[Bitorino] Como podes ajudar o teu país? - Parte I/III

Day 1,953, 16:51 Published in Argentina Portugal by General Destroyer


"The energy, the faith, the devotion which we bring to this endeavor will light our country and all who serve it – and the glow from that fire can truly light the world. And so, my fellow Americans: ask not what your country can do for you – ask what you can do for your country."
John F. Kennedy


Caros concidadãos portugueses,

Uma das questões que muita celeuma tem levantado em Portugal é a de como podemos construir um Portugal melhor, mais forte, menos dependente das vontades de terceiros.
Há quem defenda que o país só pode crescer com sucessivos babybooms, trazendo, assim, cada vez mais gente para a comunidade portuguesa, criando assim uma comunidade cada vez mais numerosa, chegando ao ponto de podermos encarar os nossos inimigos olhos nos olhos.

Outros defendem que Portugal só poderá crescer possuíndo regiões originais, para que os novos jogadores se possam sentir como estando no seu país. Além de defenderem que a existência de regiões irá contribuir, sem qualquer sombra de dúvida, para “agarrar” mais novatos ao jogo.

Há ainda quem entenda que Portugal só poderá ser sustentável com grandes apoios aos novatos, ajudando a que cresçam mais e mais até se tornarem, um dia mais tarde, soldados com muita força e capazes de fazer a diferença no campo de batalha.

Partindo destes três pontos, vou deixar-vos a minha opinião de como podemos contribuir para um Portugal mais forte, mais coeso e com maior poder de negociação diante dos seus inimigos.

Sublinho que esta é apenas a minha opinião pessoal e que apenas a mim representa. Para não tornar os textos demasiado maçadores, vou dividir este artigo em três partes: os babybooms, os apoios aos novatos e a necessidade de um país.



««Babybooms»»

O crescimento, em número, de uma população, apenas pode ser feito, naturalmente, através de sucessivos babybooms. Injecções constantes de novos jogadores na comunidade portuguesa, de modo a termos uma base de recruta cada vez maior.

No entanto, ao olhar-se para cada um dos babybooms, não se deve pensar que se estão a recrutar 3000 novos jogadores, mas sim uma pequena percentagem deles, pelo que é necessário apontar para uma base na ordem do 10%. Ou seja, por cada 3000 novos jogadores que os portugueses consigam trazer para o jogo, deve-se ter em conta que apenas uma média de 300/400 permanece a jogar ao fim de um mês. E destes 300 novatos provavelmente só uns 2% (6/7 jogadores) continuarão a jogar ao fim de um ano.

Motivos para estes dados tão pessimistas?
Desde logo a forma como o eRepublik está construído, tornando-se um jogo pouco interessante para quem chega à plataforma. Grafismo pouco interessante, evolução real pouco atractiva (a rápida subida de níveis de experiência não tem a mesma correspondência em termos de subida de força e de poder de fogo) e uma comunidade que, por norma, desconfia de todos os que chegam de novo e sabem alinhar duas frases seguidas.
A introdução do módulo de guerrilha procura dar alguma emoção à vertente militar, tentando com que não seja apenas o clique, clique, clique, Daily Order cumprida, food fights despejadas.

Como contornar estes problemas?
Naturalmente a solução primária passa sempre pela injecção constante de novos jogadores à comunidade portuguesa, aumentando assim as probabilidades de atrair novos e melhores jogadores, mais activos e com real vontade de participar activamente na solidificação do país.

Mas, para isso, é também necessário que cada um dos babybooms que são feitos deixem de ser alvo de constantes críticas da sociedade portuguesa. Sejam eles usados para um CP se promover ou para um jogador dizer que é o melhor dos babyboomers, o importante é que estas injecções de sangue novo sejam sempre acarinhadas. Até porque, no limite, as constantes críticas acabam por servir de desmotivação para aqueles que trabalham activamente nesta área e estes portugueses acabam por deixar de contribuir para um real crescimento da população.

Outra medida importante a tomar é a de aumentar o número de pessoas que está disponível para acolher os novatos. E, aqui, as Unidades Militares (MU) têm um papel importante, uma vez que, na maior parte dos casos, são os locais onde os novatos começam a ter contacto com os jogadores mais velhos.
Por isso é determinante que em cada MU existam equipas de acolhimento aos novatos, equipas disponíveis para lhes mostrar onde se encontram tutoriais actualizados e como podem os novos jogadores desenvolver as suas contas de uma forma sustentada e que, ao mesmo tempo, não se torne desmotivante para os novatos.

Há ainda outro ponto a ter em conta. Seja nas MU, seja nos partidos políticos, é fulcral que se consiga dar esse apoio aos novatos através das plataformas ingame: feed da MU/Partido, feed geral, contacto com os novatos. Não foquem os apoios nos contactos por irc. É que muitos dos novatos podem não estar familiarizados, ou se quer interessados, em recorrer a estas plataformas para aprender mais sobre o jogo. E sem um apoio próximo, numa plataforma amigável para os novatos, Portugal corre o risco de perder um potencial grande jogador.



O crescimento da população, bem como a recepção dos novatos, não pode ser uma tarefa deixada nas mãos de dois ou três jogadores. Esta é uma tarefa dispendiosa em termos de tempo e necessidade de atenção a quem chega, pelo que entregar esta missão a dois ou três pode também aqui contribuir para uma desmotivação de quem, por norma, tem esta tarefa.

Assim, é importante que cada unidade militar ou partido político criem equipas de recepção aos novatos, dispostos a ensinar-lhes os mecanismos do jogo, a ensinar-lhes - efectivamente - como se joga eRepublik.

Deixo-vos, para já, este artigo para pensar e comentar. Naturalmente todas as opiniões são bem vindas e a minha opinião não é, necessariamente, a mais correcta ou a melhor de todas.

Um abraço,

Bitorino

"With a good conscience our only sure reward, with history the final judge of our deeds, let us go forth to lead the land we love, asking His blessing and His help, but knowing that here on Earth God's work must truly be our own."
John F. Kennedy


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