[MdC] Feliz dia Das Mulheres.

Day 2,665, 09:25 Published in Brazil Brazil by Ministerio das Comunicacoes
eBrasil, 08 de Março de 2015, eDia 2665

Queridas brasileiras e o resto.


Esse é o voto de todo o governo do eBrasil para todas as mulheres que abrilhantam a nossa comunidade no Erepublik, muito alem da sua beleza as mulheres desse jogo demonstram força, estratégia e paciência, para com nos bobões dessa comunidade. Somos gratos por ter as mulheres em nossas vidas que muitas vezes são as nossas inspirações e companheiras nos momentos mais difíceis sendo mãe, companheiras ou apenas amigas.

O papel de destaque que conquistaram no eBrasil é evidente e importante para a consolidação do que somos hoje, as mulheres já comandaram e lutaram todas as áreas do jogo em nossa sociedade. O Governo do eBrasil através do MdC deseja sucesso a todas as mulheres, e lembra da fonte de inspiração a todos a serviço de seus ideais.


Colírios

Muito se fala da beleza e fragilidade das mulheres nesse dia, mas queremos lembrar hoje é da ternura, força, garra e dedicação. Por isso eis aqui o nossos colírios especiais de dia das mulheres:



Maria Quitéria (1792-1853) foi militar brasileira. Pioneira na luta de reconhecimento da independência. Baiana de nascimento e com grande habilidade no uso da arma de fogo, inscreveu-se como voluntária para lutar contra as províncias que não reconheciam D.Pedro como imperador. A Bahia tinha grande contingente militar português e apresentou resistência às forças do imperador. Para comandar as tropas brasileiras D.Pedro enviou à Bahia o general Pierre Labatut, que organizou as tropas e que obtiveram as primeiras vitórias contra os portugueses. Maria Quitéria teve atuação destacada em lutas importantes. Foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul.
Maria Quitéria de Jesus (1791-1853) nasceu no dia 27 de julho, no sítio do Licorizeiro, no arraial de São José de Itapororocas, hoje Feira de Santana na Bahia. Filha do fazendeiro Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha dez anos. Quitéria assumiu a casa e cuidou dos dois irmãos. Seu pai casou pela segunda vez, mas logo ficou viúvo. Casou novamente e teve mais três filhos. Sua nova esposa não apoiava o comportamento independente de Maria Quitéria.
Maria Quitéria não frequentou a escola. Dominava a montaria, caçava e manejava armas de fogo. Deflagradas as lutas de apoio à independência em 1822, o Concelho Interino do Governo da Bahia, defendia o movimento e procurava voluntários para suas tropas. Maria Quitéria, interessada em se alistar, pediu permissão ao seu pai mas seu pedido foi negado. Com o apoio de sua irmã Tereza Maria e seu cunhado José Cordeiro de Medeiros, Quitéria cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no Batalhão dos Voluntários do Príncipe, chamado de Batalhão dos Periquitos, por causa dos punhos e da gola verde em seu uniforme.
Depois de duas semanas foi descoberta pelo pai, mas o major José Antônio da Silva Castro não permitiu que ela fosse desligada, pois era reconhecida pela disciplina militar e pela facilidade de manejar armas.
Maria Quitéria seguiu com o Batalhão para vários combates. Participou da defesa da Ilha da Maré, da Pituba, da Barra do Paraguaçu e Itapuã. No dia 2 de julho de 1823 quando o exército entrou na cidade de Salvador, Quitéria foi saudada e homenageada pela população. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete em 1823. Foi condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, em uma audiência especial onde recebeu a medalha das mãos do próprio imperador D. Pedro I.
Reformada com o soldo de alferes, voltou para Bahia com uma carta do Imperador dirigida a seu pai, pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, viúva mudou-se para feira de Santana e mudou-se com a filha para Salvador, onde morreu quase cega em total anonimato. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré em Salvador.
Maria Quitéria é patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. Em 1953, aos cem anos de sua morte, o governo brasileiro decretou que o retrato de Maria Quitéria fosse inaugurado em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército do Brasil.





Anita Garibaldi (1821-1849) foi a "Heroína dos Dois Mundos". Recebeu esse título por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido Giuseppe Garibaldi, de diversas batalhas. Lutou na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), na Batalha dos Curitibanos e na Batalha de Gianicolo, na Itália. Corajosa e dedicada, Anita foi homenageada em Santa Catarina com o nome de dois municípios: Anita Garibaldi e Anitápolis. Em Salvador foi homenageada com o nome de uma avenida; em Curitiba com o nome de uma praça e em diversas cidades com nome de ruas.
Anita Garibaldi (1821-1849) nasceu em Laguna, Santa Catarina, no dia 30 de agosto de 1821. De família portuguesa, veio dos Açores para Santa Catarina. Filha de Maria Antônia de Jesus e Bento da Silva, modesto comerciante da cidade de Lages.
Anita Garibaldi, com a morte de seu pai, foi obrigada a casar com o sapateiro Manuel Duarte de Aguiar. No dia 30 de agosto de 1835, com apenas 14 anos, casa-se na Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos. O casamento durou apenas três anos, o marido se alistou no exército imperial e Anita voltou para casa de sua mãe.
Em 1835, desembarca no Rio de Janeiro, o guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi. Nesse mesmo ano participa da Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), onde conheceu Anita Ribeiro da Silva, que também lutava na revolução. Anita, já unida a Garibaldi, participou ativamente do combate em Imbituba, Santa Catarina e da batalha de Laguna onde carregou e disparou um canhão.
Durante a Batalha de Curitibanos, Anita foi capturada pelas tropas do Império. Grávida de seu primeiro filho, foi informada que seu marido havia morrido. Inconformada, conseguiu fugir a cavalo e saiu a sua procura, localizando o marido na cidade de Vacaria. No dia 16 de setembro de 1840 nasce seu filho Domênico Menotti. O casal teve mais dois filhos, Teresita e Ricciott. Em 1842 casam-se na paróquia de San Bernardino. No mesmo ano eclodiu a guerra contra a Argentina, onde Garibaldi comandou a frota uruguaia.
Em 1847, Anita acompanha o marido, que volta para Itália, levando seus três filhos. Giuseppe permanece em Roma onde realizavam-se as primeiras manifestações públicas que resultariam nas lutas pela unidade e independência da Itália. Anita e seus filhos seguem para Nice, na França. Depois de vários combates, Garibaldi viaja para Nice, onde encontra-se com Anita, seus filhos e sua mãe.
Em 1849, Garibaldi e Anita seguem para os combates em Roma, mas são perseguidos e durante a fuga, próximo a província de Ravenna, Anita é acometida por febre tifoide e não resiste.
Anita Maria de Jesus Ribeiro morre no dia 04 de agosto de 1849. Em Roma, na colina de Gianicolo, foi erguido um monumento equestre, onde está enterrado seu corpo.




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