Entrevista com o Vigon (De frente com o Papagaio)

Day 2,023, 19:45 Published in Brazil Brazil by Pekente

Olá Pessoal

Como prometido venho continuar a minha série de entrevistas com os Grandes e conhecidos nomes de nossa querida eNação

Minha entrevista de hoje traz um grande nome dos partidos de oposição ao atual governo, hoje teremos a ilutre Presença do Vigoncalves86, a Ovelha mais querida do eBrasil



Peço desculpas pelos textos extensos,nossos entrevistados gostam de detalhar muito 🙂

Como prometi ao vigon e gosto de cumprir meus prazos de publicação, as divisórias das linhas não representarão nenhum partido político em especial, contudo como ainda não criei um modelo original, coloquei um básico.


Agora Vamos ao que interessa





1º fale um pouco sobre você e oque você acha que representa no eBrasil

Ingame ou RL? hehe Na RL eu tenho 26 anos, formado em Marketing e fazendo minha segunda graduação em Direito, mas acho que isso não importa muito aqui, pois somos todos iguais, nascemos "pelados". Ingame a minha trajetória foi divertida. Eu entrei em março de 2010, via Sedentário, no referrer do BrunoCostel.

Quando entrei, meu foco era estritamente o jornalístico, mas como meus artigos acabaram chamando um pouco atenção e eu falava de temas mais genéricos de política e sociedade, acabei sendo convidado pelo Sortier, um congressista da época, para fundar um partido com viés econômico liberalista, ainda mais em um período em que as impressões de BRL eram uma constante no Brasil (algo que ficou impraticável com a alta do gold, em 2011).

Ainda em março, fundamos o Progressistas, que era, naquele momento, um partido anti-panela. Nossa campanha anti-panela era intensa, ferrenha, em um período de babybooms, em menos de 15 dias nos tornamos um partido TOP 5, com a queda do PND. Concorri à eleição pra CP em junho, julho e agosto pelo partido, mas nos dois primeiros meses, perdi para o Jazar, que na época era a maior autoridade no país. Mesmo com votação expressiva, não tinha como vencê-lo. Porém, eu acabei trabalhando nos dois meses de governo dele como Ministro das Comunicações, o que acabou dando confiança para o pessoal me eleger em agosto.

Foi um mandato em que a crise financeira era pior do que a de hoje, pois estávamos no início da V2, muita gente parou de jogar quando o jogo mudou todos os seus módulos de cabeça pra baixo. Mesmo assim, fizemos cortes salariais (o salário era variável, de acordo com a skill de produção de cada cidadão), cortamos alguns gastos e conquistamos regiões da África do Sul, mesmo arranjando briga com os húngaros TOvers.
Depois disso, algumas pessoas do meu partido acabaram confundindo um pouco governo e partido e consideraram que eu estava preterindo-os em detrimento de membros de outros partidos que, na minha concepção, eram mais aptos para determinados cargos e, sem eu saber, organizaram uma fusão entre o Progressistas e o Bazzinga, criando outro partido, a ANP (que depois se fundiu com o ARES e se tornou o atual ARENA).

Como o ODIN já estava me convidando há um tempo, acabei migrando pra lá, onde passei mais de um ano e meio da minha vida política. Ali eu fui novamente presidente em duas oportunidades, MoFA, Casa Civil, MdC e Secretário Geral da TERRA, a aliança que ajudei a fundar no final de 2010, ainda como PANAM.

Em 2012, com a saída de alguns membros carismáticos do ODIN, eu acabei saindo também e migrei para o Partido Militar, que mesmo com seus altos e baixos, sempre foi um dos partidos sólidos do país. Cheguei com a proposta de tirar o partido do papel de coadjuvante político e acredito que isso foi alcançado, já que a partir do segundo mês em que estive lá, tivemos quatro presidentes do partido e fomos base governista em outros dois, além de termos sedimentado nossa base eleitoral, apesar de todos os contratempos.

Hoje o país é dividido, então eu sei que para alguns eu continuo sendo o mesmo Vigon, que sempre trabalhou em prol do Brasil sem precisar ter nada em troca, apenas a satisfação de ajudar o país a crescer e divertir a população, mas para outros eu sou o malvado manipulador hehe Acho que sou envolvido demais nessa comunidade e, por isso, de vez em quando entramos em atritos uns com os outros, natural que isso aconteça. Eu tento ver a qualidade de cada um, embora, sejam os defeitos que façam as pessoas se atacarem. Espero que isso dê uma melhorada gradual, chegamos a um ponto difícil.



