Eleições presidenciais, retrospectiva do último ano

Day 1,543, 17:17 Published in Brazil Cuba by Greywacke



Este artigo propõe-se contar um pouquinho da história das últimas disputas eleitorais para o cargo de CP, e refletir um pouco sobre o desenvolvimento de nossa cultura política no decorrer do período.





Em primeiro lugar, vejamos como evoluiu o eleitorado ao longo desses 13 meses.


A média de votos válidos foi de 1525, sendo que a maior eleição contou com 2151 (em abril de 2011) e a menor 1274 em janeiro passado.
A curva de evolução do voto mostra uma clara tendência à redução da participação dos eleitores, os quatro últimos meses tiveram menor participação do que todos os outros 9 meses. Embora essa queda possa ser em parte explicada pela redução da população eBrasileira, não deixa de ser clara a diminuição do interesse pela vida política.

Podemos sugerir também uma tendência de aumento da participação eleitoral entre janeiro e maio, seguida por um período de oscilação até outubro-setembro de 2011, com uma linha descendente a partir daí.

A análise dos votos de cada candidato nas eleições mostram que estas são de dois tipos:



1 – O candidato favorito ganha fácil, nas quais o vencedor teve, no mínimo 15% mais votos que o segundo colocado, geralmente mais de 20%, chegando a 31%. (eleições 01/11, 05/11, 06/11, 07/11, 09/11, 10/11, 11/11, 12/11 e 01/12)

2 – As eleições polarizadas dois candidatos, a exemplo desta última (eleições de 02/11, 03/11, 04/11 e 02/12).

A existência de um “Terceiro nome” na disputa é caso raro na nossa política, apenas surgiu uma vez, em uma disputa acirrada entre três candidatos.




Vamos ver como foram essas últimas 13 eleições, destacando os eventos mais marcantes.



A primeira eleição de nossa série foi a do Nihoof, um governo marcado por um desentendimento entre o presidente e membros influentes da população com relação a um acordo com a África do Sul (na época ocupada “a força” pelo Brasil e sempre uma faca nas partes baixas do eBrasil com constantes RWs). Teve apoio dos principais partidos: PDB, ODIN e PM.
Foi uma eleição fácil, podemos dizer, com o candidato recebendo mais de 51% dos votos e o segundo colocado, Fernando Sucre, apenas 26%. Este parece ter confiado demais no seu nome e ficou sem apoio de partidos importantes, concorrendo apenas pelo regional Partido Riograndense, Na época se desconfiava das intenções das milícias e o Sucre era marcadamente identificado com estas, e isso lhe custou muitos votos.

A ANP, abalada por crises internas, não apoiou nenhum candidato e o ARES era um partido iniciante, ficando em terceiro lugar com Lott.




Foi a eleição mais disputada de todas as aqui levantadas, mais apertada do que esta última.
Dois nomes de peso disputaram: Ayato, pelo PDB e, novamente Fernando Sucre, agora pelo ODIN.
Nesse eleição, que teve diferença de apenas 1,2% de votos entre os dois primeiros colocados (diferença de apenas 18 votos, num total de 1501), Ayato ficou em primeiro lugar, com 35% e Sucre em segundo com pouco menos de 34%.
A situação do Sucre melhorou pela avaliação negativa dada ao governo de seu adversário na eleição anterior. Completando o pódio, Gabriel Teixeira Lott, agora pela ANP, que teve 23% dos votos.

Embora suada, o Ayato acabou renunciando ao cargo, no meio do mandato, por motivos da Vida Real.




Outra eleição apertada, com diferença de pouco mais de 6% entre os primeiro e o segundo colocado.
Foi a eleição da primeira representante do sexo forte para a Presidência do eBrasil. RafaellaBR, da ANP, com forte apoio no exército e com um forte discurso de oposição e renovação contra o domínio do dueto ODIN-PDB, sagrou-se vitoriosa com quase 46% dos votos, seguida pelo candidato Gulitiwi do ODIN, com pouco menos de 40% dos votos. Fizeram figuração Vinícius Santiago do PDB e Harpia Brasil do PM.
Houve uma disputa interna nervosa no ODIN, para lançar um candidato, o que acabou por enfraquecer sua candidatura.
O governo Rafaella, entretanto, foi marcado pela “ausência” da presidente (também por motivos da Vida Real), sendo que seu Vice-Presidente (Aritex) se desdobrou para cobrir a falta da titular, mas poucos a perdoaram pelo problema.





Uma verdadeira disputa de gigantes em Abril. Isso refletiu no mais elevado número de eleitores da história recente do país.
De um lado Aritex, o vice que foi presidente no mandato anterior, lançando-se pelo Partido Militar, com apoio de outros oito partidos, incluídos a ANP e o PIL.
Do outro lado Ryan Cullen, pelo ODIN, apoiado pelo PDB e PSD.

Estavam, sem dúvida, entre o nomes mais conhecidos e respeitados do país.

Com a estreita margem de 1,5% dos votos, venceu Ryan com fabulosos 955 votos (contra não menos fabulosos 922 votos do Aritex).

A polarização ODIN-ANP estava no seu auge, e a campanha pegou pesado na ausência da Rafaella na gestão anterior, por um lado e na competência demonstrada pelo Aritex, pelo outro, Mas dessa vez o ODIN trabalhou com afinco para voltar ao poder, escolhendo, possivelmente, seu melhor nome.

Foi um governo muito elogiado e de grandes realizações, mas houve um problema no último dia, como veremos no item seguinte.



(a eleição que todo mundo gostaria de esquecer)

Foi mais uma eleição fácil.
Parecendo haver apenas um candidato com vontade de governar: mmbeuren (“O Execrável”), lançado pela ANP, com apoio do PM. O ODIN lançou sua lenda Jazar, mas declaradamente apenas para ficar em segundo lugar e “ficar de prontidão se alguma merda acontecesse com o presidente eleito”.

A eleição parecia inaugurar uma tendência de alternância no poder entre ANP-PM e ODIN (às vezes –PD😎, e foi assim comemorada. Entretanto, o vaticínio do Jazar deu certo e “O Execrável”, como seu primeiro e único ato de governo, esvaziou as contas do país e declarou-se vitima de roubo, apelando apoio a toda nação (respingando suspeitas no governo anterior do Ryan). A medida que as investigações revelavam a verdade, O Execrável silenciou-se e desapareceu.
Foi muito difícil que seus apoiadores (e alguns de seus opositores) acreditassem no ocorrido. O país ficou pasmo, mas logo se articulou uma união nacional e as contas foram recuperadas (em sua maioria) e a conta do “Execrável” foi passada para outro cidadão promissor (se encontrarem o mmbeuren, por favor, não cuspam nele, é outra pessoa).


Aguardem a segunda parte desta retrospectiva.
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