[CrossOver] Quando as Realidades se Cruzam (PM)

Day 1,828, 14:43 Published in Brazil Brazil by Major Henry




Caros irmãos partidários e simpatizantes do Partido Militar,
quem lhes escreve é o Sub-Tenente D.Lion, Chefe do Departamento Geral de Pessoal do Partido Militar na gestão Novembro/Dezembro. O objetivo desse artigo é divulgar o RP: "CrossOver - Quando as realidades se cruzam" versão do PM.

Boa leitura.
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Parte 01


Olinda - Pernambuco - 23:30


O centro do COMAR II, CINDACTA III, recebe um comunicado estranho: aparentemente, aeronaves civis avistaram uma aeronave entrando no espaço aéreo brasileiro, mas ela não aparecia no radar mesmo voando acima da linha de detecção e não possuía identificação. Na verdade, a aeronave sequer parecia um avião comum...





Os operadores de tráfego do exército vasculham perplexos as telas dos radares em terra, buscando um ponto no céu que poderia ser o possível invasor. Sem sucesso, a informação vital veio de um comunicado da F-49 (Fragata Rademaker) que patrulhava a costa: o objeto era verdadeiro, e se dirigia ao continente em grande velocidade, já fora do raio de ação anti-aérea do navio.


Imediatamente o sinal de alerta ecoa na base, e uma dupla caças f-5EM lança voo. Voando a velocidade máxima, os caças localizam e interceptam o estranho objeto voando próximo à cidade de Carpina. A imagem era estarrecedora: um enorme disco deixava um traço brilhante no céu, se movendo a uma altitude constante. Mesmo a curta distância, o radar dos caças não conseguia localizar o alvo, ao passo que o disco também não parecia se importar com a presença dos f-5EM. Contato padrão por rádio foi feito, mas apenas interferência era obtida como resposta.





Os pilotos então pedem permissão de abate ao COMAR, em resposta a comunicação é redirecionada ao gabinete do Ministro da Defesa. Em menos de 3 segundos, o Ministro entra em contato:

- Boa noite senhores, estou a par da situação. Receberão ordens de mim a partir de agora. Quero que um de vocês se aproxime e procure marcas de identificação, preciso saber de onde essa aeronave vem.





Um dos F-5EM força o motor ao limite e se aproxima à direita do estranho objeto, a cerca de 13.00 pés de altitude. O objeto imenso, com cerca de 150 metros, apesar das luzes parecia ser feito de forma inteiriça, sem aberturas ou saliências, e mesmo sob a intensa luz que seu trajeto emitia era tão fosco que seus limites mal eram vistos contra a noite. Porém, uma marca na fuselagem pode ser observada e relatada: havia o desenho de um disco, como os de Júpiter, envolvendo as letras O, R e B. Sabendo disso, o Ministro silenciou-se por alguns segundos e deu sua ordem final:


- Façam essa nave ir ao chão. Derrubem-na, agora!


Imediatamente misseis BVR Derby são disparados e fazem uma trajetória cega (sem radar) até o alvo, contando somente com a perícia dos pilotos.





O impacto praticamente simultâneo dos mísseis faz a aeronave perder sustentabilidade, apagando todas as luzes, e cair imediatamente. Alguns segundos de queda livre foram interrompidos com uma queda brusca na superfície, que levantou uma enorme coluna de poeira. Voando em círculos sobre o local da queda, os pilotos ainda avistaram a aeronave emitir um intenso brilho e por fim se apagar novamente. A tal ORB foi neutralizada.


Ao comunicarem o abate, os pilotos receberam ordens de não retornar ao CINDACTA. Devido ao conteúdo sigiloso do ocorrido, as informações seriam transmitidas pessoalmente ao gabinete do ministro em Brasilia. O centro do COMAR II permaneceu mudo.







Parte 02


Brasilia - Central Nacional do Partido Militar - 2:00


O gabinete do Coronel Sarsraad recebe uma ligação urgente do Ministério da Defesa, em uma linha segura. Aparentemente um incidente havia ocorrido, e necessitava de sigilo absoluto. O governo requisitou os serviços do efetivo do Partido Militar, que integrava os melhores profissionais militares do país, em uma investigação considerada crucial. Ao coronel é solicitado montar uma equipe de peritos de acordo com a demanda contida nos relatórios preliminares, enviados em forma física sob o codinome "Operação ORB".


