[PCeP] Entrevista ao Langulho: o Galego ePortuguês

Day 2,308, 18:32 Published in Portugal Portugal by GossypPT



Caros camaradas e cidadãos de ePortugal,


O Partido Comunista ePortuguês apresenta a sua primeira entrevista de uma série de entrevistas, que fará ao longo do mandato a militantes do nosso partido. Estas entrevistas terão dois blocos fixos acerca do percurso do entrevistado no eRepublik (1-5 e 12-16) e um bloco personalizado.

Para esta primeira entrevista escolhemos o Langulho. Um Galego e um convicto ePortuguês. Militante dedicado, com um passado recente em cargos Governativos de grande relevância. Ministro dos Negócios Estrangeiros no último mês e atual vice Presidente do partido.


Como aqui somos todos iguais, nem demos tempo ao Presidente para festejar a sua vitória eleitoral e decidimos coloca-lo a trabalhar. Assim, enviamos o GossypPT a pé (sim, somos amigos do ambiente) até território Galego. Pelo meio parou na fronteira para vender umas belas toalhas rendadas. O nosso bravo soldado lá chegou... esfomeado. Felizmente, o grande Langulho tinha à sua espera um belo de um Lacão com grelos e uma boa “pomada” para rescuscitar o homem.


O início:

1. - Como descobriste o eRepublik?
Através de um comentário de spam num jornal desportivo espanhol em que diziam “CATALANES Y VASCOS se unen a la resistencia portuguesa para luchar contra ESPAÑA!!!!Lo vas a permitir?? ÚNETE al mayor simulador geopolitico-militar, PERFECTO para pasar los ratos muertos delante del ordenador, y podras hacer cientos de amistades!!! Poor supuesto podras jugar de forma totalmente GRATUITA!!! AYÚDANOS!!!!”. Se estavam lá os bascos e os catalães, não podiam faltar os galegos.

2. - Todos sabemos que és Galego na vida real, o que te levou a escolher a nacionalidade ePortuguesa?
Sou galego e só galego, não me considero espanhol, sou independentista. Inicialmente comecei como eEspanhol à procura dos bascos e catalães referidos na primeira pergunta, mas assim que decidi dedicar-lhe mais tempo ao jogo entendi que o meu espaço natural estava em Portugal, país com o que julgo que partilhamos língua e uma parte importante da nossa cultura e história. Aliás, como independentista que luta na sua vida real pela soberania e auto-determinação do povo galego, entendi que lutar pela independência de Portugal no jogo supunha um paralelismo ideal com a minha luta.

3. - O que te agrada mais no eRepublik? E o que te desagrada mais?
O que mais me agrada é a capacidade que o jogo tem como simulador de uma realidade paralela a muitos níveis, assim como o facto de que se joga em comunidade, o que o torna muito mais interativo e interessante que outros jogos. O que mais me desagrada é a influência que o dinheiro tem no desenvolvimento dos acontecimentos.

4. - Já levas um tempo considerável de jogo e sempre bastante ativo na comunidade. Quais as maiores evoluções que verificaste?
Estive muitos meses sem actividade social, por chamar-lhe de alguma maneira. Inicialmente apenas fazia as DO’s e gastava experiência à toa procurando BH’s de noob. A partir da primavera do ano passado foi quando penso que comecei a conhecer mais gente e a relacionar-me, e o meu “eBaptismo” real foi no dia 2.006, quando publiquei o primeiro artigo no meu jornal. Antes tinha estado na milícia de independentistas FAEIRC, onde conheci os primeiros jogadores do eRepublik. Os primeiros portugueses com que falei foram o Alvaro Cunhal e o Jose Outeiro, hoje MADEINMAFIA.
Depois de publicar no jornal passei também a ser activo no PCeP, onde descobri o módulo político. A partir de aí foi quando acho que iniciei a aprendizagem verdadeira do que era o jogo, quando comecei a entender o que era realmente o eRepublik. E passei a ser várias vezes congressista, primeiro, e a envolver-me em trabalhos do MoFA depois.

