Opinião acerca dos últimos acontecimentos em Portugal
D a n t e
Antes de mais, sei que estou a publicar isto no jornal LUP, mas o texto que se segue tem 0 a ver com a LUP. É uma opinião pessoal, e não está de forma alguma ligada à LUP.
Vou dar um pouco a minha opinião dos últimos acontecimentos. Acho que o correcto seria começar do início, começar com o TIC.
Eu fui um dos que no governo do CaioMario, o primeiro mês em que se falou do TIC, negociou com Espanha um tratado ibérico. Na altura estava a favor. Estava a favor quando havia garantias que eles iriam cumprir o acordo. Isto é, quando haveria ~200.000 cc espanhóis em tesouros Colombianos, que nos seriam transferidos caso Espanha quebrasse o acordo. Estava a favor quando havia pontos que salvaguardavam que Portugal não tivesse que lutar contra a CUA, caso atacasse Espanha. Não que isso neste momento seja necessário, já que este TIC tem tanto de tratado de colaboração como o céu ser vermelho. Isto é um tradicional “eu não te toco, tu não me tocas”. Ridiculo. Completamente ridículo. Ainda mais ridículo foi isto não ter sido aprovado pelo povo português. Foi aprovado pelo Congresso? Ok. Mas quem é que tem palavra superior ao Congresso? O povo português. Serão 40 jogadores escolhidos não pelo povo, mas sim pelos presidentes de partido, a decidir se o inimigo de sempre passa de repente a ser amigo? Ou será antes a população a fazê-lo?
Podem dizer “Ah, mas há 2 meses no mandato do CaioMario foi aprovado o TIC”. Pois, foi aprovado UM TIC, não O TIC. Isto é, foi aprovado o que na altura foi apresentado. Novas condições = novas opiniões = necessidade de novo referendo. Trabalhou-se no TIC durante 3 mandatos. O do CaioMario, o do Kazuto e o do ReiLusitano. O CaioMario perguntou ao povo. O Kazuto não chegou a nada. E o ReiLusitano deixou 40 jogadores decidir por 500 ou 600 ou sei lá quantos portugueses jogam. Parece-me óbvio qual a abordagem mais correcta.
Passando ao ATLAS, não estou contra, pelo contrário. É com dois países nossos aliados, e poderá vir a tornar-se mais que amizade, mas sim irmandade, do estilo CUA. Mas novamente não houve referendo. Foi novamente decidido por três dúzias de jogadores seleccionados pelos presidentes de partido que Portugal passaria a fazer parte da ATLAS. Novo erro crasso do governo ao não dar a última palavra ao povo. De que serve termos tratados com nomes pomposos e com Portugal lá dentro se o povo não é a favor, e não o cumpre? Volto a dizer, não são 40 que decidem por 500 ou 600.
Agora quanto ao referendo LETO há que dizer que em 3 aspectos o governo conseguiu falhar redondamente em todos. Timing, imparcialidade e respeito pela população e aliados.
Começo a falar do timing. Ficou mais do que claro - ao lançar-se o referendo 1 dia depois da oficialização da ATLAS - que o objectivo principal do nosso governo era sairmos da LETO para se criar a ATLAS. Deu para se ver isso de forma mais clara nos comentários do CP no artigo do referendo. Porque não, tal como nas duas outras situações acima mencionadas, decidir o destino de Portugal recorrendo aos 40 congressistas e apresentar depois aos portugueses? Digo, aos 18 congressistas, já que de 40 congressistas só 18 participaram na votação no fórum privado acerca da saída ou manutenção na LETO. Algo que me parece fraquito. Estará o congresso tão desinteressado, ou terá o governo simplesmente não ter feito com que cada congressista dissesse “É isto que quero” e pudesse votar conscientemente? Isto é, não ter respondido a perguntas, ou ter apresentado só parte dos factos.