Uma reunião de emergência foi convocada entre os Oficiais do Partido e a estarrecedora informação do abate de uma aeronave desconhecida, de proporções e características singulares, fez com que os melhores efetivos disponíveis fossem realocados para essa operação. Por fim, o grupo de investigação foi criado sendo integrado pelos militares:


Vice-Comandante Bellenus - Especialista em artilharia antiaérea e direção de tiro;
Coronel michel_maciel - Engenheiro de comunicações e eletro-eletrônica;
Coronel Major Henry - Médico militar;
Primeiro Tenente Vigoncalves86 - Informática e Computação;
Primeiro Sargento Alessandro Halas CAT - Técnico de material bélico e manutenção de aeronaves;
Primeiro Sargento Tushia Nashibata - Levantamento e Observação;
Segundo Sargento Web Carioca - Combatente Infantaria;
Cabo D.Lion - Construções e Instalações;
Soldado Savedra - Mecânico operador;
Soldado RafaTrezeano - Mecânico de Armamentos;
Soldado matheushchc - Combatente de Campanha;
Soldado Harpia Brasil - Transportes


Cada um recebeu uma cópia dos arquivos da Operação ORB e o grupo foi encaminhado para a área do incidente. Entre todos, somente uma característica era comum: todos sustentavam, pregado sobre o lado esquerdo do peito, um broche no formato de uma águia dourada, símbolo dos combatentes do PM. A demorada viagem até o interior de Pernambuco foi suficiente para que todos se informassem do que os estava esperando, tanto que ao avistarem a Serra Talhada já sabiam tanto quanto quem passara as últimas horas ao lado da estranha aeronave.





O local da queda do objeto não identificado passado pelo Ministério da Defesa foi latitude -7.977638 e longitude -36.763790, aparentemente uma fazenda abandonada. As intervenções do Estado já estava adiantadas: um perímetro de 150 km² já estava interditado, sob a alegação de ser a nova área de treino de artilharia do Exército. Guaritas improvisadas e postos de vigia foram montados em todos os acessos, impedindo a entrada de pessoal não autorizado. Apenas com ordens expressas de Brasília alguém podia passar o limite estabelecido, mas isso não foi problema para o Coronel Sarsraad e sua equipe.





Naquele momento os militares do exercito estavam improvisando uma sub-base no local, já que a espaçonave era extremamente grande e pesada e movimentá-la sem chamar a atenção da inteligência estrangeira seria impossível. A parte superior da aeronave havia sido coberta de tinta branca/bege e enormes extensões de tecido da mesma cor. Ao que parece, o objetivo era dificultar a visualização da aeronave pelos satélites no meio da areia branca da caatinga. Helicópteros da FAB e Caminhões do Exercito chegavam a todos os momentos, mas com certa descrição, trazendo materiais para infra-estrutura e auxiliando nas obras de ocultação do estrago causado pela queda.


O grupo de investigação do PM chegou e começou imediatamente o trabalho. A queda pode ter alertado algum sistema de vigilância inimigo ou o objeto pode ter sido visto por alguma patrulha no seu caminho até o Brasil. A prioridade era encontrar um meio para acessar o interior da espaçonave, porém tudo parecia muito "morto". Enquanto isso, procura por sinais de vida no interior ou nas redondezas traziam inconclusivos resultados. A nave poderia ser um objeto não tripulado ou os pilotos podem ter morrido na queda. Ainda assim, o último brilho emitido pela nave após se chocar, que consta nos relatórios dos pilotos, permanece um mistério. Talvez uma tentativa de religar a propulsão, um sinal de mal funcionamento interno ou a ativação de algum dispositivo... tudo não passava de suposições.


Enquanto isso agentes da ABIN e informantes do Ministério da Defesa faziam perguntas frequentes e cobravam relatórios. O governo estava muito preocupado, pois a ORB poderia ser parte de um programa de uso de aeronaves maciças em campo de batalha: uma tecnologia que estávamos longe de dominar e que poderia mudar o rumo das guerras no Novo Mundo. Era isso, ou se tratava de uma verdadeira tecnologia alienígena, mas até mesmo os soldados rasos evitavam alimentar essa teoria.