5. - Tens algum cidadão em que aprecies particularmente o seu trabalho?
Apreço e valorizo muito o trabalho e as qualidades do senhor entrevistador, que foi o melhor CP que vi desde que jogo a isto. Também o do Leal9001 pela relevância que tem na posição diplomática que Portugal atingiu nos últimos meses no eMundo depois de passar por uma época muito difícil. Conheci bem o teXou no mês em que me tocou ser MoFA e descobri -ainda que já sabia que o era- um grande patriota com o que penso que parte da comunidade está a ser injusto. Se bem é claro que temos maneiras de nos expressar e de agir diferentes, coincidimos no fundamental. Também destaco o trabalho continuado e interessado em múltiplas frentes do Dr. Dog ou o Thydan, assim como o de muitos jogadores que estão a se involucrar e dedicar o seu tempo e energias em sucessivos governos. E tenho boas relações com outros jogadores como os companheiros da MU, os camaradas do PCeP, assim como com muitos outros que não vou mencionar porque tenho a certeza de que iria esquecer uma parte importante deles. Os que são sabem quem são e não se vão importar de não aparecerem aqui.

Bloco personalizado:

6. - Nos últimos tempos tens participado no Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo sido mesmo Ministro no último mandato, liderando a criação da LETO. Quais as maiores dificuldades que encontraste? O que te levou a defender esta opção, apesar de termos sido rejeitados na Asteria?
As maiores dificuldades foram as que impõe a própria charter da Asteria, que implica que cada membro da LETO deva ser aprovado por todos os membros da Asteria e o facto de que não pudemos participar na sua elaboração para contribuir nela com as nossas ideias. O marco de atuação era limitado e muito restrito. Defendi esta opção porque foi a que também partilhavam a maior parte dos nossos aliados diretos que estavam fora da Asteria e porque dentro dela estão os nossos aliados mais poderosos. Acho que é o nosso espaço natural.

7. - Depois dos acontecimentos recentes na Asteria, continuas a achar que este foi o caminho certo para Portugal? Porquê?
Porque, ainda tendo diferenças de critério com o seu modelo organizativo, é o lugar onde nos corresponde estar, o espaço onde vamos agir de mãos dadas com os nossos aliados, e a melhor opção que temos para melhorar esta aliança é entrar nela e tentar contagiar o nosso espírito de irmandade e camaradagem no seu seio. Sem ser eu “trotskista”, posso utilizar a fórmula que eles denominaram “entrismo” como metáfora do que Portugal pode fazer lá dentro. Os trotskistas entravam em grandes partidos social democratas para tentarem virá-los para posições de esquerda verdadeira. Portugal deve tentar transformar uma aliança de dano estruturada em blocos de poder entre os quais os “inferiores” se subjugam aos “superiores”, numa irmandade de países aliados e amigos. Dirão que falo em utopias, mas como o Eduardo Galeano disse, as utopias servem como referente para caminhar. Se não nos marcamos o “impossível” como meta nem sequer poderemos atingir o possível.
E fugindo deste “momento poético” em que caí: também por pragmatismo, por sentir-nos parte de uma aliança na que estamos com os nossos. E por dever: o de fortalecer o bloco de poder em que estão inseridos os nossos aliados naturais.
Tenha mais ou menos dano a Asteria, esse não é o motivo fundamental pelo que devemos estar aí. Temos que estar porque não devemos abandonar os nossos. E tentar uma aliança à margem dela no contexto dum mundo polarizado como este poderia ser uma aventura de alto risco e também distanciar-nos dos nossos aliados naturais.

