[Klavh] - Contradições entre Candidatura e Fim de Mandato

Day 1,323, 08:54 Published in Portugal Portugal by Lucifel


Estive a ler com atenção aquilo que pode ser visto como a conclusão do mandato do Klavh e fiquei algo decepcionado com o resultado.


Porquê?


Este texto de fim de mandato não informa sobre praticamente nada, e se querias fazer um balanço devias abordar cada questão cuidadosamente.


Vamos por partes, contrapondo o teu texto de candidatura ao texto de final de mandato:


No teu texto de candidatura foi dito relativamente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e passo a citar:


"Com um novo horizonte e com novas fronteiras, será procurado saber a posição dos novos países com que teremos fronteiras em relação ás campanhas militares portuguesas." Neste campo, zero informação foi dada sobre que esforços e que sucessos foram atingidos, no entanto podemos fazer crença na tua boa-fé que deve estar tudo bem por ai.


Os novos aliados que serão precisos encontrar para fazer frente a esta devastação causada pela ONE onde os nossos principais amigos estão nas lonas e com 1 ou 2 regiões sensivelmente não ajudam propriamente a marcar a nossa posição enquanto país convicto e de princípios, principalmente porque cada um tem guerra à porta e as cooperações tornam-se menos eficazes quando todos tentam não levar wipe ao mesmo tempo.


Seguidamente para o "Projecto Vintage" que foi um "sucesso reconhecido", ou então também é outro balanço que é impossível fazer, pois nada foi publicado nem em números nem em personalidades recuperadas da era dos fósseis, ficando à consideração de cada um achar que foi bom ou não, não passando de pura especulação sem qualquer base em que possa fundar-se.


"A continuação das FAP" - Estas FAP realmente continuaram, no entanto o buraco que o MoD criou no exército penso que dificilmente será tapado.


Bem sei que a ofensiva do México não foi algo que o país contasse e mesmo com essa adversidade as FAP tiveram bastantes lacunas, assentando somente o seu "sucesso" num aumento do Salário para 80 PTES (que depois foi reduzido para 40 PTES), gerou a saída de alguns membros que inicialmente pareciam ter visto um oásis no deserto e que se esfumou sem se conseguir sentir o sabor e frescura do passo que se queria dar.


Seguindo no Ministério da Defesa em articulação com o Presidente em si, responsável máximo pelas Forças Armadas Portuguesas e todos os restantes cidadãos, o fracasso foi ainda mais notório.


A parte das FAP combaterem foi o máximo que conseguiram, sem perceber que a força do País não está somente num exército em formação pelo Governo, mas concentrar e motivar a que toda a população participe activamente e ainda mais importante, de forma organizada. Infelizmente a organização de tudo o que dizia respeito ao Governo que não fossem as FAP não foi visto e em comparação com os meses anteriores que mesmo com a ONE a atacar através dos seus países mais temidos foi um País que resistiu, que fez excelentes drain damages e que se mostrou como bem mais que uma pedra no sapato.


"Os exércitos privados portugueses se necessitarem de algum apoio pontual, sempre que possível tal apoio será dado." Realmente é verdade mas se calhar aqui devia ser lido raro ou raríssimo, dado que os exércitos privados andaram sem qualquer apoio (pelo menos os exércitos privados onde o gabinete de presidência não está presente), e apesar das interpelações e presença nos canais próprios do MoD para obter informação e algum tipo de noção dos meios humanos e de recursos, nada foi transmitido e daí cada exército privado ficou para fazer aquilo que entendesse de melhor sem que o Governo se importasse o mínimo que fosse.


Considero verdadeiramente triste que alguém que deve olhar por todos, se dê ao luxo de menosprezar outras instituições que por si, detêm capacidade organizativa e de fácil acesso e intervenção pelos seus meios para auxiliarem Portugal quando mais seriam precisos. Este mês foi uma total liberdade no mau sentido para minha tristeza, pois penso que podia ter sido dada muito mais luta do que a que se vê hoje em dia a ser dada.


Pior ainda, porque enquanto líder de um exército privado, assistiu em Governos anteriores a um tratamento completamente diferente em relação ao seu exército e à importância e consideração que mereciam enquanto uma organização, coordenando-se as coisas entre as instituições públicas e privadas.


Ministério da Economia:


“É importante dar preferência aos productores nacionais.” (perdoem o erro de escrita mas estou a citar) Não houve qualquer relatório nem balanço mostrado à população do que foi adquirido e a quem para se poder comprovar de facto que os “productores nacionais” foram a preferência e de facto foram beneficiados em detrimento dos estrangeiros, mais uma acção de boa-fé pela população em acreditar que o que inicialmente foi dito no texto de candidatura foi o que se fez.


