[Portugal Unido - Artigo Nº228] - A opinião de Alvaro Cunhal: Politica

Day 2,441, 16:03 Published in Portugal Portugal by Alvaro Cunhal
Boa noite companheiros!

Escrevo este artigo, após ter assistido a um silêncio assustador de vários assuntos que deveriam ter sido tratados, discutidos e apresentados à esfera pública e aparenta não haver interesse que a comunidade se manifeste sobre os mesmos.
Ressalvo ainda que estou contente com o comportamento da comunidade no que diz respeito ao próprio respeito e educação, felizmente nas últimas semanas tenho assistido a uma melhoria no nível de tratamento entre os jogadores.
Quero ainda lembrar que a politica serve para discutir, ponderar e resolver os problemas e em qualquer democracia não há nada que não possa ou deva ser abordado.
Não irei fundo a todos os problemas que nos têm aparecido de há cerca de 2 a 3 meses, irei apenas falar daqueles ligeiramente mais recentes que queria em tempo oportuno ter tratado mas derivado a motivos de força maior não os fiz.
Não irei portanto “desenterrar” tópicos que o tempo fez questão de os tornar longínquos e que em nada abonam um entendimento da comunidade, estes casos devem ser afastados para não inflamar a esfera pública.

Lembrem-se que esta é a minha opinião e que todos terão o direito (diria até o dever) de ter a sua própria opinião e que não significa que uma é melhor que a outra, significa sim, que as experiências e relacionamentos que vamos adquirindo no jogo nos fazem ver a realidade de várias formas, assim como a nossa própria sensibilidade ou interesse.


Não sei se a comunidade se lembra da entrada de Portugal numa nova aliança e da criação da segunda aliança que é PRO da principal.
Portugal foi rejeitado da aliança principal e teve de se submeter à sua insignificância (opinião que os outros países tiveram sobre nós) e acabou por ficar na equipa B deste bloco.
A aliança começou por ser gerida por Portugal, um português, o nosso presidente e teve também vários indivíduos a comandar a aliança, equipa da aliança.
Muitos dirão que foi um capricho do jogador teXou e outros não sabem ainda como fomos parar numa aliança assim.
Eu não faço ideia do porquê de assumirmos um lado quando aquilo que nos importa é manter relacionamento com os verdadeiros aliados que são a CUA e possivelmente mais dois ou três países na Europa. Refiro-me a França e Canadá e algum outro mais discutível.
Se há algo que eu aprendi e devíamos ter aprendido é que não há alianças criadas na cabeça dos jogadores, quando isso acontece dá sempre asneira.
Vejamos que andamos a pagar mpps durante uns meses com países que não tínhamos afinidade e outros que nos ignoraram por completo quando precisamos deles, por exemplo a China.
Olhemos também quando os nossos presidentes esperaram criar uma aliança entre nós e espanha, o resultado foi desastroso e ainda perdemos dinheiro por causa do pacto. As alianças e laços são construídos diariamente por países que têm afinidades, vejamos que Portugal terá bastante afinidade com a Argentina e nem é por causa dos nossos governos, é sim porque a nossa ligação com esta país nos remete aos primórdios do jogo em que as duas comunidades trocam de cidadania facilmente e frequentemente.
Atentemos agora ao facto de todos os países terem de pagar uma quantia mensal para a defesa da aliança.
Se analisarmos bem, no tempo da EDEN também tínhamos essa obrigatoriedade.
Mas raparemos que a aliança não está a funcionar de forma clara e transparente, nem a nível de contas nem a nível de responsabilidade.
Foi criado na altura uma tropa móvel que foi um fracasso, as ordens (prioridades) começaram a ser pouco claras e por vezes sem objectivos claros (verdadeira noobice).
Mas voltando há parte em que se pede fundos para a defesa da aliança e em que não estão a usar uma formula justa para a partilha de sacrificos, falando também que já foi admitido que andam a brincar com o nosso dinheiro, usando-o para obter lucros no mercado de venda de armas.
Aparentemente vale tudo, menos explicar o que por lá se passa concretamente.
Assisti ao nosso congresso a aprovar tranches referentes à nossa mensalidade sem a preocupação de tirar a limpo toda esta história.
O que mais me espanta é que são estes mesmos os jogadores que pedem explicações por tudo e por nada aos governos de Portugal e que depois, não sabendo eu bem o porquê não o fazem com os estrangeiros.

A nível de perigos internos eu já ando a alertar à muito tempo para o grande risco de sofrermos um ataque coordenado às funções estatais, isto é, há o risco de sofrermos um ataque à nossa autonomia.
O risco de vários jogadores brasileiros conseguirem controlar uma parte significativa do país ou mesmo alguma totalidade é real e deve ser afastado com o acordo dos partidos do top5.
Temos de garantir que nenhum jogador não português (com a excepção dos jogadores de honra que existem para a concessão das cidadanias) consiga acesso a cargos de gestão públicos.
Não podemos permitir, jogadores brasileiros ou de outra nacionalidade, nos cargos governamentais, cargos como deputados e de presidentes partidários.
Devemos ainda, fazer os possíveis por limitar a concessão de cidadanias a elementos de nacionalidade brasileiros para que o risco baixe e devemos ter atenção ao seu histórico.
Temos cá elementos da comunidade brasileira envolvidos em muitos esquemas que nada abona a seu favor como é o caso do jogador manolitopt - além de ter lesado Portugal, espiando na única vez que teve acesso ao nosso congresso, ainda consta que roubou alguns jogadores.

