[Entrevista nÂș3] com Lucifel

Day 1,827, 15:29 Published in Portugal Spain by patacofalso


Olá pessoas,

Na terceira entrevista d'O Breves vamos ter como convidado, Lucifel, o nosso ex-CP e recentemente eleito presidente do PD, vamos dar a conhecer este já experiente jogador, com um grande historial a nível político e militar. Esperamos proporcionar uma boa conversa.

O seu B.I.:
Nick: Lucifel
Partido: Partido Democrático
Unidade Militar: Havoc Legion
Jornal: Red Dawn Exploits
Classificação nacional: 28

1ª- Lucifel define-te enquanto cidadão e militar.
R: Considero que sou um cidadão normal tal como todos os outros. A diferença entre os cidadãos está apenas entre quem tem responsabilidades acrescidas por ser membro de Governo, Congresso ou de Partido. Acho que sou bastante sociável, e gosto de contribuir para uma educação e desenvolvimento dos mais novos, acho que são a principal razão pelo qual jogo actualmente. Saber que posso ajudar os novos a serem cada vez melhor jogadores.
Como militar, fiz parte de 3 Unidades Militares, fundei 2 delas, e actualmente comando os Havoc Legion. Creio ter criado um bom conceito dentro da Unidade Militar, e quem faz parte pode falar sobre isso mesmo, da maneira como se sentem cá dentro e do apoio que recebem.

2ª- Lucifel tendo em conta as críticas recebidas durante o teu mandato enquanto CP de Portugal, achas que falhou algo e poderia ter-se feito mais e melhor?
R: Eu já tive oportunidade de responder a essa questão diversas vezes em privado. Posso obviamente explicar que entendo os comentários que gostariam de ver uma maior “comunicação” em termos de artigos no jornal da Presidência. Aí possivelmente não estive à altura do que esperavam que fosse “comunicar”, contudo a comunicação que não foi escrita em artigos, mas que foi divulgada e mantida a par das MU’s e dos Partidos Políticos. Saber que durante uma negociação entre dois Países com vários avanços e recúos, há diversos obstáculos, como o do Congresso Espanhol que vetava e rejeitava todas as propostas que os Governos chegavam a acordo. Acho que as nossas ofensivas quando avançaram tiveram na sua maior percentagem um resultado positivo: Ganhamos regiões, aliviamos a pressão sobre aliados, colaboramos com os aliados em frentes conjuntas e contraríamos o sentimento espanhol de que tinham ganho, e como tal não havia nada a negociar.
Respondendo à tua parte final da pergunta: melhor pode ser feito sempre, toda a gente pode fazer, mas ninguém tem uma bola de cristal para saber que podia fazer mais e melhor em determinado momento. Fiz o melhor que podia com as condições e circunstancialismos que tinha. As críticas vejo-as com a naturalidade de quem está fora do Governo e de quem quer mais para o País.

3ª- Recentemente eleito presidente do Partido Democrático, quais são as tuas intenções para o partido?
R: O Partido Democrático, tem uma peculiaridade de ser um dos partidos com menos membros do top5, mas ao mesmo tempo, gera presidentes sucessivos que têm estado à frente do País e que têm feito um bom trabalho. Para mim os objectivos prioritários do Partido, são o recrutamento de militantes activos que permitam abrir alas para o debate e para a colaboração e contraposição sempre que necessário das instituições do País (neste momento apenas o Governo, dado não haver território para que haja Congresso). Um partido deve ser criativo, em dar as oportunidades para a interacção e a troca de ideias, brainstorming, ao mesmo tempo que cria um conceito de “casa” e de conforto para todos os seus militantes. Sentir-se em casa e desenvolver o País através da política.

4ª- Lucifel estarias disposto a candidatar-te de novo a CP ou a entregar uma equipa para formar governo? Ou o teu último mandato diz-te para te manteres afastado destes carnavais?
R: Estou sempre disposto a candidatar-me a CP, desde que para isso hajam as condições necessárias à formação de uma equipa de Governo que possa colaborar para a execução de um orçamento e de todas as políticas presents no artigo de candidatura. Da minha parte, tenho tido a honra de trabalhar com os melhores nos vários sectores da sociedade, sempre que houver necessidade, acompanhado de uma disponibilidade da minha vida real, podem contar comigo. O meu último mandato não era fácil, nem tão pouco havia a ilusão de que tal seria. Não era uma governação que para resolver certos problemas como o do território, pudesse ser resolvido apenas por nós. Existe uma fragilidade financeira de Portugal, que devido à receita ser 3x inferior à de Espanha, colocam em dúvida o porquê de sermos uns gastadores/ belicistas sistemáticos até à bancarrota, sendo que depois nada mais há a fazer. A conjuntura internacional colocou certos Países num prato da balança de maior força todos coligados e isso é algo que quando não é possível contornar de forma militar, tem de ser adoptada outra via (diplomática, económica, media). Portugal tem um caminho atípico a trilhar quiçá, mas sem dúvida que poderá contar comigo sempre que necessário.

5ª- Que cidadãos gostarias de ver há frente do governo para fazer frente à situação vivida em ePortugal?
R: Gostaria de ver mais acção, menos medo de arriscar, de dar a cara, e de fazer a diferença, de se predispôr a liderar um País que não está numa posição fácil. De que fossem postos os receios de parte, ou que o medo de exposição perante as escolhas que o País exige não espantem todos os que têm conhecimentos ou experiência para o fazer. Nomes não me cabe a mim proferir, cabe a cada um dos partidos eleger e realizar a sua parte de alternativa democrática a ir às urnas.

6ª- Por fim que conselho deixas a todos ePortugueses para contribuírem para um ePortugal melhor?
R: O melhor conselho que posso dar, é que vivam a “portugalidade” característica do nosso País, da nossa origem e da nossa crença de que podemos sempre fazer a diferença. Fazemos a diferença cada um de nós no seu dia-a-dia, em qualquer área, pela coordenação militar, pelo investimento na economia do País, pela vontade de intervir e colaborar com o governo em funções, ou com os congressistas (quando houverem).


Agradecimentos ao Lucifel por ceder algum do seu tempo para dar esta entrevista.

patacofalso