Entrevista a Álvaro Cunhal

Day 2,354, 02:57 Published in Portugal Portugal by SRoque


Olá Álvaro Cunhal, antes de mais obrigado pela tua disponibilidade para esta entrevista

1. O que faz o Álvaro nos tempos livres para além do eRepublik?
R: O Álvaro Cunhal nos tempos livres gosta de pensar nos problemas da sociedade e tentar melhorar o dia dos outros com pequenos gestos, recorrendo ao salvamento de alguns animais que estejam em risco e nunca deixando um homem para trás.
Também gosto muito de praticar desporto.

2. Como avalia a sua personagem dentro do jogo?
R: A avaliação terá de ser sempre feita por terceiros. Aquilo que poderei comentar é que tento respeitar todos os jogadores e diferenciar o jogador da pessoa, não atingindo o ataque pessoal na vida real.
Considero-me uma personagem de esquerda e de oposição, contando com alguns projetos com sucesso e aguardem surpresas porque dentro de dias terão outra.

3. No jogo tem tido diversos projetos, qual destaca mais?
R: Tudo começou com o projecto Armas por Portugal na qual deixa saudades a muitos que participaram, acho que foi o melhor projecto alguma vez desenvolvido por ter sido pioneiro em todo o jogo, que eu saiba, e arrancou mesmo antes do Ministério do Desenvolvimento Social, tendo sido portanto o ponto de partida a qualquer ajuda aos novatos.
Contudo também gostei da experiência que quero recuperar e continuar a participar no clube de votos nacional.
Penso que são os dois projetos mais conhecidos.

4. Qual o módulo de jogo que mais aprecia o Politico/Económico/Militar/Jornalístico?
R: O modelo que mais gosto (sim eu não digo modulo) será o politico-social e recentemente também participo no económico com algum sucesso.

5. Já se encontra no partido PR – Partido Revolucionário, faz algum tempo, tentou ser Presidente do Partido mas um TO o impediu, quando tenciona candidatar-se novamente à posição?
R: É verdade que estou no Partido a algum tempo porque me identifico com o sentido de oposição que nem sempre é bem executado, em parte pela experiência dos nossos jogadores e tempo de jogo.
Em relação ao PTO é um assunto que não podemos esquecer, mas sim evitar que volte a acontecer no futuro.
Não guardo qualquer sentimento negativo ao jogador em questão, até porque é recente no jogo e tem todo o direito para errar.
Já assistimos a jogadores em cargos mais importantes a cometer erros maiores derivado à sua falta de experiência.
Agora, todos aqueles que já estão há muito tempo no jogo e que participaram nestes atos, esses só podem esperar o meu sincero repúdio.
A candidatura irá surgir em tempo oportuno.

6. Isso significa que não descarta de todo essa possibilidade?
R: Nunca poderei descartar qualquer participação politica na sociedade.

7. Depois do seu trabalho noutros partidos, porque assumiu a camisola do PR – Partido Revolucionário?
R: Não gostei dos interesses que se instalaram nos outros partidos e da oligarquia na presidência, por isso mesmo juntei-me à única oposição portuguesa e da necessidade de estarmos num partido do top5 para podermos ser uma oposição mais eficaz.

8. O que para si é a definição de uma oposição eficaz?
R: A oposição não está a correr conforme eu tinha delineado, mas uma oposição é a promoção do debate e da alternativa para o país.

9. Como avalia a sua prestação aquando CP – Presidente do País?
R: É complicado fazer uma avaliação assertiva. A minha opinião é de que o mandato foi positivo na medida em que atingimos os objectivos a que nos propusemos mesmo com alguns jogadores a sabotarem o mandato. Fizemos o melhor que sabíamos e por termos herdado uma guerra não pude fazer a aposta que queria na Sociedade, principalmente nos novos jogadores.
Embora continuou o apoio durante o mês todo, a nível de disponibilidade tivemos bastante e contamos com o apoio de jogadores que não estavam previstos na equipa mas que ajudaram na execução dos objectivos traçados e só tenho a agradecer-lhes.