Falando de parte dos factos, passemos ao segundo dos 3 aspectos acima mencionados, a imparcialidade. Ou deveria dizer a parcialidade? Foram apresentadas 2 razões no artigo de referendo. Mas ao invés de serem, tal como deveriam, razões pró e contra a saída só foram apresentadas razões pró-saída. Sim, houve coisas más. Prioridades não actualizadas, Brasil (não que tenha algo directamente a ver com a LETO) e as passadas eleições para SG. Mas será que não há também factores positivos? Penso que haja. Lembro-me do mandato do Sir Einstein, quando se esteve em guerra com Venezuela, México e Brasil. Ter-se-ia conseguido o que se conseguiu sem apoio da LETO? Ter-se-ia conseguido o que se conseguiu sem prioridade máxima da LETO em grande parte das nossas batalhas? Não. Impossivel.
Há coisa de 2 meses atrás, quando o Chile quis entrar por PT via Açores, e se tentou bloquear o ataque chileno com a TW com México. Ter-se-ia conseguido evitar o wipe pelo Chile se a LETO não tivesse sido organizada o suficiente para poucos aliados lutarem por Portugal, e lutarem sim pelo México? (recordo que era necessário Portugal perder os Açores para o México).
Houve várias coisas boas na LETO. Desprezar isso por completo e apresentar apenas 2 razões, ambas pró-saída, num artigo referendo governamental, que supostamente deveria ser imparcial é uma completa falta de vergonha e respeito.
Passo então ao último dos 3 pontos, o respeito pela população e pelos aliados. Desde quando artigos governamentais, com discussão nos comentários, são apagados? Se o referendo foi mal lançado editar-se-ia o artigo e avisava-se que a votação iria reiniciar, e todos os votos a partir da hora X seriam válidos, antes disso seriam ignorados. Ou cancelava-se e criava-se novo artigo. Mas deixava-se o anterior. Cada artigo governamental faz parte de Portugal. E cada parte de Portugal tem que ser preservada. Agora sempre que houver um artigo governamental terei que tirar print do artigo e dos comentários, por receio de serem apagados? Por amor de Deus. Podem ser CP, ou vCP, ou seja lá o que forem, mas isso não vos dá o direito de apagarem coisas a vosso bel-prazer. Correu mal? Correu mal. Corrige-se o erro. Mas não é fazendo um erro ainda maior.
Quanto à falta de respeito pelos aliados, podemos não gostar de algo, mas não se publica mensagens privadas da LETO ou representantes LETO. É engraçado e tal ver alguém dizer que tem o apoio de determinado grupo para fazer determinada acção mas isso não signifique que seja verdade. Tomemos o seguinte exemplo: o ReiLusitano, como CP de Portugal, diz: “Queremos A ou Portugal e todos os portugueses vão lutar contra a Bielorússia.”. Será que todos os portugueses o iriam fazer? Estarão sequer todos os portugueses informados acerca disso, antes de o ReiLusitano o ter afirmado? Muito provavelmente não. Foi o que aconteceu, pelos comentários que vi, na situação do NueveOcho. Falou por falar, lançou um bluff a ver se dava em algo. Se não me engano o NueveOcho na MEK é unicamente membro, não terá portanto qualquer tipo de poder de decisão sobre onde a MEK luta e onde não luta. Não que algum MEK tenha. O comandante diz, mas o membro pode não querer cumprir. Mas claro, a publicação dessa conversa (incompleta e tirada de contexto) leva-nos de novo ao ponto 2, à (im)parcialidade.
Para acabar este artigo tenho a dizer que sou a favor de uma saída da LETO, mas não pelas razões apresentadas pelo ReiLusitano. A LETO não funciona como deveria por uma simples questão: não há inimigos em comum nem grandes afinidades entre a grande maioria dos membros. Há lá países que não me dizem nada. Montenegro? República da Moldávia? Estarem em wipe, ou com todas as regiões é-me igual ao litro. E o sentimento muito provavelmente é recíproco. Eu nunca iria gastar milhões e milhões de dano por algum desses países. E muito provavelmente nenhum deles o iria fazer por Portugal. Estamos na mesma aliança não por sermos aliados, mas sim por termos amigos em comum. Não é assim que isto tem que funcionar. Ninguém estará disposto a gastar dano, a sacrificar regiões, impostos e bónus por um país que não lhe diz nada.
