Partidos, Estrangeiros, e por que quero ser Blocker

Day 1,552, 14:35 Published in Brazil Cuba by Greywacke



Resumo:
O presente artigo vai tratar das seguintes eletrizantes questões:
Quantos ativos temos nos maiores partidos?
Quantos estrangeiros temos nos maiores partidos?
Como é que você, Grey, que é amigo dos invasores quer ser blocker para impedir a eleição deles?

Não garantimos nenhuma resposta satisfatória.






Parece que está na moda falar dos partidos.

Decidi fazer uma pesquisa insana. Conferir entre os partidos TOP 10 quantos membros ativos de verdade eles possuíam.... (Não riam, eu falei sério!). Bom, foi só começar para perceber que não daria certo, mas algumas coisas foram reveladas.



Como fazer isso? Foi meu primeiro pensamento (pelo menos um pouco de minha sanidade conservei). Para aumentar ainda mais minha tarefa, achei que deveria usar diferentes métodos ao mesmo tempo.


Primeiro tentei conferir qual foi a do número de votantes na última eleição para PP.

Temos o seguinte quadro (que não revela muito):





Se cometermos a impropriedade de considerar que votaram todos os membros ativos dos partidos, veremos que o PERSONA teria ultrapassado não apenas a ANP, mas também o ARES e o PM em número de ativos, e a ANP voltaria ao TOP 5, ultrapassando o ARES (é o que dá convidar membros só para atingir uma cota - o número de 300!)

Ficaríamos com a seguinte ordem:





Acho, sinceramente, que deveríamos compor o TOP 5 a partir do número de votantes nas eleições internas imediatamente anteriores àquelas para o congresso, e não baseados nos números de filiados nas vésperas dessas eleições. Mas, é claro que não podemos fazer isso, com certeza estragaríamos a estratégia de muitos partidos mundo afora que ficam no TOP 5 apenas pagando para cidadãos sem nenhum interesse em política se filiarem.





Mas, como dizia um colega meu “returning to the cold cow” (ou, “voltando à vaca fria”) em minha insanidade para recensear os ativos, pensei em checar na página de cada partido para ver quais membros eu não conhecia, e mandar um PM para cada um deles perguntando se eram ativos no jogo.... Impraticável.


Voltando à vaca fria...

Resolvi ver o perfil de cada um deles e conferir quando tinham publicado o último artigo..., mas a maioria sequer tem jornal (e muitos publicam apenas para lançar suas candidaturas). Não ia dar certo.

Mas então eu poderia anotar os pontos de cada um dos desconhecidos hoje e conferir se tinham aumentado daqui a dois, três dias.... Me deu um sono! (mas até que poderia funcionar).

Em desespero fui para as últimas páginas de alguns partidos e contei quantos manés não tinham colocado o avatar (a relação – Sem Avatar = Sem atividade, está sendo procurada no LHC do CERN - Grande Colisor de Hádrons, ainda sem sucesso). Em todo caso, observei uma inconstância na correlação entre membros sem avatar e membros que não votaram, de modo que... é complicado....



Em todo caso, chuto algo como de 40 a 50% de membros inativos nos maiores partidos (em média).





Mas, com certeza existem muitos jogadores inativos registrados em TODOS os partidos, também é notável o número de estrangeiros entre os principais membros de vários partidos (entre os com mais pontos), chegando a mais de 30%.



O que esses estrangeiros naturalizados estão fazendo em TODOS os partidos TOP do país? (e mesmo nos nanicos, inclusive o partido no qual eu estou instalado no momento, a FRP, com 6 membros, acabou se ser “toveado” por um simpático sérvio).

É muita vontade de participar de nossa rica vida política, não é mesmo. Mas, onde estão eles? Nos fóruns dos partidos? No IRC? Bem, nos jornais não estão, e se estão, escrevem para seus compatriotas (duvido que muita gente consiga ler um artigo traduzido do turco ou do sérvio – do romeno até é viável...).



O irônico é que todos os partidos TOP 5 fazem uso dos estrangeiros para compor suas lideranças. Claro que não se pode controlar quem entra no partido... gostaria que fosse, garanto que um número mínimo de estrangeiros seria expulso dos partidos, mesmo dos mais “nacionalistas”, se isso ameaçasse sua posição no topo.

Então, entre os ativos, nos maiores partidos, temos de 15 a 20% de estrangeiros.




Vocês sabem, me declarei simpatizante da presença dos estrangeiros no país, e quero ser o último a aumentar o pânico irracional que se tem a respeito deles.



Ocorre que há diferentes maneiras de se integrar à vida política do país. Basicamente, ou você se comporta como um batedor de carteiras sorrateiro que aparece silenciosamente, ou você conversa com seus correligionários, comunica-se (mesmo em mal português) com seus novos concidadãos e coloca claramente sua condição de naturalizado e interage com eles.

A questão é que acredito no acerto da posição de que os estrangeiros devem ser integrados plenamente à e-vida política do país, mas essa integração deve ser feita através dos partidos políticos, não à margem destes, e com diálogo.

A ação de bloquear um candidato ao congresso, seja ele nacional ou estrangeiro, é um ato legítimo de cada partido, mesmo a definição de “candidatos oficiais” a PP, por mais estranho que possa soar, é legítimo e até democrático (se não for, troca-se de partido e deixa-se o ditadorzinho ditando sozinho...).

Assim, creio que os partidos são essencialmente instituições democráticas, talvez até com pessoas que defendam idéias não democráticas, mas que teriam de funcionar com mecanismos de participação (pelo menos os maiores). Por isso, aceitei a convocação feita pelo Mazarino em um shout por blockers. Se vão precisar de mim, não sei, mas se me virem candidato, saibam: não votem em mim, e, se estiverem votando, não estarão votando no programa do partido pelo qual eu tiver me lançado.





Desse modo, os “blockers” são uma figura bastante pitoresca, me pergunto: “Como um partido com mais de 100 membros ativos não consegue 66 candidatos (já que no momento temos 22 regiões e cada partido pode lançar até 3 candidatos por região – bons tempos quando eram apenas 6), mesmo que apenas para cumprir tabela e precisam recorrer a ajuda externa para bloquear candidatos indesejáveis?

Simplesmente porque o tamanho dos partidos são mentiras! Maiores do que minha errática investigação conseguiu determinar.


Vejamos. A média de membros dos seis maiores partidos do eBrasil hoje é de 297.

Supondo que 30% destes sejam inativos, essa média cai para 208.

Se 20% destes forem estrangeiros indesejáveis (descontando os desejáveis), cada partido grande tem, em média, 166 membros ativos.



SE ISSO FOSSE VERDADE, não estaríamos assim tão mal, cada partido teria 66 candidatos fácil-fácil e mais 100 querendo ser candidatos. Mas, se temos de convocar blockers de fora dos partidos, isso implica que menos da metade dos partidos deve ser de inativos, ou zumbis, ou aposentados.

Falta, no mecanismo do jogo, meios de excluir esses inativos, talvez até mesmo a revelia dos presidentes dos partidos, para que tivéssemos uma política mais dinâmica e disputada, e baseada em idéias, e não apenas em números.




Um abraço.
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