de possíveis novos membros.

Como adicional, temos de lembrar o quanto as informações sobre a PANAM estão sendo noticiadas em suas respectivas mídias. No caso do eBrasil está sendo muito difícil encontrar dados relativo ao andamento da PANAM na imprensa oficial do governo, de modo que a desinformação da população traz ainda mais ansiedade e angústia sobre o tema.

A mídia privada do eBrasil tem se esforçado para tentar traduzir o que está ocorrendo na PANAM, não raro é mais fácil encontrar informações na mídia estrangeira do que na mídia oficial nacional. Está certo que o governo brasileiro tenta intermediar a aprovação de novos membros, mas qual o motivo de tratarmos as negociações quase que secretamente?

Outro fator que concerne a aliança é a dúbia motivação e os ideais da mesma. Enquanto se prega que a PANAM seria uma opção aos países das Américas às alianças européias, muito pouco se tem comentado sobre os objetivos reais e inimigos da PANAM.
O objetivo idealizado, por enquanto é de tornar as potências americanas ainda mais fortalecidas em um mundo eurocêntrico, para proteger a soberania e os interesses de todas as Américas. A verdade é que estamos construindo uma aliança sem ainda possuir um inimigo ou ameaças em comum. A aliança que estamos construindo por enquanto é apenas virtual...

Se quisermos tornar essa aliança uma realidade concreta, provavelmente teremos de abdicar de muitos dos atuais aliados, como já o fizemos com muitos países ex-aliados latinos, contudo desta vez, grande parte destes aliados serão os que representam uma significativa ajuda em termos de cooperação militar e econômica.

A questão é que quando os membros da PANAM tiverem de abdicar de seus aliados, possivelmente nos tornaremos ainda mais vulneráveis as ameaças externas.
Entretanto se isso não for realizado, a PANAM não terá uma razão própria para existir, o que impreterivelmente poderá acarretar conflitos internos entre os membros da aliança ou podemos nos tornar apenas uma sub-aliança dentro de uma aliança maior (como foi a ALA)...

A EDEN ao parece conseguiu superar as suas divergências internas e a Phoenix está quase se extinguindo, novas alianças parecem surgir em conseqüência da decadência desta última. A EDEN como aliança hegemônica permitirá que uma aliança potencialmente perigosa nasça nas Américas? Evidentemente que ao concluir a subjugação dos membros remanescentes da Phoenix eles se voltarão contra a PANAM.
A questão é estaremos preparados contra a EDEN? Os outros membros pró-EDEN dentro da PANAM estão conscientes desta possível ameaça?
A EDEN observa que a PANAM poderá se tornar a substituta da Phoenix caso esta conquiste mais influência. Questão que não deixa de se tornar uma provável realidade...


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