O caso para a existência de umas Forças Armadas Nacionais
John Bokinski
O programa do actual CP de Portugal, tornou de novo relevante a discussão sobre a importância, ou não, da existência de forças armadas financiadas e controladas pelo Estado ou devíamos deixar a nossa capacidade militar totalmente dependente de organizações privadas que possamos aliciar a lutar por Portugal com base em incentivos monetários ou outros, inclusive a tendência destas organizações para lutarem por países aos quais têm afinidade.
Este é um artigo de opinião. Poderei mencionar alguns factos, mas a base do mesmo é a minha visão das coisas e não quaisquer dados ou estatísticas.
Apesar de eu apoiar que existem muitas funções na sociedade, que devem ser desempenhadas por entidades privadas, existe algumas funções que considero que são função do Estado e que em primeira instância devem estar sob controlo do Estado. Duas funções que caiem nessa categoria são a Justiça e a Defesa do nosso território.
Saliento, que digo Estado e não governo. A justiça, como é óbvio nunca poderia estar sob alçada do governo, uma vez que normalmente faz parte de um poder autónomo face ao poder executivo e legislativo. Neste jogo a justiça não foi considerada (uma das muitas melhorias que o jogo poderia ter que nada tem a ver com o módulo militar).
A defesa é uma caso bastante diferente da justiça. O módulo militar é uma parte fundamental da actividade no jogo e quando abordamos a temática de forças armadas do estado a primeira coisa que (na minha opinião) devemos analisar é a nossa perspectiva sobre o jogo. Em particular, se vemos a nossa cidadania como parte de uma nação, ou se não temos realmente cidadania de nenhuma eNação e enquadramos a nossa interacção social como parte de uma MU militar ou outro grupo qualquer.
Uma questão de poder negocial
Eu continuo a ver a minha primeira filiação a Portugal como a dominante. Na realidade não tenho outra qualquer filiação, uma vez que vejo a minha presença na unidade militar onde estou, como passo lógico para a minha filiação a Portugal. Mas muita gente que está em MU privada também tem como primeira filiação Portugal e a unidade militar como segunda filiação.
Existem, no entanto, outros que têm a sua unidade militar como primeira filiação, são formas de ver o jogo e nem todos temos as mesmas perspectivas, é natural.
Para quem tem como filiação primária, uma eNação, existem determinadas restrições. Independentemente da nossa opinião pessoal, existem determinadas políticas emanadas pelo governo e congresso que devemos seguir. A política de alianças e na generalidade as opções relacionadas com política externa, é uma delas.
Por outro lado, um estado para ser levado a sério, no contexto das relações internacionais, precisa de ser capaz de demonstrar aos seus aliados, que o seu apoio tem impacto nos campos de batalha. Por muito simpático que seja mensagens fraternais de apoio a um país, por parte do nosso governo, se esse mesmo governo, não tiver capacidade de mobilizar uma força para materializar o seu apoio em dano, o poder negocial dessa nação será sempre diminuto.
O estado, para ter essa força à sua disposição, tem de tipicamente financiar uma organização militar que assegure a mobilização dessa força. Quanto mais estiver disposto a pagar maior será a força que consegue reunir. Obviamente que os custos associados a esta organização têm de ser competitivos, não faz sentido que o Estado tenha mais custos com as forças armadas nacionais do que teria se comprasse dano a privados, mas por outro lado existe também um valor intrínseco de poder contar com uma unidade militar que dá dano pelo Estado português, de forma fiável.
Vou dar um exemplo prático. Eu já fui embaixador português na Ucrânia durante 2 meses, na altura em que Portugal tinha poucos aliados e procurava redefinir as suas amizades. Durante esse período conheci melhor a comunidade e existem alguns traços da Ucrânia que se aproximavam de Portugal, nomeadamente o esforço em sobreviver rodeada de vizinhos mais poderosos. Hoje, dá-me pena que a Ucrânia esteja tão abandonada, e seja uma vez mais wipada pela Hungria e Roménia. Eu como cidadão preferia não lutar contra a Ucrânia, eu como militar colocarei as DO’s onde o MoD mandar e lutarei pela Hungria e Roménia contra a Ucrânia. Os responsáveis de MU’s privadas não precisam de fazer isso, podem decidir vender o seu dano a outro país que não Portugal.
