[MoFA] Entrevista a Demonaire, CP da Colômbia (PT/ES)

Day 2,295, 15:15 Published in Portugal Spain by Ministerio dos Negocios Estran




Caros Portugueses e Portuguesas,

O MoFA tem realizado entrevistas a diversos países e personalidades, com o objetivo de perceber como Portugal é visto no exterior. Em seguimento deste projeto, apresentamos uma entrevista ao CP colombiano Demonaire. Agradecemos desde já a sua disponibilidade para responder às seguintes questões:



Versão em português

Entrevista a Demonaire, CP da Colômbia

Qual é a sua opinião a respeito de Portugal?

Um país com uma das situações geopolíticas mais complexas no eRepublik. Pode-se dizer que as ilhas dos Açores são o porto marítimo mais importante de todo o jogo, e isto implicou para Portugal ter uma quantidade de inimigos militarmente capazes (EUA, México, Brasil) que, somados a Espanha são incontroláveis mesmo para a respeitável força militar dos lusos. E Espanha, por si própria, ocasionou-lhe inúmeros problemas que lhe impactaram em todos os campos (militar, económico, político, demográfico...). Por tudo o que disse anteriormente, a maneira em que foram gerindo historicamente todas essas desvantagens para tirar pontos fortes, não merece mais do que a minha admiração.

Que tipo de relação existe entre a Colômbia e Portugal?

No momento em que entrei no jogo (por volta do dia 1.760 eRep), Colômbia lançava-se numa guerra contra Espanha para dar uma aujda e uma nova oportunidade a Portugal de se libertar do jugo hispano. Por isso, levava-me a ler a imprensa Portuguesa, e um momento determinante para falar de uma irmandade colombo-lusa foi o governo do Helder Medeiros, cujas medidas por este tomadas, ia contra o sentimento de grande parte dos Portugueses, e que abandonava à sua sorte o nosso país, fez-me compreender que certamente a posição dos governos nem sempre representa a população e que, portanto, sempre receberíamos da população Portuguesa um apoio incondicional. É algo que os colombianos da minha geração valorizamos enormemente e que nos responsabiliza-mos de transmitir a todos os novos jogadores que vieram depois de nós.

Qual é a sua opinião sobre os governantes de Portugal?

Julgo que os governantes falam mais pelos seus resultados do que pelas suas palavras (mas as palavras são muito importantes para comunicar resultados). Ainda, pode-se ver que Portugal fez o melhor que pôde tendo em conta a sua posição, e que hoje conta com os seus territórios nacionais íntegros graças à sua gestão militar-diplomática e um claro crescimento demográfico e económico. A única crítica que posso apontar, é que pagou um preço muito alto para chegar a esse ponto, embora fosse o resultado de terem achado que tinham um inimigo compreensivo por parte da Espanha, que demonstrou comportamentos abusivos e indignantes (embora eles pensem que ser um bom aliado lhes justifica esse comportamento).

Qual é a política exterior da Colômbia para o futuro?

De maneira diferente da vida real, Colômbia pode orgulhar-se de no eRepublik contar com capacitados e brilhantes diplomáticos que nos permitem jogar internacionalmente a partir de uma posição na qual podemos negociar e chegar a acordos com muitos países em posição de equidade. E quando contas com algo tão básico como isto, as possibilidades são ilimitadas.

Voltando à sua pergunta, para o futuro a ideia é que a Colômbia continue a mostrar uma política exterior de apoio aos seus aliados que se dinamize enormemente (que não se limite a coisas como MPP's ou lutas coordenadas, mas que inclua ajuda diplomática a países que o solicitem, criação de relações comerciais para além das ferramentas que oferece o eRepublik, troca de jornalistas, construção conjunta de investigação + desenvolvimento, etc.) enquanto estabelece uma política de profundo respeito e entendimento com os nossos inimigos, onde o que acontecer no campo de batalha fique restringido a esse mesmo campo, pelo menos a nível governamental (embora fosse bom se também se pudesse conseguir a nível social).

Qual é a sua opinião em relação à aliança Asteria?

