[Bitorino] Os militantes conquistam-se pela força das ideias

Day 2,019, 05:53 Published in Portugal Portugal by General Destroyer


Caríssimos,

Uma das questões que mais dores de cabeça podem causar ao presidente de um pequeno partido, pelo menos se tiver como ambição crescer e chegar ao Top5 nacional, é a de que estratégia seguir para conseguir angariar mais militantes, como captar activos válidos para o partido, fazendo assim crescer a base militante.

A forma mais simples de o fazer, como ainda recentemente se provou em Portugal, passa pela oferta de bens (armas, food, gold e PTE) aos novos militantes. Nesse campo haverá poucos jogadores em Portugal com capacidade para aplicar esta estratégia com tanta mestria como o Helder Medeiros. Ainda recentemente o fez na versão inicial do Partido Atlântico e está agora a procurar fazê-lo, de novo, na nova versão deste partido.



Por cada novo militante lá chove nova remessa de armas, um atrás de outro até se conseguir atingir os níveis mínimos para entrar no Top5 nacional.



Outro jogador, mais aprendiz de feiticeiro, que tem procurado seguir estas pisadas é o AMS Matias, com as ofertas de gold em troca de votos no seu candidato à liderança de um partido político. Por outro lado, o presidente do Partido Revolucionário - segundo diversos relatos - tem-se ainda valido de também dos soldados da Unidade Militar os Rebeldes para aumentar o número de militantes do PR.


Uma estratégia que é completada depois pelos apelos de outros militantes próximos deste líder partidário, sempre com o mesmo intuito: aumentar o número de votos graças a estas ofertas “generosas”.




As estratégias agora seguidas por estes jogadores não são desconhecidas para os jogadores mais antigos da comunidade portuguesa, não surpreendem e mais não são do que o recuperar das estratégias usadas em 2011, por exemplo, pelo Helder Medeiros aka Juve Leo enquanto comandante das FARP e presidente do PRD. Atrair novatos ainda ingénuos com a oferta de salários bastante acima da média e a ofertas de armas e comida em troco da militância e dos votos. Muitos passaram por estas duas estruturas sabem bem como os soldados FARP eram “aconselhados” a votar no candidato A ou B do PRD nas eleições do congresso, deixando imediatamente de ter distribuição da MU caso não o fizesse/se recusasse.

Em ambos os casos, agora como no passado, quem dentro destes grupos ouse questionar os métodos rapidamente é ostracizado ou, no limite, expulso da Unidade Militar.



A verdade é que actualmente, tal como sucedeu no passado, a nenhum destes partidos/líderes partidários se conhecem ideias minimamente válidas, projectos em prol da comunidade, iniciativas de apoio aos novatos, algo que seja minimamente construtivo.

A verdade é que, bem analisados, os discursos destes líderes partidários mais não são do que um conjunto mal alinhado de ideias sem conteúdo, de discursos vazios de sentido e de apelos bacocos ao patriotismo tendo sempre como fim último a captação de militantes através de discursos totalmente demagógicos e sem qualquer aplicação prática.



Perante isto, o que pode a comunidade fazer?
Bem, em última análise, todos nós, enquanto comunidade, somos responsáveis pelo protagonismo que indivíduos deste calibre conseguem assumir. Seja pela importância que lhes é dada, seja pela forma como a comunidade se demite da sua responsabilidade de exigir o melhor para si mesma. Quando tal sucede é natural que apareçam demagogos e pequenos ditadores mascadores de agitadores de consciência ou travestidos de Dom Sebastião.

Aos partidos que querem crescer com base na sua qualidade e ofuscar assim estas figuras políticas pouco edificantes não mais resta do que apresentar ideias válidas, projectos alternativos ao nível social, político e militar para que se possam constituir como mais valias para a comunidade e, simultaneamente, servirem para acordar as consciências adormecidas.

Aos líderes partidários que pretendem fazer evoluir os seus partidos, se o quiserem fazer de forma sustentada e verdadeiramente interessada, resta a opção de procurarem dinamizar os seus militantes, tentando que no seio do grupo surjam boas propostas para o desenvolvimento da comunidade.

Se assim for, acredito, será mais fácil afastar estas figuras menores da comunidade.

A solução, creio, é uma só: ou lutamos todos por um projecto de comunidade melhor ou continuaremos a viver na sombra dos actos destes pequenos demagogos.

A escolha está nas mãos de cada um!

Bitorino
31.Maio.2013


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