Comments
.steal
Acho um texto muito engraçado.
Vejamos, porque raio entramos no leitinho? Houve referendo?
Então a vontade de 50 não é a de 600 não é?
Não temos motivos para abandonar a leitinho e esteria?
O nosso CP é imparcial?
Parece-me que há aqui muitos meninos a ganhar alguma coisa com Portugal numa aliança que não presta contas dos seus gastos.
Já agora gostei do comentário do Citizen99 mais abaixo.
Alvaro, custou-me muito convencer o Hanibal LA a propor o MPP com Portugal, nao vamos menosprezar isso. Foi o ultimo ato dele antes de vender a conta aos americanos, vamos la, pelo menos respeitar os Servios!
Viarizi eu não estou a falar disso no meu comentário.
Votado porque é LUP.....o resto nao interessa.
Go LUP!
Proud to be LUP
LUP
LUP
LUP
LUP
LUP
Isto!
Muito bom.
"Ninguém estará disposto a gastar dano, a sacrificar regiões, impostos e bónus por um país que não lhe diz nada."
Discordo, quando é o dinheiro dos outros há quem não se preocupe em gastar dinheiro especialmente quando têm algo a ganhar com isso, como fazem os membros do governo e do congresso que não se importam de gastar dinheiro dos impostos, pois não pagam do próprio bolso, com as despesas das suas fantasias diplomáticas. Os cidadãos esses sim, como o dano que fazem vem do seu próprio bolso, apenas vão lutar pelos países com quem tenham uma relação com significado e recíproca.
Tens dificuldades em perceber como funciona uma democracia. especialmente a parlamentar e partes para a demagogia fácil anti-sistema, quando fizeste parte de um governo com menos de 50% dos votos, houve alguns com esses argumentos parvos da "falta de legitimidade",não importa, apenas bastava ter mais 1 voto e teria como teve toda a legitimidade do mundo para governar. Não há legitimidades de 1ª e de 2ª como alguns querem fazer crer existem sim hierarquias de poder.
Outra parte que não gostei foi a desculpabilização do "bluff" que em si é vergonhoso e demonstra que é um líder fraco "ou fazes o que eu quero ou chamo o meu irmão para te bater" e gostaria de uma tomada de posição pública dos MEK as distanciar-se.
Votado por ser um bom artigo político e de discussão.
Já foi comentado em vários artigos a explicar que os MEK não tinham conhecimento nem concordam com o usar do nosso nome sem autorização.
O resto será resolvido internamente.
Obviamente q 12 gatos pingados (uma maioria do Partido P(b)osta) ... representam a vontade da maioria da comunidade.
ahahahah ... xD xD xD
Sempre muito profundo na análise
Profundo e direto ... sei q pode chocar ... e é esse o objetivo: Dar um pontapé no formigueiro.
Tenho que te dar razão, alguns elementos dependendo das circunstancias adoptam a "legitimidade" de voto conforme lhes convém, quando lhes é favorável já é legitimo, quando não é favorável já não dá jeito ser legitimo, parecem crianças de 5 anos.
Infelizmente Portugal tornou se num país governado por crianças e cartões de credito, os que gastam euros pela "Pátria" tornam se Heróis sem muitas vezes perceberem a dinâmica do jogo a não ser ir ao "gold & extras" comprar gold e carregar na tecla "fight", as crianças brincam aos concursos extra jogo, ás medalhitas no perfil e ao chating no IRC.
Basta ver os elementos de cada governo e constatamos que são poucas as mudanças, se olharmos para as listas que concorrem ao governo constatamos também que há vários jogadores em 2 listas concorrentes e chego até a pensar que só vão para o governo pelo tacho, não consigo entender como o mesmo jogador consegue apoiar 2 candidaturas ao mesmo tempo, na RL se és do PSD vais na lista do PSD não vais na do PS.
