[Entrevistas Partidárias] Alvaro Cunhal, Presidente do Partido Revolucionário.

Day 2,244, 13:18 Published in Portugal Portugal by NegativeSystem

Boa noite caros cidadãos,

Trago-vos hoje a primeira entrevista de sete (1/7) que tenho planeadas. Antes de mais gostaria de agradecer ao Alvaro Cunhal pela disponibilidade. Espero que estas entrevistas sirvam de algum modo a população portuguesa, principalmente os mais novos. Trata-se de uma longa entrevista mas espero que leiam até ao fim. Quem sabe se não encontram respostas a perguntas que façam a vós próprios.

1ª Questão:

Antes de mais, muito obrigado pela disponibilidade.

Vivemos numa fase complicada do nosso país. Sem territórios, pouca união e muitas trocas de acusações entre as várias facções. Considera-se capaz de dirigir um partido como o Partido Revolucionário? Isto se tivermos em conta o que a população associa a este?

AC (Alvaro Cunhal):

Não compreendi bem a segunda parte da pergunta.

A primeira parte da mesma, considero que um representante dum partido deve estar sempre atento aos problemas nacionais e encara-los de frente, vendo onde pode os solucionar e ver sempre as alternativas.

Sendo presidente de partido ou não a atitude passa sempre pelos mesmos pontos, conforme a população sabe, em tempos tive um projecto social de apoio aos novos jogadores porque são esses que precisam do apoio e deve ser essa a estratégia que devemos seguir.

Publiquei alguns artigos à talvez um ano, a referir a importância de investirmos na população, não para curto mas sim para longo prazo de maneira a pelo menos deixarmos de ser um país de terceira linha e sermos um de segunda, aumentando o nosso poder a todos os níveis.

O número de jogadores é sempre um factor de peso, depois temos os valores da força, o número de jogadores por divisão e a oportunidade de dano em determinada hora.

Certo que não poderíamos entrar numa guerra de frente com inimigos mais poderosos do que nós, mas de certo poderíamos em certas horas vencer o inimigo de certos aliados contribuindo para as relações entre países e numa questão de influencia mundial.

Em termos partidários, acho que os presidentes nunca encararam o cargo de forma activa exceptuando alguns jogadores pontualmente, o que eu quero ao longo deste mês quer seja presidente ou simples militantes do Partido Revolucionário é tentar incutir a necessidade do presidente ser algo mais do que escolher o presidente do país e os lugares para o congresso.

Penso que os partidos tal como as MU's podem ser de facto um caminho ou uma iniciação de um novo jogador no jogo, devendo por isso ensinar-lhe as bases e inclui-lo na discussão do dia a dia sobre os temas mais importantes da vida nacional.

É extremamente importante haver alternativas, oposições e debates. O problema de raiz é que há grupos que não entendem isso e monopolizam as eleições e lidam muito mal com a crítica.

Achando que só o que eles decidem é que é bom para o nosso país e aí é que está o problema, além de não aceitarem as alternativas ainda contribuem para o insulto barato não ao personagem mas há pessoa que está a jogar.

Gostava de ver Portugal a ser um país onde todos se soubessem respeitar, mantendo a educação e o debate politico de forma activa tendo uma estratégia de melhoria da politica e ainda contribuir positivamente para a comunidade mundial.


2ª Questão:

Era exactamente aí (relativamente ao segundo ponto da minha questão) que queria chegar. A realidade é que determinado tipo de jogadores associa o PR (Partido Revolucionário) a jogadores muito criticados pela nossa comunidade. Não acredita que essa associação, feita pelos mais membros mais velhos, tenha efeitos negativos no possível recrutamento de novos membros? Ou melhor dizendo, não acha que este tipo de críticas desencorajem a adesão ao partido?

AC (Alvaro Cunhal):

Existem de facto jogadores que pretendem optar pela discriminação de tudo o que é oposição em Portugal e portanto sim, prejudicam as imagens de vários jogadores que pertencem a este partido e ao próprio partido. Na democracia deveriamos estar habituados a respeitar ideias diferentes, projectos diferentes e portanto caminhos diferentes.

Achas que apenas os nossos amigos têm razão e que os outros não percebem nada no jogo traz-nos onde estamos, num ano de jogo estamos iguais.