Ao longo dos tempos já tivemos vários modelos, uns que implicavam maiores e menores encargos para o estado. No entanto, à cerca de 18 meses atrás um governo decidiu que não deveria haver mais financiamento do Estado a uma unidade militar ao serviço do Estado, e apesar dessa unidade continuar a existir e a dar dano de acordo com as DO’s colocadas pelo MoD, essa unidade não constituí qualquer encargo para o Estado.
Obviamente, que para ser auto-suficiente a unidade terá sempre um nível de dano limitado. As condições existentes presentemente só não provocarão défices se uma parte dos jogadores que trabalham nessa unidade militar, não lutar todos os dias (ou pelo menos não reclamar as armas que tem direito por ter lutado). Aumentando a frequência de combate provocaria o aumento do dano, mas também poria em causa a sustentabilidade da unidade militar.
Na minha opinião, a incapacidade de Portugal ter controlo sobre uma força militar de dimensão proporcional à dimensão da nossa comunidade tem sido um factor condicionante na relevância que Portugal tem no contexto diplomático geral.
Muitos de nós se queixam de termos sido selecionados para a 2ª divisão do nosso bloco de alianças e consideram isso injusto. Mas (na minha opinião) muito de isso está ligado à nossa incapacidade de mobilizar dano, ninguém duvida que Portugal consegue mobilizar dano para lutar no seu próprio território, já provámos isso muita vez, mas quando é para lutar noutros países, essas dúvidas existem e têm fundamento. É mais fácil e eficaz falar com os MEK na D4 ou com os LUP na D1 para arranjar dano numa batalha fundamental que pedir ao governo Português, e não duvidem que os nossos aliados sabem a diferença.
Este é o meu primeiro ponto de justificação, porque defendo a existência de umas forças armadas nacionais, ao serviço do estado e financiadas pelo Estado.
As forças armadas nacionais como base de formação de novatos
O segundo argumento para a minha posição, tem a ver com a formação de jogadores mais novos. É normal para jogadores que entram no jogo, procurarem as Forças Armadas Nacionais. É normal que quando entram no jogo, estes jogadores sejam filiados com a Nação, mais do que com outros grupos e por isso, quem procura uma carreira militar muitas vezes procura as Forças Armadas da Nação. À medida que socializa e evolui no jogo, essa filiação primária pode mudar ou porque tem incentivos financeiros mais adaptados ao seu perfil noutras MU’s ou porque se insere em grupos diferentes na comunidade.
A oportunidade de interagir com jogadores novatos nesta unidade militar é para mim uma vantagem para o Estado porque permite criar um ambiente em que os novatos são ajudados (inclusive monetariamente) sem qualquer conotação política ou de grupos de interesse. Haverá cidadãos que não valorizam isto, e eu tenho de aceitar que o recrutamento político é normal que aconteça logo que o jogador entra no jogo. No entanto, eu valorizo esta oportunidade, no fundo as forças armadas nacionais podem fazer a componente eEscolar do módulo militar.
Este comentário não quer dizer que as unidades militares portugueses estejam muito politizadas, na minha opinião, não estão. Existe alguns exemplos mas são uma minoria. Mas nada impede que tal venha a ocorrer, temos o exemplo grego no presente para nos lembrar disso, e temos o exemplo brasileiro que também teve na sua génese em grande parte a rivalidade entre a MU Trolls e CAT.
Conclusão
Este são os meus 2 argumentos básicos para justificar a existência de uma força militar nacional:
1) Conferir credibilidade a uma política externa do país
2) Ser uma base de formação de novos jogadores, num ambiente apolítico
Conforme mencionei no início do artigo, esta é a minha opinião, apenas isso, baseia-se na experiência que fui ganhando através dos anos que estou no jogo. Eu vi o formato Corpo Expedicionário, com o Euphonix, Lcfr, Baleeiro, Moutinho, e também vi esse modelo desaparecer, e com ele desaparecer a nossa soberania. Lembro-me dos problemas de um país sem exército nacional após a versão “Rising” em que os esforços militares estavam entregues a 2 unidades privadas (quando não existiam MU’s), os Pinguins e a Havoc e as limitações que esse modelo tinha para qualquer governante. Passei pela reconstrução das FAP e o seu apogeu, e vi a estrutura desmoronar-se e as razões para isso acontecer. Assisti às soluções apresentadas, que não sendo, na minha perspectiva, as ideais, eram as possíveis.
