Emigração - Um País desprovido de população, ideias e ideais.

Day 1,876, 01:32 Published in Portugal Portugal by Afonso The Begueirice Sensei





A emigração é uma realidade. Muitos são os ePortugueses que partem em busca de um futuro melhor longe de ePortugal.
Mas quem são estes ePortugueses? Porque motivo abandonam o seu ePaís?
Existem os que o fazem por questões meramente económicas e existem aqueles que abraçam projectos estrangeiros.
Se os primeiros eu entendo e aceito, também eu alimento uma MU, com os custos e encargos que dai advêm. Os segundos causam-me algum transtorno e preocupação.



Existem ePortugueses que iniciam carreiras ou embarcam em projectos políticos em Países estrangeiros, alguns dos quais inimigos da sua Pátria.
Os que o fazem, contribuem significativamente para o empobrecimento do ePaís, que desde si já é monocórdico politicamente falando.
A vida política em ePortugal é absolutamente inexistente, os partidos introvertidos e dificilmente se consegue perceber as ideias e ideais intrínsicas de cada um deles. Não há debate, os argumentos são inexistentes e mais grave que tudo isso não há projectos!

O maior exemplo da decadência política, é o tratado de paz com a eEspanha. Que partidos são a favor? Quais se oponhem? Porque motivos? Quais alternativas? Onde está o debate, a troca de ideias, a discussão?

Chegamos ao cumulo de haver candidatos a CP eleitos com um programa contra o tratado, que a meio do mandato o tentam negociar.



O mais grave de tudo isto, é o autismo da população que perceciona unicamente a saída militar, quando a nossa própria aliança, a EDEN é a maior prova que a política, quando bem feita, altera por completo os pratos da balança...

A emigração actual, leva não só as pessoas mas também as suas ideias e ideias e com 10 partidos políticos que produzem manifestamente pouco, a contribuição de todos é vital...

Um ePaís sem território, não pode estar orfão de lideres, de ideias, de ideais, porque desta forma definharemos até desaparecer...



“Time spent arguing is, oddly enough, almost never wasted.”
― Christopher Hitchens, Letters to a Young Contrarian

Não percamos tempo então...