Agora acrescentando umas linhas acerca dos cargos públicos que podem ser ocupados e aqueles que foram criados com o decorrer das necessidades do jogo.
Eu gostava de ver o congresso a funcionar de melhor forma sem ter uma dualidade de critérios tão expressiva, o que torna injusto o seu funcionamento em muitos casos.
No mês em que fui congressista, foi extremamente expressiva a dualidade e penso que não vale a pena continuar com este assunto.
Acho que, assim como no governo, se deva respeitar os votos obtidos pelos partidos e tentar haver um trabalho em conjunto com as suas diferenças que fazem assim a democracia funcionar.
Ninguém quer um congresso a uma só voz, aqueles que o quiserem serão adeptos da ditadura e da falta de liberdade. Um congresso diversificado e activo será o que o pais precisa.
Em primeiro lugar acho que deve haver um equilíbrio entre os congressistas novos e os antigos, ou seja, experientes e novatos.
Gostava de ver candidatos a presidentes a promoverem objectivos que sabem que vão cumprir e a esconder aqueles que por muito que possam desejar não o vão conseguir cumprir, desta maneira em caso de sucesso ou tentativa seria sempre um extra a assinalar e não seria uma falha por não terem cumprido.
Além de eu esperar que os candidatos decidam candidatar-se com objectivos claros, concisos e não uma manutenção dos mínimos dos mínimos que nem sempre são cumpridos.
Falta-nos alguém que nos faça sonhar novamente em novos objectivos e liderar Portugal para pelo menos uma terceira linha mundial.
Pensei que não era possível mas conseguimos colocar Portugal num país de quarta linha com tendências negativas - estamos a perder capacidade a nível internacional e faz com que o nosso poder e relevância internacional seja inevitavelmente medíocre. Volta Justino, eu voto em ti!

Uma ultima palavra para os partidos políticos.
Eu vejo que pelo menos no nosso país, não temos uma comunidade que procure cultivar o espírito partidário e o poder reside nas unidades militares.
O engraçado é que durante muitos meses as FARP foram criticadas ferozmente por misturarem uma coisa e outra, neste momento não há mistura, há certamente um poder militar à frente do politico e isso está comprovado nas eleições (basta confirmarem isso com os resultados eleitorais).
Acho que seria hora dos partidos prepararem elementos para pertencerem à lista de governo e prepararem alternativas mensais.
Assistimos a apenas um candidato por vários partidos e que por vezes contam com elementos que nem partido têm.
Vamos tentar centrar o poder politico de novo nos partidos e apostar na pluralidade de opiniões e posições.
Se os partidos defenderem coisas diferentes, a democracia estará melhor.

Como puderam reparar, continuo com pretensões politicas e consegui uma vitória importante neste mês no partido PRD.
Consegui que o ex presidente brasileiro tivesse abandonado a presidência e eu tenha concorrida contra um jogador português que … não tem feito nada no partido nem se digna a dar uma opinião partidária nem uma posição sobre o estado do país.
Poderia facilmente concentrar alguns votos e ter ganho o partido, não era difícil, mas ao fazer isso estava a agir mal, porque a democracia não é assim que funciona e as derrotas são uma aprendizagem.

Espero que após este artigo, os jogadores do meu partido, possam confiar em mim a tarefa de criar um movimento de oposição credível e espero ter vários jogadores com quem possa contar para continuar o movimento. A mim pouco me importa se sou eu o presidente, se sou eu o candidato à presidência ou se sou eu o deputado.
O que eu quero é que este movimento tenha sucesso dentro de algum tempo, conseguindo um partido inserido no top5 nacional, com 8 a 10 congressistas e com uma candidatura própria à presidência nacional.
Aqueles que estão descontentes com a situação nacional e queiram participar na construção de um movimento que consiga criar uma solução diferente que avancem e se juntem para podermos ter a expressão nacional que o grupo de descontentes ainda não tem, por não encontrar ninguém que os represente.

Neste momento tenho planos para projectos políticos, militares, económicos e jornalísticos que irei dar a conhecer no futuro, assim que seja oportuno.
Como poderão detectar, este artigo já anda a ser escrito à vários dias e terá expressões que ao lerem repararão que contém elementos passados que hoje são uma certeza como o novo pacto de colaboração de que fazemos parte com o Canada e França.

Não irei julgar ninguém pelos bans que aconteceram nestes últimos dias e acho que devemos esperar uma reacção daqueles atingidos por eles para nos explicarem a sua versão e depois claro … cabe a cada um de nós aceitar ou não aceitar e acreditar ou não acreditar. Já me aconteceu ser agraciado com um ban permanente e voltei ao jogo para pagar um empréstimo que um jogador me tinha feito. Eu não concordei com o ban, expliquei a minha versão e quem quis entender e acreditar fez, quem não quis entender e acreditar também o fez.

Deixemos-nos de ilusões, tenhamos coragem de decidir o nosso futuro.
Só erra quem agiu, porque quem não agiu, não comete erros.
Aqueles que ainda olham para mim com desconfiança baseados em boatos que leram ou alguém lhes contou, desafio a lerem os textos desse tempo e do artigo de balanço financeiro chamado “balanço financeiro dos últimos treze meses” lançado por mim à talvez um ano ou ano e pouco. A não ser que queiram continuar a mandar postas de pescada para o ar, usando a porca da politica.

Divirtam-se que isto é um jogo e quando começamos a encarar isto com seriedade … estamos a ficar doentes!