Entrevista a Langulho

Day 2,349, 10:57 Published in Portugal Portugal by Giuseppe Kony

Pois é irmãos e irmãs.

Numa altura em que metade da população ePortuguesa pede-lhe sangue e outra pede-lhe sémen, trago-vos a opinião de Langulho sobre os últimos acontecimentos bem como a opinião pessoal sobre outros flagelos que geram diversificados assuntos.

Deixo-vos na companhia de tal situação que gerou momentos derivado de assuntos.

Assuntos.


Com o NAP a causar conflito em certas camadas de jogadores, principalmente os militarmente mais activos, já esperavas esta reacção?

Não aguardava uma reacção tão airada, mas sim oposição aberta. Da mesma maneira que o esperava quando sendo também eu MoFA o Congresso português aprovou a entrada de Portugal na aliança Leto, que hoje quase ninguém questiona.
Acho que há uma grande dose de populismo nas críticas. E sabemos que o populismo é muito contagioso. Embora respeito e compreendo as críticas, como não podia ser de outra maneira, acho que tomamos a decisão correcta. A melhor para os interesses do país a curto e médio prazo.
E demonstramos à Venezuela e ao eMundo que o Portugal de hoje não é um invasor como aquele que nos manteve em wipe durante meses e nos humilhou.
Acho uma vitória muito maior contribuir a conseguir que parte dos nossos aliados tenham Congresso antes do que manter apagado um país militarmente muito inferior ao nosso.





Há quanto tempo está o NAP a ser feito? Sentes que se a Espanha nao ameaçasse uma luta seríamos capazes de manter as colónias por mais tempo na Venezuela?

O NAP, genericamente, tentou-se desde os primeiros dias da invasão da Venezuela, quando Portugal aceitava uma retirada em troca de 50k (tendo gastado muitíssimo mais dos cofres do Estado). Uma vez consumado o wipe Portugal ofereceu um tipo de NAP muito similar à Venezuela do que hoje está aprovado (NEV e Guayana para Portugal durante um mês), só que não garantíamos também paz com Espanha e não era contemplada a devolução destas regiões no seu final.
O NAP actual foi negociado entre a noite do domingo e a da segunda-feira passadas, e debatido e votado no nosso Congresso imediatamente depois.


Obviamente, a declaração de NE da Espanha forçou as negociações (NE que evitamos, acho eu, para proveito dum país que precisa equilibrar o seu estado financeiro), mas o resultado não é muito diferente do que Portugal tinha solicitado bilateralmente com a Venezuela.
O que Portugal tinha oferecido antes falava de que uma vez concluído esse mês os Governos deveriam negociar novamente a sua renovação. E se a Venezuela não quiser renová-lo (estando NEV e Guayana em mãos portuguesas) o resultado seria o mesmo: a Guerra. Se o Governo seguinte quer recuperar essas colónias, pode optar por essa mesma via com todo o direito.
O NAP de agora garante-nos também estabilidade nas fronteiras com o nosso inimigo histórico mantendo a nossa integridade territorial. Algo muito diferente ao tipo de NAPs que negociamos ao longo do ano passado.


Sobre a capacidade de manutenção das colónias tenho as minhas dúvidas de que fôssemos capazes, pois se Portugal conseguiu libertar em várias ocasiões a Guayana das mãos espanholas, muito mais fácil o iriam ter os taçardos para libertá-la da nossa ocupação. Ou mesmo -e mais factível- venezuelanos em aliança com os chilenos, aos quais se estão a aproximar.

Seja como for, acho positivo manter aberto o diálogo e as relações cordiais com os países com os que temos fronteira, sejam aliados ou não, da mesma maneira que o estamos a fazer com o México.

Não nos vai faltar guerra nem inimigos. Devemos trabalhar pela estabilidade do país e para que quando alguém nos atacar ou quando ataquemos possamos estar nas melhores condições militares e financeiras para sairmos vitoriosos.








O que mudou desde este artigo para agora com os venezuelanos? Porque é que eles nao aceitaram a oferta na altura e agora que espanha e argentina entraram ao barulho, aceitam?

Pois. Essa é uma pergunta que haveria que fazer aos venezuelanos. Espanha assumiu finalmente que para ajudar a Venezuela deveria convencê-la para aceitar o acordo que tínhamos proposto. E parece que os venezuelanos gostam mais de ouvir a voz taçarda antes do que a portuguesa.
Aproveito para esclarecer que o facto de devolvermos as regiões no final do NAP não foi uma imposição espanhola - Espanha aceitou o nosso acordo - mas venezuelana. Portugal aceitou esta exigência porque entendeu que o melhor que poderia fazer nestes dias seria auxiliar com as mãos livres aos aliados antes do que ter que suportar RWs hostis que absorveriam a nossa capacidade de dano nas colónias estratégicas.







Tens receio que os resistentes ao NAP possam atacar os venezuelanos e quebrar o acordo? Sabendo que Espanha e Argentina estarão demasiado ocupadas, qual seria o nosso destino se o fizéssemos (mesmo que involuntariamente)?

É uma hipótese que pode acontecer. Mas uma coisa é o que o Governo faz e ordena e outra o que os cidadãos fazem, o qual um Governo não pode impedir. Teremos que manter o diálogo permanente com aliados e inimigos -especialmente neste caso- e observar o desenvolvimento dos acontecimentos cumprindo como Governo com a nossa palavra.






Noutra nota (que nem tudo é NAP) que tal se estão a sair os estagiários deste mês? Achas que teremos algum com perfil para assumir o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros?

Estão a manifestar muita iniciativa e vontade de participação. Proporcionam continuamente ideias e fazem propostas. Opinam em liberdade (também os temos contrários ao NAP!) e muito em breve irá ser publicado um artigo com um interessante trabalho coletivo que estão a realizar. Com certeza que vários deles podem ser futuros MoFAs tendo em conta as qualidades que estão a demonstrar.





Sendo tu um cidadão espanhol na vida real, qual é a tua opiniao sobre a invasão catalã ao egipto para assim viverem livres de espanha? É um sonho que tu ou qualquer camarada galego partilham, "adoptar" um país livre?

Sobre isto tenho muitas dúvidas. Tenho simpatias com os "catal-egípcios" porque comecei no jogo com uma parte dos que hoje dirigem o país. Mas não deixa de ser um PTO num país que tem poucos jogadores RL árabes, os quais também têm direito a jogar como egípcios.
No meu caso não há problema nenhum, pois tenho em Portugal um país com o que me identifico e com o que partilho muito, pelo qual estou perfeitamente a vontade jogando como galego ao ser ePortuguês. Se calhar, se fosse basco ou catalão não estaria a falar num PTO ao me referir ao Egipto e sim num projecto libertador 😉










Não percam a próxima incrível e sensacional entrevista numa paróquia perto de si.

A paz esteja convosco!

Bençãos!