Vou ser o mais franco possível, embora respeitoso, há muitas coisas institucionais ou organizacionais das quais não gosto na Asteria e que, considero, dificultam a geração de ideias para o seu desenvolvimento. E pelo menos para o público, dão a sensação de que dão muitas coisas por feitas, numa confiança sobrevalorizada que pode gerar-lhe muito dano para o futuro quando falamos dum jogo que muda tanto como este. Mas deixando isso de lado, a Asteria reuniu membros capazes e comprometidos com os seus objectivos e que têm um potencial enorme para desenvolver, para o qual é muito importante fortalecer os laços entre os seus membros, algo onde a Argentina pode ajudar muito, pois conta com experiência para isso, tendo em conta a criação do Pacto Sul Americano.

Como olha para a recente aparição de várias alianças?

Embora "várias alianças" continue a ser un eufemismo para ocultar a evidente bipolaridade eMundial, organizações como "Aurora" ou "Pacto Sul Americano", células territoriais como "Asgard", "ABC, "CUA" e ferramentas ingame como o Ataque Aéreo (AS), oferecem-nos esperanças de criar um novo mundo que alterne a já conhecida bipolaridade com momentos mais espaçados de multipolaridade e que nos leve a dinamizar as diversas frentes para além do plano militar e diplomático com o fim de poder vencer essa bipolaridade. Mas, neste momento, o importante é ver o desenvolvimento presente das alianças globais e regionais existentes, antes de chegar a uma conclusão definitiva.

Qual é o papel da Colômbia na reformulação do mundo?

O papel da Colômbia, como membro da LETO, é o de potenciar dinamicamente essa organização para proveito próprio, o coletivo dos seus membros e no geral a Asteria. Ser promotores de uma mudança, de perspectiva sobre todo o contexto do eRepublik que não deixe ninguém, nem aliados nem inimigos, indiferentes. E este momento de reformulação eMundial é um grande terreno propício para pôr mãos à obra.

Poderão afectar as novas alianças à saúde da irmandade CUA?

Embora com a precaução do "nunca digas nunca" e de que "eR é um jogo que está sempre a mudar", a resposta é categórica: Não. Irmandades como a CUA têm o poder de trascender as alianças, sejam elas quais forem, porque são os seus povos quem as dirigem, não os seus governantes.



Versión en español

Entrevista a Demonaire CP da Colombia

¿Cuál es su opinión de Portugal?

Un país con una de las situaciones geopolíticas más complicadas en eRepublik. Se puede decir que las islas de Azores son el puerto marino más importante de todo el juego, pero ello le ha implicado tener una cantidad de enemigos militarmente capaces (Estados Unidos, México, Brasil) que, sumados a España, son inmanejables aún para la respetable fuerza militar de los lusos. Y España, por si sola, le ha generado innumerables problemas que lo han impactado en todos los campos (militar, económico, político, demográfico...). Por todo lo anterior, la manera que han manejado historicamente todas esas desventajas para sacar puntos fuertes no merece sino mi admiración.

¿Qué tipo de relación existe entre Colombia y Portugal?

Para el momento en que entre al juego (alrededor del día 1.760), Colombia se lanzaba a la guerra contra España para darle una nueva oportunidad a Portugal de liberarse del yugo hispano. Por supuesto, eso me llevaba a leer la prensa lusa, y un momento determinante para hablar de una hermandad colombo-lusa fue el gobierno de Helder Medeiros, cuyas medidas en contravía del sentir de gran parte de los portugueses y que abandonaba a su suerte a nuestro país me hizo comprender que ciertamente la posición de los gobiernos no siempre representa a los pueblos y que, por ende, siempre recibiríamos de la población portuguesa un apoyo incondicional. Es algo que los colombianos de mi generación atesoramos enormemente y que nos hemos encargado de transmitirle a todos aquellos que han venido después de nosotros.

¿Cuál es su opinión sobre los gobernantes de Portugal?

Soy de la opinión que de los gobernantes hablan más sus resultados que sus palabras (pero las palabras son muy importantes para comunicar resultados). Por ende, se puede ver que Portugal ha hecho lo mejor que ha podido dada su situación y que hoy cuenta con sus territorios nacionales integros gracias a su gestión militar-diplomática y en franco crecimiento demográfico y económico. De pronto la única crítica es que ha pagado un precio un poco alto para llegar a ese punto, aunque producto de creer que tenían a un enemigo comprensivo como España que ha demostrado más bien comportamientos abusivos e indignantes (así ellos piensen que ser un buen aliado les justifica ese comportamiento)

¿Cuál es la política exterior de Colombia para el futuro?

