[Frente Democrática Portuguesa] - A crise das Organizações ePortuguesas

Day 2,534, 17:57 Published in Portugal Portugal by Dr. Dog




A crise das Organizações ePortuguesas


Não, não vou abordar as Orgs do Estado, essa é uma outra crise.


Aqui, entenda-se por Organizações os Partidos, unidades militares, o Congresso, o Governo e os Clubes Anónimos de Onanismo.



E onde é que está a Crise? Na falta de mão de obra.


No Congresso, tem sido recorrente a falta de quem se disponibilize para ocupar o cargo de representante;


Nos Governos, tem sido recorrente a falta de pessoal em todos os ministérios, seja porque não houve desde inicio ou porque houve abandono, posterior, por parte de alguns membros da equipa inicial;


Nos Partidos, a actividade recai sempre sobre o PP, são raras (inexistentes?) as participações por parte de outros membros de um partido - em actividades conectadas ao ecossistema partidário.




Mas como é que chegamos aqui?


Uma possibilidade, nomeadamente no que diz respeito ao Congresso e governo, é a de termos elevado demasiado a fasquia daquilo que normalmente se exige a quem represente um ou ambos os órgãos.

OS cidadãos competentes não querem dar a cara com receio de não serem capazes de cumprir o que lhes seria suposto fazer, e alguns dos que se chegam à frente não estão minimamente preocupados com problemas de competência, eficiência ou exequibilidade.



Abordando a situação dos partidos, penso que a crise surge quando é depositado no PP o peso de carregar o Partido e tudo o que gira em seu redor. AS tarefas não são distribuídas, ou pelo menos não o são de forma eficiente.






E agora, como dar a volta a esta situação?


Eu acredito que há um foco em, quando sai alguém activo, se iniciar a procura por alguém para o substituir.

Este é o modo de sobrevivência, e julgo não ser eficiente. De forma alguma.



É imperativo lutar contra o entorpecimento, a falta de vida nas organizações. Para isso, é preciso que mais e mais cidadãos se envolvam nas tarefas da Organização.

É preciso seccionar as tarefas em pequenas partes, e dividir pelo maior número de membros.

O que acontece hoje é que se um cidadão tem tempo para estar duas horas a recolher dados acerca do estado dos membros, e para depois fazer distribuição de armas, esse cidadão fará, sozinho, isso mesmo nessas duas horas. Se um membro de um partido for PP e tiver tempo para lançar artigos e o debate interno, esse mesmo será o único a tratar disso. Se o MoD tem tempo para lançar consecutivamente as ordens diárias, fá-lo-á. E tudo bem, ofereceram-se para tal e tinham a disponibilidade.

MAS há um senão. Isto causa o adormecimento dos restantes membros.

É criada uma dependência, e um ambiente no qual se espera que tudo seja feito pela mesma pessoa.

Quando, mais tarde, essa pessoa se ausentar, por qualquer motivo, não haverá ninguém com a rotina ou energia necessárias para a substituir.

E assim têm morrido algumas organizações.


É urgente uma maior actividade. É urgente uma maior divisão de tarefas.

Só assim as organizações portuguesas poderão ganhar um novo fôlego.




A Frente Democrática Portuguesa quer demonstrar que, se poucos podem fazer muito, facilmente muitos podem fazer alguma coisa.



[Frente Democrática Portuguesa] - A crise das Organizações ePortuguesas
http://www.erepublik.com/en/article/2461985