2º explique o que você acha sobre os partidos políticos atuais.

Hoje os partidos se homogeneizaram bem mais, devido às diferenças entre os módulos político e econômico do passado e os atuais. A mudança do formato eleitoral do congresso fez com que o candidato em si perdesse relevância, isso enfraqueceu bastante a importância dos indivíduos, na minha opinião.

Não se vê mais debates sobre política e economia como antigamente, que eram os temas mais polêmicos. Como temos menos opções econômicas, os olhos dos partidos se voltaram para as questões diplomáticas, que antes eram indiscutíveis em alguns aspectos. Eu vejo esse processo como uma mudança natural, já que é a comunidade que se molda ao jogo e não o contrário, infelizmente.



3º qual sua definição das polêmicas Brigas "Panela x Frigideira" por que há essa diferença de visões e ideias?

Quando eu entrei no jogo já existia essa visão anti-panela. É uma visão comum a pelo menos 90% dos novatos do jogo, pois de certa forma se cria um desafio político a ser vencido. Em 2010 foi o Progressistas que alavancou esse discurso, em 2011 a ANP sustentou isso, embora de forma deficiente, já que o partido já tinha perdido essa característica, mas em 2012 nós tivemos algo feito de forma diferente, que foi uma panela (apelidada de frigideira) se colocando contra outra panela, a suposta panela original.

Hoje temos nada além de um "jogo de panelas", com o perdão do trocadilho. Em qualquer grupo ou partido no jogo, as decisões são sempre tomadas pelos mais influentes ou mais envolvidos, é natural a formação de panelas. O que muda é só a forma de atuação, já que uma usa o mote da experiência pra alavancar sua credibilidade, enquanto a outra usa a captação de novatos pra serem usados como massa de manobra política, já que eles são controlados por uma panela também, que de novata não tem nada.

Eu estou em um dos "lados" dessa guerrinha, porque a tal frigideira me escolheu como um alvo que tem que ser destruído ou algo do tipo, eles não entendem que se houvesse um trabalho conjunto, sem o excesso de restrições que eles tentam impor. Alguns erros estratégicos estão sendo cometidos de ambos os lados, infelizmente, no final quem sai perdendo é o país, que é a única coisa que se perpetua, estejamos nós aqui ou não.



4º o que você acha do governo do atual CP (Maio/Junho estamos proximos de novas eleições 🙂 )?

O governo foi deficiente em vários aspectos, principalmente pelo tempo excessivo em que não ficava ninguém disponível para resolver os problemas. E entendam que essa não é uma crítica à forma de trabalhar do governo, mas sim uma crítica à disponibilidade, ao tempo que cada um pôde conceber ao jogo.

Eu cansei de bater na tecla de que "representantes estrangeiros estão reclamando", como fiz em abril, mas isso foi ainda mais frequente este mês. Chegou ao ponto de Ministros da Defesa virem me procurar pra pedir ajuda do Brasil em alguma batalha, eu informar que não sou do governo e o cara me dizer que está falando comigo porque ninguém nunca está on.

O Lorenzo em si, como é normal em todo mundo que vira CP, se transformou. Sei das boas intenções e do esforço que ele colocou nesses dois mandatos, apesar da sua ausência em grande parte do tempo, devido à RL, mas ele cometeu um erro que eu sei que é natural em todo mundo que vira CP sem ter muita experiência governamental: dificuldade na tomada de decisão.

Quantas foram as vezes em que ele mencionou que vai "ver o que a população decide", esperar a população se pronunciar, etc? Mandar um NE ou não mandar um NE, são ambas decisões, mas depender da aceitação populacional pra tomar alguns tipos de decisões, demonstra que há receio de tomar alguma medida impopular, de ser criticado, de arriscar, mas as vezes é preciso tomar decisões impopulares pra atingir algo positivo depois. Sei que essa insegurança é natural, eu era assim no meu primeiro mandato também, mas é por isso que a gente busca eleger presidentes que tenham essa confiança necessária pra ser o tomador de decisões.

É claro, porém, que não pode ser nem oito e nem oitenta. Nem amedrontar-se e só tomar decisões populares e nem tomar posturas ditatoriais de fazer o que quer porque foi eleito. Ser eleito não significa ter aval pra fazer o que quiser, alguns confundem isso.



