O inimigo perante as turbulências
Langulho
A confrontação iniciada entre os EUA e a Sérvia e a hipótese de uma guerra mundial ou bem de um realinhamento das potências fez com que a Espanha desse passos encaminhados a se blindar perante os diferentes cenários que pudessem perfilar-se a curto prazo. Em paralelo à sua pertença a TWO.
- Adesão à Resistência Organizada pela Libertação da América (ROLA). Acordo de cooperação e de protecção mútua da integridade territorial das suas regiões originais entre o Brasil, o Paraguai e o Chile, ao qual o Congresso espanhol aprovou somar-se.
- Relação com os EUA. Garantiram, por enquanto, que os EUA não querem entrar em guerra com a Espanha e fizeram esforços diplomáticos para evitar o confronto directo. Apesar de apoiarem a Sérvia na guerra por serem integrantes do mesmo bloco, procuram manter relações cordiais com os norte-americanos.
- Aliança Espanha-Polónia (Spoland). A sua irmandade, de longa tradição, procura reforçar-se com o objectivo de manterem os laços históricos perante possíveis mudanças nos alinhamentos internacionais.
Podem consultar o comunicado do MoFA espanhol nesta ligação:
http://www.erepublik.com/pt/article/-aaee-rola-ee-uu-spoland-2267534/1/20
Porque escrevo sobre isto? Porque sou novo no mundo político do jogo e quero aprender. E porque acredito em que são necessários novos impulsos e ideias para colocar o nosso país no lugar que lhe corresponde, livre de ataduras e vassalagens.
Observo um inimigo forte e poderoso que está a dar passos para manter a sua hegemonia perante as diferentes hipóteses que poderiam dar-se ao longo das próximas semanas. Mas também um inimigo com relações e amizades que vai ter difícil manter se a situação lho exigir.
Assim pois, sugiro debatermos a respeito das seguintes perguntas lançadas ao ar:
- Deve Portugal alinhar-se com algum dos blocos mais poderosos no actual contexto ou bem aguardar a uma situação mais propícia para mover as suas peças no taboleiro?
- Pode ser a opção mais correcta manter o status quo actual com Espanha enquanto não houver opções claras para agirmos? Ou bem devemos acabar com um NAP que também o inimigo está interessado em romper?
- Há hipótese para recuperarmos o apoio do Brasil enquanto este mantiver acordos firmes com a Espanha?
- Há espaço para Portugal dentro de TWO sem termos que reverenciar a nossa actual metrópole? Convém explorar esta via?
- Quais devem ser as prioridades de Portugal nas relações internacionais para além de manter os aliados actuais?
Aguardo as vossas contribuições para um debate responsável e respeitoso. Obrigado.
Comments
os brasileiros estão fora da equação há meses
mesmo
O melhor é a neutralidade ... qualquer caminho que não seja este é wipe garantido.
perante este panorama tens razão
1 - Deve Portugal alinhar-se com algum dos blocos mais poderosos no actual contexto ou bem aguardar a uma situação mais propícia para mover as suas peças no taboleiro?
Parece-me prematuro qualquer alinhamento. Numa primeira análise o bloco CoT é o mais fraco e não seriam capazes de nos ajudar. Se os blocos se equilibrarem o nosso dano poderia se tornar relevante, mas neste momento não acredito nesse cenário.
2 - Pode ser a opção mais correcta manter o status quo actual com Espanha enquanto não houver opções claras para agirmos? Ou bem devemos acabar com um NAP que também o inimigo está interessado em romper?
Neste momento tenho dúvidas que a Espanha esteja interessada em romper o NAP. Numa guerra global entre CoT e TwO haverá RW no Canadá para pressionar uma Espanha que não terá o apoio habitual. Caso as RW "a sério" se extendesse a Portugal e Venezuela, seria necessário transferir dano da TwO para Espanha e neste momento o TwO HQ não quer isso.
Ou seja, este não é um momento desejado para Espanha, de que existam grades batalhas aqui.
- Há hipótese para recuperarmos o apoio do Brasil enquanto este mantiver acordos firmes com a Espanha?
É preferível esquecer o Brasil, por agora.
- Há espaço para Portugal dentro de TWO sem termos que reverenciar a nossa actual metrópole? Convém explorar esta via?
Na TwO não acredito, talvez na ACT. Acho que é uma porta que não podemos fechar, apesar de ser um pouco contra-natura.
- Quais devem ser as prioridades de Portugal nas relações internacionais para além de manter os aliados actuais?
Colombia é um aliado que sempre nos foi fiel. Com o MPP com a Sérvia e a cooperação que tem mostrado com Espanha é natural que seja possivel estabelecer MPP com ele. A mesma coisa com a Grécia que já tem MPP com Espanha, sendo a Grécia um país top5 em D4. A Croácia seria outro aliado que gostaria de ter, mas esse não conseguimos convencer a Espanha quase de certeza
votado
Obrigado pelo contributo, John.
Apreciando o que dizes em relação à necessidade da Espanha por manter o NAP: poderá ser que estejamos perto de um contexto favorável para renegociarmos esse mesmo pacto e exigir nele (entre outras possíveis reinvindicações) respeito pelas nossas próprias relações internacionais?
Não estou envolvido em nenhumas negociações, mas acho que esse é um ponto fundamental a exigir em breve. Não sei se este é já o mês adequado.
http://www.erepublik.com/pt/article/russian-sovereignty-at-risk-en-br-1-2268321/1/20
O melhores aliados de Portugal nos seus piores momento antes de sair da EDEN eram Argentina, Colômbia e Uruguai. Hoje chamado de CUA. Assim como Portugal, esses países estão atualmente estão alinhados a TWO. O natural seria continuar nesse caminho. Que garantia ou suporte teria Portugal de outros países? E existem ainda outros ex-eden como Grécia que estão alinhados com a TWO. Resta um bom trabalho de diplomacia para melhorar as condições do NAP com a Espanha. Numa situação melhor Portugal pode continuar a lutar contra o México.
Claro que a maior dificuldade seria superar essa resistência com Espanha bem justificada e conseguir uma posição menos submissa.
Falta ai o Canada como aliado... sempre fomos e seremos 😉
Sim, mas com o Canadá, Espanha não aceita que assinemos MPP's de certeza. As nossas relações com o Canadá deverão continuar a ser próximas mas não existe condições neste momento para serem formais.
Obrigado!
Nesta fase de reorganização interna o melhor mesmo é respeitarmos o NAP e continuarmos a apostar em desenvolver a nossa comunidade com programas de apoio e promover baby booms. Deveriamos adoptar uma estratégia definida de aproximação a determinados países. Mas infelizmente falta essa estratégia.