[VOZ SOCIAL] Papo com Dante Ross e Eikke sobre Educação

Day 2,928, 10:46 Published in Brazil Brazil by Marx.Descartes

Prezados leitores,

Particularmente gosto de escrita crítica e não diferente de outros artigos que pelo Voz Social tenham passado, este será mais um ao qual pretendo trazer os problemas, possíveis soluções e ao menos fazer com que você pense um pouco sobre o assunto. Que este artigo sirva para lhe fornecer argumentos e quem sabe melhorar sua visão sobre o tema. Uma ótima leitura.


Hoje expressarei o meu pensamento, difundido por experiência própria e acompanhado o que vem sendo feito atualmente sobre este aspecto, mas não farei isto sozinho.
Para dar mais volume e expressão sobre o assunto, trago-lhes os ex-ministros da educação Eikke e Dante Ross. Eikke estava sem muito tempo e nos ajudou comentando e pontuando relatos sobre a educação, mesmo que não tenha nada escrito por ele aqui -apenas pensamentos compartilhados- fica meu agradecimento por sua colaboração.


Capítulo I ~ Falta de efetivo para trabalhar em cima do auxílio
Capítulo II ~ Falta de conteúdo para informar
Capítulo III ~ MdE, atualmente apenas para traduzir
Capítulo IV ~ Programas educacionais em declínio
Capítulo V ~ Onde estão os novatos, como ajuda-los?
Capítulo VI ~ Interação entre novato e a comunidade
Capítulo VII ~ A demagogia no ensino


Vivenciamos uma crise social dentro do eRepublik, não só dentro do eBrasil. É fato que todos concordam quando se fala que o jogo não oferece diversão e investe apenas no módulo militar, que não é o que todos gostam.
Hoje 95% do que move este jogo és ele, mas não deveria. Pois se o jogo oferece outras formas de jogo, e na sua própria publicidade divulga que o cidadão poderá fazer o que quiser, ser o que quiser, então por quê diabos um militar vale mais que um jornalista, um político, um empresário ou até mesmo um mero trabalhador?
Nada além de um erro do Plato!


Mas hoje, não vamos falar nem de Plato, nem do módulo militar, e nem de uma mera entrevista de perguntas e respostas, mas vamos tentar mostrar alguns aspectos sobre a situação em especial da educação no eBrasil.


Capítulo I ~ Falta de efetivo para trabalhar em cima de auxílio aos novatos.


Marx.Descartes - Hoje o maior auxílio aos novatos seria nas MUs, com o sistema de distribuição, a famosa Dist, mas esta serve para o crescimento apenas de sua conta individual. Mas onde vai o conhecimento sobre os módulos do jogo? Este está ficando aquém, pois falta-lhes efetivo, este efetivo que falo seria em questão de pessoas preocupados neste quesito de inclusão ao novato na comunidade.
Não podemos negar também a falta de novatos, pois o jogo por si não oferece condição nenhuma para fazer um desenvolvimento de jogadores. É um dos poucos com a tendência sempre firme de falir, pois são mil maneiras de não gostar dele e a única coisa que ainda mantém os jogadores atuais aqui é a parte social.
Falta gente com tempo e disposição para auxiliar estes novatos que por aqui aparecem e logo somem, além de não conseguirmos ter até hoje um sistema de aprendizado eficaz e coerente.


Capítulo II ~ Falta de conteúdo para informar

Marx.Descartes - Além da falta de efetivo como relatei acima, ocorre a falta de conteúdo para manter o MdE em um mandato ativo. Não que o MdE ou ensinar tenha pouco conteúdo, mas o que tinha já foi informado e é disponível no Guia do MdE e em artigos do ministério.
Destes, basta apenas as atualizações dos conteúdos que acontecem de forma relativamente demorada pela administração do jogo. Sendo assim, muitos esquecem que um dia foram novatos e pensam somente que o MdE não tem função nem importância na atualidade.


Dante Ross - O fato é que isto é um jogo, não é uma rede social. Não dá para pensar que alguém que acaba de conhecer o eRepublik vai ficar aqui só pelo módulo social. É preciso que haja outros atrativos, ou a retenção de jogadores será sempre ínfima.
Ademais, o cerne deste jogo é lhe propiciar uma segunda vida. Oras, ninguém entra em um jogo com esse fundo para ser mais um na multidão. O novato tem a expectativa de se sobressair em algum módulo do jogo.