Aquilo que mais me faz confusão é o boicote exercido por alguns com os novatos relativamente a vários jogadores deste partido, criando uma imagem falsa e digna do "homem do saco" para assustar as crianças que se não comerem a sopa são raptadas.

A única coisa que eu aconselho a fazer é mesmo mostrar o que somos e dessa maneira os novos jogadores que já estão formatados consigam o antídoto para desligarem-se de toda a teia que lhes foi armada.

Pior do que insinuar e criar uma narrativa sobre alguns jogadores ainda consegue ser o uso do insulto à PESSOA além do jogador e isso ultrapassa todas as linhas de contenção seja no jogo ou na vida real e possivelmente mostra muito sobre o jogador/pessoa.

Sobretudo há que respeitar alternativas e visões diferentes do jogo, apenas desta maneira será possível traçarmos um caminho, enquanto comunidade, e conseguir-mos melhorar enquanto país.

Se repararmos as criticas são sempre efectuadas aos mesmos, podendo haver o mesmo erro ou pior da outra parte, as criticas são sempre apontadas a um grupo restrito e podia nomear vários exemplos como objectivos que não são cumpridos mês após mês nas candidaturas e que uns são severamente criticados mesmo obtendo uma boa resolução do objectivo mostrando resultados e outros não o são não fazendo nada sobre o objectivo.


3ª Questão:

Ora aí está uma excelente resposta enquanto líder. E por falar em líderes... Reparei que, por enquanto, ainda não se recandidatou ao cargo de presidente do PR. Planeia candidatar-se? Se sim, já tem alguma linha de pensamento a seguir?

AC (Alvaro Cunhal):

Eu acredito, sobretudo, que os cargos dos partidos não deveriam ter donos e para haver uma democracia e sobretudo transparência ideal, seria que os actuais presidentes não se prendessem ao poder e deixassem outros desempenhar o papel.
Havendo todos os meses o mesmo candidato promove-se várias atitudes que em nada prestigiam a politica.

Mais importante do que a recandidatura, será sim a continuação da estratégia de incluir os novos jogadores na politica e delegando-lhes tarefas, após estes terem as noções do jogo.

Todos nós já erramos ou vamos errar, sejamos novos no jogo ou por um simples update que traga uma nova forma de o encarar e à sua jogabilidade. O mais importante de tudo é mantermos estratégias de construção da nossa sociedade moldada nos aspectos sociais.

Da minha parte sempre que eu possa e me seja permitido continuarei no partido para ajudar no que poder mesmo tendo ou não tendo o cargo de presidente.


4ª Questão:

Uma última questão. Em poucas palavras, o que diria aos portugueses nesta fase difícil se fosse Presidente?

AC (Alvaro Cunhal):

Não tenho nada em mente do que iria dizer à população.
Dependendo dos ministérios eu diria várias coisas conforme está na minha candidatura.

O que eu penso é que o investimento na população é o progresso e o melhor investimento que um governo poderá fazer.

Podemos usar dinheiro para comprar armas e organizar eventos de dano, mas as armas em si não trazem grande retorno a nível da população, poderão trazer a nível de relações internacionais, o que também é importante. O que eu ando a dizer à meses é que é através dos apoios aos treinos que se fará a diferença.
O conselho que posso dar a todos os que desempenham funções de governo é para inovarem e estarem atentos às inovações que ocorrem nos outros países.

Eu dedico-me e preocupo-me quase a 100% aos apoios à população e nesse campo tenho visto muitos e muitos projectos a nível internacional quer de incentivo ao aumento da população, aquisição de campos de treino, doação de ouro para o treino, trazer jogadores que já tinham desistido entre outros vários programas que existem nos vários países do jogo.



Posto isto, dou por terminada a entrevista e aproveito para agradecer, mais uma vez, a Alvaro Cunhal pela disponibilidade.

Quanto ao resto dos meus leitores... Espero que esta entrevista tenha tido alguma utilidade e abro espaço para uma introspecção do que se passa. Resta-me desejar uma boa noite a todos. Não percam a próxima entrevista porque nós também não!

Beijos e abraços,
NegativeSystem, previous noob.