5º quais os maiores problemas do eBrasil atualmente, qual seria a melhor forma para resolve-los

5 - O maior problema do Brasil hoje não é o grupo X ou Y, mas o fato de que temos uma comunidade rachada. A partir do momento que se chega ao ponto de "eu não trabalho com fulano ou ciclano", "se isso acontecer, eu dou piti", demonstrações de falta de respeito com o coletivo e de pouca capacidade de levar as coisas na esportiva, a gente começa a enfraquecer a comunidade. Os nossos discursos tem que ter atitudes correspondentes para serem verdadeiros.

A melhor forma de resolver o problema é se as pessoas pararem de atacar uns aos outros e focarem apenas na parte objetiva da coisa. Eu, por exemplo, de vez em quando também perco o foco do problema e acabo atacando alguém diretamente. Costumo parar quando tomo conta disso, mas é natural que as pessoas sejam levada pelo calor do momento. É importante sempre ter essa auto-análise, saber se criticar, não só ao outro. Por exemplo, eu não tenho restrição pra trabalhar com ninguém, até as pessoas que eu critico, sei que tem algumas competências que eu não tenho e que, se usadas da forma correta, seriam muito úteis e benéficas pro país. O problema é que alguns tem usado suas qualidades e recursos pra "lutar" contra outras pessoas por motivos banais.

O orgulho é um sentimento que faz todo mundo perder o foco das coisas realmente importantes. Assim que todos perceberem que são falíveis, que cometem erros, que tem defeitos e qualidades, que é possível tirar uma lição positiva de tudo que se houve, até de críticas, a gente conseguirá transformar o Brasil naquilo que todos querem que ele seja, mas a sua maneira. Um exemplo disso é quando alguém quer me atingir dizendo que eu apaguei o Brasil. Confesso que nos 6 meses após o Brasil ser apagado, isso me afetava muito, ficava irritado mesmo. Porém, aos poucos isso me deixou mais resistentes, me deu outra percepção do jogo e me tornou capaz de tomar decisões de forma mais fria, sem qualquer tipo de ressentimento. Aprendi a partir de algo ruim que aconteceu. Isso faz bem.



6º Como você define a politica eBrasileira atualmente?

Sem graça. Eu confesso que me sinto em um desenho dos Looney Tunes, com o Pernalonga e o Patolino discutindo em um looping eterno: "temporada de pato"/"temporada de coelho"...

Essa composição não vai permanecer por muito tempo. Isso é um fato. O processo cíclico do eRepublik não permite. O problema são as cicatrizes que isso vai deixar na comunidade. Essas alguns nunca conseguem esquecer.



7º nas eleições atuais, tivemos um potencial equilíbrio sobre os integrantes do congresso eBrasileiro, o que você acha disso?

Como eu falei ali em cima, essa composição hegemônica não vai permanecer por muito tempo, é um processo natural de equilíbrio que existe na política. Os ciclos políticos no eRepublik são rápidos demais, devido ao período de um mês dos mandatos, então essas hegemonias ou esses equilíbrios são indiferentes pra mim, o mais importante é que, não importa a composição, sejam tomadas decisões que beneficiem o Brasil e, o mais importante, não nos deixe "contas" pra pagar no futuro. Essa é minha única preocupação com o atual período político do país.



8º Como você define o potencial militar do eBrasil atualmente

Fraco. Temos pouco poder de mobilização, baixo gerenciamento de dano, reflexos político-partidários que dispersam os soldados em combate e estamos com uma população minguante em comparação com os vizinhos. Isso pode nos gerar consequências devastadoras se os próximos passos forem equivocados. Eu não sei até que ponto é possível impedir o que eu acho que vai acontecer.



9º atualmente estamos em um período muito delicado, prevendo uma nova WW, como você define a situação Brasileira nesta nova guerra, qual sua opinião para o Brasil conseguir uma posição favorável através dessa tensão internacional?

O país tinha que se livrar de alguns preconceitos que, culturalmente, temos muita dificuldade de gerenciar. Talvez, por não ter aqui os mesmos problemas RL que outros países possuem, como uma guerra, um conflito diplomático, movimentos separatistas e afins, nosso povo tem um espírito meio acomodado. Eu tenho essa impressão do brasileiro em geral, como população. A nossa busca incessante por bônus full e o medo que as pessoas tem de o país ser apagado geram esse comodismo. Porém, a inércia também tem seus riscos.

Apesar de tudo, o Brasil ainda tem um papel fundamental no equilíbrio dessa guerra. Junto com o Chile, estamos no centro de uma balança que pode tombar a qualquer momento para um lado. Porém, o Chile soube se resguardar e ainda obter garantias, caso ocorra a World War, nós não. Ainda estamos tão focados no ambiente político interno do país, que a população, aqueles que não estão tão envolvidos em questões políticas, estão andando no escuro.