Diante dessa situação, você conhece um novato e tenta apresentá-lo ao jogo.

Começa com o carro-chefe e mostra o módulo militar mas quanto mais você explica, mais fica claro que antes de 2017 ele não terá qualquer relevância nesse módulo.

Tudo bem, se não pode ser forte, tenta ser rico. Então mostra as possibilidades do módulo econômico. Infelizmente, o Plato ceifou as possibilidades de lucrar no jogo sem gastar dinheiro real. Ainda dá para lucrar algo com empresas mas é tão difícil que demora mais de ano para você recuperar o investimento (se recuperar). Na verdade, a primeira instrução que ele recebe é não gastar gold em nada, apenas evoluir seus centros de treinamento. Ou seja, até juntar os 374 golds para evoluir os centros de treinamento na promoção, mais 53 golds para o primeiro contrato de treino, o novato deve se abster de investir em empresas.

Ok. Vamos tentar mostrar o módulo político ao novato? Isso é o mesmo que jogá-lo aos leões. A política está cheia de histórias e cada história tem várias versões. O coitado vai tentar entender o que se passa com seu país e é torpedeado por informações que se contradizem, além de ser incitado a tomar lado em algum grupo político. Se não o faz, não tem problema, vai ser taxado mesmo assim. Até porque é bem provável que faça ou fale alguma besteira (é novato) e logo aparecem quem aponte o dedo xingando ele e seu grupo político.

Módulo midiático. Falar sobre o quê se ainda está aprendendo? Já sei. Me ajude com a missão dos 25 comentários.


Capítulo III ~ MdE, atualmente apenas para traduzir


Marx.Descartes - Como já ouvi, o MdE serve apenas para traduzir novas competições militares do eRepublik. Isso é um tamanho desrespeito com os que se preocupam ou trabalham para uma inclusão e aprendizado dos novatos. Eu diria que o MdE não contém trabalho fixo, diferente de quaisquer outro ministério. Pois este não foi rotulado e induzido a publicar um número x de artigos por mandato e nem algum resumo da semana ou do mandato inteiro, até poderia.
Poderia, pois ao meu ver, seria interessante um artigo ao mês sobre o fluxo de novatos ativos presentes no jogo, com auxílio de matérias por algum programa do MdE. Mas isso ocupa analises, tempo, determinação e comprometimento dos membros do MdE, e consequentemente, voltamos ao ciclo vicioso de problemas dentro de nosso eGoverno, que inicia na falta de efetivo, passando este, passa para uma falta de organização da comunidade em dar seguimento ao projeto educacional, ou seja, para continuar dando certo um sistema de educação, é necessário que os fundadores o administrem. Um fato para isso que digo é o EDUCA, onde quem sempre manteve independemente do ministro atual ou da equipe, foi o Eikke. Pois sem ele, não teríamos hoje nada, de ajuda ao novato, e caberia a estes, aprender por conta ou pela boa vontade particular de cada jogador.



Dante Ross - Entendo que temos a sensação de que tudo já foi abordado, então a tarefa do MdE ficaria focada em atualizar as informações, traduzindo os updates do Plato. Mas a função do MdE não se limita a dar a informação pura, ela também engloba mostrar como utilizar essa informação, contextualizando e dando exemplos e dicas práticas aos jogadores. Por isso também não vejo falta de conteúdo.

Um dos artigos icônicos do MdE é o guia do tanker, publicado em abril de 2014. http://www.erepublik.com/br/article/2395481/1/20
Nele consta uma sequência de ações que tornariam o novato um tanker a nível de eBrasil após apenas 18 meses de jogo. Ou seja, o artigo já falava que o sujeito deveria se dedicar por um ano e meio para se mostrar relevante no cenário militar nacional. Até aí tudo bem. Afinal, não dá para alguém chegar em um jogo com 7 anos de existência achando que em dois meses vai ser o bam-bam-bam.

Mas vamos olhar com atenção esse artigo. Ele fala que o novato irá se igualar aos tankers da div1 brasileira porque o top 20 na época do artigo era alcançável com meros 25k de força. Acabei de olhar no eGov e agora beira 55k, sendo que deve ser mais pois não me vi no ranking.

Já pensou o MdE republicar hoje esse guia do tanker, atualizando seus valores?

