Qual a Importância da ALA? (pt3) - Caso Boliviano

Day 795, 12:43 Published in Brazil South Korea by Isseei

Se antes a situação da ALA já não estava suficientemente crítica, agora pode-se dizer que com os últimos acontecimentos ocorridos na Bolívia, que a ALA enfrenta seu pior momento desde a sua gênese.


Situação Boliviana:
O ato unilateral boliviano de firmar um MPP com a inimiga declarada de toda a América Latina, a Polônia, com a suposta desculpa de defender a sua soberania e interesses, não deixa de ser um raciocinio um tanto ingênuo e tropego.
As reais razões deste acordo podem ir muito alêm de um simples MMP.

A Bolívia no mundo do eRepublik, assim como no RL, não tem uma representatividade econômica e militar significantes, seus recursos naturais não são abundantes e a sua baixa população são apenas algumas das características que contribuem para a sua baixa expressividade no eMundo.

Mas se engana quem acha que essa pequena nação não têm suas próprias ambições e interesses, assim como também, não é o alvo da ambição de outras nações.
A Bolívia apesar dos pesares, se encontra em uma posição estratégica no continente sulamericano, estando sobre a direta influência do Brasil e, em menor grau, da Argentina.
No passado, o país já foi palco de um dos principais conflitos no continente, envolvendo a Argentina, como a nação agressora. Neste período, o Brasil lutou em favor dos bolivianos, impedindo a expansão argentina.

Desde então, com a criação da ALA, aparentemente todos os conflitos regionais cessaram, mas as marcas e traumas das guerras ainda permanecem.
Isso pôde ser observado na tentativa argentina de conter os TOvers polacos no Peru. Naquela época houve rumores de que os argentinos não estavam interessados na expulsão dos TOvers, mas na apropriação de uma região rica em ferro.
(Os bolivianos na época não ajudaram no combate aos TOvers, a Argentina que previa lançar um ataque através da Bolívia, no final teve de fazê-lo através do Chile, com a negativa boliviana de entrar em seu territótrio).
Esse rumor agora retorna como um dos principais argumentos da MPP da Bolívia com a Polônia.

É certo que a Argentina, seja com o seu passado, seja com sua arrogância, seja com seu antigo impeto expansionista, que agora retorna através de discursos políticos (blefes) em dias de campanhas partidárias, nada contribuem para um melhor entendimento entre as nações da ALA.
Mas crer em uma incursão militar argentina contra outros membros da ALA, chega a ser um tanto ridículo. Ainda mais com a Argentina entrando na PHOENIX.
A resposta é óbvia, a Argentina compreende muito bem que o Brasil se oporia a tal ato e certamente a retaliação brasileira não seria uma das mais brandas...
Também não faria muito sentido atacar membros da própria aliança, isso não somente acabaria destruindo a ALA, como prejudicaria a PHOENIX e traria uma guerra para o território argentino.

Outro argumento dado pela Bolívia era que a PHOENIX (Argentina+Indonésia) tem interesse em seus territórios. Um argumento ainda mais sem nexo algum.
Os membros da PHOENIX não atacariam uma região que está sobre direta influência do Brasil e da Argentina. Não faria sentido, nenhum dos outros países da ALA tem um histórico confrontos ou inimizades com a PHOENIX. Se o fizesse, o Brasil e a Argentina certamente se oporiam e de quebra, a PHOENIX perderia duas importantes nações em seu inventário.
A PHOENIX (ainda mais a Indonésia) só atacam e ocupam outras nações, ou quando são inimigas, ou quando possuem recursos naturais abundantes, em ambos a Bolivia não se enquadra....


Afinal o que quer a Bolívia?
O que podemos crer é que os bolivianos receberam uma proposta lucrativa/beneficitária da EDEN através da Polônia e talvez de mais outras nações.
A infiltração da EDEN dessa forma não é novidade (o mesmo foi feito com o Peru), isso sigifica que a EDEN busca aumentar a sua influência na região através de acordos e benefícios com as nações menores da ALA.

Os bolivianos certamente estão mechendo com fogo e devem entender os riscos desse MPP: a possibilidade de se converterem em um estado vassalo (TO) da EDEN e na possibidade de serem alvos de um conflito regional, a medida que dão um argumento verdadeiramente convincente de serem atacados por argentinos e também por brasileiros. Ou os bolivianos perderam a noção do perigo ou realmente a situação do país está critica...

Isso visa desarticular toda a ALA, pondo em cheque as posições do Brasil e da Argentina na ALA e na liderança regional. Isso no final, pode se refletir na PHOENIX, a medida que nos focamos na ALA.
Outro possível argumento é que a Bolívia quer nos chamar a atenção para a situação de seu país. A MPP, no final seria apenas uma medida para nos chamar a atenção, de que a Bolívia pode alcançar os seus interesses por outros meios que não seja através da aliança. Isso seria um alerta, para que os atendamos com maior atenção.

EDEN na América Latina
A expansão da EDEN na ALA pode aumentar, pois não são poucos os que creem no queda da mesma.
O México, apesar de afirmar a sua independência através da ALA, corre o risco de cair na esfera de influência dos EUA (EDEN) se a ALA não demosntrar ser capaz de se organizar.
Países que como a Bolívia (Paraguai, Uruguai, Chile), enfrentam o esquecimento das potências regionais, que por não haver benefício algum (econômico, militar, organizacional e etc) em permanecer na ALA correm o risco de debandar para outras alianças que lhe tragam mais beneficios.
Países como o Peru e a Venezuela, que por enfrentarem a ameaça dos TOvers, observaram as deficiências da aliança em poder assegurar a sua segurança e soberania. A lentidão, a pouca organização e a sensação de serem "guarda chuvas" contra os ataques da EDEN no continente, contribuem para as poucas esperanças depositadas na aliança.

Resolução:
Após a afirmação do MPP Bolívia/Polônia muitos argumentaram em uma severa retaliação contra esse ato de traição. Entretanto, buscar a via militar poderia acabar de vez com a ALA e quem sabe, de qualquer possível entendimento futuro entre as nações Latino Americanas. O que poderia se agravar em mais conflitos e a entrada da EDEN no continente no futuro.
A via diplomática é a única opção possível nestes casos. Até alcançarmos um entendimento de acordo com os interesses de cada parte, o que nos resta fazer é esperar.
Devemos trabalhar para que todos os membros da ALA tenham seus interesses atendidos, devemos estreitar nossas relações e cooperação.

...
A EDEN está tentando nos bloquear, nos isolar, em nosso próprio continente.
O perigo afinal, como se imaginava, pode acabar não vindo de agentes externos, mas de dentro da própria aliança.
Certamente que a ALA nunca foi uma aliança de peso, não podemos sequer compará-la com a sombra da PHOENIX. Mas a ALA, que é uma aliança defensiva, que contribui para a segurança de nossa nação. Ter a América Latina em mãos de inimigos certamente não será nada favorável ao nosso país. Cabe a nós fortalecê-la e ajudá-la a se reeguer.

Qual a importância da ALA? (pt2)
Qual a importância da ALA?


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