A espera das Ordens

Day 1,809, 13:32 Published in Brazil Brazil by Web Carioca

No mundo eRepublik muitas guerras são travadas que envolvem os países que estão em guerra além dos seus aliados.

Em um determinado campo de batalha em Portugal, haviam restos de um castelo medieval que estava servindo como base operacional estratégicos para os fronts abertos pela Espanha e seus aliados.



Próximo as ruínas de um depósito de trigo, haviam um grupo de cerca de 50 soldados do Exercito Brasileiro aguardando ordem do comando central sobre qual a ação a ser tomada.



Era perceptível a apreensão nos olhares da maioria dos soldados que procuravam de alguma maneira de passar o tempo e assim disfarçar a apreensão.

Havia um grupo que estava jogando dominó. E entre uma pedra lançada na mesa e outra trocavam uma conversa sobre a área militar, guerras e política externa brasileira.

- Francisco, o que você acha que vai acontecer com os direcionamentos militares do nosso país depois do modelo original da CTRL?

- Rapaz, Não sei. Existe muita politicagem atrás dos boicotes do sucesso da CTRL E tenho dito! O soldado da FAB, João, respondeu.

- João, fala besteira não! Na verdade existem três grupos distintos. Explica, Fernando.

Existe um grupo que os argumentos de manter “amizade”, “Irmandade”, desejam na verdade nos manter (ou ingressar) no grupo de alianças locais chamado EDEN. Existe também um outro grupo de cidadãos, que usam diversas justificativas, e que tem seus fundamentos, mas não deixam claro para a população, que o objetivo final é nos unirmos com o outro aglomerado de alianças chamado ONE. E por fim, temos outo grupo, que é bem menor se compararmos os dois últimos grupos, mas tem suas influencias políticas, que imagina o eBrasil como referencia e não um coadjuvante.

O João e o Francisco se olham e depois se viram juntamente com o Fernando para o quarto jogador daquela partida que parecia interminável. Mas só observaram um silêncio que foi logo quebrado pelo João.

- Meus companheiros, mas qual seria nossa posição afinal? Somos famosos por nossas colaborações com aliados com grande dano direcionado. Mas as ambições das nossas lideranças partidárias não tem demonstrando tanta fome de conquistas, isto é, de expansão. Usam teorias de que temos menos dano, que somos fracos e que temos que conviver bem com nossos vizinhos.

- Verdade João. Interrompe Francisco. Temos tidos governos que tiveram uma preocupação demasiadamente defensiva. Isto acaba criando uma bolha e que irá estourar e refletir diretamente a nós.

- Mas porque estourar? Por que não durar para sempre. Retorna para conversa, o João.

- Vai estourar pois este jogo é baseado em guerras de conquista e sustentação. Não adianta criarmos uma bolha de proteção. Pois por mais que nossa diplomacia seja boa em firmar acordos de não agressão, terá sempre um presidente louco (para alguns e para outros a salvação), ou uma interferência do Platô para quebrar estes paradigmas.

- Mas tem as milícias privadas que estão interferindo nesta gestão da política externa pelo governo e que tem provocado este marasmo de guerra entre nós e nossos vizinhos.

Neste meio tempo, o quarto jogador daquele partida de dominó, que parecia interminável, levanta os olhos, e se pronuncia:

- Vocês são inocentes ou somente estão angustiados pela espera das novas ordens? Estamos em uma disputa interna entre vários grupos. Alias sempre tivemos, porém não declarados tão bem para a população em geral, e foi alimentando pelo dinheiro público por muitos meses. Sim, nós cidadãos alimentamos estas lideranças, que se acham grandes sábios em estratégias, para nos levar neste redemoinho de estagnação de guerra e de conquistas.

- Está falando do CAT e do Liber8, Senhor? Interrompe o joão.

- Sou soldado igual a vocês! Nada de senhor, Cabo!