Comentário final
Durante este artigo, não falei uma única vez das FAP, falei das forças armadas nacionais que, ao longo do tempo, assumiram muitas formas e diferentes modelos. No próximo artigo (quando tiver um fim de semana com chuva e nada para fazer) falarei um pouco do historial das formas de organização das forças armadas nacionais, mas gostaria de relembrar a génese de ePortugal e a forma como o país era visto e a relevância que as forças armadas portuguesas tinham na altura.
Quando eu entrei no jogo (Dez 200
😎, Portugal já não era um país do Top10 mundial, estava um pouco fora, era Top15 (mas mais perto do 10 do que do 15). Mas na altura Portugal tinha o jogador mais forte do jogo (Euphonix) e mais 2 jogadores no Top 5 (Lcfr e Moutinho). Quando este grupo de jogadores entrava na batalha (90% das vezes por aliados, não por Portugal), os nossos adversários sabiam que as coisas iam correr mal. E muitos portugueses lutavam com eles, como era o meu caso, dando um dano da treta, mas estávamos lá a mudar o curso de uma batalha.
O prestígio de Portugal no jogo ia muito além da real força das forças armadas, a figura dos grandes tanques dava uma aura de relevância a Portugal e às suas forças armadas que ia para além da sua força real. As regras eram outras e o financiamento do Euphonix dependia mais de países aliados do que de Portugal. Mas o facto de o corpo expedicionário português ter aquela força potencial, motivava a população e melhorava a nossa reputação. E o Estado português também investia nessa força expedicionária.
As várias investidas de Espanha, que na altura era uma das potências do jogo (Top 3 penso eu) era sucessivamente rebatidas, porque as regras eram diferentes e beneficiavam quem defendia, mas também porque os aliados davam muita relevância a Portugal.
É verdade que Portugal na altura era mais relevante do que é hoje, mas também existe falta de identificação das nossas forças com o Estado português. Acho que é sobre isto que versa muito do que escrevi acima, apesar de não achar que o futuro das forças armadas nacionais passem pelo financiamento dos grandes tanques.
Comments
Votado
Artigo relevante, e que demonstra bem, a relevância que tem para um País, neste caso o nosso, ter umas Forças Armadas.
Quanto mais fortes melhores, sem dúvida, mas tê-las, é sem dúvida uma mais valia para o Estado, pois tem forma de conferir credibilidade a nível eInternacional, seja em acordos, seja a nível de imagem ao exterior, assim como, ter uma base de ajuda e formação de novos jogadores, ainda que tenhamos em Portugal, excelentes MU's privadas, que fazem esse trabalho muito bem, o estado não deve descurar-se desse trabalho, pois as privadas, podem existir, ou deixar de existir, ter mais ou ter menos, fazer melhor ou pior, mas a nível estatal, deve sempre haver forma de o fazer, havendo ou não "concorrência", que até é salutar, e confere melhorias nos apoios e nas ajudas.
É pena que por vezes se fale nestes temas, muito superficialmente, e que se tome de animo leve algo de tão grande relevância/importância para o País, sem se (querer) perceber as diversas componentes, e as áreas que abrange, ter umas Forças Armas, Fortes se e sempre que possível, mas tê-las, pois só assim o País consegue ter a sua soberania minimamente apoiada e defendida quando necessário.
Belo artigo John, que ajuda imenso à reflexão sobre o tema. 😉))
Votado!!
As MU privadas podiam receber incentivos pós campanha.
Em relação ás FAP há assuntos ainda por esclarecer, segundo alguns individuos. Para ganhar credibilidade, as FAP precisam de algo. Quem sabe de novas caras e outros objectivos.
Não queres também receber um incentivo para fazeres login no eR, trabalhar e treinar ? ...
SFF, vai até ao fim dessa mentalidade de venda ... vá força ... ninguém se irá admirar.
texou nem todos tem visas sem limite.....e o país tem receitas de impostos. Gasta em quê? hospitais e escolas?
Com a visa sem limite também pode haver dedicação sem limite.
Da mesma forma q há quem se vende sem limite.
Ter ou não ter VISA em muda uma forma de ser ... isso vem do fundo da pessoa.
