Os gastos da máquina pública

Day 1,786, 16:39 Published in Brazil Spain by Rosa Violet Carson


Olá, leitores!

Este é o segundo artigo de um série sobre o funcionamento (e os gastos) do Estado e das instituições a ele subordinadas. O primeiro artigo tratou de fornecer ao leitor um panorama geral da organização e funcionamento do Exército, que pode ser lido aqui.

Uma vez conhecendo a estrutura do EB, teremos uma base mais sólida e menos especulatória para analisar os seus gastos e, eventualmente, sugerir mudanças que visem a otimização da instituição - tema do terceiro e último artigo da série.

Mas antes de teorizar sobre possíveis alterações, cortes, etc, vamos ver como (e onde) o dinheiro proveniente dos impostos é gasto atualmente.





Todas as planilhas abaixo linkadas estão disponíveis para consulta no fórum, aqui e aqui.



De acordo com este gráfico, foram arrecadados 955.786,00 BRLs via impostos no período compreendido entre os dias 5 de Setembro e 5 de Outubro, o que equivale, ingame a um mandato de Presidente de país (CP).



Neste mesmo período, de acordo com esta planilha, foram repassados 1.168.178,00 BRLs ao Exército na forma de cotas para suprir os gastos da instituição.



A Secretaria de Apoio as Milícias, nesses mesmos dias, recebeu a quantia de 359.110,90 BRLs, a fim de ser repassada para as milícias inscritas no programa.



Também foram gastos 30.180,00 BRLs para suprir o projeto MMV e 113.000,00 BRLs referentes ao aluguel de regiões africanas.



Entre os dias 5 de Setembro e 5 de Outubro foram renovados 14 MPPs. A 10k BRL cada um, a quantia total gasta na renovação remonta a soma de 140.000,00 BRLs.



Foi gasto: 1.810.468,00 BRLs
Foi arrecadado: 955.786,00 BRLs

Saldo: - 854.682,90 BRLs





Gastamos muito mais do que arrecadamos. Mesmo que por ventura eu tenha errado algum cálculo, e o total negativo diminua (ou até aumente) ligeiramente, é fato que estamos operando há tempos no vermelho.

A nossa estrutura atual não é saudável financeiramente, reformas precisam ser feitas e atitutes precisam ser tomadas. Isso envolve MF, EB, CP, Congresso, enfim, toda a máquina pública e os próprios brasileiros que nela estão inseridos ou por ela são afetados.

E isso será o tema do terceiro - e último - artigo desta série.



Perguntas? Críticas? Sugestões? Dê o seu feedback nos comentários!


Ryan Cullen,
Editor do Magna Veritas