[Bitorino] Como podes ajudar o teu país? - Parte I/III
General Destroyer
"The energy, the faith, the devotion which we bring to this endeavor will light our country and all who serve it – and the glow from that fire can truly light the world. And so, my fellow Americans: ask not what your country can do for you – ask what you can do for your country."
John F. Kennedy
Caros concidadãos portugueses,
Uma das questões que muita celeuma tem levantado em Portugal é a de como podemos construir um Portugal melhor, mais forte, menos dependente das vontades de terceiros.
Há quem defenda que o país só pode crescer com sucessivos babybooms, trazendo, assim, cada vez mais gente para a comunidade portuguesa, criando assim uma comunidade cada vez mais numerosa, chegando ao ponto de podermos encarar os nossos inimigos olhos nos olhos.
Outros defendem que Portugal só poderá crescer possuíndo regiões originais, para que os novos jogadores se possam sentir como estando no seu país. Além de defenderem que a existência de regiões irá contribuir, sem qualquer sombra de dúvida, para “agarrar” mais novatos ao jogo.
Há ainda quem entenda que Portugal só poderá ser sustentável com grandes apoios aos novatos, ajudando a que cresçam mais e mais até se tornarem, um dia mais tarde, soldados com muita força e capazes de fazer a diferença no campo de batalha.
Partindo destes três pontos, vou deixar-vos a minha opinião de como podemos contribuir para um Portugal mais forte, mais coeso e com maior poder de negociação diante dos seus inimigos.
Sublinho que esta é apenas a minha opinião pessoal e que apenas a mim representa. Para não tornar os textos demasiado maçadores, vou dividir este artigo em três partes: os babybooms, os apoios aos novatos e a necessidade de um país.
««Babybooms»»
O crescimento, em número, de uma população, apenas pode ser feito, naturalmente, através de sucessivos babybooms. Injecções constantes de novos jogadores na comunidade portuguesa, de modo a termos uma base de recruta cada vez maior.
No entanto, ao olhar-se para cada um dos babybooms, não se deve pensar que se estão a recrutar 3000 novos jogadores, mas sim uma pequena percentagem deles, pelo que é necessário apontar para uma base na ordem do 10%. Ou seja, por cada 3000 novos jogadores que os portugueses consigam trazer para o jogo, deve-se ter em conta que apenas uma média de 300/400 permanece a jogar ao fim de um mês. E destes 300 novatos provavelmente só uns 2% (6/7 jogadores) continuarão a jogar ao fim de um ano.
Motivos para estes dados tão pessimistas?
Desde logo a forma como o eRepublik está construído, tornando-se um jogo pouco interessante para quem chega à plataforma. Grafismo pouco interessante, evolução real pouco atractiva (a rápida subida de níveis de experiência não tem a mesma correspondência em termos de subida de força e de poder de fogo) e uma comunidade que, por norma, desconfia de todos os que chegam de novo e sabem alinhar duas frases seguidas.
A introdução do módulo de guerrilha procura dar alguma emoção à vertente militar, tentando com que não seja apenas o clique, clique, clique, Daily Order cumprida, food fights despejadas.
Como contornar estes problemas?
Naturalmente a solução primária passa sempre pela injecção constante de novos jogadores à comunidade portuguesa, aumentando assim as probabilidades de atrair novos e melhores jogadores, mais activos e com real vontade de participar activamente na solidificação do país.
Mas, para isso, é também necessário que cada um dos babybooms que são feitos deixem de ser alvo de constantes críticas da sociedade portuguesa. Sejam eles usados para um CP se promover ou para um jogador dizer que é o melhor dos babyboomers, o importante é que estas injecções de sangue novo sejam sempre acarinhadas. Até porque, no limite, as constantes críticas acabam por servir de desmotivação para aqueles que trabalham activamente nesta área e estes portugueses acabam por deixar de contribuir para um real crescimento da população.
Outra medida importante a tomar é a de aumentar o número de pessoas que está disponível para acolher os novatos. E, aqui, as Unidades Militares (MU) têm um papel importante, uma vez que, na maior parte dos casos, são os locais onde os novatos começam a ter contacto com os jogadores mais velhos.
Por isso é determinante que em cada MU existam equipas de acolhimento aos novatos, equipas disponíveis para lhes mostrar onde se encontram tutoriais actualizados e como podem os novos jogadores desenvolver as suas contas de uma forma sustentada e que, ao mesmo tempo, não se torne desmotivante para os novatos.
Há ainda outro ponto a ter em conta. Seja nas MU, seja nos partidos políticos, é fulcral que se consiga dar esse apoio aos novatos através das plataformas ingame: feed da MU/Partido, feed geral, contacto com os novatos. Não foquem os apoios nos contactos por irc. É que muitos dos novatos podem não estar familiarizados, ou se quer interessados, em recorrer a estas plataformas para aprender mais sobre o jogo. E sem um apoio próximo, numa plataforma amigável para os novatos, Portugal corre o risco de perder um potencial grande jogador.
