[MoFA] Entrevista a Bitorino

Day 2,475, 15:08 Published in Portugal Spain by Ministerio dos Negocios Estran




Caros Cidadãos,

Uma vez mais, vimos por este meio apresentar outra entrevista, desta vez ao nosso conhecido Bitorino. Actual comandante dos GAP, ex-PP do Partido Portugal, gestor do erepnoobs, congressita 17 vezes, um dos administradores do fórum erepublikpt, etc... etc... como se vê, é alguém com muita actividade no jogo e na politica nacional também.



Agora a entrevista:

1. Actualmente existem 7 alianças com 3 ou mais membros e com alguma relevância a nível internacional, achas que há espaço para uma nova aliança ou, pelo contrário, a tendência é para diminuir?
Creio que depende muito dos interesses particulares de cada membro dessas alianças. As alianças tendem a funcionar bem enquanto cada membro consegue, com maior ou menor dificuldade, alcançar os seus interesses particulares ou pelo menos parte deles.
A existência de sete alianças deveria proporcionar um maior número de guerras, o que não tem sucedido porque, na prática, elas estão divididas apenas em dois blocos, que vão lançando guerras em função de interesses pontuais.
Por isso, na minha modesta opinião, a questão não se coloca propriamente em existirem mais ou menos alianças, mas “apenas” em existirem mais do que três blocos militares. Uma nova aliança apenas terá interesse - na minha modesta opinião, volto a frisar - se ela surgir em oposição aos dois blocos que existem neste momento no mundo.

2. Ainda sobre as alianças, temos claramente 2 blocos: Sirius, Aurora, Root e Pacífica de um lado, e do outro temos a Asteria, Leto e a Asgard, achas que o combate é equilibrado?
Se falarmos unicamente de poderio militar, isto é, de dano, está claramente desequilibrado. Olhando aos dados do eGov referentes ao dano total do último mês verificamos que em todas as divisões o Bloco Sirius tem vantagem sobre o Bloco Asteria (ver http://goo.gl/wB96Wd / http://prntscr.com/4gazmn / http://prntscr.com/4gb0vy). Isto quando não temos uma diferença significativa em termos de número de países (26 contra 23).
Estas diferenças de dano só podem ser superadas se existir uma grande coordenação dentro de cada bloco, particularmente no Bloco da Asteria. E isso não se tem verificado. Pelo menos publicamente, a imagem que transparece é de uma falta de coordenação entre Asteria e LETO, sobretudo, o que depois desequilibra ainda mais a balança.

3. Cuap e Atlas são tratados extra alianças, que no caso da Cuap tem permanecido com algum sucesso, achas que o Atlas pode ter também parte desse sucesso?
No meu entender, a CUAP foi algo que surgiu de forma natural. Uma amizade que existia para lá das alianças, firmada em inúmeras campanhas ao longo de meses e na qual Portugal se integrou com uma tremenda facilidade. A Atlas parece-me algo mais forçado. Uma amizade que efectivamente existe entre Portugal, França e Canadá, mas que me parece resultar mais de uma insatisfação pelo actual estado de cada país do que propriamente por uma forte relação de amizade entre os três países. Parece-me mais uma bóia de salvação/animação que estes três países procuram alcançar do que propriamente o resultado natural de uma amizade forjada ao longo do tempo, como sucedeu no caso da CUAP.

