Posicionamento Orbital #02 (10/03 a 16/03)

Day 1,944, 12:00 Published in Brazil Brazil by Yuri_Jivago




Brasil, 16 de março de 2013 – Dia 1943 do Erepublik

Pleideanos e Terráqueos,


Venho aqui apresentar a edição #02 do Posicionamento Orbital.

Se você não acompanhou, leia a primeira edição:
Posicionamento Orbital #01

Damos prosseguimento ao projeto que alcançou muito sucesso na comunidade brasileira a partir de sua primeira edição. Para aqueles que não conhecem, segue uma breve explicação do que é este projeto.

Conversando internamente, observamos que falta não só à Orb mas também a todos os partidos uma maneira de consolidar posições e demostrar qual é o seu pensamento político em diversos aspectos.

Então, resolvemos criar este projeto que é uma forma de expor os pensamentos do partido sobre o que acontece no eBrasil.

Ele funcionará assim:

1º - Lançaremos toda semana um tópico no fórum do partido com questões a serem debatidas pelos membros do partido sobre o eBrasil e o mundo.

2º - Ao longo da semana discutiremos estas situações e procuraremos soluções ou posições a serem adotadas sobre o que foi discutido.

3º - Lançaremos, no último dia de discussão, um artigo contendo o que foi acordado neste fórum e nos posicionando para o eBrasil.




Tópicos de 10/03 a 16/03:

1 - Conflito: Russia X Polônia (Sugerido por Yuri_Jivago)

Antes de apresentarmos nossas opiniões, merece destaque o posicionamento do Governo Zunker sobre o assunto:

[MdC] Posição oficial sobre o conflito Polônia x Rússia [BR/ES/EN]

Existem três possibilidades óbvias para o País nesta situação:

- Apoiar a Russia.

Seria uma escolha lógica uma vez que é um aliado que recentemente mostrou o quanto pode ser valioso e importante tanto nas batalhas quanto no diálogo com outras potências da CoT.
No entanto, pode significar também que não queremos entrar na TWO, e, possivelmente que queremos entrar na CoT (apesar de a Rússia não estar na CoT, estaremos nos posicionando contra um dos líderes da TWO).

- Apoiar a Polônia.

Também é uma escolha lógica pelos mesmos motivos apresentados para a Russia. É uma potência tanto militar quanto social que desde nossa aproximação com a Espanha tem se mostrado disposta a tratar o Brasil como um aliado.
Contudo, apoiar a Polônia significa se aproximar da TWO, não sei se em condições de igualdade ou em condição de capacho.

- Ficar neutro.

Como vimos no começo do tópico, esta foi a posição adotada não só pelo Governo Brasileiro mas também, formalmente, pela CoT.
Neste sentido, merece ser citada a explanação do membro Greywacke neste artigo:

Me parece que a manobra da Polônia foi precisa em acertar o alvo no momento certo.
A Rússia, que tem aliança com Chile e Bulgária, pelo que me consta, estava prestes a entrar na CoT.
Isso tornaria essa aliança uma ameaça à própria TWO, que não admite que lhe façam sombra.
Ao atacar a Rússia, a Polônia bloqueia a entrada desta na CoT, que não quer (e não pode) se indispor com a TWO ainda, e enfraquece as frentes de batalha da CoT, caso da América do Sul.
Pode-se não gostar da Polônia, mas devemos reconhecer suas habilidades estratégicas.


A ORB considera que foi acertada a posição adotada pelo Governo Zunker ao optar pela neutralidade.

O problema que nos força a neutralidade é que temos dois grandes aliados batalhando entre si e, mais do que isto, de certa forma, temos as duas alianças que tentamos conciliar em um embate indireto. Não estamos em nenhuma aliança, consequentemente não temos a "obrigação" de apoiar nenhum dos lados. Estar na neutralidade é uma posição que visa tão somente evitar problemas diplomáticos.
Mesmo a CoT ficando neutra vimos alguns países desta mesma Aliança apoiando e muito a Rússia.
Não vamos escolher um lado, mas achamos excelente a postura adotada pelo Governo de dar o aval para que as milícias tomassem atitudes para ajudar o lado que lhes conviesse.
De qualquer forma, achamos conveniente ressaltar que, mesmo que discordemos, respeitamos as decisões tomadas pelo MoFA, pelo CP e pelo Congresso, qualquer que seja ela a respeito do assunto.



2 - Constantemente temos conflitos de idéias sobre seguir ou não as ordens do governo. Até que ponto os jogadores podem ter independência para lutar onde preferirem? (Sugerido por Mav Brasil)

A pergunta merece outra: alguém pode obrigar alguém a seguir uma ordem do governo?