8. - O que pensas que acontecerá após a saída da Hungria da Asteria e a demissão do SG? Será este o fim prematuro da aliança?
Não o sei, e sobre isto poderá saber bem mais o dSG da Leto que me está a entrevistar. Seja como for e independentemente do destino da aliança Portugal deve manter o caminho estratégico que o sacou do isolamento em que estava após a saída da EDEN. Começar a tecer uma rede de amizades a partir dos nossos irmãos naturais, em sintonia com eles, e procurar novos parceiros entre aqueles países com que partilhamos afinidades e interesses para nos posicionar no mundo. Foi assim como chegamos aonde estamos e não podemos desviar-nos do caminho. Isto é bem mais determinante para Portugal do que as próprias alianças, pois estas nascem e morrem, e as irmandades e as relações entre as comunidades permanecem, como demonstra a própria CUA, por colocar um exemplo.

9. - Na tua opinião quais as razões que conduziram a este desmembramento?
Desconheço-o com segurança como para emitir um juízo sólido. Mas poderá estar na artificialidade de certos laços entre países que colocaram a soma de dano como prioridade, o que pode afectar à Sirius também em qualquer momento, e não em tal medida à Aurora, acho. Também o facto de antepor os interesses e particularidades de cada país por cima dos coletivos da aliança, se calhar. Ou a falta de comunicação entre os membros para resolver os possíveis problemas com responsabilidade e eficiência.

10. - Faria sentido a LETO continuar a existir se a Asteria terminasse?
Não sei se teria sentido manter o nome, mas tenho claro que há afinidades na LETO cuja preservação não deveria (nem acho que vaia) ver-se influenciada por isto. Tanto dentro da LETO como entre países da LETO e da Asteria. Não gosto da política-ficção, pelo que não vou entrar em mais pormenores.

11. - Qual o papel de Portugal no futuro do eMundo?
Primeiro, o de recuperar o protagonismo que teve na sua altura e que o colocou como um país admirável para uma parte importante do eMundo. Acho que estamos no bom caminho, e o apoio tão grande que recebemos de tantas e tantas nações nas nossas guerras é prova disso. Quando conseguimos juntar-nos como comunidade temos um potencial enorme. Contribuir a criar uma grande irmandade de nações que se identifiquem com os nossos valores pode ser um grande desafio.

Questões finais:

12. - Todos sabemos que és um militante ativo do partido à muito tempo. Porquê escolher o PCeP?
No meu caso fiz a escolha, primeiro, porque é o partido que mais se parece ideologicamente a como eu penso VR. Mas para quem estiver interessado em participar no módulo político, acho que se trata de um ponto de encontro de jogadores ativo e dinâmico, no qual a participação de todos se materializa de maneira verdadeira, em cada Congresso, no fórum, no trabalho coletivo. Tudo o que fazemos é decidido de maneira assemblear (desde os nossos candidatos ao Congresso até os nossos posicionamentos públicos), quem quiser pode participar da maneira em que o veja pertinente, com o nível de compromisso que desejar e na área de trabalho em que se sinta mais cómodo. Mais que um partido somos uma comunidade viva dentro do ePortugal, um laboratório de ideias e experiências com capacidade e iniciativas. Independentemente das ideologias de cada um, pois no jogo é bem pouca a margem de manobra em que isto se pode plasmar.

13. - Qual o teu maior objetivo por concretizar?
Não tenho nenhum concreto na minha cabeça. Ocorrem-se-me: ser útil para a comunidade, divertir-me, dar wipe à Espanha, eNamorar… sei lá! 😛

14. - O que mais te orgulhas de ter feito no eRepublik?
Tomando como referência factos recentes: ter contribuído a que o Canadá e a França sejam membros da LETO.

15. - Qual a tua maior desilusão no jogo?
A influência dos personalismos e os egos nas desavenças da comunidade.

16. - Uma palavra que descreva todo o teu percurso até ao momento.
Aventura.


Um agradecimento especial ao Langulho por ter recebido tão bem o camarada GossypPT. O nosso bravo continua a sua viagem em breve…


SHOUT:
[PCeP] Entrevista ao Langulho: o Galego ePortuguês
http://www.erepublik.com/pt/article/2383639/1/20



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