Há filosofias de vida e de se comportar q são incompatíveis com ou sem VISA ... e somos a confirmação disso.
Bom jogo o/
... em nada muda* ...
Do ponto de vista conceptual (que é o focus do artigo) eu preferia que Portugal só desse incentivos a MU's privadas em batalhas envolvendo Portugal directamente e as forças armadas nacionais tivessem força suficiente para fazer o apoio a aliados de forma autónoma. Na prática hoje é difícil de atingir isso.
Apesar de não ser isso, que o artigo trata, no dia em que a conversa seja sobre ideias para melhorar as FAP e torna-las melhor, já estamos a fazer algo de produtivo para a comunidade, e diferente das conversas dos últimos meses.
Por acaso no Domingo quando procurava confirmar um facto para o artigo comecei a ler coisas de 2009 que estão no forum (na torre do tombo) e relembrei a forma como os assuntos eram discutidos antigamente e como surgiam ideias realmente inovadoras que mobilizavam a comunidade, mesmo que nem toda a gente concordasse. A diferença para as conversas actuais é assustador...
Se não leste este artigo podes votar porque li e está bom. Confia em mim
só tens de ignorar o "a onde estou", o "inter-acção", o "à cerca de" e o mau uso da primeira pessoa do perfeito do indicativo do verbo evoluir.
E só digo "primeira pessoa do perfeito do indicativo do verbo evoluir" para o Bokinski ter mais trabalho a encontrar a letra, embora seja muito fácil na mesma e estou a dar-me ao trabalho para nada mas mesmo assim julgo ser um bom esforço ok eu calo-me
usa mas é pontuação....
É o saramago
punctuation is for p*ssies
As Forças Armadas tem de existir e ponto final , seja em que país for , nem sei porque se alimenta tanto este assunto ..
No que diz respeito a dano eu nao penso que as FAP dao pouco dano , em comparaçao com outras MUs estatais até estao muito bem classificadas em proporçao ás restantes MUs que existem ..
Na Argentina p.e a MU estatal fica sempre em 6 ou 7 na classificaçao semanal , na Espanha tambem nao é uma MU de elite dentro do país ..As FAP em Portgal ficam normalmente no top 3 de dano e sempre no top 3 de oponentes derrotados , portanto eu até acho que atualmente as FAP estao mto bem e recomenda-se , na questao do financiamento eu nao comento nem me meto , mas em termos de dano estao bem para uma MU estatal ..
As FAP tem de existir sempre mas nunca vao ser uma MU de elite ou a MU com mais dano do país pelo simples facto de que ( na minha opiniao ) pelos estatutos que as regem acabam por afastar muitos jogadores , quero dizer que me parece uma MU muito rigida , pelo menos vista de fora é isso que parece e o motivo de nao ser a MU de topo em Portugal , o mesmo se aplica as MUs estatais do resto do mundo ,,
Os 2 exemplos que dás (Espanha e Argentina) são culturas mais semelhantes à nossa, nas quais o invidualismo (sem conotação negativa) é mais frequente. O centro e este da europa têm culturas mais coletivizadas que eventualmente também tem impacto no jogo. A questão é o que funciona melhor...
Mas concordo com o teu comentário.
Gostei principalmente de teres deixado as FAP de fora 🙂 JB, és o meu Saramago!!
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v
Votado .. por abrires o debate.
Veremos no debate se há possibilidade de falar das FAP sem tabus 😉
Não li, mas vou imprimir e guardar numa disquete para ler mais logo.
Voto porque é do Bokinski.
Espero que seja numa de 5 1/4 xD
😃 😃 😃
Sem dúvida que é um excelente artigo reflectivo, fico a aguardar ansiosamente pelo próximo, aprecio bastante as tuas resenhas históricas.
Pena é, que poucos o leiam, reflictam e debatam.
Eu partilho na totalidade da tua opinião e é também essa a minha principal motivação para lutar pela existência das FAP.
Apercebi-me da sua importância bastante cedo e assim foi em todos os governos que pertenci ou assisti, mas especialmente e de maneira extremamente notória, na fase em que se tentou a aproximação a eEspanha e ao bloco TWO, especialmente nas relações com eEspanha, a falta de umas Forças Armadas à altura do nosso tamanho enquanto nação, ridicularizavam-nos completamente em qualquer tipo de negociação, contrapondo até com o elevado poderio que os MEK tinham na altura, onde o governo espanhol exigia a sua não intervenção, algo que não se conseguia fazer, exactamente por não ser uma MU estatal, mas sim privada.