Em ePT os jogadores já nem sabem bem o que defendem só se interessam pelo protagonismo e chegarem ao governo ou congresso, fazerem regras inúteis para o jogo tentando "manipular" qualquer hipótese de alternativa ao pensamento deles, com este tipo de atitudes só tornarão ePT cada vez mais pequeno e isolado do mundo, pondo em cima da mesa a hipótese de WIPE permanente.
E tu tens dificuldade em perceber o que é debater os assuntos democraticamente.
Apenas critiquei a parte que não é debate que é outra coisa e que se dispensava e repara o que escrevi "
Votado por ser um bom artigo político e de discussão."
Um bom artigo politico sem duvida mas relembro que o congresso de 40 personalidades elegidas pela população apenas é oficialmente 18 (sic) apenas por opção dos que não querem trabalhar para a sua função a que se candidataram ou dos que preferem apenas mexer em botões sem saber quais as suas consequências!
Enquanto os candidatos não se mentalizarem das suas funções e deveres o congresso (poucos ou muitos) será apenas um grupo dos que realmente se preocupam por ePT e pelos caminhos que tal nação terá ou poderá vir a percorrer.
É que, como se vê na sua maioria, a critica é sempre a parte mais fácil mas quando não se apresenta soluções ao que se critica só mostra que a limitação é enorme.
Parabéns pelo artigo 😉
"É que, como se vê na sua maioria, a critica é sempre a parte mais fácil mas quando não se apresenta soluções ao que se critica só mostra que a limitação é enorme."
E quando a solução é unicamente o que pensamos chegamos à estupidez.
Dito assim já nem sei se te estás a declarar :/
http://prntscr.com/47vj68
E o que isso tem a ver com o aceitar ou não de novas soluções?
E fica sabendo que a razão não é absoluta até ao preciso momento em que algo que é absoluto o comprove. E a nossa decadência é algo tão verdadeiro que a tu e muitos protagonistas tendem em camufla-la, para tentarem esconder a verdade crua e dura.
"E quando a solução é unicamente o que pensamos chegamos à estupidez. "
O Sr cold31 dá a entender (como mostrei no link em cima) que o que pensa é a única solução por ser o único "dono" da verdade quando se pronuncia!
Aqui todos temos em certos pontos razão, mas o mais importante é ouvir a opinião dos outros e reflectir sobre o que se diz! Fica garantido, da minha parte (não posso meter a mão no fogo por outros), que JAMAIS andei por aqui a "camuflar" o quer que seja dos dados que tenha acesso como congressista.
A minha opinião é somente a conclusão que EU tiro dos dados que tenho presentes e não pelo que o protagonista e/ou partido X ou Y diz!
Que eu saiba ainda não dei solução nenhuma, pelo menos a ti. Agora quem defende com unhas e dentes um sistema que não funciona és tu.
Eu não sei o que pretendes defender. Tudo o que conseguimos até agora foi graças aos privados. A única coisa que tratam no congresso e governo são assuntos diplomáticos, e até isso se vê a nulidade do vosso trabalho.
Existiram sempre inúmeros artigos a falar sobre a situação do país e vocês congressistas nunca foram capazes de as agarrar e discutir para inverter esta situação.
E já vi muitos a dizer que o pessoal critica, critica e não fazem nada. Como podemos fazer algo se não há espaço para mais ninguém a não ser congresso e os que o cp escolhe?
Tudo isto é uma anedota e o país reflete isso mesmo.
Votado Andre3567 !
Ainda há pessoal com 5 testões na cabeça, q sabe argumentar, avaliar uma situação, etc ...
o7
o andre é careca, a testa dele vai até à nuca
😛
Votado porque é LUP....o resto nao interessa....
up
Lup
Lup
é tostões
ou tetões :3
Votado.
Não concordo com o que escreves sobre o congresso. O congresso é um órgão de soberania eleito pelo povo para representar o povo. Não é perfeito, mas tem toda a legitimidade de decidir o rumo dos acontecimentos e também fiscalizar o governo nas suas acções.
