[Política Internacional] República Tcheca

Day 2,765, 11:05 Published in Brazil Brazil by Zalth


Olá eBrasil!

Hoje inauguro o meu jornal, e meu primeiro artigo será a abertura de uma série de artigos sobre política internacional.

Esta série tem dois objetivos:

O primeiro é o objetivo pessoal de entender o mais rápido possível o que está acontecendo no mundo e compreender melhor como funciona a política do eRepublik, para que eu possa colaborar ativamente com o eBrasil;

O segundo, de compartilhar essas informações com o povo brasileiro, trazendo notícias e histórias que nem sempre chegam aos nossos ouvidos e que podem ser no mínimo interessantes.

O primeiro país a participar será a República Tcheca, através das palavras de milestailsprower.



Vou contar minhas próprias experiências neste país. São as minhas melhores histórias. Eu devo ter um ou dois conhecidos que podem dar uma visão um pouco mais histórica sobre o país, mas acredito que tenho um pouco a dizer sobre a nossa história “recente”, se assim quiser chama-la.




Por cerca de doze meses seguidos antes da última ceia de natal, estávamos completamente ocupados pela Polônia. Na época eu estava mais envolvido com o campo de batalha do que com a política e, sabe, não existe muito espaço para debates lá fora. Só me envolvi de verdade na política Tcheca quando virei presidente, o que coincidiu com os muito esperados resultados da pressão dos nossos oficiais de governo sobre a nossa aliança e amigos (a falecida LETO, Asteria) para reunir o apoio necessário.

Eu poderia vir aqui e te mostrar meus troféus, exaltar meus êxitos diplomáticos, mas a verdade é que foram as longas negociações que garantiram a nossa tão sonhada liberdade. A Argentina acabou por ocupar a Polônia e nos permitiu tomar nossas regiões de volta.

Durante a guerra por recursos, os Estados Unidos nos lançaram um ataque aéreo. Nos disseram que era para nosso benefício mútuo. A verdade é que a LETO se desfazia durante este evento, e os americanos aproveitaram a oportunidade para tirar vantagem às nossas custas.

E aí as coisas começaram a complicar. A Hungria começou uma guerra de resistência em Moravia, convenientemente ajudando tanto a nós quanto à nossa vizinha, Eslováquia. Nos disseram que só queriam nos ajudar. Queriam ser bons vizinhos e, de quebra, manter suas regiões a salvo. Mas algo parecia errado com toda a boa vontade vinda da Hungria e passamos a desconfiar que as suas reais intenções não eram públicas.

Acreditávamos que o plano era instalar uma ditadura na República Tcheca. Nosso vizinho foi o primeiro. Nosso temor se realizou na Eslováquia. Mas sabíamos que não podíamos dormir tranquilos, sabíamos que os opressores não ficariam satisfeitos tão facilmente. E então aconteceu.

No dia 2663 do novo mundo as coisas estouraram. As forças políticas Húngaras tentaram tomar posse da nossa terra, tentaram colocar um ditador no poder. Não era difícil prever o resultado dessa batalha. Nunca quisemos que chegasse a este ponto, mas o que poderíamos fazer afinal? Esperar por um milagre? Não, nós não esperamos por um milagre.

E mesmo assim ele aconteceu.

Alguma força misteriosa moveu a reviravolta mais miraculosa que eu já vi. Alguns velhos amigos e aliados de todo o mundo vieram nos ajudar. Os reforços vieram de todos os lados e nós mal podíamos acreditar no que estávamos vendo. A esperança nos dá forças. E nós usamos essa renovada força e lutamos. Lutamos com tudo o que tínhamos e vencemos. Tínhamos assegurado a nossa terra.

O povo Húngaro criticou fortemente o ataque em praça pública e o governo teve que dar a desculpa de que foi um ato isolado de um político desonesto, isolado do governo no poder. Políticos desonestos não são raros, sabe? Acho que acredito na história do governo.

Viemos mantendo nossa soberania desde então. Pode parecer pouco, mas me sinto bem por isso. O meu sentimento é que cada dia que conseguimos manter esta soberania é uma conquista. Nos juntamos a nossos velhos amigos na aliança NEBULA. Estamos bem assim.




Nossos objetivos militares e políticos são simples. Procuramos ser tão prestativos quanto podemos ser para nossos aliados. Até onde eu sei, ninguém aqui quer sair em uma cruzada bélica conquistando territórios, apesar de parecer divertido. É uma benção termos um congresso, termos nossa política interna saudável e funcionando. Estamos contentes com isso no momento.

