Antes honra sem pátria que pátria sem honra

Day 1,946, 07:36 Published in Portugal Portugal by Ataulfo

The original title of this article reads «Better to have honour without a fatherland than a fatherland without honour», for there are those that will never accept de surrender pact signed by the portuguese comunist party with the evil spaniards.
There are those of us who shall never surrender to Spain, whatever the cost.




Conforme dito anteriormente, após quase quatro anos de silêncio, volto a escrever um artigo sobre a situação, mas não só.

A traição vil levada a cabo pelo individuo que foi eleito presidente, mais por falta de opções que por qualquer capacidade que lhe pudesse ser reconhecida, é de uma dimensão transcendente e de tal forma grave, que levou este «velho» jogador do erepublik a sair da sua letargia para dizer qualquer coisa.


Ao longo dos últimos meses e como resultado inevitável das regras do Erepublik, que implicam que os pequenos países devem sustentar a empresa que gere o jogo, dado apenas poderem manter e garantir a sua existência gastando dinheiro, para ultrapassar o inevitável problema da demografia, Portugal viu-se numa situação que era anunciada e previsível há anos, a perda dos seus territórios para o seu tradicional ódio de estimação, a Espanha.

Não adianta aqui falar dos espanhóis. Se no mundo real nos tentam dar a impressão de que os espanhóis são nossos amigos, quando as regras da diplomacia desaparecem e o homem da rua joga um jogo como este, vê-se o quanto os espanhóis são nossos amigos.

De Espanha nem bom vento nem bom casamento. Todos sabemos o que esperar da Espanha e só os tontos ou os corruptos ainda acreditam que da Espanha pode vir alguma coisa de bom.
Para os espanhóis na vida real como neste jogo, os portugueses não passam de um povo de ciganos mal vestidos e mal cheirosos.

Não nos consideram dignos do que quer que seja e qualquer acordo feito com eles, só será aceite se tiver em consideração que eles se consideram uma raça superior.

Ao português restam duas hipóteses.
Responder altivamente na mesma moeda, independentemente das consequências, ou rebaixar-se e beijar a pata fétidas do castelhano em sinal de obediência.

Neste jogo, em que jogam com o sentido de nacionalidade dos jogadores, um grupo de pessoas pode existir mesmo sem que exista uma correspondência a um território que se limita a um numero de pixeis no mapa.

Portugal por isso, existe mesmo que não esteja no mapa. Existe porque nos identificamos com essa ideia.
Essa ideia que a maioria de nós tem do país, passa por nos vermos como um povo rebelde, pobre, rude, mas que não se rende com facilidade, que não desiste e que luta.

Ontem, ao anunciar um acordo aviltante, imposto pelo castelhano, houve um outro Portugal que falou. Um portugal de derrotados, de vencidos e acima de tudo de vendidos.

Para lá da cedência de terras, que nos transformam numa provincia, o que mais espanta são as condições absolutamente ridiculas que foram apresentadas, nomeadamente a cláusula que entrega aos nossos inimigos polacos, dinheiro que estes podem entregar aos nossos inimigos espanhois, mas que não podem devolver a Portugal.

O ridiculo e patético presidente português, aceitou uma cláusula de tal forma absurda, que se o acordo for violado por Portugal, o dinheiro será entregue à Espanha, mas se for a Espanha a violar o acordo (e não tenham dúvidas de que mesmo com estas condições a Espanha o violará) então o dinheiro fica para a Polónia.

Este tipo de criancice, leva a acreditar que a idade do presidente não poderá em circunstância alguma ser superior aos 14 anos que é necessário ter para jogar este jogo, já que até um puto de 15 anos com alguma coisa na cabeça entenderia o disparate.

Só este facto, é razão de sobra para que Portugal não seja obrigado a nada.
Um acordo ou um pacto só faz sentido se houver um minimo de equilibrio e o pacto assinado com os espanhóis não é um pacto de não agressão, é um pacto de rendição.


Perante isto, e não querendo que o dinheiro dos meus impostos vá parar às mãos de semelhante gente, acredito que não me resta outra opção que não seja a de pedir a nacionalidade a outro país.

Como disse no título, prefiro honra sem patria que uma patria sem honra.

O comunista matou a última coisa que faltava matar, a honra. E sem honra, mesmo que com alguns territórios cedidos pelos espanhois ao que eles acham ser um povo de ciganos cobardes, Portugal morreu, insultado, humilhado, roubado e vendido.

Morreu assassinado pelos mesmos contra os quais me levantei no dia em que cheguei ao Erepublik.

Os comunistas são um cancro, mais tarde ou mais cedo fariam isto. Era uma questão de tempo.
Não têm honra e como internacionalistas não têm pátria.

A minha, continuará comigo, mas o país que agora é apresentado como Portugal, morreu atraiçoado.
Mesmo que me seja dada nacionalidade de outro país continuarei fiel à ideia de que é preferível ter honra mesmo que sem pátria mas não aceito ter que dar o dinheiro dos meus impostos a uma corja de vende-pátrias que seguramente meterá ao bolso a sua parte dos 500,000 PTE do acordo de rendição que os comunistas assinaram com Castela.