Bom, continuando com minha palavra, o foco não é o nome do grupo, mais as lideranças e a falta de um posicionamento politico destes grupos. As milícias são grupos que não pertencem ao governo. Isto é, não precisam ter seus interesses atrelados ao governo, eleito pelo povo. O problema é que falta um posicionamento destas lideranças sem este apelo falso de nacionalismo.

A SAM é um programa com foco errado. Não tem como ter um programa para sustentar uma milícia se o mesmo considera o Exercito como unidade militar oficial do eBrasil.

A compra de dano em tempo de crise, onde o EB não dê conta para proteger o país, é justificável. Mas em época de guerra!

O fato que esta grana tem alimentado indiretamente partidos políticos desde quando foi criado este programa.

Vocês sabem o que é nacionalismo?



Todos que estavam naquele depósito se voltam seus olhos para aquele soldado que fez este questionamento. Não tinha como ver em qual regimento ele pertencia. Porém ao mesmo tempo o silencio reinou naquele momento.

E continuou.



- Nacionalismo é a valorização da principal sustentação do país: Democracia

O nosso voto indica a linha a ser seguido da política interna e externa do país. Temos exemplo de países com seus governos eleitos, independente se foi a melhor opção ou não, que os grupos derrotados (seus pensamentos e ideologias que foram derrotados no voto) se organizaram e ficaram minando o governo com boicotes e por fim a tomada do poder.

Isto não é nacionalismo! E uma simples defesa dos interesses pessoais (políticos e ideológico).

As consequências nunca será boa para o país e a relação dos demais países vizinhos nunca serão o mesmo.

Esta disputa irresponsável interna irá levar nosso eBrasil para grandes problemas. Quando os nossos vizinhos perceberem que estamos fracos internamente teremos problemas em manter nossos territórios.



Por isso que nós estamos aqui!



Neste momento se levanta o soldado que prendeu a atenção dos demais. Somos a primeira, segunda e a última linda de defesa do nosso país, independente quem esteja no governo eleito pelo povo!

Nós estamos aqui, em sua maioria, pois sabemos que disputa politica é dentro dos partidos políticos, no congresso e nos demais sub fóruns que tem este objetivo.

No campo de batalha é local de destruir nossos inimigos e os inimigos de nossos aliados.

Mostrando para todos, inclusive para os aliados, que o governo brasileiro esteve naquele campo e os inimigos estão debaixo de nossos pés.



Ao observar as reações dos soldados é difícil explicar e definir, pois foram as mais diversas. Entre gritos de guerra, lagrimas nos olhos, abraços e tapas nas costas, o que fica fácil constatação é a expressão de orgulhos daqueles soldados.

Voltando para a fala, continuou o discurso ainda de pé.

- Senhores, sou soldado do Exercito Brasileiro, e uma coisa eu bato no peito e falo que no campo de batalha tenho certeza de somente uma coisa: Estou defendendo os interesses do povo brasileiro independente se ele é empresário, se é do Exercito ou miliciano, se é brasileiro nato ou não, se pensa igual ou diferente de mim.

E vocês estão por causa de quem?

Naquele momento chega o coronel espanhol chamando o tenente da FAB que estava no local passando duas ordens.



O mesmo disse:

- Soldado Web Carioca, do F.O.D.A.C.E.

Então o soldado que tinha discursado para todo aquele regimento, dá uma passo a frente e se identifica.

- Soldado, suas ordens são para se juntar com o seu regimento em Lisboa.
O Soldado estende a mão para receber o papel que estavam os detalhes das ordens, quando ouviu do tenente em voz baixa:

- Soldado, você sabe que muitos aqui almejam chegar no F.O.D.A.C.E?

-Senhor, eu sei. Já fui da FAB. Busquei e consegui ser do F.O.D.A.C.E!

Naquele momento o soldado deu um passo traz, voltando ao alinhamento e fala em voz alta:

Hail Exercito Brasileiro
Hail Brasil
Hail Aliados