[BS] Um papo sobre BABYBOOM, o presente e o futuro

Day 2,408, 14:56 Published in Brazil Brazil by Dio Vigon




Olá, pessoal!

Eu entrei no eRepublik no dia 2 de março de 2010, através de uma bem sucedida campanha de babyboom, promovida pelo meu amigo BrunoCostel e que foi, até hoje, uma das mais bem sucedidas feitas pela comunidade brasileira. Mais de 10 mil accounts foram criadas naquela ocasião e mais de 1000 jogadores se tornaram ativos no jogo durante um bom período.

Depois daquele babyboom, outros vieram, promovidos por junecaz, Scorpiu, edmako, entre outros. Só que, com o tempo, eles foram ficando cada vez menos efetivos, trazendo menos gente e, por consequência, sendo menos atrativos.



O eRepublik de hoje e o eRepublik de ontem

No passado, como já foi dito neste jornal e muitos vivenciaram, o eRepublik limitava a quantidade de Wealth Packs diários. Mesmo os jogadores mais ricos do mundo na RL, não conseguiam torrar muito dinheiro em batalhas e isso exigia que os países tivessem populações grandes para serem grandes.

O eBrasil fez inúmeros babybooms e tinha uma população enorme (não a toa, tínhamos a segunda maior arrecadação do jogo durante um tempo), mas era uma população jovem, de babies e, por isso, fraca militarmente (em uma época sem as divisóes). Porém, a nossa quantidade populacional nos tornava letal.

O eRepublik mudou completamente quando os Wealth Packs deixaram de ter limite diário. Não me lembro exatamente quando foi, mas foi nessa época que começaram a nascer os VISA PLAYERS. Romper, Flausino, Scymex, entre tantos outros que começaram a se destacar ingame, graças a quantidade de dinheiro RL dispendida na brincadeira.



Hoje, o eRepublik é muito mais baseado em quantos VISA PLAYERS um país tem do que na quantidade de soldados que mobilizam. No eBrasil não foi diferente. A notoriedade surgiu para muitos, graças às quantias investidas em suas contas e até em contas de terceiros.

Os próprios admins viram no esquema de compra e venda de contas um negócio lucrativo. As contas vendidas continuam sendo uma prática ilegal, mas quando o comprador investe tanto dinheiro RL comprando gold e pacotinhos de dano toda semana, pra que se esforçar em bani-la? Essa realidade é o que molda o jogo hoje e, embora alguns saudosistas teimem em criticar e recriminar, não há sinais de que isso mudará tão cedo. Não para melhor.



O atraso do eBrasil

Nossa sociedade é bastante conservadora na RL. O brasileiro é um povo que tem dificuldades para se adaptar a tudo que modifica seu entorno. Convenhamos, é um fato. Essa característica, aliada à guerra interna que tivemos durante um bom período entre 2012 e 2013, nos deixou estacionados por muito tempo, enquanto outros países se adaptaram à nova ordem do Novo Mundo.

Hoje temos uma população ingame menos preparada para grandes mudanças na dinâmica do jogo (quem viveu beta, V1 e V2 sentiu na pele o que é mudança) e temos um jogo que dá aos países pouca ou nenhuma flexibilidade política e econômica, em comparação ao que se tinha no passado. O que antes dependia de muita estratégia e coordenação, hoje tem sua equação simplificada a dinheiro + população = força.

Sinceramente, não dá pra dizer que o nosso país não tem o dinheiro. Temos vários jogadores que investem pesado no eRepublik toda semana. Compram packs, compram gold, compram armas, compram barrinhas, sentam o dedo. O que não temos é população e, principalmente, uma população consciente das necessidades do país (do país como entidade, não do ponto de vista administrativo).



Temos que aumentar nossa população e educá-la, não para odiarem uns aos outros, mas para trabalharmos todos juntos, pois os partidos, as MUs e os grupinhos vem e vão, mas o nosso país, o Brasil, vai continuar no jogo permanentemente. É ele que temos que defender.




Construindo uma comunidade

Pessoalmente, estou há quase um ano mencionando que o eBrasil precisa de babyboom para se reerguer e também para se oxigenar com gente nova, empolgada e disposta. Porém, precisamos mais do que isso, precisamos reconstruir nossa comunidade.

Sinto que, de modo geral, o eBrasil se tornou um país acomodado. Ninguém liga mais para as eleições dos partidos, ninguém se importa com a qualidade dos candidatos à CP, com a qualidade dos ministros (não que os atuais sejam ruins, não é isso, só que ninguém parece se importar se são ou não). Nossa nação perdeu a garra, a gana que um dia foi nossa característica e se tornou um grupo de velhos desinteressados. Recuperamos algumas de nossas regiões há mais de um mês, mas ainda não recuperamos nossa glória e esplendor do passado, mesmo trabalhando nisso passo a passo.

Ninguém parece se importar com o que acontece com o país. Se o eBrasil dominar o mundo ou ficar eternamente apagado, parece ter o mesmo efeito. As preocupações continuarão sendo quem são os culpados ou quem fez/falou merda de fulano pra sicrano.

Este é um jogo de guerra e estratégia. Portanto, precisamos mostrar nossa organização para o mundo. Sei que somos capazes (já fomos no passado). Temos que mostrar que nossa comunidade é maior do que essas picuinhas e começar a comemorar as vitórias, lamentar as derrotas, sentir o sangue brasileiro correndo nas veias e nos fazendo vibrar pelos resultados do nosso país.

Se você é do ARENA, do Partido Militar, do Fenix, do Sparta, do PSOL, do MPB, do PS, se não tem partido ou nem liga pra política, pense que o mais importante é o Brasil, acima de qualquer coisa. Que as disputas políticas se tornem algo saudável e visem sempre apresentar o melhor trabalho ao país, não atrapalhar o trabalho alheio.

Precisamos de BABYBOOMS e de uma mudança de postura política. Ao invés de agir como cachorros brigando pelo mesmo pedaço de carne velha, vamos nos unir e transformar o Brasil novamente naquilo que ele um dia foi: uma nação grandiosa.




quem se lembra da maior campanha militar já feita com babies do Brasil?



Um abraço,
Vigon,
a Ovelha Dioísta do eBrasil

In Omnia Paratus