Acho que esse exemplo ilustra bem o impasse por que passa qualquer pessoa que se dedique a ajudar um novato. Explicar o jogo e torná-lo atrativo exigia empenho e criatividade do MdE e tutores há um tempo atrás. Hoje precisa de um milagre.
O jogo é tão repulsivo ao novato que fica a sensação de que se você explicou e o novato continua empolgado no jogo é porque não ele entendeu a explicação.


Capítulo IV ~ Programas educacionais em declínio


Marx.Descarte - Como disse no capítulo anterior, para manter um sistema educacional é necessário que os fundadores não deixem-o parar. Isto, pois conforme muda o mandato, poderá haver outro tipo de pensamento e forma de seguir, muitas vezes abandonado todo o processo e iniciando outro. Acontece que, o único atualmente ativo é o EDUCA, ao qual o fundador é o Eikke, aqui presente.
O fato é que de todos os problemas aqui já citados, o EDUCA traz influência destes, sendo hoje ineficaz. Digo isso pois, como não temos mais um fluxo alto de pessoas disponíveis para os trabalhos que requerem tempo como: Achar o novato, entrar em contato, oferecer auxílio.

Não que não tenhamos pessoas preocupadas e querendo ajudar, o fato é que querer nem sempre é poder. Então formar um sistema educacional eficaz se torna mil vezes mais difícil, como qualquer projeto do tamanho e importância deste.

Mas o declínio em si, é um fato vicioso de tudo que está em alta. Podemos não ter o sistema educacional ideal, mas o que temos hoje, é o melhor na sua funcionaliade. A minha maior crítica, não é para a educação, nem para a mídia, nem para a política e muito menos para a parte social, esta vai, como quase todos meus artigos críticos, para o módulo militar.
Não para o módulo em si, mas para aqueles cegos a ele. Dizer que é o mais importante, de fato. Mas não é tudo, é importante ajudar a manter a ordem e ajudar na administração do eBrasil, afinal, este jogo se resume em primeiro lugar ao patriotismo.

O problema maior, é o costume de logar ao jogo apenas para lutar, dizer que política esta morta e deixar esta por conta de alguns poucos, muitas vezes, sem noção. O que mais se fomenta o eBrasil, é sobre interação e apoio administrativo do país, dos partidos, dos jornais, dos projetos em si. Porém, falta consciência e tempo daqueles que tem. Para aqueles que o tem, ao ver seu resultado praticamente nulo perante a motivação da comunidade, também acaba com que seja um projeto com vida com curto prazo.


Eikke - Eu, na boa, não consigo escrever com essa linguagem rebuscada e em sintonia com a cabeça de alguém mais novo de jogo do que eu, que é o Marx. Talvez por ser mais novo, por enxergar as coisas do lado de fora, tenha mais críticas. O Estado é feito pelos cidadãos, e se os programas e projetos não tem continuidade é pela falta de interesse dessas pessoas. Tiramos o EDUCA do Estado pra evitar esse tipo de situação, de alguém parar o programa ou modifica-lo só porque um grupo rival iniciou ou coordenava.

Fiz parte do auge, como também do declínio da educação. Produzi tudo o que pude e mantive o mde ativo e atuante por anos. Poderia falar mais sobre o MdE, como poderia ser ainda aproveitado, mas entra num ponto que não posso mais contribuir: de forma ativa, com comprometimento.

Pessoas podem criar seus meios de ensino, mas nenhum o fez de forma apolítica ou imparcial como o grupo que manteve o EDUCA por mais de 3 anos. Hoje só se faz visando algum benefício.


Capítulo V ~ Onde estão os novatos, como ajuda-los?


Marx.Descartes - Os novatos são poucos realmente, o jogo por si só não lhes oferece nenhum tipo de estrutura para este cenário mudar. Dos poucos que hoje aparecem por aqui, muito menos ainda são os que se mantém. Só do fato de saberem que está todos os módulos atirados ao caos, e no militar, onde são o único a incentivar, demorará anos para ao menos poder começar a lutar.
Todo o jogo deve ser divertido ou ao menos atrativo no seu conteúdo, alguém aqui já achou esta porta mágica que leva a isso? Não existe! E o que mantém o jogo é a vontade de trabalhar por algo melhor, como dizem: Sempre existe uma última esperança. Então, resta apenas o módulo político e jornalismo. Neste primeiro, qual partido entrar sem que tenha uma demagogia, entender a sua filosofia e achar o mais coerente e que lhe represente? Passando esta parte, chegamos a bela política que temos, onde partidos apenas pedem voto no congresso para ficar todo o mês brigando e mantendo suas rinchas partidárias. Ah, desestimula muitos, digo, muitos. Pois para outros isso serve de motivação, afinal, nenhuma revolução foi feita sozinha.
O módulo econômico então, vish! O cara descobre que para ser empresário terá que ficar velho jogando eRepublik, investindo dinheiro forte, para conseguir um dia ser um médio empresário.
Eu se fosse novato novamente, creio que nem pensaria em tentar.


