[Partido Portugal] Evolução da militância política I

Day 2,271, 05:40 • Published in Portugal Portugal • by General Destroyer



Portugueses,

Hoje decidimos lançar um olhar ao que tem sido a evolução da militância política em Portugal nos últimos meses. Para tal compilamos os dados que fomos recolhendo ao longo dos últimos quase seis meses, mais concretamente, nos últimos 160 dias.

Os dados dizem respeito ao número de militantes que, a cada dez dias, o eRepublik registava como sendo a militância total de cada partido.

A análise incide sobre os 19 partidos existentes actualmente em Portugal. Com duas ressalvas. A primeira é a de que no primeiro período de análise (eDia 2110) o Partido Top ainda não existia. A segunda diz respeito ao nome dos partidos e às alterações de nomes ocorridas durante este meio ano. De modo a facilitar a análise, cingimo-nos ao nome actualmente em vigor em cada partido, até porque apesar das alterações de nome que vão ocorrendo, os partidos não começam a sua actividade do zero, garantindo também a continuidade dos militantes do “anterior” partido.

Passemos, assim, aos dados recolhidos, actualizados pela última vez às 04.00 hora eRepublik (12.00 hora de Portugal).

Nota: Clicando nas imagens é possível vê-las em maiores dimensões, o que facilita a leitura dos dados contidos nas tabelas.



Número de militantes


Olhando para os dados acima, uma das primeiras constatações passíveis de efectuar é a de que o Partido Revolucionário continua a liderar, destacado, o ranking de militantes em Portugal. Porém, ao longo dos meses, com especial incidência nos últimos 30 dias, essa vantagem para o P.O.R.R.A.D.A. tem vindo a reduzir. Muito por culpa da perda de militantes registada no PR.
Depois de atingir - neste período - o pico máximo de 291 militantes logo no eDia 2110, o PR tem perdido sistematicamente militantes até atingir os mínimos de 168 militantes, hoje registados.

Em sentido inverso, de assinalar o crescimento do Partido Portugal que no eDia 2100 registava 63 militantes, tendo atingido um máximo de 97 militantes no eDia 2140 e estabilizando agora nos 75 militantes.

Quase invariável permanece a militância no P.O.R.R.A.D.A., que tem oscilado entre os 132 militantes no início do período de análise, atingindo depois um máximo de 142 elementos (eDias 2210 e 2220), e contabilizando hoje 136 militantes.

Duas notas de destaque: as quedas brutais verificadas no número de militantes dos partidos MOVIMENTO REVOLUCIONARIO e Partido Nova Democracia, que passaram dos 104 e 108 militantes respectivamente, para os actuais 26 e 27.
Consideráveis são também as quedas registadas pelo Partido Renovador Democratico (de 130 para 86 militantes) e do Partido Comunista ePortugues (112 para 65 militantes).

Em termos globais há também que assinalar que há 160 dias Portugal tinha nas fileiras dos seus 18 partidos um total de 1229 militantes. Hoje, com mais um partido registado, verificamos que o número total de militantes caiu para os 817. Ou seja, uma perda global de 412 militantes, mesmo que se tenha registado o nascimento de um novo partido.

Um reflexo directo, também, da perda de cidadãos que se tem registado na comunidade portuguesa ao longo deste período.



Variações gerais


Os que aumentaram os militantes
Se olharmos para o que representa, entre o período de início de análise e o período actual, a variação de militantes registados, constatamos que os partidos que mais cresceram foram o Partido Portugal (mais 12 militantes) e o Partido Socialista (mais 12 militantes).

Segue-se o crescimento do Partido Democrático, com mais cinco militantes do que em 2110. Muito por culpa da recuperação efectuada nos últimos dez dias, em que ganhou 23 novos elementos.

Em quarto posto, nos partidos que mais cresceram, encontra-se o P.O.R.R.A.D.A., com mais quatro militantes do que no início da análise.

Partido Psicótico e Partido TOP fecham a lista dos partidos que nos últimos 160 dias aumentaram o número de militantes, com mais três elementos cada um.

Os que diminuíram os militantes
O maior trambolhão registado nos últimos 160 é, sem qualquer sombra de dúvidas, o Partido Revolucionário. Entre 2110 e 2270 o PR perdeu um total de 123 militantes. Só nos últimos vinte dias dias este partido perdeu 53 militantes, ou seja, 43,08% do total de militantes perdidos no período em análise.

Em segundo lugar no ranking das maiores perdas encontra-se o Partido Nova Democracia, que passou dos 108 militantes para os 27 elementos, isto é, uma perda total de 81 elementos.

Segue-se no Top3 das maiores perdas de militantes encontra-se o MOVIMENTO REVOLUCIONARIO. Durante estes 160 dias que durou a análise, este partido registou uma perda de 78 elementos, passando de 104 militantes para os actuais 26 membros.

Perdas consideráveis sofreram também o Partido Renovador Democratico (menos 57 militantes), o Partido Comunista ePortugues (menos 47 elementos) e o MND - M. Nacional Democratico (menos 44 membros)

Entre estes seis partidos, assinale-se, registou-se uma quebra total de 430 militantes. Valor só atenuado pelos ganhos dos partidos anteriormente referidos.

Variação nos rankings


Todas estas alterações do número de militantes produziu, naturalmente, alterações ao nível das posições que os partidos ocupam nos rankings nacionais. Se no topo da tabela o Partido Revolucionário continua líder destacado, daí para baixo só nas 7.ª ( MND - M. Nacional Democratico) e 10.ª posição (Velhocracia) não se registaram quaisquer alterações.

Nos restantes partidos, destaque para o Partido Portugal que em 160 dias cinco posições no ranking, o que correspondeu a uma passagem da 9.ª posição para o 4.º lugar. Segue-se o Partido Socialista, que subiu quatro lugares na tabela, passando do 15.º para o 11.º posto.

Em sentido inverso, a maior descida foi protagonizada, ex-aequo, pelo Partido Nova Democracia e pelo MOVIMENTO REVOLUCIONARIO, que caíram três posições, de 5.º e 6.º para 8.º e 9.º, respectivamente.

Já o Uniao Anonymous Portugal e o Partido Comunista ePortugues caíram duas posições cada. Enquanto a UAP desceu do 16.º para 18.º lugar, o PCeP registou a única alteração entre os partidos que ocupavam o Top5 nacional, passando da 4.ª para a 6.ª posição.



Balanço

Tal como tem sucedido na sociedade portuguesa, os partidos portugueses perderam neste último meio ano muitos militantes. Se, por um lado, a perda de mais de 400 militantes não teve reflexos assinaláveis nas três votações que mensalmente ocorrem - e em especial nas eleições para o Congresso e para a Presidência da República -, a verdade é que, no nosso entender, o cada vez menor número de militantes obriga os líderes políticos a fazerem a diferença pela positiva se quiserem conquistar novos elementos para os seus partidos.

Isto, claro, sem perder de vista que em muitos destes casos as perdas se devem, por um lado, a imigrações de jogadores activos da nossa comunidade, enquanto, por outro lado, se justificam também pelas perdas de muitos cidadãos que se encontravam inscritos no jogo, mas sem qualquer actividade. Algo que contribuiu posteriormente para a passagem ao estatuto de “Dead Citizen”, que tem como primeiro impacto a retirada das listas de militantes dos partidos.



Bom, espero que tenham gostado desta pequena análise e que, a partir daqui, se possa gerar um debate minimamente interessante e constructivo.

Um abraço a todos e até breve.,

Bitorino
Presidente do Partido Portugal
07.Fevereiro.2014

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