Eu, escravo, me confesso

Day 2,487, 14:00 Published in Portugal Cuba by Saint Arya Stark

Recentemente uma breve mas interessante conversa por PM com o marcelosantos em que ele me tentou aliciar para o partido dele, fez-me acordar para um dos cavalos de batalha política principais em ePT dos últimos tempos.
Além de proporcionar a escrita de mais uns artiguitos para as missões de "jornalismo", assim como este parece-me mais um pretexto para medir força, encontrar mais umas armas de arremesso e agitar as águas do que propriamente um assunto que mereça todo este sururu.



Por isso tenho seguido esta discussão com moderado a pouco interesse. Parecem-me aceitáveis os argumentos de ambas as facções, e acho que tanto é legítimo considerar que uma boa forma de evitar abusos e batotas de várias ordens é precisamente impedir que sejam pagos salários próximos de zero como é igualmente legítimo considerar que se deve dar aos jogadores a liberdade de escolherem receber um ordenado simbólico, se assim pretenderem, por vários motivos.

Porquê? Irei dar como argumento, a minha "história".
Eu, enquanto jogador/escravo nestas condições coloquei neste dias novamente essa questão a mim mesmo:



Mas afinal, porque raio ando eu a trabalhar por quase nada?

Faço-o, tal como muitos outros, como resposta à frase:
"Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas o que podes tu fazer pelo teu país."

Assim faço-o como uma contribuição voluntária à minha MU porque:

- Felizmente, e graças à ajuda inicial da MU sou autónomo financeiramente neste jogo. Deixar de receber 15, 30 ou 40 PTEs por dia já não me limita financeiramente.

- Considero que a verdadeira força deste jogo são as MU's, e são elas a verdadeira argamassa da comunidade. No caso da minha MU, até agora isso sempre foi verdade. São elas que formam jogadores e fomentam a União e o interesse.

- Tenho mais confiança em contribuir para a MU do que para o Governo (qualquer que ele seja). Precisamente porque a gestão da MU é "vitalícia" e até prova em contrário tenho confiança na idoneidade e na competência dos chefes da minha MU

- Tenho efectivamente visto em que é aplicado muito Gold e CC's: Banco de Gold para empréstimo a novatos, COs, concursos, distribuições regulares e distribuições em torneios e guerras decisivas para ePT. Agrada-me contribuir, nem que seja pouco e indirectamente, para esses fins.

- Não é nada comparado com o tempo e energia que os chefes da minha MU gastaram e gastam a ajudar e a formar novatos, a fazer distribuições, a organizar torneios e toda a actividade da MU.



Assim, impedir quem, como eu, deseja trabalhar "de borla", parece-me errado.
Espero que na Argentina não estejam a pensar mudar isso, senão lá vou ter que voltar a trabalhar na Sérvia. 🙂