[Portugal Unido - Artigo Nº163] - Governo: Impeach e Guerra

Day 2,124, 08:15 • Published in Portugal Portugal • by Alvaro Cunhal

Boa tarde companheiros!


Possivelmente entramos num ciclo em que a toda a hora poderíamos criar um artigo e ele em minutos poderia ficar obsoleto ou desactualizado. Irei fazer uma análise do que eu acho que nos conduziu a este estado que estamos a presenciar.

Hoje dei conta da tentativa de responsabilizar o actual CP, pelo sucedido nos últimos dias como se não fosse consequência dos últimos meses, reconhecidos como "os melhores meses deste ano".

Para analisar os problemas de hoje, creio que teremos de recuar, cerca de um ano e meio, nesse período, todos vamos ter uma opinião do sucedido, podendo o que eu apresentarei de seguida não corresponder ao vosso raciocínio, mas penso que na generalidade todos concordaremos.


Quais os principais acontecimentos que nos trouxeram até aqui?


Eu julgo que estaremos de acordo, se afirmarmos que tudo começou quando a nossa arrogância nos fez pensar que éramos os donos do mundo e que conseguíamos ter terras na então, Vuvuzela, e se não estou em erro no México. De facto tivemos a nossa época de ouro, conseguimos conquistar vários territórios longínquos durante bastante tempo, contudo, derivado à nossa preponderância não soubemos gerir a situação e desafiamos países como a Polónia, o que terá sido o nosso pior erro, em vez de um basto império, este país hostil, mostrou-nos que somos débeis e fomos esmagados. Poderíamos ter assinado um pacto onde déssemos regiões à Venezuela e preferimos o wipe.
Pouco mais tarde, voltamos à carga com a ajuda da China e acabamos por conseguir dar wipe a espanha. Para mal dos nossos pecados, a China teria outros planos e acabou por deixar a Península Ibérica e mesmo a Europa, ficando o povo Lusitano à mercê do sedente e vingativo vizinho espanhol.
Poucos dias depois, houve um pacto assinado pelo Brasil e espanha, marginalizando-nos e tornando-nos o principal alvo da ira espanhola. Entramos no período de wipe, mais longo da nossa história.
A mudança do Brasil e dos EUA, fizeram com que a poderosa e mais antiga aliança do globo eRepublicano ficasse débil e obsoleta, sendo apenas um elo de ligação de todos os outros países para se vingarem dos até então opressores.
Dentro da aliança começaram a haver problemas e nós continuamos a acreditar que seria na EDEN que estaria a nossa tábua de salvação, a "irmandade" deixou de existir e era cada um por si, nós fomos conseguindo ter congresso em alguns meses o que nos servia para retirar dinheiro para despesas correntes e pouco mais.
Na minha óptica o erro de Portugal, foi achar que por estar numa aliança, não teria de desenvolver relacionamentos com outros países, pois por "estar na mesma aliança" os outros nos deviam alguma coisa. A EDEN também teve um problema grande que foi a hegemonia de Unidades Militares e Grupos Mercenários que cresceram bastante a quando da eminente necessidade de dano por parte desta aliança, enquanto afundava cada vez mais, estes grupos mercenários aumentavam.
Portugal decide que não valia a pena permanecer na EDEN e peca por tardia em sair. O que talvez um dia tenha sido muito bom para nós, fez-nos entrar num turbilhão de problemas.
Espanha meses após meses queria que saíssemos deste nosso cancro em troca de acordos e pactos positivos para ambos os países.
Ao longo de mais de um ano de jogo mantivemos uma guerra com espanha que atingiu o seu máximo em Novembro e após isso vimos que não valia a pena continuar a lutar porque não iríamos ter dinheiro para manter a guerra.
Tivemos também uma pequena guerra com a Grã Bretanha que infelizmente deu uma má imagem do país internacionalmente por temos perdido contra um inimigo acessível, por erros de gestão desse confronto.
Em Março assinamos um pacto pesado e humilhante para Portugal, que poderia ter sido melhor se fosse assinado mais cedo e entramos num período de estagnação.
O pacto teve peculiaridades positivas e negativas, mas olhando temporalmente, o importante seria mesmo tomar uma atitude radical como foi a saída da EDEN e marcar esta atitude de engolirmos o orgulho como uma atitude simbólica para construir um novo futuro.
Alguns meses atrás, foi decidido atacarmos um país, acto que não foi bem planeado e levou-nos a atacar o Japão, sem falar com o nosso principal aliado naquela região, a China. O nosso país aliado não gostou muito da falta de dialogo e marcou a sua posição ferozmente. Vimos portanto que não teríamos um "el dourado" mas sim um montão de problemas. É normal que após ser gasto tanto dinheiro num Ataque Aéreo, os fundos gastos após esse momento também terão de ser associados aos iniciais e não analisados de forma individual e temporalmente separados. O Japão deixou-nos conquistar as suas regiões com facilidade e derivado a Taiwan e China não estarem agradados com a nossa presença naquela região, acabaram por vetar os potenciais bónus que queríamos ter naquela região. Como tal, o pacto vergonhoso de espanha e a acção bélica ao Japão, fez com que os nossos bónus fossem praticamente os mesmos. No pacto tivemos 60% de bónus no pão e com o povo nipónico tivemos 40% de comida e 20% de armas.