Mas são inúmeros os casos em que era, foi ou é, necessária uma intervenção de peso do nosso país em termos de apoio e coordenação militar e esta não existe, ou porque decidem lutar ou vender dano noutro lado, não lutam se não houver distribuição ou COs, não gostam do país em causa, etc., etc..
Coisa que nas Forças Armadas não pode ocorrer, estas devem ser o suporte de acção do Estado, apoiando as suas acções, incondicionalmente, desde que não coloque em causa a soberania nacional obviamente.
Há quem se identifique com esta filosofia, da defesa máxima do território e integridade nacional, no apoio constante e próximo aos aliados, e é por esses que as Forças Armadas continuam a existir e a fazer sentido, porque dá-me a ideia que grande parte da comunidade ainda não se apercebeu da real importância das relações diplomáticas e da sua correlação com o crescimento, poder, participação e influência que o país poderá ter no cenário geopolítico em resultado disso.
Porque o sucesso do país é o nosso sucesso, se o país ganhar, todos ganhamos, se os aliados
ganharem, nós também ganhamos e mais tarde eles irão retribuir na mesma moeda, por isso é que a CUAP é especial e não definha, ao contrário de alianças que só se baseiam no poder militar.
Quando se colocarem os interesses do colectivo acima dos pessoais, conseguiremos muito mais do que temos agora.
Muito bom JB! 🙂
Votado
Por enquanto não consegui ler tudo, mas gostei e é um texto histórico na medida que leva conhecimento de um passado (3 ou 4 anos) que poucos se lembram ou têm memória.
Há que resolver-mos os problemas da sociedade e investir nela.
Precisamos de um consenso alargado e deixar de atitudes menos próprias.
Nunca vi num jogo, uma aliança (neste caso país) tão fraccionado e já fui líder de algumas, como por exemplo no tribos.
As alianças do tribos equiparam-se aos países do erepublik, no máximo.
Estão vários degraus abaixo das alianças de países do erep, em termos de complexidade.
Eu comparei as alianças do tribos às nações.
Mesmo assim... num país tens mus e partidos.
E eleições.
No tribos não existem os primeiros, e eleições democráticas julgo que tb não.
Sim é verdade que é mais complexo, mas mesmo nas alianças onde passei haviam sempre rivalidades ... nunca atingindo este ponto que encontramos cá.
V
Gostei do artigo.
Votado.
Ainda contávamos com uma segunda linha interessante como o Klavh, Kualkerr, Ovelha... etc. O facto de termos sido um dos países mais antigos e com uma boa divulgação no meio universitário da altura, fazia com que existisse (tentavam pelo menos :3) algum nível no que toca à comunicação e ao módulo politico. Não quer dizer que agora esteja tudo mal, por exemplo existiu uma evolução tremenda (até demais) no que toca às expectativas que se tem de um governo, que na altura eram muito menores, e hoje é uma espécie de monstro consumidor de tempo que faz muito pouco sentido num jogo.
Não partilho propriamente a opinião que umas Forças Armadas do estado sejam importantes, o jogo evoluiu de uma maneira que ou se tem dano ou não, independentemente de onde ele seja oriundo, os conceitos mudaram imenso.
Eu fui membro da EMP onde se inseria o Corpo Expedicionário e a Unidade de Formação, e lembro-me que lutávamos 90% das vezes por aliados porque por ano tínhamos uma directa se tanto em Portugal, o sistema de MPPs era brutalmente desencorajador e as batalhas eram escassas. Naturalmente que te fazias notar com mais facilidade quando só tinhas 3 batalhas no eMundo para te fazeres notar.
Quanto ao fim dos nosso tankers epah é a vida, o Euphonix saiu quando o jogo se tornou pay to win, outros venderam as contas por uns trocos porreiros, outros foram afectados pelo desinteresse geral. Mas não foi só em Portugal, o Colinar, o Battalgazi e outros famosos tankers da PEACE apesar de por cá continuarem tornaram-se irrelevantes, até os nossos adversários como o Durruti, MVslayer e os outros panascas espanhois ou desapareceram ou não passam de porcelana antiga nas prateleiras.