Dante Ross - Há sites que permitem localizar o novato com facilidade, pois mostram quais contas se registraram no país em determinado dia. Então encontrar o novato não é tarefa difícil.

A complicação é em ajudar o novato. Para começo de história, vamos lembrar qual a primeira visão que ele teve do jogo.


Oras, se o jogo mostra que seu foco é a guerra e a economia, e o novato resolveu entrar no jogo, é evidente que a primeira coisa que ele quer saber é como lutar e como ficar rico.

Agora preciso saber qual tipo de ajuda se refere a pergunta. Se ajudar é dar conhecimento ao novato, ele será informado que precisa se abster de lutar por alguns anos, até ter um dano relevante, e ficar rico hoje, sem gastar dinheiro real, é tão improvável que arrisco dizer ser impossível. Agora, se o ponto é ajudar a mantê-lo no jogo, recomendo ir enrolando até ele manter vínculos com mais jogadores e inexplicavelmente se viciar neste jogo.


Capítulo VI ~ Interação entre novato e a comunidade


Marx.Descartes - O fluxo de novatos é pouco, e o de interação? Pouco. ”Ah, mas temos o BBeB, o eSurvivor, o Quiz Itinerante NERD, o Concurso Cultural NERD, a Gincana Musical.” Porém isso não resolve o problema. Falta interatividade tanto ao novato quanto ao mais experiente; O fato é que para o novato permanecer no jogo, ou ele é muito burro, ou ele é curioso. E na medida que vai perguntando, vai surgindo pensamentos de mudança e de tanto querer saber um pouco de cada coisa, acaba se prendendo a alguma ou criando amizades. Ai está, mais um integrante fixo ao jogo!
As formas de maior interação hoje é pelo aplicativo whatsapp, com seus grupos de MU’s, partidos ou somente um grupo de amigos ou contatos. No jogo temos o mural do partido e MU’s que convenhamos, não é nada atrativo ou então por meio de artigos e MPchats. O fórum, é onde hoje acontece a mágica toda, pois o jogo em si não oferece condições algumas de manter um coletivismo que seria necessário para prosperarmos como comunidade. As poucas vezes que se juntam alguns em muitas servem para intrigas partidárias ou acirramentos desnecessários. Porém a forma de interação, não vem ao caso, mas sim como chegar à ela.
Desta forma, é como disse, precisa da curiosidade da parte do novato e o patriotismo de
querer mudar algo no que ao seu ver não é coerente ou eficaz.

Atrair um novo jogador para um jogo decadente onde temos uma comunidade decadente é extremamente difícil.


Dante Ross - A falta de interação é mais um sinal do retrocesso do jogo. Antigamente a interação ocorria meio que naturalmente, pois tudo dependia da interação. Vou exemplificar com os módulos militar, político e econômico.

No campo de batalhas era comum os soldados se reunirem em salas de chat, se armarem, lutarem pesado nos minutos finais da batalha e, assim, obterem a vitória. Hoje, após diversas mudanças no módulo militar, inclusive essa promiscuidade no número de batalhas, percebemos que a imensa maioria são decididas pela disputa na medalha de herói da batalha. Até mesmo a interação que havia com os grupos de mercenários, que se organizavam para vender dano em momentos decisivos de batalhas foi praticamente extinta com o advento da CO.

Na política, lembro quando as votações para o Congresso eram com base no candidato e não no partido. Os membros dos partidos precisavam se organizar e acompanhar as eleições, verificando em quais regiões e candidatos eles deveriam se concentrar para garantir o maior número de cadeiras no parlamento.
A tensão que havia com a elaboração de estratégias e o "guardar voto para o último minuto" era algo comparável a grandes batalhas. Hoje o sujeito entra no jogo, vota no partido e pronto. Não há necessidade de interação pois o jogo colocou o poder de escolher quem vai para o congresso na mão do presidente do partido.