A minha opinião sobre os custos desta guerra será que após o grande investimento que fizemos até ao dia 5 deste mês, nunca foi pensado o que faríamos no futuro, foi apenas visto no dia a dia e se a China nos deixaria ter mais bónus, mas nunca ninguém se preocupou se teríamos capacidade bélica para fazer frente a este povo defensor no caso de nos quererem expulsar da Ásia.
Não faz sentido então atribuir culpas a este Presidente. Ele terá de optar pela continuação de um projecto que nunca foi pensado ou então desistir deste projecto, mas de ambas as formas ... ele será sempre mal visto e se todos pensarem bem no assunto de certo concordarão e se não concordarem adoraria ver um artigo demonstrativo da vossa estratégia.
Os custos serão avultados e eu creio que 460 000 seriam gastos no dia de hoje só em armas Q7, pois se sobrasse alguma coisa não seriam muitas. Seria discutível os preços das CO que poderiam estar altos, mas vários países em situação de aperto fazem, fizeram e farão o mesmo.
Os 700 000cc que li que estão em falta, mesmo sem prints todos sabemos onde foram gastos, vamos acabar com especulações e de falsidades.
Numa investida nipónica ninguém conseguia gastar menos dinheiro.
Estarei concordante se disserem que algumas iniciativas que estávamos habituados não estão a funcionar e se calhar não irão acontecer, como ligas MDS.
Mas a questão é que os recursos estatais devem ser gastos com a população e isso está a acontecer, o estado está a pagar a guerra contra o Japão.

O que todos podemos fazer? Sermos solidários, deixarmos que o Presidente cumpra o mandato que foi legitimado a cumprir e que o congresso realize o seu papel sem dificultar a governação.
Não gostei de que os acessos tenham sidos retirados ao Presidente e mostra que em Portugal sempre houve alguém acima de todos os presidentes e isso vê-se em vários sítios tais como canais de irc, quem são os "ops", vemos nos acessos a sheets onde estes têm sempre o acesso mês após mês e isso não é saudável em "Democracia".
Há uns largos meses houve uma discussão sobre as "regras do jogo", "regras aplicadas ao jogo (por parte da sociedade que se formou" e "opções do jogo".
De forma sucinta significava que (dando um exemplo) no congresso temos X leis e quem não as cumprir irá para uma lista negra, isso será as "regras aplicadas ao jogo" que em nada têm haver com as "regras do jogo" escritas pelos administradores e não têm a haver com "opções do jogo" que o deputado terá acesso. Num caso prático, um deputado não poderia atribuir cidadanias sem discuti-las, pois está sujeito a regras aplicadas ao jogo, mas poderia atribuir pelas "opções do jogo" que em nada vetam a sua decisão.
Quanto mais brincamos a construir regras e normas para a comunidade funcionar (não sei se melhor, ou se como alguns querem) mais entramos num ridículo em que alguns as desrespeitam e nunca são criticados.

Agora em nota de rodapé, espero que tenham em mente os erros que cada um comete e que não abusem de certo poder que ainda têm, como foi este de retirarem acessos a jogadores que o teriam por direito, ninguém está acima do Presidente neste jogo, nem mesmo uma máfia que se formou ao longo de anos de jogadores amigos que controlam Portugal como querem, mas da minha parte tudo farei para quebrar essa hegemonia e que todos tenham os mesmos acessos e tratamentos.

O conselho que dou ao governo será para dialogarem todos, substituírem quem está a mais e arranjarem jogadores para onde têm a menos.
Derivado a esta missão, os custos serão muito altos, mas tenho 100% de certeza que os impostos nestes 7 dias vão quadruplicar os valores obtidos em períodos homólogos.

Muito mais haveria para comentar, mas na generalidade está aqui a minha opinião. Faltou referir os nossos MPP's actuais que na minha opinião são exagerados, mas para isso terei de ver as receitas obtidas mensalmente para poder formar um artigo de opinião e claro o poder bélico deles nas nossas batalhas ou poder bélico mensal individual.



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