A título de exemplo, no dia 18 de Junho de 2011: “Transferência para compra de WRM - Producao de armas Q5” no valor de 25000 PTES. Não vejo qualquer informação em relação a ter sido adquirido a algum produtor nacional, mas talvez o Governo ainda possa vir a elucidar sobre o que o seu representante máximo ter afirmado o acima citado.


“Será feito um estudo do mercado nacional. E se houver defice de empresas, serão dados apoios.” O estudo está publicado? Onde? Podiam facultar acesso a essa informação também à população? Houve défice? De quem? Foram dados apoios? Quanto? Benefícios colhidos dos apoios directos ou indirectos?


Serviço de Informação e Segurança:


“ Projecto embora sempre se tenha relevado bastante produtivo foi caindo em desuso, tenciono recriar o SIS com sangue novo”
Presumiremos também que foi criado e que o sangue novo do mesmo terá sido eficaz e colhido os frutos esperados para o Governo que estará plenamente satisfeito com o mês de trabalho. Contudo nada foi dito sobre em que ramos foi possível obter maiores resultados e em que função as informações obtidas foram de facto produtivas nas decisões ou nas movimentações do nosso País. E caso se afirmem que foram obtidas informações valiosas que permitiram precaver de facto algo, não parece ter o País estado demasiado depauperado e mal preparado para o que aconteceu? (situação que ainda vivemos)


Ministério do Desenvolvimento Social:


“Criação de um Censo populacional.”


Óptimo! De facto penso que isto foi uma das poucas ideias do Governo que teria utilidade por já não se fazer algo deste calibre há algum tempo. Contudo não há Censo nenhum, não se sabe em que estado está o nosso país nos diversos aspectos que supostamente iriam ser abordados. Foi apresentado pelo Ministério um pedido de desculpas por não terem estado à altura e de que mais não se tenha feito por ausência do principal membro escolhido pelo Presidente. Não seria melhor o próprio Presidente ter pedido desculpas pela falha?


Pelo artigo do MDS é possível ver que se este sector estava coxo por falta de pessoas, não houve também nenhuma moleta nem auxílio pelo n.º 1 do Governo.


É lamentável que não se entenda que delegar não é só convidar pessoas mas também assegurar que o trabalho é efectivamente feito, e que quando alguém no Ministério não o consegue desempenhar, existirá sempre alguém que em última linha o faça, certo Presidente?


“Incentivar a actividade quer no Facebook quer no fórum eRepublikPT.”


Espero que assim tenha sucedido de facto e que não haja motivos de queixa no Facebook e no fórum eRepublikPT, podiam ter apresentado um gráfico da afluência da população ao Fórum em si para demonstrarem o sucesso de parte da medida elencada, contudo deve ser um aspecto que o Governo entende remeter-se simplesmente para a atenção de cada cidadão e na sua convicção sem que se fale propriamente do assunto.


Ministério da Saúde:


“Um outro conceito que com o tempo deixou de existir, será reformulado com o objectivo de distribuir food aos novos jogadores.” E “Será 100% financiado pelo estado e 100% com productos nacionais.” (novamente os “productos” é da exclusiva responsabilidade do autor)


Não houve realização de qualquer actividade neste Ministério pois não? Nem protector solar foi distribuído para que a população não se queimasse tanto. No fundo no organograma do Governo fica bem ou parece bem, mas de facto não houve nenhuma informação a ser elencada neste campo que nos deixasse descansados que não tinha sido um daqueles fracassos que apenas se tentaram sacudir para debaixo do tapete esperando que ninguém desse por falta. Mas quando se publicam Candidaturas são feitas de forma tão vã que se podem denotar estes erros grotescos? Aqui mais um pedido de desculpas à população teria sido o mínimo de alguém que ocupou um cargo de responsabilidade e de respeito perante todo país.


Dando o benefício da dúvida, que algo foi feito não está nenhum relatório também elaborado para comprovar eventuais dados de distribuição e auxílio, recaindo novamente na esperança que tenha sido feito e que quem era mais desfavorecido foi de facto ajudado.


Por fim, e entendendo que a atenção dos Portugueses está de facto centrada na Restauração da nossa soberania e integridade territorial, é que se pode aceitar que este mês tenha passado impune a uma avaliação mais cuidada e a uma ausência de "um chamar à responsabilidade" por parte de quem se mostrou para passar embaraço.


Servindo-nos da actual realidade, para classificar o Governo que cessou funções como deficitário e claramente descoordenado, onde a presença de um concelho de presidência composto por 3 indivíduos, serviu apenas para um ostentar de vaidade e de uma fama sem proveitos.


No final, parece que todo o Governo, ficou a olhar para a cheerleader, enquanto os dias passavam, e Portugal se ignorava.