10. A sua posição para o cargo CP é a mesma que colocou para a de PP?
R: Irei sempre candidatar-me a presidente quando achar que estou em condições de o fazer a nível de tempo para isso e tendo apoio para tal.
Este mês irei voltar a concorrer com um plano baseado num modelo social, tal como no passado, hoje não existe grandes apoios a este nível havendo iniciativas que duram pouco e são apenas propagandistas.
Dentro de dias irei lançar a minha proposta à sociedade para a sua discussão e posteriormente ao governo que estiver em vigor e congresso

11. Se estivesse nas suas mãos, hoje ePortugal estaria na aliança LETO, ASTERIA, SIRIUS, Neutra ou outra?
R: Eu sempre defendi que Portugal deveria traçar o seu destino, não é por estarmos numa aliança que estamos mais fortes ou mais fracos, na altura da EDEN pensaram (alguns) que por pertencermos a uma aliança íamos ter o seu apoio quando na realidade só ganhávamos com distribuições abertas. E já tivemos exemplos de que os aliados não nos ajudam mesmo podendo, isto porque as relações não existem e o que nos une é estar no mesmo grupo de países apenas. Por razões externas à diplomacia desenvolvemos uma relação de amizade com a argentina e esta parece-me ser a única em todos os nossos aliados. Assistimos a argentinos lutarem como se fosse pelo seu país por nós e nós a fazer o mesmo por eles. De salientar o exemplo negativo que foi a guerra na Ásia em que não tivemos apoio dos aliados. Portugal deverá construir laços com os países que pode construir e olhar para o seu futuro independentemente de estarmos ou não numa aliança, visão global e não uma visão limitada.

12. É favorável ao NAP – Pacto de Não Agressão assinado com Venezuela/Espanha?
R: Eu sou a favor de um pacto de não agressão desde a guerra ter iniciado. Defendo que não devemos fazer aos outros aquilo que não queremos que nos façam, após um ano praticamente em wipe da Espanha e de tudo ter começado na nossa estadia na América... a história ensina-nos a cooperar e sempre fui de acordo que a Espanha fosse associada ao pacto quanto mais não fosse para mostrar-mos a eles que somos diferentes.
Hoje, sendo congressista e tendo visto alguns dados que eram secretos à maioria da população e e mesmo apenas lendo o pacto em sí, vejo que não foi defendido os interesses de Portugal, sendo portanto a favor de um fim de guerra mas não a um acordo deste tipo, na medida em que não é claro e nos obrigará a sair da américa sem nenhum beneficio.

13. O que faria de diferente na situação Venezuelana?
R: Em relação à Venezuela incluiria eu a Espanha e não o povo venezuelano no pacto e salvaguardava o nosso interesse naquela região dando aos venezuelanos as terras que não precisávamos, ou então, pediria uma compensação financeira para colmatar parte do desgaste da guerra.

14. Financeiramente, ePortugal tem algumas dificuldades, o que acha que deveríamos fazer para melhorar essa situação?
R: Acho muito engraçado o alarido em torno das finanças do país ... eu já ando a referir isto à meses. Andamos a assinar mpps sem um critério minimo e a gastar dinheiro mal gasto sem nunca fazer um investimento sério na população como posso por exemplo demonstrar neste artigo que já conta com 9 meses:
http://www.erepublik.com/pt/article/-portugal-unido-artigo-n-ordm-146-modelo-social-ajuda-aos-novatos-2292901/1/20
Sempre foi isto que defendi para o país, investimento em vez de guerra, investimento na população mais jovem com critérios justos.

15. A sua personagem foi avaliada como “Troll” vários meses, o que tem a dizer a essas pessoas?
R: Ás pessoas não tenho nada a dizer, agora aos jogadores poderei escrever um pouco sobre isso.
Desde o final do meu mandato como Presidente e mesmo com o projecto Armas por Portugal alguns começaram a criar boatos que eu teria roubado o país e no projecto começaram a dizer que eu vendia o dano realizado nas distribuições, tudo por maldade e quem se acreditou foi ingenuo, até porque quem fez parte do projecto sabe bem que era impossível eu vender o dano de alguém com 1k de força ou mesmo menos do que isso, antes de existirem divisões, realizado nas distribuições, quando surgiram as divisões o critério manteve-se apostando os distribuidores em quem tinha mais força e renegando sempre os mais fracos.
Além de minarem muitos dos novatos que iam surgindo no jogo e por diversas vezes aconteceu-me de jogadores responderem-me de uma forma negativa e até insultuosa sem eu nunca ter conversado com eles.
A propaganda continua o que acontece é que alguns jogadores já se aperceberam disso e começam a abrir os olhos e vêm que se calhar eu não serei o bicho papão que muitos pintam.
Algo que possa contribuir para a continuidade de opinião negativa sobre mim poderão ser os comentários inflamados que reproduzo ou a minha teimosia que herda da pessoa para o personagem, outras vezes sim, poderá ser a minha vontade de picar certos jogadores. No fundo isto é um jogo e temos que nos divertir ... quando se tem a fama gostamos de ter o proveito.

16. Uma sugestão para quem está a começar agora o jogo?
R: Tenho sempre alguns conselhos, o que costumo dar é: Pensem pela vossa cabeça, analisem as coisas e tracem a vossa opinião

Obrigado a todos por lerem esta entrevista, espero que se mantenham o nível coordeal de comentários e até à próxima...