O Primeiro Sargento Tushia Nashibata e o mecânico de armamentos Soldado RafaTrezeano finalmente encontraram marcas na fuselagem que se assemelhavam a uma entrada. Foi questão de tempo até que um pequeno painel com caracteres desconhecidos fosse encontrado e o trabalho de "quebra" da senha de entrada, feita pelo Tenente Vigoncalves86, começou. Enquanto isso, os combatentes do PM e um esquadrão de operações especiais se preparavam para o que viria lá de dentro.

Após algumas horas, finalmente a sequência foi descoberta. Já a postos, vários fuzis apontavam para onde viria possível ameaça à pátria. Por um breve momento, a porta pareceu hesitar em revelar o conteúdo da nave, mas lentamente mostrou aos soldados o que a ORB continha: ar gelado. Foi tudo o que saiu de dentro da abertura, para um pouco de desapontamento dos presentes. Após mais uns minutos esperando um possível ataque surpresa, enfim adentraram a enorme espaçonave de mais de 150m de diâmetro. Soldados das forças táticas entravam pela pequena porta apressados, varrendo cada aposento acessível,em busca de elementos hostis. Sem resposta inimiga, as atenções se voltaram para a pesquisa.


Coronel Michel Maciel, Soldado Savedra e cabo D.Lion vasculharam as salas onde ainda havia acesso, e após longas horas chegaram a um consenso: a área da nave era a destinada aos sistemas de propulsão e ela continha uma fonte de energia secundária própria, uma espécie de mecanismo de emergência para garantir que os sistemas estejam disponíveis para religar os motores e consequentemente a energia do resto da nave. Como esperado, a tecnologia era imensamente superior à conhecida atualmente, sendo muito difícil descobrir coisas elementares como em qual parte da nave estavam. Várias portas se encontravam desativadas e certamente levariam a outras áreas da nave, mas apenas quando a energia fosse restaurada. Após uma breve discussão, o uso de explosivos para abrir as portas foi desconsiderado: era impossível saber o que havia do outro lado e poderia acabar em um incidente fatal.





Obviamente, a prioridade imposta pelo Coronel Sarsraad em seguida foi religar a nave para ter acesso àquela tecnologia toda mais facilmente. Infelizmente todo o sistema é interligado com aqueles motores, que aparentemente estavam mortos. A equipe então se concentrou em tentar entender o funcionamento do motor, analisando as opções. Uma centelha de luz apareceu quando o cabo D.Lion descobriu parte do que parecia ser uma unidade de armazenamento de energia. O coronel Michel Maciel se pôs a estudar o equipamento e confirmou a suspeita, acrescentando uma informação importante: as células de energia eram tão poderosas, e em tão grande número, que aquele motor usaria uma força colossal somente para ser iniciado e quem dirá para nutrir o resto da nave. A esperança foi abatida por outro impasse.


Finalmente uma nova ideia surgiu entre o desânimo da equipe, na mente do soldado RafaTrezeano: uma possível explicação daquele sistema podia ser dada com uma teoria que se encaixava com aquele modelo, que era a de um conjunto de motores de propulsão e motores de dobra espacial e células de energia. Contudo, para isso ser verdade, devíamos assumir que a nave era realmente alienígena já que tal aparato, se realmente fizesse sentido, para funcionar de novo iria requerer uma energia colossal pra ativar (especulou que a quantidade de energia necessária para ativação é equivalente à massa inteira de Júpiter sendo convertida em energia). Em vista da falta de opções, a ideia foi rapidamente considerada e pela primeira vez os soldados se deram conta de que poderiam estar dentro de um enorme aparato alienígena. A sensação era aterrorizante e fez das armas de cada um amigos ainda mais próximos.


Foi então que Coronel Major Henry teve uma idéia:


- E se nós direcionarmos uma enorme quantidade de energia elétrica para este local e dar uma carga nestas “células combustíveis” que parecem muito com baterias?


Coronel Michel Maciel levantou uma das sobrancelhas, visivelmente fisgado pela possibilidade, e murmurou - Pode ser possível... Mas teria que ser muita energia, deixaríamos o país no escuro.


- Ainda dizem que a culpa dos apagões é do governo... Savedra, acione os sistemas. - disse o Vice-Comandante Bellenus


- Certo. Mas só para salientar, se esta merda der errado nós tostamos em menos de um segundo. - afirmou Soldado Savedra nem um pouco convencido que daria certo.