Quanto a nossa economia? Bom, ela é pequena. Nossa população é pequena. Não vamos ser a próxima sensação do mercado internacional, mas estamos bem. Temos quase tudo o que precisamos no nosso mercado doméstico, e temos dinheiro o suficiente para manter nossos laços com alguns bons aliados.

O que? Você não esperava que eu dissesse quanto dinheiro temos, não é mesmo? Imaginei que não. Não quero ser rude, sabe? Só não é algo que conversamos abertamente. Eu procuro não ser rude por aqui. Acho que qualquer um que vai entrar na política, qualquer um que vai ser ativo no seu país, na verdade, deve ser cortês e amigável e dar às pessoas o benefício da dúvida.




Eu estou no eMundo há seis anos e já vi uma quantia considerável de acusações políticas dentro de partidos, debates presidenciais, reuniões de alianças e conversas entre países. Se você leva essas afrontas pro seu lado pessoal, pro seu caráter ou integridade... ou pior, se você faz essas acusações exageradas, isso não prejudica só a diversão. Isso... não funciona! Você entende?

As pessoas se vêm ou como meros atores seguindo alguns papéis na sociedade, ou incorporam a expressão genuína dos seus ideais e crenças (e às vezes um pouco dos dois). Geralmente esses dois grupos de pessoas tem ideias muito diferentes sobre como levar a eVida e sobre a divisão entre estratégia e falta de caráter. Então tem muito conflito.

Quando eu era jovem, nos meus tempos de diplomata na Eslováquia, fiz uma acusação infundada condenando o governo da época. Era uma acusação muito vaga de manipulação e, poderia ter sido verdade até certo ponto, mas jogar isso no ventilador de um jeito tão estúpido quanto eu fiz não convenceu ninguém, e só piorou a situação.

Então o que eu faço se suspeito de algo incorreto? Bom, se algo errado acontece diante dos meus olhos (o que é muito raro), vou expor os fatos que eu conheço e dizer que eu não aprovo. Às vezes surgem rumores escandalosos sobre alguém por quem eu tenho uma certa confiança, e é tentador acreditar e espalhar a informação, mas a melhor coisa a fazer é ver como as pessoas vão responder à essas acusações. Até lá, eu procuro manter a educação e evitar constranger as pessoas, mesmo que eu não goste de ficar na minha.

No fim das contas, você não vai gostar de muita gente, mas se você está trabalhando com eles ou tentando entender a verdade sobre eles em alguma situação controversa, você vai ter que se esforçar pra ser humilde e não ignorar a palavra deles. Pode parecer que eles não mereçam o seu respeito e que é muito desgastante lidar com esse tipo de gente, mas você deve ser sempre respeitoso, esperar a informação confiável e não fazer papel de bobo.

Leva tempo e prática para entender os outros. Quanto antes se começar, melhor.

Nossa, eu desviei muito do assunto, certo? Desculpe garoto. Qual é a próxima pergunta?




Um sucesso pessoal? Olha, uma coisa da qual me orgulho foi quando um MPP entre Polônia e Eslováquia (onde eu estava na época) estava para expirar e a Hungria estava preparando um ataque. O governo acreditava não ser possível contornar a situação pois não havia dinheiro para mais um MPP.

Eu era o embaixador da Eslováquia nos EUA e Canadá naquela situação. Eu fui honesto e direto ao ponto com eles, explicando toda a situação e como não conseguiríamos assinar o acordo sem um subsídio significativo.

Fiz um artigo na mídia americana, na esperança de que alguém iria ler e ajudar a Eslováquia na luta para continuar independente e acontece que o artigo tomou proporções gigantescas nos EUA. O presidente viu, naturalmente, e acabou por nos ajudar publicamente. Em 48 horas a Eslováquia garantiu MPPs com Canadá e EUA com subsídio quase total dos dois países, se bem me lembro. Me senti muito bem por ter feito parte daquilo. Foi muito bom ver a empatia que as pessoas tinham através do meu artigo, com pessoas extremamente surpresas por um diplomata do centro europeu ter um inglês tão bom.

Preciso dizer o resultado da votação de guerra da Hungria contra a Eslováquia?




Bom, com relação ao Brazil, eu diria que nossa relação é profissional e cordial. Vocês estão na Asteria, que nos ajudou muito no passado. Então vocês estão bem na minha lista. Não sei se há muito o que fazer para melhorar a opinião de vocês sobre nós, ou a nossa relação política, além das minhas palhaçadas tentando ser engraçado e amigável e aberto para qualquer tipo de comunicação.



Espero que tenham gostado do artigo.
Votes, subs e críticas são bem-vindas!

Abraços do Zalth!