O crescimento da população, bem como a recepção dos novatos, não pode ser uma tarefa deixada nas mãos de dois ou três jogadores. Esta é uma tarefa dispendiosa em termos de tempo e necessidade de atenção a quem chega, pelo que entregar esta missão a dois ou três pode também aqui contribuir para uma desmotivação de quem, por norma, tem esta tarefa.
Assim, é importante que cada unidade militar ou partido político criem equipas de recepção aos novatos, dispostos a ensinar-lhes os mecanismos do jogo, a ensinar-lhes - efectivamente - como se joga eRepublik.
Deixo-vos, para já, este artigo para pensar e comentar. Naturalmente todas as opiniões são bem vindas e a minha opinião não é, necessariamente, a mais correcta ou a melhor de todas.
Um abraço,
Bitorino
"With a good conscience our only sure reward, with history the final judge of our deeds, let us go forth to lead the land we love, asking His blessing and His help, but knowing that here on Earth God's work must truly be our own."
John F. Kennedy
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[Bitorino] Como podes ajudar o teu país? - Parte I/III
http://tinyurl.com/ajudarpais01
Ler também:
[Bitorino] Como podes ajudar o teu país? - Parte II/III http://tinyurl.com/ajudarpais02
[Bitorino] Como podes ajudar o teu país? - Parte III/III http://tinyurl.com/ajudarpais03
Comments
Isso de andares a "roubar" as minhas ideias das PM's tem muito que se lhe diga meu caro Bito
Peço desculpa?
NÃO DESCULPO!!
MOUAHAHAHAHAHAHA
bom artigo bitorino e concordo plenamente quando dizes isto
" e uma comunidade que, por norma, desconfia de todos os que chegam de novo e sabem alinhar duas frases seguidas."
acho apenas que o estado devia ter um papel mais importante na eEducação de um jogador
O problema de deixares nas mãos do Estado essa tarefa é de que os governos mudam todos os meses e, com eles, as equipas, as ideias, os projectos. Ou seja, o risco de se perder essa educação é enorme.
É por isso preferível que sejam as MU e os partidos a assumirem essa responsabilidade, de modo a poder ajudar, de forma mais sustentada, os novatos.
Isso ja se defende ha muito e sempre se defendeu, o problema é que muitas vezes são os mesmos que fazem alguma coisa. Contudo quando essas pessoas têm de abandonar os projectos por quaisquer que sejam as razões (RL, etc), os projectos morrem com elas.
Toda a gente, mas trabalhar ta quieto, tenho pena de neste momento não poder ajudar mais, enfim RL 🙂
Siga1 não foi por mero acaso que o SeT morreu e o eRep para Noobs segue o mesmo caminho. Por isso digo que um dos pontos essenciais passa pelo aumento do número de pessoas disponíveis para ajudar de forma descentralizada - partidos, MUs. Isto claro, se estiverem verdadeiramente interessados em receber e ajudar os novatos. Cada qual com a sua disponibilidade.
Mas esse é o conceito de estado que sempre tive dificuldade em perceber. O CP, e os Ministros é natural que rodem de acordo com a vontade da maioria, as estruturas de apoio, diplomática, militar e de crescimento da comunidade não têm que mudar, pelo contrário, só devem mudar se acharmos que estão a fazer um mau trabalho. É ao estado que compete esta função, e se existe iniciativas privadas que o fazem, é porque a estrutura estatal não o fez ou a sua actuação foi deficiente, ou... pretende um benefício próprio da acção.
Acho que a função dos incentivos ao crescimento populacional é eminentemente estatal, e se existem excelentes resultados feitos por iniciativas privadas é apenas sinal que o estado não criou uma estrutura como devia.
Isso mesmo Bitorino, ainda tentei passar a pasta a umas quantas pessoas, mas ao fim de 6 meses a tentar e depois de quase 2 anos daquilo ficou-me impossivel conciliar. Tive de fazer uma escolha...
Interessante como sempre. Votei.
Comungo da maioria das ideias que mencionas-te, e acho que a palavra baby-boom é redutora do trabalho a fazer porque um baby-boom reflecte que em determinada data existe um crescimento exponencial do numero de jogadores a entrar, quando o que acho que temos de criar é condições para que a comunidade cresça de forma sistemática e não abrupta, o que obriga a um esforço de recrutamento constante e não a um mega-recrutamento pontual.
Sempre defendi que esta tarefa devia estar dividida pelas suas diferentes componentes, de forma focalizada no crescimento da comunidade, nomeadamente:
1 - Angariação (centralizada e capilarizada)
2 - Recepção
3 - Formação educação
Nós temos feito alguns esforços interessantes na parte da angariação, mas não regulares.
A parte da recepção tem sido efectuada essencialmente pelas MU's e partidos, mas na minha opinião devia ser o estado a fazer esse trabalho.
A formação/educação, tem alguns projectos muito bons como o Erepnoobs, não deviam deixar cair esse projecto porque permite realmente tratar das dúvidas de muitos jogadores.
É preciso também pensar que apesar de ainda podermos fazer muito mais, algumas coisas têm sido atingidas. No dia 1953 Portugal teve 1304 jogadores a treinar, é a primeira vez que passamos os 1300 desde que tenho registos
Votado.