A diferencia de la vida real, Colombia puede alardear en eRepublik de contar con capacitados y brillantes diplomáticos que nos han permitido jugar internacionalmente desde una posición donde podemos negociar y llegar a tratos con muchos países en posiciones de equidad. Y cuando cuentas con algo tan básico como esto, las posibilidades son ilimitadas.

Volviendo a su pregunta, a futuro la idea es que Colombia siga mostrando una política exterior de apoyo a sus aliados que se dinamice enormemente (que no se límite a cosas como PPM o Pegadas Conjuntas, sino que incluya ayuda diplomática a países que lo requieran, creación de relaciones comerciales más allá de las herramientas que te ofrece eRepublik, intercambios de periodistas, construcción conjunta de investigación + desarrollo, etc) mientras establece una política de profundo respeto y entendimiento con nuestros enemigos, en donde lo que suceda en el campo de batalla se quede confinado allá, al menos a nivel gubernamental (aunque sería regio si se logrará también a nivel social)

¿Cuál es su opinión sobre la alianza Asteria?

Voy a ser franco, aunque respetuoso: hay muchas cosas institucionales u organizacionales que no me gustan de Asteria y que, considero, dificultan la generación de ideas para su desarrollo. Y al menos hacia el público, dan la sensación de que dan muchas cosas por hechas, en una sobreconfianza que puede generarle mucho daño a futuro cuando hablamos de un juego tan cambiante como este. Pero dejando esto de lado, Asteria ha reunido miembros capaces y comprometidos con sus objetivos y que tienen un potencial enorme por desarrollar, para lo cual es muy importante fortalecer los lazos entre sus miembros, algo en lo que podría ayudar mucho Argentina, quien cuenta con la experiencia para eso, a juzgar por la creación del Pacto Suramericano.

¿Cómo ve la reciente aparición de varias alianzas?

Aunque "varias alianzas" sigue siendo un eufenismo para ocultar la evidente bipolaridad neomundial, organizaciones como "Aurora" o "Pacto Sudamericano", células territoriales como "Asgard", "ABC", "CUA" y herramientas como el Ataque Aéreo nos brindan esperanzas de crear un nuevo mundo que alterne la ya conocida bipolaridad con momentos más espaciados de multipolaridad y que nos lleve a dinamizar los enfrentamientos más allá del plano militar y diplomático con el fin de ganarlas. Pero por lo pronto, lo importante es ver el desarrollo presente de las alianzas globales y regionales existentes antes de dar una conclusión definitiva.

¿Cuál es el papel de Colombia en la reformulación del mundo?

El papel de Colombia, como miembro de LETO, es el de potencializar dinámicamente esa organización para el beneficio propio, el colectivo de sus miembros y el general de Asteria. Ser artifices de un cambio de perspectiva sobre todo el contexto de eRepublik que no deje a nadie, ni a aliados ni a enemigos, indiferentes. Y este momento de reformulación neomundial es un gran caldo de cultivo para poner manos a la obra.

¿Podrán afectar las nuevas alianzas a la salud de la hermandad CUA?

Aunque con las salvedades del "nunca digas nunca" y "eR es un juego cambiante", la respuesta es terminante: No. Hermandades como CUA tienen el poder de trascender las alianzas, sean cuales sean, porque son sus pueblos quienes las dirigen, no sus gobernantes.



O MoFA português agradece as respostas do Presidente colombiano, assim como o apoio e respeito que sentimos por parte da comunidade deste grande país irmão, um apoio e respeito que o Governo e o povo português partilhamos em relação à Colômbia.

El MoFA portugués agradece las respuestas del Presidente colombiano, así como el apoyo y respeto que sentimos por parte de la comunidad de este gran país hermano, un apoyo y respeto que el Gobierno y el pueblo portugués compartimos con respecto a Colombia.

A entrevista foi realizada pelo membro da equipa do MoFA Francisco Sa Carneiro

Equipa MoFA
Langulho, Eduardo F. Campos, Duque de Saldanha, HK416, FoxParty, Francisco Sa Carneiro



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