Economicamente era impossível ser um bom empresário sem interagir. A saúde do seu funcionário no momento que ele trabalhava influenciava na produção de suas fábricas. Ou seja, o jogo incentivava o empresário a conversar com os seus empregados e tentar convencer eles a manter uma boa saúde.
O que temos hoje? O empresário vê o funcionário como um número. Simples assim.

Em resumo, não podemos nos iludir comparando a interação de hoje com os velhos tempos, pois o jogo mudou e praticamente deixou de lado a necessidade de interagir para vencer.

Mas ainda tenho esperança que isso se reverta de alguma forma. Os últimos eventos foram marcados pela necessidade de interagir para coordenar e somar esforços. Parece que o Plato finalmente acordou para essa questão e vai tentar deixar o jogo menos propício para os dois cliques.


Capítulo VII ~ A demagogia no ensino


Marx.Descartes - Apenas este capítulo seria capaz de fazer-ia-se um artigo inteiro. Falar sobre demagogia em um jogo onde a principal proposta dele seja entrar em concenso ao coletivo e promover uma inclusão onde todos prosperam, e ao mesmo tempo o Estado cresce. Mas isso não implica na forma de pensarmos iguais, pois o ser humano é diferenciado de outros seres pelo simples e ao mesmo tempo maravilhoso fato de podermos pensar em sentido amplo, ou raciocinar sobre todos os fatos.
A demagogia entra em pauta quando os seres sentem-se acomodados sobre este ato de pensar e refletir sobre ou quaisquer coisa, surgindo então o demagogo.
Hoje a educação no eBrasil vem sendo fraca ou quase nula por meio de intervenção do Estado, e vem sendo feito por quem insiste no tema por meio de partido, unidade militar ou até mesmo por um grupo sem uma breve ligação. O fato é que neste modo o conteúdo de ensino oferecido aos auxiliandos é apenas ao que convém aos auxiliares, tornando-os parte de um sistema corrupto por natureza onde se preserva o ódio a determinados grupos contrários aos que oferecem este falso auxilio.
O correto seria mostrar ao novato ambos os lados e deixar por si só criar em mente a função de certo e errado, sem usufruir do auxílio para si mesmo. Ensinar não é transmitir o que se pensa ou o que se acredita, mas sim mostrar todos os fatos sobre um tema, explicar cada um separadamente e deixar com que o aluno por si só decida no que acreditar, sem uma taxa de apoderamento do seu tutor sobre seu pensamento e seus futuros argumentos sobre o respectivo assunto.
Essa falta de interesse e acomodação faz com que os bebês in-game tornem-se robôs atuantes da forma como queiram, manipulados aos olhos de todos e cegos aos seus próprios.
O que preocupa neste quesito é o constante crescimento destes atos e destes grupos imorais, compartilhando então esta demagogia para uma futura geração de novatos e tornando uma sociedade desigual, e principalmente, com alta tendências de brigas, desunião e rinchas que leva-nos a uma subconjutura negativa.


Dante Ross - Com o fim da AEBRA, penso que os partidos e MMUU aumentarão seus esforços para recepcionar os novatos e dessa forma darão as primeiras explicações sobre o jogo. A vantagem é que possivelmente haverá uma competição entre os grupos para tentar abordar o maior número de novatos, de forma que será difícil um novato não ser recepcionado no jogo. O problema será com relação à qualidade dessa educação. Digo isso porque a tendência é que não se tente apenas ensinar o jogador, mas doutriná-lo com base nas linhas do partido/MU. Sabendo que a maioria irá se deixar levar pela primeira impressão que tiverem (receberem), ao invés de buscar mais informações e mais fontes sobre os fatos que ocorrem no jogo, penso que a longo prazo isso pode culminar em um maior acirramento entre os lados do eBrasil, com o aumento do número de jogadores extremistas.


Obrigado ao Dante Ross e ao Eikke por aceitar esta entrevista em forma de debate, fico muito contente com o resultado e por ter a oportunidade de interagir com vocês, mas especialmente, de debatermos sobre um tema ao qual vejo vocês como exemplos e ao qual me preocupo bastante e sempre que posso ajudo.
E por fim quero agradecer a você que leu todo o artigo, e fico feliz se gostou do resultado. Até a próxima.