- Savedra, não sei o que você ainda está esperando. Vamos botar isso para funcionar!! - confirmou Marechal Sarsraad.


Os preparativos da operação duraram quase um dia inteiro ao fim do qual enormes cabos de alta tensão já estavam interligando uma pequena base de monitoramento ao lado da nave com o sistema de distribuição de energia do Brasil. A cada minuto que passava, aquela ideia cada vez mais parecia que daria errado. Mas toda a equipe do PM continuava dentro da espaçonave, para monitorar o carregamento das células de energia. De fato, o grupo mal se separava, e assim estavam quando o Coronel Sarsraad deu a ordem para o início. A eletricidade fluiu incessantemente pelas células de energia, criando um estranho brilho de cor indefinida. Aparentemente não estava funcionando, mas foi mantida a ordem de continuar com a transferência até que alguma modificação fosse observada. Com certeza devia haver um sistema de recarga na nave, que só não funcionou por estar muito esgotada... pelo menos era nisso em que estavam depositadas todas as esperanças.


A operação foi paralisada quando um enorme estampido ecoou pelo compartimento. Luzes azuis começaram a aparecer em painéis distribuídos nos corredores e salas, antes indetectáveis. Pelo que parecia, tudo estava acontecendo como o esperado, mas como sempre a sorte trocou de lado: um segundo estampido, ainda mais forte fez com que as luzes azuis se multiplicassem. Um som estranho e repetitivo, indiscernível mas semelhante a um alerta começou a ecoar enquanto ao fundo se escutava o que parecia ser o motor se religando. Alguma coisa acabara de dar muito errado e ninguém sabia o que era.








Parte 03


O som do motor se religando tornava-se cada vez mais alto contra a infinidade de alertas. Instintivamente, os soldados se agruparam no centro da pequena sala da área de armazenagem de energia. Apesar de não ter nenhum inimigo em vista, as armas em punho, engatilhadas, eram uma constante entre todos. A comunicação com o exterior da nave era impossível, talvez devido à estática gerada pelo enorme movimento de energia dentro dos motores. Os combatentes estavam sozinhos.


Com a situação se tornando cada vez mais crítica, o Coronel Sarsraad ordena que o grupo se mova para a saída. Não havia necessidade de arriscar que o grupo todo fosse feito em pedaços junto com a nave caso algo desse errado. Contudo, ao chegarem onde estava a porta de saída, encontraram apenas o liso e fosco metal da couraça da aeronave. Presos, os soldados começaram a bater onde outrora estava a entrada e tentar contato com o exterior, pedindo que abrissem o compartimento. A quantidade de sons no interior era tão grande que parecia que tudo iria explodir a qualquer momento.


De repente tudo fica mais claro, e a nave começa a emitir um alerta que passa a sobrepujar os outros. Feixes de luz azul, que parecia ser de um laser, esquadrinham todos os compartimentos da nave. POr um momento, essa atividade chamou a atenção dos soldados, que pararam de tentar sair da nave e se puseram a verificar os arredores. Eis que então surge uma voz ecoando pelo compartimento:





– Saudações terráqueos. Sou Inteligente, o computador de bordo da ORBITAL. - O espanto entre os soldados era enorme, pois jamais imaginaram ter algum tipo de contato direto com a nave, e antes que pudessem falar algo o suposto computador continuou - Não existe nenhum outro tripulante na nave. Devido ao mal-funcionamento crítico dos motores e com a falta de protocolos registrados para a situação, vocês estão no comando da ORBITAL. Por favor, digam as ordens.


– O que diabos está acontecendo? – gritou o Coronel Henry - Queremos sair daqui, rápido! Antes que essa nave exploda!


– Protocolos de contenção foram ativados, selando a aeronave. É impossível sair da ORBITAL atravessando a couraça externa. Desejam ativar o teleporte de emergência? Os sensores detectaram grande flutuação no espaço-tempo ao redor dos motores, o que pode afetar o transporte.


– Eita porra! E agora? - Gritou o soldado Harpia Brasil, sem entender nada do que o computador dizia. Como não havia outra opção, acabaram por confirmar o teleporte (sem entender ao certo como seria).