Bom já divaguei, mas no fundo acho que o que é preciso é haver competência venha ela de uma força estatal ou de iniciativa privada. Não acredito que concentrar mais poder num exército estatal seja fundamental para a politica externa como vocês opinam.
o Euphonix saiu quando ganhou vida
A vida dele era aqui comigo 😶
Essa deve ter sido a frase mais romântica e triste que já vi no eRepublik
Confesso que nunca li um artigo teu.
E ainda nao vai ser desta.
Tenta por algumas imagens pode ser que comeces a ter pessoas a ler os teus artigos, se eu não os leio por serem texto a mais, a maior parte também não os lê pois eu sigo a corrente.
Aposto que estudas ou exerces direito/advocacia, e se quiseres em pm digo-te porquê.
Esse é o marcelosantos... Mas como se trata do 2-em-1 LOL
É das convivências então xD
Diz me porquê em pm sff.
Bom artigo, muito interessante.
São artigos destes que fazem com que nós, os novatos, vamos tendo alguma percepção da evolução do jogo e do país, e de alguns temas que nem nos lembrávamos de pensar sobre eles.
Concordo com o comentario anterior penso q é mto interessante e faz sentido, eu tb estou nas FAP para ajudar e identifico-me com o espirito.
Gostei do artigo... Sou novo comparado com muito do que aqui se falou por isso opinar no contexto total deste artigo é complicado. Mas por aquilo que vejo nos dias de hoje, talvez esteja mais inclinado para a não existência de um exército estatal... Talvez esteja mais inclinado para um gabinete de coordenação estatal para gerir um ataque/ defesa aquando necessário. Gabinete esse deveria tb tratar da estratégia militar com países aliados. E todas as MU portuguesas (ou geridas por militares portugueses) deveriam dar a sua cota de dano pelo país. Talvez aí sim, caso as cotas de dano fossem preenchidas, então haveria distribuições pelas mesmas... Eu sei que são muitos "talvez", mas como disse sinto-me repartido neste assunto.
Lê o meu comentário e perceberás alguns "ses" aos teus "talvez", para além de estarmos nesse sistema há uns bons anos (dado o menor poder militar das FAP nos dias que correm), que para além de ter custos, está sempre sujeito aos amores e desamores das MUs/soldados.
Li... Também percebo o que dizes... mas penso ser utópico conseguires fazer o que dizes. Realmente num mundo perfeito todos deveriamos pertencer ao exercito português. Mas como jogo, acho que isso nunca acontecerá, por motivos óbvios. E é desse prisma que deve ser começada a conversa para melhorias. Ou então tens de esperar que o Plato introduza uma regra de serviço mínimo obrigatório. 🙂
LOL, não tinha ainda pensado nessa, seria uma boa adição do Plato! 😛
Atenção que não estou a dizer que todos devem estar nas FAP, existe espaço para todas as MUs, se diferenciadas entre elas.
A questão é que isso já aconteceu, as FAP já foram a maior força militar do país e coincidência ou não, foi exactamente no nosso melhor período no jogo (desde que eu jogo), o ideal é ter uma força militar equilibrada, mas que se faça notar em batalha, esse é mesmo o ponto chave, ser capaz de ter soldados a aparecer nos tops de dano é uma grande publicidade ao país.
Devemos saber gerar o efeito de gratidão ou divida, por parte dos outros países, essa será sempre a nossa melhor protecção e investimento.
Ainda há pouco tempo, foi sugerido por um cidadão, a fusão entre grande parte das MUs portuguesas, numa super-MU.
Infelizmente, tal não se concretizou no seu conjunto por duas razões, umas por interesses particulares e outra, porque a maior parte das MUs privadas, querem ter a liberdade de onde e quando lutarem, independentemente das directrizes do governo, assim como vender o seu dano, coisa que nas FAP é inconcebível.
Excelente artigo.
Tenho q sublinhar o facto de há mais de 18 meses, desde q a sua gestão foi entregue a uma equipa privada, q as FAP n têm qq custo p/ o estado. No entanto, cumprem escrupulosa/ as ordens do MoD.
Este é o espírito das FAP: servir o país a custo zero. Mas há quem n goste. Há quem o despreze. Há mesmo quem queira acabar c/ este espírito.
Votado
primeira vez que concordo contigo.