[ODIN] 23º Grande Thor - O Solitário Morcego

Day 1,825, 06:02 Published in Brazil Brazil by Seu Cuca Beludo


Olá, brasileiros!

Na última eleição tivemos 132 votantes, sendo que 93 deles votaram em nosso candidato oficial, o Diego Virmond, o que corresponde a 70.45% votos corretos. Em Outubro, quando a Elesig concorreu, ela obteve 100 dos 152 votos, o que corresponde a 65.79% dos votos totais, então estamos felizes com esse aumento de "consciência" dos nossos eleitores, mesmo que o número total tenha baixado.

O recorde de Julho ainda permanece, que foi de 71%, mas estamos contentes que superamos todos os outros meses, ocupando a segunda melhor posição em nossas eleições internas. Parabéns a todos os ODINenses!

E vamos ao tradicional roleplay de passagem!





Roleplay de passagem

Mais uma noite ventosa no monastério, quando o monge Diego Virmond termina de varrer a poeira trazida pelo vento. "De nada adianta varrer esse pó para fora, se o ventro o trás de volta", pensa, completando "não sei porque minha mãe me mandou para cá, fazem dois anos que trabalho e nada aprendo". Ao se recolher à mesa de refeição, local onde não podia se pronunciar qualquer palavra, o mesmo satisfaz a fome, como sempre, e se dirige ao quarto, um comodo de menos de dois metros quadrados, onde cabia apenas a cama.

O sono dos monges foi interrompido com as estrondosas batidas a murro feitas na porta do monastério, as quais apenas cessaram com a entrada de uma mulher, Gislaine, que trazia uma amarrotada folha de papel, esgotada da corrida montanha acima. Só conseguia balbuciar: "preciso falar". Recomposta, após alguns minutos, ela finalmente consegue dizer: "preciso falar com o Virmond, a antiga vila dele o chama". Foi quando o mestre, hopez0r, autoriza que o mesmo deixe o monastério dizendo: "resolva o que lhe impede de ter os dois pés aqui. Vá como aprendiz e volte como um verdadeiro monge".

Resignado com a percepção do Mestre, já que ele nunca tinha dito uma palavra, nem feito qualquer referência à sua insatisfação interna, em cumprir com a antiga resolução familiar, de que o terceiro filho seria monge. sem falar nenhuma palavra no caminho, ele acompanhou Gislaine até o vilarejo. Chegando perto do mesmo, ele percebe uma coluna de fumaça negra e densa vindo do centro. Ao chegarem bem perto só vêem no horizonte uma cavalaria, e a vila absolutamente destruída.



O jovem monge se dirige então à sua antiga moradia, agora parcas pilhas de madeira queimando, para apenas descobir os restos de sua mãe e irmã no quarto, já consumidas pelo fogo, enquanto seu pai ainda jazia falecido na frente de casa, coberto de sangue. Aqueles bandidos tinham destruído por completo a vila onde ele tinha nascido. Tomado pela dor, e pelo ódio em perder sua antiga família, ele decide dar um basta na origem daquele sofrimento. O mesmo remoía aquele pensamento de vingança, quando escutou o pequeno choro de criança, vindo dos destroços ao lado de sua casa. Nele jazia um pequeno menino, de no máximo 8 anos, com as pernas e braços moídos, "o cúmulo da crueldade", define. Ele então acolhe o menino, em seu colo, que balbucia antes de perder os sentidos: Foram lusitanos. Parte então o monge de volta para o mosteiro, levando o menino. Gislaine havia lhe prestado os devidos cuidados, dentro do que lhe foi possível.

Chegando ao mosteiro, ele explica a situação ao mestre hopez0r, que chama então os monges mais antigos: dinossauro, Jazar e Ryan Cullen, para que passassem ao Virmond e mais 15 monges os devidos ensinamentos. Eram técnicas que direcionavam todos os ensinamentos que os monges não sabiam estar fazendo ao praticar todas as atividades diárias no monastério.

Após três meses, eles partem, e são surpreendidos com mais destacamentos de outros monastérios. Foi quando Márcio Popó, que chefiava um "destacamento" de outro monastério, chega junto ao Ryan Cullen para lhe falar: "recebemos o aviso de seu mestre, estamos prontos para por em prática o nosso divino dever em zelar pela paz." Após um mês de peregrinação pelas montanhas, e pela planície posterior, encontram os resquícios de um acampamento feito pelos portugueses, com menos de um mês. "Estamos perto." define S.E. Palmeiras.

Após uma semana de procura e após perseguição, o inevitável combate acontece, porém, os monges pegam aqueles sadísticos lusitanos de surpresa, deixando-os praticamente sem qualquer chance de defesa. Um a um tinham as vestes cobertas com o vermelho de seu sangue. A cada garganta aberta, o monge Diego Virmond sentia menos vazia a taça da vingança. os que sobreviviam clamavam por piedade, recebendo ali a mesma que haviam dado a suas vítimas: nenhuma.



Terminado a "limpeza" como os monges se referiam aquela medida extrema, os mesmos não podem retornar ao monastério sem a limpeza necessária. E para isso, precisavam buscar as principais vilas arrasadas pelos lusitanos para achar os pequenos sobreviventes. Foram pouco mais de 30 no total, os encontrados, ainda com vida, sendo um a um levados até o respectivo monastério. Foi quando GeorgeCarioca se dirige ao Diego e diz: "voltamos todos amanhã", tente finalizar a limpeza de sua mente, e sua alma.

Diego, então, passa a andar mais afastado da trilha, quando escuta um pequeno grito abafado, achando se tratar de um bebê. Ao remover alguns restos de uma árvore, ele encontra um pequeno morcego fêmea preso com uma asa machucada. Levanta-a e a leva consigo. Seus abafados grunidos lembram-no da irmâ, ainda bebê, chamando a mãe. No caminho de volta, cuida da morcega até que esta voltasse a voar. A partir dali, ela passou a segui-lo, de longe.



Voltando ao monastério, encontra o mestre à porta, que o recebe dizendo: "Está atrasado, devia ter chegado ontem!". O mesmo então diz a ele: "Dio falou comigo, e disse que deves assumir este monastério. Tenho que resolver essas questões com o governo local, para que isso não volte a ocorrer." Virmond então interpela-o: "mas mestre, não estou pronto! Nada me ensinaste!" E o mestre lhe diz: "andaste com os melhores, passaste pelo pior. Está mais que pronto. Como lhe disse, sigo a mensagem de Dio. Ele mandou lhe seguir, e o acompanhou por toda a jornada." e completa dizendo: "ele me disse, também, que a confirmação que precisas, veio com asas, por toda a jornada."

Neste instante o pequeno grito daquele morcego ecoou pelo monastério. Foi a certeza que ele precisava. E o mestre finalizou: "Como lhe disse, saíste um menino, e voltaste pronto. Aja com a firmeza, e saiba que já viste o pior, que a sua tranquilidade será o porto dos demais. Sabes tudo o que os demais devem fazer para manter em ordem o monastério, e o que eles precisam para estarem prontos novamente, se eu falhar."

Inspirado pela certeza de que Dio era por ele, ele assume esse encargo. Após descansar da viagem, abre a janela, já à noite, quando todos demais dormem, e ele fica, a olhar à lua, esperando ouvir o familiar grito noturno do morcego, seu companheiro na reflexão sobre o desconhecido.

Junto com um novo dia, começará a Era do Morcego.




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