O que interessa fazer um referendo que de 600 jogadores votam 94? É mais representativo que o congresso? Não me parece. Podem consultar aqui http://www.erepublik.com/en/article/-governo-resultados-referendo-t-i-c-2405685/1/20
Nas eleições do congresso temos mais votos que no referendo...
Quanto aos outros assuntos penso que de uma maneira geral tens alguma razão no que falas. Também não concordo muito com o que se fez com os artigos nem a maneira como a informação foi apresentada à população. A LETO poderia ser algo que funcionasse se estivesse dividida em blocos talvez, quer dizer se calhar a ASTERIA dividida em blocos é que seria mais funcional. Dois ou três blocos que quando necessário se concentrariam nalguma batalha específica. Que é basicamente o que fazem na Aurora+Sirius.
Vamos ver no que é que isto vai dar...
O referendo não serve para nada. Quem decide, como bem disseste, é o congresso. Mas quem debate são os intervenientes.
Uma coisa é o congresso + governo não saber a opinião do povo. Outra coisa é não querer. E é isso que nós temos, decisores que não querem saber, preferem uma ditadura camuflada.
Votado e concordado.
Melhor artigo até agora sobre isto e que resume a 100% tudo o que penso sobre o assunto.
Por amor de deus andre candidata-te a CP para ver se Portugal finalmente se mexe
Já vi isto no passado, para meses depois aparecerem criticas e insultos.
Se o André for inteligente, nem se candidata lol
Estar no governo é sujeitar-se a isso infelizmente.
Insultos da minha parte nunca viste, criticas provavelmente viste.
Mas não vejo o mal em criticar desde que não seja criticar por criticar com o objectivo de destruir.
O Andre tem tudo para ser um CP dos melhores que Portugal já viu, tem conhecimentos profundos do jogo, dedicação, terá apoio de uma importante fatia da população e tem vontade de mexer com ePT
Falta saber se tem vontade e se consegue reunir uma boa equipa à sua volta diferente dos que andam há meses (quase anos) a eternizar-se nos diferentes governos.
Passos, eu o meu comentário não foi de todo dirigido a ti.
Criticas haverá sempre e ainda bem... Diferentes pontos de vista, levam a debate e o debate leva a acção (desde que sejam criticas construtivas).
Só que já vi muitos "jogadores promessas", a serem insultados, criticados de forma destrutiva e também se enquadravam em tudo o que disseste.
Para não falar, que na nossa comunidade é difícil fazer algo que agrade... Estamos sempre mal e o nosso trabalho que por mais bom que seja, és e serás sempre uma merda!
"Mas será que não há também factores positivos? Penso que haja. Lembro-me do mandato do Sir Einstein, quando se esteve em guerra com Venezuela, México e Brasil. Ter-se-ia conseguido o que se conseguiu sem apoio da LETO? Ter-se-ia conseguido o que se conseguiu sem prioridade máxima da LETO em grande parte das nossas batalhas? Não. Impossivel."
Teve-se isto porque se andava constantemente nas salas de irc da Leto a alertar o HQ que era necessário alterar prios, priorizar esta ou aquela campanha em detrimento de outras decididas (a favor ou contra os nossos aliados).
Quando os governos portugueses se empenharam a Leto funcionou. Será que isso agora não é possível?
Votado!
Votado
Não há muito a acrescentar. Só espero que nova bomba não chegue.
Pois aqui darei a minha opinião, visto considerar o artigo correto para o fazer. E é um bom artigo, os meus parabéns.
Votei NÃO. e na altura apenas comentei que também acho verdade que algo na LETO não vai bem. Mas a nossa saída não ajuda nada o problema. E não percebo comentários que li que preferem que Portugal esteja em wipe, ou a pedir aos Espanhois que nos venham conquistar. Já temos uma comunidade tão grande (leia-se em ironia), porreiro, vamos acabar de matar os poucos que ainda sobram. E depois ainda se interrogam porque é que os que saiem e pedem CS noutro país, o façam. Pois meus caros com a filosofia de wipe, não consigo obter o que quero para dar lucro e formar outras pessoas, que era o que todos deviamos estar unidos a fazer, em vez de escrever artigos e expor situações que não lembra ao Deus dará. Isto como resposta a algumas pessoas que me interrogaram nos ultimos dias.