Existem alguns posicionamentos que, se forem tomados pelo governo brasileiro, é certeza que seremos apagados em breve. Isso não é segredo nenhum pra quem está envolvido na área. A minha dúvida é se é possível impedir que isso ocorra no curto-médio prazo ou se só conseguiremos tomar medidas paliativas depois de tudo o que já foi feito.

Perder ou ganhar, faz parte. O divertido é ser um jogador e não uma peça no tabuleiro.



10º Sobre sua Relação com o Lorenzo e a ChaingunMAX, como vc define, vocês demonstram forte oposição um ao outro, mas em situações menos polêmicas, vc se respeitam, ou apenas se ignoram de alguma forma?

Eu tendo a fazer críticas de forma muito dura e entendo que as pessoas se sintam atacadas por isso. Não acho que seja a forma adequada de abordar alguns temas e sei que isso prejudica um pouco qualquer relação.

Minha relação com o Lorenzo é bem diferente da minha "relação" com a Giovanna. Eu conheço ele há mais tempo, desde que ele ficou com a conta do Lorenzo e ele sempre foi um soldado discreto. Acho que ele tem boas intenções e é esforçado, então mesmo que eu o critique em diversas ocasiões, não tenho do que reclamar dele pessoalmente. Eu critico a parte objetiva da coisa, já que hoje ele é CP e por isso recebe críticas e elogios, é normal. Sinto que ele está um pouco envolvido demais com o discurso pronto de que eu quero manipular e talz, mas isso também não posso criticar, ele tem seu grupinho e as referências que ele tem hoje vem desse grupo. Faz parte.

A Giovanna já é uma "relação" diferente. A trajetoria dela também é diferente da dele. Eu sequer conhecia a menina e já via de vez em quando um shout ou coment falando mal de mim, o que eu até entendo, já que é normal criticar quem está no governo por algum motivo. Porém, do mesmo modo que ela criticava, vinha me pedir favores. Principalmente quando soube que eu era moderador. Desculpem-me, mas eu não sou conivente com esse tipo de postura e, comigo, não tem essa de "jeitinho brasileiro".

Apesar desses episódios, eu sempre fui tranquilo com ela. Porém, isso mudou quando o Freemason, partido que era dela, começou a crescer em um ritmo enorme devido ao uso de fakes. Um dos pedidos dela foi justamente pra desbanir o DEUSWAR, que na verdade podia ser banido uma 5 vezes de tantos fakes que fez. Infelizmente, ela e acredito que outros, tomaram isso como algo pessoal. A partir daí se iniciou o projeto "destruir a panela" e desde então, inclusive com ela mesma confirmando, a meta dela é destruir a panela.

ão tenho nada contra ela pessoalmente e espero que ela aprenda a usar o potencial que tem de forma benéfica, construtiva, pois ela já demonstrou ter qualidades, mas eu acho que está focando-as de forma equivocada. Basta que qualquer um faça um exercício mental e pense o que poderia ser feito no Brasil se as qualidades e o potencial de cada um dos "lados" do país se unissem.

Se divertir estragando a diversão alheia não é legal.



11º Considerações finais suas, ou em homenagem (ou crítica) a outro Jogador

Quem tiver qualquer tipo de dúvida, quiser aprofundar algum tema ou até me xingar, pode me mandar uma MP. Eu não tenho mimimi de deletar gente que me critica da lista de amigos, porque acho que a vida não é uma rede social, em que você só adiciona quem você quer e de vez em quando trombamos com pessoas menos agradáveis também. O melhor é sempre tentar conviver.

Um abraço a todos, porque eu acho que já escrevi bagarai.

Vigon,
a ovelha negra do eBrasil =3

E assim Acabamos nossa entrevista

Em respeito a esta entrevista gostaria de agradecer ao Vigon, por ser tão simpatico e sincero durante toda a entrevista, gostei mutio de fazer essa entrevista com o Vigon pois ele me respeitou durante toda a entrevista mesmo sendo de um partido oposto ao dele, por isso ele subiu muito em meu conceito, pois como eu disse meu jornal é aPartidario e sempre dará oportunidade para todos falarem.



Agradeço a todos por ler um artigo tão extenso como este (provavelmente o mais longo que já publiquei).

De seu amigo e Jornalista Pekente