[ROLEPLAY] FREEMASONS CAP.1: O INICIO DA JORNADA

Day 1,747, 18:42 Published in Brazil Brazil by ASPF

Saudações irmãos e não irmãos, hoje lançamos nosso roleplay, o inicio de nossa aventura, a equipe do Freemasons espera que gostem.


-Levantem seus maricas!- assim começa meu dia, o capitão gritando as 5 da manha -Vamos que o dia hoje é cheio!-
Me levanto, visto-me e vou para a fila, sim uma fila, isso é o que ocorre quando se têm quarenta soldados em um barracão com somente um banheiro.
-Heron cadê minha toalha?- alguém grita.
-Sei lá! Hoje eu peguei a do Carlos-
-Epa! Como assim?- Carlos indaga.

E nesse clima seguimos para o refeitório onde encontramos outros regimentos, novamente numa fila, encontro alguns amigos.

-Estão sabendo do 11º regimento?-
-Sim...- alguém suspira.
-Não, o que houve?- pergunto.
-Foram para o front de batalha e ficaram lá muito tempo sem enviar nenhuma mensagem -ele dá uma pausa- o comando achou estranho e enviou outro regimento para lá, ao chegarem acharam o corpo de todos os membros jogados no chão com um tiro na cabeça de cada um e uma estranha marca nos braços. Somente um membro não foi achado... Suspeitam de traição!
Fico atordoado, como algum de nossos colegas de unidade nos trairia? E meus amigos do 11º todos estavam mortos.
-E aonde foi?- pergunto.
-Na frente Argentina contra a Bulgária- me respondem.

-Soldados do 3º - grita o capitão - Se preparem estamos partindo.
- Aonde vamos senhor?-
- Para a frente Búlgara - ele responde sério.
- Bem me desejem boa sorte - falo.
- Boa sorte - meus amigos me respondem com preocupação.
-Vamos! Entrem rápido - os capitães de todos os regimentos na zona de embarque gritavam - Vamos que eles precisam de auxílio o mais rápido possível!-
Estávamos na zona de embarque aéreo do nosso QG na região oeste do Mato Grosso do Sul, uma região estratégica recém instalada pelo governo brasileiro em parceria com o governo argentino; a base servia como suporte aéreo para caças e paraquedistas e servia como primeiro recurso contra o Paraguai, já que era próximo a fronteira e ficava as margens do rio Paraguai evitando uma invasão "marítima", ficava próximo a Porto Esperança.

O local estava uma confusão, muitos caças decolavam, helicópteros para resgate e ataque pareciam nunca acabar e agora embarcávamos nos aviões jumbos que levavam os primeiros reforços terrestres como tanques e paraquedistas. E naquela confusão enxerguei pela primeira vez aquele ser misterioso, um ser encapuzado com um chapéu e óculos pretos, mas não sei como e nem por que aquela marca no braço direito me chamou a atenção, como poderia? Eu deveria estar louco por causa da guerra, lembro-me bem da última vez que vi aquela marca...Uma lembrança que queria esquecer.
O ser percebe que o reparo e entra em meio a confusão em frente ao hospital militar. Foi então que percebo como estávamos mal na guerra, nunca vi tantos feridos, ao perceber isto me apresso para entrar no avião e partir para ajudar a batalha.
No avião, a medida que passávamos sobre certos pontos os soldados de outros batalhões iam saltando, logo o capitão passa as instruções:
-Soldados, vamos hoje para uma difícil batalha, não vou mentir. Talvez esta seja a batalha mais difícil nas nossas carreiras - ele pronuncia sério, o que era muito raro - Com isso gostaria de desejar boa sorte a todos... Bem, vamos as instruções, vamos descer aqui, encontraremos as tropas argentinas ao norte, lá seremos encaminhados para o ponto 1-12 onde o 11º foi eliminado - faz-se silêncio e após o mesmo ele continua as ordens.

Faltando uns 6 km pra chegarmos ao ponto objetivo sentimos uma turbulência e a luz vermelha acende.
- Soldados - grita um dos pilotos - preparem-se para pular, fomos atingidos na asa! -
O pavor toma o rosto dos recrutas e até de veteranos, éramos uma unidade essencialmente terrestre, tínhamos feito uma ou outra missão de paraquedismo.
- Vocês ouviram - grito em uni som com o capitão - VAMOS!-
Assim iniciamos o processo de saltar, quando saltamos quase todos, faltando somente os pilotos e dois soldados de auxilio o avião explode. Devido a nossa proximidade o avião parecia uma super nova, fragmentos do avião voam em todas as direções, muitos somos atingidos, eu sou atingido na perna por parte da carcaça.

Caímos em meio a uma antiga floresta destruída pela guerra e bombas aéreas, tiros de tanques e foguetes. No inicio nos apavoramos, mas o capitão mantém a calma e nos direciona para uma trincheira próxima.

- Aonde estamos senhor? - um soldado pergunta.
- Boa pergunta - o capitão responde - Vamos manter a calma e nos situarmos.-
- Senhor temos a resposta olhem - eu aponto para uma bandeira listrada verde, branca e vermelha que tremula sobre uma colina próxima.

- Ohhhh, a FRENTE BULGÁRA - o soldado 039 diz - Estamos atrás da frente búlgara, cercados por todos os lados!
- E caso queiram sobreviver vão precisar da minha ajuda - diz um recém chegado, o ser misterioso na base, o ser vestido de preto com aquela tatuagem no braço. Um masom.