Representatividade: como saber a medida certa?

Day 869, 11:46 Published in Brazil Brazil by Dio Vigon
Olá, caros leitores,

Alguns acontecimentos da vida nos fazem entender certas coisas como se fossem imutáveis e absolutas. Uma pessoa que exprime muito bem esse conceito (pelo menos para mim, que sou jovem) é o Sr. Ricardo Teixeira, presidente da CBF desde 1989.

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Alguém aí se lembra do Sr. Otávio Pinto Guimarães, e😜residente da CBF? Quiçá, nem os mais velhos se lembram de tal figura.

21 anos depois, há poucas pessoas que não associem a figura de Teixeira automaticamente à CBF, o que não é um erro, mas que nos leva a outros erros, pois apesar de nossa mente nos ludibriar dizendo que sim, Ricardo Teixeira NÃO é a CBF, ele apenas a representa.

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Temos uma infinidade de outros exemplos, em várias escalas de poder e influência, que podem ser usados aqui para descrever com maestria o que acontece quando se ultrapassa a barreira da representatividade a ponto de que algo seja considerado seu e não mais um bem ou cargo coletivo. E esses exemplos vão desde chefes de Estado, como o presidente Mugabe, do Zimbabwe até aquele porteiro que cuida da vida dos moradores e se acha dono do prédio.
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O eBrasil tem excelentes projetos criados ao longo de seus muitos meses de existência, muitos idealizados para zelar pelos cidadãos e fazer com que o país prospere. Tenho certeza absoluta de que aqueles que acreditam em uma melhoria do país, se mantêm firmes em seus princípios e caminham corretamente pela sinuosa e tênue linha que sustenta os valores e a ética da representatividade. Entretanto, alguns acabam se afeiçoando tanto com um cargo ou função que acabam defendendo-o de forma parcial (até mesmo quando não existe um atacante), e ofendendo aqueles que deveriam ser beneficiados – os representados.

Sem dúvida, há legitimidade no exercício de toda função. Um presidente eleito com glórias e louros delega a quem confia e a quem considera apto (e disposto) cada desafio. Cabe somente a ele, como representante do povo, defender a soberania nacional contra os que se opõem ao nosso país. Aos outros, escolhidos com justiça e confiança, cabe somente conceber ao povo – os representados – a devida assistência.

Um grande abraço,
Vigon.

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