4. Concentrado-nos agora no nosso país, o que pode fazer Portugal no eMundo?
Honestamente? Na actualidade nada. Há demasiada gente mais preocupada em fazer algo de “marcante” que faça o seu nome figurar na eHistória de Portugal do que propriamente em lutar pelos interesses do país. Portugal parece, neste momento, uma nau à deriva onde os marinheiros parecem andar a correr constantemente a mudar a vela para ver se apanham um vento favorável.
Enquanto não se pensar numa estratégia a longo prazo, enquanto não se definir o que queremos efectivamente, dificilmente deixaremos de andar num sistema de farmville com uma ou outra TW de vez em quando para cumprir umas missões e animar a malta.
Com isto contribui-se cada vez mais para um crescimento da emigração das contas com maior capacidade de dano e, muitas vezes, por um quase desinteresse total pela realidade do país.
É tempo de se estruturar um plano a longo prazo, que envolva os principais partidos, as principais MU’s. Um plano acima de um governo ou de um congresso, uma estratégia nacional que defina de forma clara o que queremos alcançar, onde queremos chegar e como queremos chegar lá. Se isso implicar rompar laços com alianças actualmente existentes pois que assim seja. Mas que seja apenas porque temos um plano claro e não porque não gostamos da importância que temos na aliança onde estamos ou por causa do que faz a aliança principal ou porque achamos que temos uns olhos muito bonitos e deveríamos ser o centro das atenções das alianças do nosso bloco militar.
A questão neste momento acho que deve ser “O que queremos para o nosso país? Firmar uma aliança com a Espanha? Andar ao sabor da maré a ver se nos sai uma aliança porreira? Fortalecer o nosso potencial militar e económico?”

5. Achas que ePortugal liga demasiado à tal «brotherhood»? Deveríamos ser mais práticos e objectivos ou a irmandade deve ser o caminho a seguir por nós e todos os países?
Ultimamente dá-me um pouco a sensação que Portugal só liga aos laços de amizade quando isso nos pode trazer vantagens. Lançamos uma TW com a Espanha e depois andamos nos corredores a torcer os dedos e a dizer para os nossos botões que “era porreiro que a CUAP lançasse um NE à Espanha para a gente ir lá sacar uns bónus”.
Se calhar fazia-nos bem voltar a estar dois ou três meses em wipe para ver se o pessoal se lembra do que é trabalhar em conjunto, trabalhar para um mesmo objectivo, para um mesmo fim. Temos memória curta e selectiva.

6. Qual a tua opinião sobre a posição de ePortugal na LETO, deveria ser mais activo e preponderante?
Mais uma vez é a sensação que nos limitamos a dizer que eles são uns malandros e não fazem nada, não se organizam, não lutam pelos mesmos objectivos e mantemos aquela posição de estar com um pé dentro e outro fora, para poder dar o salto se a coisa ameaçar correr mal.
Portugal pode e deve, como membro fundador, ter um papel mais activo. Deve ser capaz de identificar problemas e apresentar soluções para os mesmos. Contribuir de forma activa para superar um problema que, no meu entender, nunca foi superado desde início: a falta de laços de amizade entre a maioria dos países que integram a LETO.
Por que não se organizam ataques coordenados com países da nossa aliança em vez de andarmos a brincar aos jogos florais com a Espanha ou a fazer ataques coordenados com o Brasil? Por que não se trabalha no reforço dos laços dentro da LETO e se aposta tanto nas palmadinhas nas costas a estes dois países? Algo aqui não bate bem.

7. Por ultimo, tens alguma pergunta para fazer à equipa do MoFA?
Gostaria de saber qual a posição do MoFA sobre a ATLAS e o que pretende fazer neste plano.

Bom, da nossa parte, o que se pretende é que se estabeleça laços de amizade ainda mais fortes. Não vou especular sobre o motivo que levou à sua criação, mas a verdade é que podemos aproveitar a sua existência para aproximar ainda mais os países envolvidos.



A Equipa do MoFA também agradece a disponibilidade do entrevistado para responder às perguntas enviadas. Achamos muito importante que tanto a opinião do Bitorino como do TeXou na ultima entrevista sejam do conhecimento geral. Uma vez mais, aos dois o nosso obrigado.



Como comunicar com o MoFA:

Por agora é tudo, pretendemos estar em contato com os cidadãos o mais tempo possível quer seja através de PM, artigos ou no canal de IRC #mofa.pt. Para qualquer questão que haja sobre o funcionamento do MoFA, estaremos sempre disponíveis para responder nos canais de comunicação acima referidos.



O Ministro dos Negócios Estrangeiros e a equipa do MoFA,
Jack Pirate, Blackswordsmanoo7

Um bom jogo a todos!