[O Social] Um Breve Balanço

Day 2,632, 08:43 Published in Brazil Brazil by Mark Duarte


Caros camaradas!

A cada singelo dia transcorrido nessa maquinada realidade de guerras perpétuas e absolutismos mensais, nós, eBrasileiros, nos deparamos com uma realidade cada vez mais sombria. Olhamos para trás e somente nos permitimos refletir em frio desalento o fracasso monumental obtido por nossa pátria sob os laços de seus atuais condutores. Como jornalista, posso afirmar que peco em não ser capaz de digerir neste primeiro, já tornado terceiro ou quarto, momento com a imparcialidade necessária, mas tentarei de uma maneira breve analisar as razões e predizer, em meu próximo artigo, algumas óbvias soluções para os problemas que nos esmurram as portas para o restante do ano.



Tomamos um wipe, o que isso quer dizer? Para jogadores novatos que se encerram no habitual 2-click e na leitura dos periódicos internos do jogo, gostaria de resumidamente dispor que um wipe é quando todos os territórios de um país são conquistados em simultâneo, desprovendo a nação-alvo da maior parte de sua arrecadação. As desvantagens são muitas: um país sem províncias não possui bônus para a produção, o que desacelera a economia interna e obriga a evasão de investidores. Como se não fosse o bastante, um país sem territórios torna-se incapacitado de realizar eleições para o congresso. Um wipe alvejando anular as eleições para o congresso é um atentado de grande porte, necessitando de recursos em larga escala para imobilizar um país com a potência do eBrasil e o suporte de seus aliados durante um período tão intenso.

O múltiplo ataque fez com que o eBrasil consumisse seu poder bélico na tentativa de refutá-lo e posteriormente em sua tentativa de libertação. Uma terceira rodada de consumo de recursos foi realizada na conquista dos territórios libertados por parte da eCroácia. Um ataque muito bem orquestrado contra o líder regional da AsteriA na América do Sul, eArgentina, e seu fiel e complexado companheiro, nós. As batalhas perdidas pela coalizão inimiga em território pátrio foram vitórias da mesma, a gestão de recursos, a administração de dano e ordens de combate, tudo foi tão melhor executado por nossos inimigos que é possível dizer que antes mesmo dos ataques aéreos serem lançados por nossos inimigos na primeira invasão, já estávamos derrotados.



De toda forma, é aceitável culpar a atual gestão pela má defesa do território. Ordens de combate mau executadas, jogando ao ventilador recursos preciosos; desatenção com manobras fundamentais na estratégia de guerra estabelecida no eRepublik (NE e afins); e, abrangendo, porém ainda acima de todos os erros, a descoordenação. Fica anotado aqui o louvável trabalho do MD em tentar resolver erros da executiva, que infelizmente ficará manchado neste mês de janeiro por toda a história como, na única palavra possível, um fracasso.

O MdC fez um trabalho singular, não tomando esta palavra em seu mais exaltado sentido. Singular por não ser simploriamente classificável. Maciçamente falando, um bom trabalho, assumido firmemente por um jovem vice-ministro apto a encarar o desafio de comandar a pasta. Infelizmente, discorrem contra o MdC a utilização de cunho político e para fins pessoais que este aplicou em uma breve rixa contra um membro da oposição, lembrando em muito o tempo em que este ministério levava a palavra propaganda no nome. Seu principal trabalho foi o de tentar mistificar culpados na penumbra do isto já estava pra ocorrer cedo ou tarde e mascarar com pronunciamentos indiretos um clima cada dia mais explosivo no seio da comunidade. Anoto na lista de pecados o Jornal do Congresso, se não é da tutela do MdC, deveria, se é, está dito: é uma droga. Meramente a divulgação de informações sigilosas é suficiente para envergonhar a pátria. Até que vá pro voto GRINGO NENHUM PRECISA SABER DA PORRA DO IMPEACHMENT



MF ficaria melhor nas mãos de um husky siberiano razoavelmente adestrado e uma calculadora. Sinceramente, que diabos eles podem fazer quando o CP resolve que é hora de cuspir dinheiro? Responsabilidade fiscal? Planos de meta? Fomento da economia? Esqueça! Planilhas que nos dizem que outro mês terrível transcorre e estamos conversados. Não os julgo, foram tornados desnecessários.

Casa-Civil? Cuspo nos desígnios que gestaram essa abominação. Que inflame-se o coração de cada cidadão brasileiro toda a vez que em seus perfis os detentores deste posto lembrarem no futuro que um dia o exerceram. Só um deles jogou este mês. Seria melhor se fosse o outro.



Ouvidoria? Aos caprichos da presença dos que se dispuseram ao trabalho. Voluntário, certo, mas uma promessa de campanha e uma promessa de constância. Ambas quebradas, jogadas ao vento. Jamais saberemos para o que serviu a ouvidoria a não ser amontoar parágrafos na vaga e promissora linha de campanha.

MdE fez um puta trabalho, realmente. Conseguindo nadar acima da lama que domina o regime político neste mês de janeiro, seus integrantes compuseram um bom trabalho ao longo do mês. Falta alguma vitalidade de outros tempos em seus artigos, apesar da qualidade ainda impera um certo peso de mediocridade que talvez seja alentado para fora com o impacto de um babyboom. Equipe preparada, espero que venha quem vier que mantenha esse belo trabalho para nossos futuros brasileiros. Faltou o Guia Definitivo do IRC, na minha opinião.



O MoFA mostrou capacidade de articulação ao longo do final do mandato, nos providenciando um generoso, mágico e mitológico acordo com a eCroácia, dada as circunstâncias de nossa queda. Felizmente para nossos inimigos, que nos permitiram a chance de definirmos nosso futuro com JUSTIÇA sob as regras de Plato, nós nos fodemos. TODO O TRABALHO DE QUALQUER MINISTÉRIO, BOM OU RUIM, FOI JOGADO NO LIXO PELA INCOMPETÊNCIA NA EXECUÇÃO DAS PRIORIDADES NA RESOURCE WAR. Não há mais. Tenho total e plena clareza que em nenhum momento Lutzein/Paul Warfield agiu de má-fé, mas não nos pode ser limitado o direito de criticá-lo veementemente pelo seu nefasto erro. Noobice, descuido, bobagem, estupidez, tosquice. Condenou o futuro do eBrasil no curto e médio prazo, nos tornando uma nação infinitas vezes mais difícil de gerir quanto ao bônus máximo de armas. Afastamos ainda mais investidores, estragamos o potencial interno de gestão das MU's, castigamos nossa economia para o futuro e morreremos todos abraçados aqui, mergulhados até o pescoço em Clay.



Concluo dizendo que, dentro das limitações impostas, tivemos um bom trabalho tanto da parte dos membros ativos do MD quanto do MdC; um exemplar trabalho da parte do MdE; ausência de atividade tanto na Casa-Civil (mimimi de conselheiro não conta) quanto na apresentação de dados da Ouvidoria (contestem, quero estar errado); um final de gestão realmente satisfatório do MoFA; ninguém aqui sabe pra que serve o MdF a não ser enviar BRL's e Gold's para serem queimados por aí; e, por fim, um dos piores balanços para um único mandato presidencial.

Fomos varridos do mapa, gastamos dinheiro que não era preciso, nos abraçamos com nações pequenas e irrelevantes, tivemos órgão estatal usado pra corrigir imagem pública, ausências pontuais em momentos de crise extrema, má gestão administrativa geral e, agora sim o fim definitivo, um dos piores erros já cometidos no manche do eBrasil.

O ano vai ser difícil.