Depois vem o tema do parlamento e, claro está, porque não me associo a nenhum partido. Pois esta parte cheira mesmo mal. Então o congresso é formado por uma variadade de congressistas, provenientes em percentagem, dos resultados de umas eleições. Apresenta-se a votação uma matéria tão importante como esta (não que outras tb não tenham a sua importancia) e 18?!? tipos (palavra sem sentido perjurativo) decidem o que se vai fazer? Ou seja, se os 18 pertencerem a uma das fações partidárias, significa que estamos num sistema de totalitarismo. O congresso existe só em papel. Não existe legiszação (ou regras de parlamento, chamem-lhe o que quiserem) para prevenir isto (percentagem mínima)?
Outro ponto, o que fazem os partidos para castigar esta falha por parte dos seus representantes? Voltamos à questão de que os que lá estão procuram medalhas... Trabalhar para o país, está quieto. Não, se me perguntarem, não posso fazer melhor. Não tenho tempo. Mas pelo menos eu tenho consciencia disso. E vocês têm? Que tal se tirassem o dedo do XX e começassem a trabalhar em pró ePortugal?
" Não existe legiszação (ou regras de parlamento, chamem-lhe o que quiserem) para prevenir isto (percentagem mínima)?"
Existe. Basta que haja vontade de a aplicar:
"Artigo 3º -Aprovação de leis no Fórum
1 - Quórum: Apenas são consideradas válidas, e sem contestação possível da validade da votação, as decisões/propostas em que participem no mínimo 50% dos Congressistas.
1.1 - Decisões/propostas que sejam aprovadas com uma participação inferior a 50% serão validadas, mas poderão ser contestadas nas 72 horas seguintes ao final do prazo de votação, desde que essa contestação seja suportada por 50% dos Congressistas."
Ou seja dois erros. Um a aprovação de um conteudo por menos de 50% não deveria ser permito. Sem reservas. Segundo, quem estava a dormir e não votou da primeira vez, continuou a dormir e não contestou nas 72 horas consecutivas. A tal história do dedo...
António, mas neste caso isso nem se coloca, pois a própria dita votação foi contestada, pois não fazia sentido (para mim pelo menos, e para alguns mais pelo que li) tratar-se um assunto desta natureza sem recorrer à população, que é quem deveria legitimar algo tão importante e que vai definir o percurso do País a curto médio prazo, através do referendo.
A resposta que deram na altura foi que:
Esta votação não é vinculativa, é apenas para aferir a opinião, nada mais.
Foram questionados depois se o resultado fosse positivo, para o que lhes dava jeito, se depois não o usariam como argumento para inquinar as votações no artigo de referendo.
Sabes qual foi a resposta? deste-ma tu??
Pois, também não disseram nada.
Mas além de se ter percebido logo qual a intenção, a resposta acabou por vir no artigo do referendo, quando orgulhosamente colocam que o Congresso e o Governo têm a mesma opinião, de se sair da LETO.
Eu respondo:
Mentira, é pura aldrabice.
Os que votaram, fizeram-no apenas por raiva, por ter sido feita a votação, logo após terem lançado artigo a dizer que não gostaram que o Brasil entrasse na Asteria.
E os que votaram, fizeram-no com esse argumento, raiva, de verem o Brasil entrar, e nós termos ficado de fora.
Ora se isto é dizer que o Congresso está de acordo com a saída, então vou ali e já venho.
Pelos vistos dá-lhes jeito dizer que sim, mas a verdade é que não.
Tanto que agora, após lançamento do referendo, e como a votação está a correr mal para o que pretendiam, já se ouve dizer, que a participação é reduzida, e que assim não vão levar em conta o resultado, e que o congresso deveria votar novamente este mandato.
Para quê??
Precisamente a pensarem que conseguem novamente o ganho do SIM, e assim punham o referendo de lado por pouca participação, e legitimavam este erro crasso com uma votação do congresso.