Imediatamente um feixe de luz extremamente intenso cobre todo o aposento. A luz era tão forte, que todos cobriram seus olhos, ficando sem saber o que acontecia. De repente, os sons dos motores e alarmes da ORB cessaram. O movimento se acalma, tudo parece voltar ao normal, as luzes se apagam. Um estranho cheiro denso passa a invadir as narinas, contrastando com o cheiro estéril da nave. Porém, a temperatura também não era a da caatinga e o chão estava muito firme para ser o areal que a nave caiu. Alguns segundos se passaram antes que a visão fosse restabelecida, após o flash dentro da nave. Quando finalmente puderam ver, foi assustador.


Tudo mudou: aquele já não era mais aquele lugar árido onde eles estavam a pouco, agora estavam em um bosque denso e frio. Coníferas altas, de troncos largos, eram a visão padrão ao redor e sons variados se ouviam, tipicamente florestais. Todos os soldados estavam lá, sem nenhum ferimento aparente e nas mesmas posições que anteriores ao teleporte. Obviamente passaram grande parte do tempo discutindo o que raios poderia ter acontecido para estarem em um lugar tão diferente do que esperavam. E no meio de uma discussão acalorada de quem seria o culpado por dar a ordem de ativar o teleporte, vários sons de gritos ecoaram pela floresta. A esses poucos se somaram mais e mais, formando um coro que parecia um exército em combate aberto.


– Provavelmente vem daquela direção. - disse o segundo sargento Web Carioca, ao apontar em uma direção dentro da floresta densa - Vamos verificar o que é?


O Coronel Sarsraad pensou por uns instantes e deu a ordem - Contem os suprimentos e dividam-se em dois grupos. Grupo Alfa comigo e grupo Beta com o Comandante Bellenus, vamos manter duas colunas. Fiquem de olhos abertos e relatem aproximação, atirando só quando ordenado. Apressem-se senhores, pelo visto estamos em guerra.


Imediatamente os combatentes puseram-se a organizar seus pertences e formaram os grupos. Marcharam rapidamente por entre a floresta, guiados pelos sons do que parecia uma batalha extremamente feroz. Sons de metal se chocando foi adicionado ao cenário, quando os soldados começaram a subir uma pequena colina. Ao chegarem próximos ao topo, tiveram uma visão estarrecedora: de um lado, um exército de milhares de homens bem armados e aguerridos, e de outro um exercito muito forte onde homens lutavam bravamente mesmo que em menor número. Os estandartes eram desconhecidos, mas provavelmente as bandeiras que seguravam eram, ao menos em parte, de Roma. A águia do Império era inconfundível.





– É uma legião Romana no campo de batalha... Interessante, porém não vamos nos envolver nisso, temos que encontrar um meio de voltarmos. Não estou com um bom pressentimento sobre isso - retrucou o Vice-Comandante Bellenus.


O Coronel Sarsraad confirmou, sem tirar os olhos naquela batalha épica que só imaginava nas leituras nos livros de história. Foi quando estranhamente uma coisa aconteceu: uma espaçonave semelhante à ORB aparece no campo de batalha e começa a abduzir um dos guerreiros. Todos os soldados se desesperam e começam a correr em todas as direções, cessando a batalha.




O guerreiro parecia muito ferido, sangue escorria de sua armadura e ele parecia desacordado. Ele estava sendo levado através de uma luz emitida pela espaçonave e flutuava nela até a mesma, enquanto isso muitos outros romanos gritavam em prantos um nome como sendo este seu líder.


– Guilpas! Guilpas! Guilpas! - Era o coro dos guerreiros.


Mas ignorando a presença dos que ali gritavam, a luz intensa o carregou para ao interior da espaçonave que desapareceu novamente nos céu.


A vontade dos combatentes era perseguir (sabe-se lá como) aquela espaçonave para obter informações. Tudo aquilo parecia tão surreal que só poderia ser um sonho. Mas sonho ou não, o segundo sargento Web Carioca os lembrou que soldados em debandada estavam vindo na direção do grupo. O coronel então ordenou a retirada: precisavam pensar a respeito do acontecido, arranjar abrigo e encontrar uma forma de descobrir onde estavam.

A caça à ORB teria que esperar.





Obrigado pela atenção de todos que leram. Qualquer dúvida a respeito do conteúdo desse artigo, podem postar na Ouvidoria do PM no fórum ou simplesmente comentar no artigo, ficaremos felizes em esclarecer.

Atenciosamente.
Departamento Geral de Pessoal do Partido Militar em Novembro - Dezembro/ 2012.