Só se pode obrigar a seguir uma ordem, quem depende de recursos do governo para funcionar.

Os únicos que estão obrigados a lutar segundo as ordens são os membros do Exército, o Presidente do País e alguns de seus ministros.

Sabendo que temos o livre-arbítrio de eleger nossas prioridades e executar nossas vontades, mesmo caso queiramos seguir ordens contrárias às do governo, o jogador pode bater usando seus próprios recursos onde achar conveniente, desde de que não seja contra o eBrasil e que não se arvore na condição de representante do povo brasileiro.

Fica claro que para a Orb, o maior interesse, são os interesses nacionais, ou seja, o benefício e a unidade nacional.

Porém, concordamos também com a necessidade do governo ater-se a distinguir
e saber selecionar quais são os conflitos que realmente são os de interesse nacional, a fim de saber usar seus recursos e suas estruturas.

Não obstante, revalidamos o ideal integracionista e unitário do e-Brasil – cabe recordar que, mesmo todos sabendo, somos fortes em conjunto e se estrategicamente bem orientados.

No mais, fica o recado do membro BigBoss77 que tem conduzido os últimos MDs com maestria:

Fui 2 vezes MoD e é frustrante você precisar de dano em alguma batalha muito importante e ver pessoal lutando tudo que tem em batalhas que estamos ganhando como muita facilidade ou lutando em batalhas em que devemos devolver a região devido a acordos feitos! As vezes tenho vontade de ser de outras MU's só para punir diversos engraçadinhos por lutarem errado.





3 - Unidades Militares unidos a partidos são saudáveis? Até que ponto? (Sugerido por Mav Brasil)

Para entrar nesta questão é necessário fazer algumas afirmações:

Primeiro de tudo, nosso partido conta com integrantes de diferentes unidades militares: F.O.D.A.C.E, Trolls, BOPE, CAT, Justiceiros, entre outros.

Segundo: Não temos, nem nunca tivemos, Unidade Militar própria como é o caso da The Vikings (Odin), BOPE (originalmente do Persona), Spartanos (SPARTA), entre outros...

Portanto, uma das conclusões alcançadas neste tópico foi de que seria interessante ouvir a opinião dos partidos que contam com UMs próprias sobre este assunto.
Fica o convite ao diálogo!

Terceiro e não tão óbvio assim, precisamos afirmar que é impossível, no jogo, proibir a existência desta relação. Independentemente de pontos positivos, negativos ou críticas feitas a esta associação, o que podemos esperar é que na nossa sociedade haja bom senso e que estejam todos, tanto nos partidos quanto nas UM, voltados a defender os interesses e a soberania do nosso país.

Dito isto, nosso diálogo interno foi marcado por duas posições, sendo a segunda majoritária:

a) É a melhor situação possível. Pensamos que é melhor ter um grupo oponente trabalhando de acordo com o sistema político, e, externando sua posição no congresso e para a população, do que um grupo fazendo apenas guerra a seu gosto sem prestar contas aos eleitores (já que na resposta anterior afirmamos que o cidadão pode lutar por quem quiser). Os partidos podem ter milícias como instrumentos partidários de integração e incentivo aos filiados, ao mesmo tempo, os membros de uma milícia devem usar seus partidos para fazer política. Achamos que o risco de alguém usar a U.M. para pressionar politicamente é um equívoco e um ato de terrorismo.

b) Não são saudáveis. Com o tempo passam a servir de instrumento de pressão, ou o partido para fazer prevalecer os interesses militares da MU, ou a MU para fazer prevalecer os interesses políticos do partido. Dentro dessa salada cabem todos os temperos. Ainda, em politica discutimos 10 assuntos, e na MU discutimos outros 10 completamente diferentes. Tudo na vida é questão de escolhas, temos que escolher o que seremos e o que faremos para sermos os melhores no que nos propomos a fazer.
O saudável é que unidades militares sejam unidades militares e partidos políticos sejam partidos políticos. Não somente por conflito de interesses e sim por que a repercussão de atitudes tomadas por qualquer uma delas que pode ser mal interpretada, causando problemas para ambas.


Temos os dois lados da moeda, a Unidade Militar politizada é uma ferramenta de recrutamento e retenção, negar isso é demagogia, o lado ruim é que isso, passa a seguir uma ideologia política que pode se refletir no campo de batalha, por outro lado, segura mais players, o cidadão faz mais amigos e tem maior auxílio, se sente importante.



Gostou? Discordou?

Comente e deixe sua opinião sobre os assuntos discutidos!

Venha ser membro do partido que dá show de atividade no eBrasil!!


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