Eu muito sinceramente, acredito que não aconteça, mas se acontecer, acredito que a votação não lhes corra igual ao mandato passado do congresso, não que sejam muitos congressistas diferentes e que votem de outra forma, mas porque muitos não participaram sequer pelas razões que enumerei acima, por ser só para saber a dita opinião, como lhe chamaram, e que não serviria para vincular nada, e que ao fazê-lo se o assunto for realmente mais sério, votem em consciência e de acordo com o que acreditam, não levando a que alguns inclusive tenham votado e branco, e outros nem participassem por verem nos comentários que não serviria para nada, é mera curiosidade.
Enfim, uma coisa é brincar com coisas ligeiras e com a nossa conta, outra totalmente diferente é brincar com coisas sérias e com o País.
Acho que existe limites para tudo, convém é que as coisas sejam ditas como são, e não da forma como dá jeito. 😉))
Tanto quanto sei, um referendo não é um resultado a considerar. É um recolher de opiniões, feita para ajudar o Presidente a decidir (e normalmente acontece em situações de indecisão). Ninguém o obriga a seguir esse tal resultado. MAS DEVIA!!!! Pois se não tem dúvidas não faz referendo. E mais. A diferença entre a França e nós, é que eles tiveram a decência de o fazer INDOORS. Se calhar até correu pior a nível de comentários. Mas ficou para eles. Nós viemos lavar a roupa suja em publico, como é apanágio deste país, e para além de parecermos uns traídores, pusemos em cheque os nossos aliados, mais nomeadamente o Canadá e a França. Seja verdade ou não por parte do nosso governo (e/ou o deles) a verdade é que TODOS pensam que esta união ATLAS vem substituir a LETO para os países involvidos. E isso está a gerar mal estar na população. Portanto, se a LETO não anda bem, a ATLAS já começou mal.
Migo, por norma, o referendo é para ser levado em conta, ou então, no inicio define-se logo as regras e diz-se algo como, se tiver uma participação inferior a X, não tem legitimidade, ou então, para ser levado em conta, tem que ter X participações.
Por norma, o que é para auscultar a população e para que o CP decida consoante a opinião que lhe dão, costuma ser um consulta, uma sondagem, algo assim, referendo tal como referes, deveria ser levado em conta, senão nem valeria a pena estar a lança-lo.
Quanto à roupa suja, e quanto à imagem que damos ao exterior, é realmente mau, tudo por culpa da forma como foi feita, levando a que quem não concorde e quem ache que não foi feito da maneira mais correcta, se debata por esclarecer ou clarificar a situação.
Haver vamos como tudo fica após a poeira assentar e se não ficarmos melhor, pelo menos que também não fiquemos pior, o que não é fácil, "já que para se construir um Império, são precisos anos, para o destruir, basta 1 dia!. 😉))
As leis do Referendo em Portugal, na RL, obrigam a uma participação mínima de 50% dos eleitores para ser vinculativo. Os referendos que tivemos, 3 até ao momento, tiveram participação inferior aos 50%, mas os partidos, e bem, respeitaram as decisões. O caso da IGV teve um período de nojo, salvo erro, de 10 anos para um novo referendo.
Votado
V
Gostei do artigo.
Estou de acordo com quase tudo, mas acho que o que precisamos não é de referendo, isso é competência do congresso. O que precisamos é de debate público, para que os congressistas votarem da melhor forma possível.
És um jogador coerente e sábio. Espero que continues assim e não caias na tentação deste sistema implementado.
Tocaste num ponto importante. O debate público é importante para ajudar a decisão dos congressistas e por muito que se diga que existe o fórum do congresso onde se podem discutir tais coisas, todos sabemos que apenas uma pequena parte da população vai lá. Os debates têm de ser trazidos para artigos como este.
Bom artigo, menos a parte do referendo do ATLAS... já sabes a minha opinião, acho eu...
Votado. Exceptuando a parte do TIC com o qual não concordo em nenhuma das suas versões, concordo com tudo.